Pesquisa Cuponation aponta crescimento do Instagram

Instagram cresce 57% como plataforma de vendas nos últimos meses

Compartilhar fotos e funcionar como plataforma de vendas online: não é de hoje que as redes sociais deixaram de ser somente uma fonte de entretenimento. Sabendo que o crescimento exponencial dos e-commerces nas mídias sociais é um fato, o Cuponation, plataforma de descontos online, compilou dados tanto sobre o aumento das redes quanto do uso dessas plataformas como ponto de vendas nos últimos meses.

Nas últimas quatro semanas, a taxa de penetração mundial nas redes sociais diariamente foi por volta de 3.81 bilhões de pessoas – ou seja, mais de 50% das pessoas em todo o globo estavam conectadas – , de acordo com a pesquisa do Statista, sistema internacional.

Além disso, segundo o levantamento recente do Centro Regional de Estudos do Brasil, atualmente 78% das empresas brasileiras, sejam elas de porte grande ou pequeno, estão presentes em pelo menos uma mídia social e acreditam que as mídias online podem influenciar parcerias e acarretar um aumento de vendas.

Nesta porcentagem , 57% estão conectadas apenas e exclusivamente para realizar vendas online – o que representa um aumento significativo de investimento dos comerciantes em plataformas digitais no geral. Vale mencionar que em 2017 somente 42% das companhias brasileiras possuíam sites, e no segundo semestre de 2019 este dado totalizava 54%.

Conforme dados da consultoria Kantar, o Instagram, o Facebook e o Whatsapp cresceram em média 40% no Brasil desde a segunda quinzena de março deste ano. Dentre estes, o Instagram lidera em relação a vendas e compras via internet. Confira a pesquisa completa no infográfico interativo do Cuponation.

Em conjunto, o Ipos divulgou um estudo no ano passado em que registrava que 85% dos entrevistados acreditavam no Instagram como meio para a descoberta de novos produtos, enquanto 83% das pessoas disseram que já haviam tomado a decisão de comprar de fato um item vendido por um e-commerce que possui perfil na rede social.

Deste modo, está claro como os e-commerces podem e devem criar suas próprias oportunidades pensando fora da caixinha. As redes sociais estão cada vez mais próximas de todos os públicos e de forma direta e gratuita, basta saber usar para garantir o uso destas como plataformas de vendas.

Fonte: Giovanna Rebelatto

CEO da Caoa Chery projeta oportunidades para empresários da RMVale

Caoa Chery projeta fabricação de 35 mil veículos em 2020

Número representa crescimento de 40% na produção em relação ao ano passado; dados foram revelados pelo CEO de empresa durante reunião do Desenvolve Vale

A primeira reunião de trabalho do Desenvolve Vale em 2020, no final de janeiro, contou com a presença do CEO da Caoa Chery, Marcio Alfonso, que ofereceu um panorama sobre os rumos da unidade fabril em Jacareí.

Marcio Alfonso e Kiko Sawaya

Realizada no espaço de reuniões do Amicci, casa de vinhos de São José dos Campos, o evento também recebeu o deputado federal Eduardo Cury (PSDB) e o prefeito de Jacareí, Izaias Santana (PSDB).

Alfonso afirmou que a empresa projeta a fabricação de 35 mil carros em 2020. O número é 40% maior do que a produção de 2019, que foi de 25 mil veículos. A capacidade de produção da unidade fabril de Jacareí é de 50 mil carros.

“Vamos lançar dois novos produtos neste primeiro semestre. São mais opções de compras, mais valor, mais conteúdo, mas sem um preço exorbitante. Esta tem sido nossa meta: oferecer tecnologia e valor agregado, mas por um preço que não saia da realidade”, disse.

Com o crescimento, a tendência é adicionar novos fornecedores à lista atual da montadora. A decisão faz parte de um programa de nacionalização da empresa, que pretende produzir cada vez mais em solo nacional.

“As parcerias com fornecedores nacionais são vitais, não podemos depender da importação muito intensa. Até porque o frete nos afeta diretamente no custo do produto final. Além disso, ainda temos que procurar exportar, o que é outra coisa importante para o equilíbrio financeiro da empresa”, afirmou Alfonso.

Esse contexto, de acordo com o CEO, favorece empresas da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, a RMVale, principalmente pela vocação da região na área de tecnologia e inovação. A Caoa Chery já conta com os serviços de cinco startups do Parque Tecnológico de São José dos Campos.

“Trata-se de uma região privilegiada, com jovens e empreendedores muito qualificados. Temos uma aproximação com um grupo de startups muito boas. A intenção é sempre continuar inovando, buscando parceria com esses jovens”, diz.

