Marca aposta na Sustentabilidade para conquistar a mulher contemporânea.
Uma das marcas preferidas das fashionistas inaugurou sua primeira unidade do Vale do Paraíba no CenterVale Shopping nesta sexta-feira (25). A Farm chega com o conceito de Sustentabilidade, alinhado aos valores do centro de compras. A loja está instalada no Piso Dutra, próximo da Bacio di Latte, ao lado da cascata.
Em 2022 a marca completou 25 anos de uma história única na moda. Junto ao Grupo Soma, alcançou resultados positivos e avançou na agenda ESG, com o objetivo de ser a maior marca de moda responsável do país. A Farm trabalha 4 pilares dentro da Sustentabilidade: Natureza, Gente, Cultura e Circularidade.
Entre os indicadores expressivos da Circularidade, que estão ligados diretamente ao segmento da Moda e são um dos grandes diferenciais da marca, destacam-se:
*91% da matéria-prima é renovável
*16,5 toneladas de peças repaginadas e revalorizadas pela Oficina Moda
*18 toneladas de materiais aproveitados na iniciativa Banco de Tecidos
*100% de embalagens compensadas através de parceria com a Eureciclo
*+ de 1800 peças antigas de clientes ganharam um novo destino, em parceria com a Enjoei
*+ 6 mil peças- piloto e roupas que não foram vendidas nas lojas ou site ganharam um destino responsável na Feirinha Re-Farm
*100% dos resíduos têxteis de ponta de corte foram doados para a Rede Asta, que transforma tecidos excedentes em novos produtos.
“Estamos muito satisfeitos com a chegada da Farm ao CenterVale, uma grife carioca que apresenta um conceito diferenciado que desperta a atenção da mulher contemporânea. A loja está abastecida com novidades da coleção primavera-verão e é uma oportunidade para as clientes da região conhecerem esse novo espaço da moda”, disse o Gerente de Marketing do centro de compras, André Santi.
Uma marca se fortalece com a consolidação de diversos fatores. A qualidade é condição básica de sobrevivência de um produto ou um serviço, a diferença neste campo está em seu grau de resolução dos problemas das pessoas, ou seja, é o fator humano quem realmente faz a diferença. A relação transparente e verdadeira com o consumidor, os compromissos assumidos com a sociedade, o comprometimento dos colaboradores (dos que passaram, dos que estão e dos que virão), é esta visão sistêmica e interdependente que consolida a sua força, independente do mercado em que atua.
Há algumas décadas, ao falarmos sobre marcas referência, lembrávamos sempre daquelas que viraram sinônimos dos produtos: tem aquela do refrigerante, do achocolatado em pó, da esponja de aço, do impermeabilizante com o balde amarelo. Essa conexão com o produto por meio de técnicas funcionais e da propaganda repetitiva, quase como um chiclete que gruda em nossas mentes, continua sendo fundamental, mas será que somente isso funciona neste mundo contemporâneo? Os consumidores querem conhecer o posicionamento das empresas, o que defendem, em que acreditam. Não é à toa que as assistentes virtuais fazem tanto sucesso, pois são mais uma forma de aproximação com os clientes na tentativa de humanização das empresas, é como diz a expressão já popular de “dar match”.
O tempo de atuação deve ser uma vantagem para a marca e não um empecilho, um sinônimo de confiança e de que ela irá além de não lhe deixar na mão, escutará qual o seu desejo, a sua necessidade. Que os mais de X anos de mercado sejam um diferencial competitivo – “ela segue inovando, continua atual, conquista cada vez mais consumidores” – e não um sinônimo de obsolescência – “faz mais do mesmo, continua oferecendo as mesmas soluções, é mais conhecida pela história de sucesso no passado do que no presente”. Mas como manter essa vitalidade?
É claro que não há receita pronta, mas algumas características são comuns àquelas que obtém sucesso. Ter um propósito consistente e genuíno, que realmente faça sentido na empresa e que tenha um impacto na sociedade é um ponto de partida. O da Vedacit, por exemplo, é “transformar a vida de milhões de pessoas, melhorando as condições de habitação, fazendo da sua casa a nossa causa”, ou seja, enfatiza o compromisso com iniciativas, tecnologias e soluções que garantam a saúde das edificações e a prevenção de problemas que comprometam a saúde das famílias brasileiras. Mais do que vender produtos, a empresa assume um compromisso público com a saúde e até mesmo com a educação das pessoas, ao melhorar o local onde vivem. E esse compromisso inclui ações efetivas, próprias ou em parceria com negócios sociais, ONGs e outras indústrias que compartilham desse propósito.
Outra questão importante é ser genuíno também com as atribuições que assume. Não basta dizer que é inovadora. O que a companhia faz para isso? Ou em Sustentabilidade, quais são os compromissos assumidos publicamente? A empresa tem certificações, metas claras para evoluir em sua jornada, objetivos a serem alcançados? Outro assunto em alta, Diversidade & Inclusão, não bastam posts coloridos nas redes sociais, quais são as ações efetivas, desde o processo seletivo até a retenção