Negócios

Logo no início do evento, o deputado Eduardo Cury anunciou a criação de uma câmara de comércio Brasil-China no Vale do Paraíba. De acordo com ele, as conversas estão adiantadas. “É uma via para fomentar a exportação das empresas do Vale para este enorme mercado”, afirmou.

Os negócios com a China ainda foram ressaltados por Alfonso. Durante sua apresentação, ele se colocou à disposição dos empresários presentes para facilitar a criação de uma comitiva em visita para o país asiático.

“Ainda podemos alavancar uma parceria de tranding com a China. A empresa também realiza essas operações. Dessa forma, ajudamos a comprar produtos produzidos aqui, auxiliando na geração de emprego e renda”, disse o CEO.

Para o coordenador do Desenvolve Vale, Kiko Sawaya, atualmente não dá para crescer sem considerar o mercado chinês. Ele afirma que se animou com os números e as oportunidades que a Chery representa ao empresariado da região.

“Fiquei muito impressionado com os números apresentados e acredito que precisamos mesmo pensar em uma comitiva para visitar a China em busca de novas oportunidades.”

Fonte: CABANA | João Pedro Teles

Marcas ganharam visibilidade na Black Friday 2019

Levantamento mostra quais marcas foram mais procuradas pelos consumidores, nos dias anteriores à Black Friday

A Black Friday 2019 revelou que o consumidor brasileiro está mais atento às marcas que investem na Black Friday, motivo pelo qual ganharam destaque na preferência do público, notadamente as lojas de varejo físicas e digitais. Essa foi uma das constatações do levantamento realizado, em conjunto, pelas empresas Blend New Research e Shopper Experience, pertencentes à holding HSR Specialist Researchers. Desde 11 de novembro, as consultorias monitoraram campanhas publicitárias e ouviram, por meio de painel online, 5.880 consumidores de todas as regiões do País.

De acordo com o estudo, marcas de lojas de varejo foram mais lembradas pelos entrevistados do que as de produtos. Quando perguntados se lembravam de campanhas da Black Friday nos últimos dias, independentemente do tipo, 81% dos respondentes disseram que sim. As lembranças com relação às marcas foram, na ordem: Casas Bahia (citada por 25,19% dos entrevistados), Americanas (25,17%), Magazine Luiza (22,94%), TIM (10,23%), Netshoes (10,14%), Samsung (9,72%) e Vivo (7,83%).

Para Valeria Rodrigues, diretora da Shopper Experience, isso ficou mais evidente quando se percebe que as empresas varejistas têm tradição de começar suas campanhas bem antes da data em si (29 de novembro). “Independentemente da mídia, as campanhas das lojas de varejo tendem a ser mais massivas. Mesmo que sejam apresentadas ofertas de produtos, o que fica na cabeça do consumidor é quem vende”, afirma, assegurando que essa pode ser uma oportunidade para os fabricantes, pois o público tem demonstrado interesse cada vez maior em adquirir produtos e serviços que estão na sua lembrança.

No tocante a produtos, a pesquisa mostrou que o consumidor quer aqueles que precisam de constante atualização tecnológica, e nesse sentido os eletroeletrônicos tiveram grande destaque. No levantamento, os mais procurados foram celulares (pesquisados por 50,87% dos consumidores), televisores (31,9%), roupas (17,6%), computadores e notebooks (7,12%), e geladeiras (6,85%). Interessante, segundo ela, é ver que itens como pacotes de viagens e fast food, entre outros itens, começam a aparecer no radar do consumidor.

A pesquisa também observou como o consumidor estava percebendo a edição deste ano em comparação com o ano anterior. De acordo com o levantamento, 61% das pessoas ouvidas entenderam que os preços, este ano, estavam melhor que em outros meses do ano e em comparação a mesma data em 2018. Para 34% estavam no mesmo nível e somente 5% tiveram a percepção que estavam mais altos. Esse cenário demonstra o ganho de confiança da Black Friday, que abandona a imagem de ser apenas uma ação de comunicação promocional, sem trazer o benefício real de preços mais baixos.

Lucas Pestalozzi, diretor da Blend New Research, ressalta outro ponto interessante do levantamento, sinalizando que 52% dos respondentes pretendiam comprar na Black Friday deste ano. “As marcas precisam enxergar as oportunidades de contato – e venda – com o público. Essa consolidação abre espaço mercadológico para que novas datas sejam incluídas no calendário do varejo brasileiro, assim como a Cyber Monday, que, ainda tímida, já passa a ser vista. Anunciantes, setores de produção, prestação de serviços e varejo devem olhar com mais cuidado para esse tipo de ação”, defende. Ele enfatiza, ainda, que quanto mais empresas – de todos os segmentos – aderirem, com promoções realmente efetivas, mais credibilidade a data terá.

Fonte: LF Comunicação Corporativa – Marco Barone

É melhor divulgar a marca

Estrategicamente é melhor divulgar uma marca do que centenas de produtos, diz especialista

Na era da informação, é necessário escolher o melhor canal e as ferramentas adequadas para divulgar os produtos e serviços do seu negócio.

Foto: divulgação

Você já ouviu falar na expressão “zapear”? O termo significa ficar trocando de canal constantemente, ou seja, mudar de forma rápida e repentinamente o canal de televisão ou a frequência de rádio, até encontrar algo interessante para assistir ou ouvir. Hoje em dia, a expressão ganhou as redes sociais, onde os usuários passam o feed de publicações até encontrar algo que gostem e que chamem a sua atenção.

Na era da informação, as pequenas e grandes empresas precisam otimizar o tempo para conseguir alcançar os potenciais consumidores de seus produtos e serviços. E isso não é uma tarefa fácil. O empresário e consultor em gestão de marcas, Maka Werner, explica que, estrategicamente os resultados são muito mais satisfatórios quando as empresas se voltam a divulgar a sua marca, e não, centenas de produtos. “Além do valor investido ser menor, após a fidelização de um consumidor por determinada empresa, todos os produtos acabam virando sinônimo de qualidade. Em vez de divulgar mil produtos, divulgamos apenas uma única marca”, diz.

Para isso se tornar realidade, a estratégia precisa ser pensada com muito cuidado. A escolha das melhores ferramentas e canais para divulgar uma marca, deve ser escolhida após uma série de análises, verificando tanto a estrutura interna da empresa, a capacidade de gerar conteúdo, e, também a mídia mais conveniente ao seu publico e ao tipo de conteúdo do negócio. “Muitas empresas acreditam que precisam estar em todas as plataformas, acho que isso dificulta o trabalho e acaba tomando um tempo desnecessário, onde este tipo de esforço poderia gerar um conteúdo mais adequado e profundo em outro canal”, explica Werner.

Para conquistar a atenção do público, as marcas precisam remodelar o seu modelo de propaganda. Para isso, torna-se necessário entender que os consumidores não são todos iguais. Diante disso, o Branded Content está cada vez mais em alta no mercado. “Ainda assim, as empresas precisam entender que o termo não é a nova propaganda, mas sim, uma poderosa ferramenta para auxiliar neste mix de marketing. A propaganda se reinventou muito nos últimos anos e vem se atualizando mais e mais a cada dia, disseram que ela morreu, quando na verdade ela se atualizou e ganhou novas ferramentas que vieram para somar”, comenta.

O consultor ainda destaca que o Branded Content possui uma força especial para trabalhar a relação entre os consumidores e as marcas, já que quanto mais investimentos em conteúdo, menos é necessário investir em divulgação de produtos, porém, ainda sim as empresas precisam divulgar os produtos.

Para elaborar uma estratégia para divulgar a sua marca no mercado, o especialista explica que a parte principal é ter propósito. “Não se pode mais vender apenas um produto, isso todo mundo vende. O mesmo produto que você vende, está em todas as esquinas, isso eu garanto. O que precisamos é saber vender a nossa essência, a nossa imagem. Isso precisa ser verdadeiro, ter propósito e ser real, não pode ser uma mentira. Uma padaria vende pãozinho, assim como todas as outras, mas o que te leva a ir em determinada padaria comprar aquele pãozinho? Não pode ser o pão, pois se trocarmos o paradeiro podemos fechar a padaria, certo? Precisa ser algo a mais, algo único, algo que transmita uma experiência verdadeira para seus consumidores e que tenha um propósito maior do que somente vender pãozinho”, conta Werner.

Para alcançar o sucesso e firmar o nome no mercado, as empresas precisam se comunicar mais com seus consumidores, pensarem mais em experiências do que em produtos. Isso pode ser difícil e doloroso no começo, mas, o resultado a longo prazo é mais assertivo. “As marcas precisam começar a plantar essa ”raiz” da experiência e do conteúdo de marca com propósito e posicionamento sempre alinhado ao DNA da empresa, e, desde o início, fazer um trabalho mais próximo aos consumidores que possuem a mesma essência”, revela Maka.

Para finalizar, a dica do especialista é investir na sua marca. “Ela é o bem ativo mais valioso que uma empresa possui, depois dos seus colaboradores, é claro”, conclui.

Fonte: Presse Comunicação Empresarial – Bruna Gabriela Ziekuhr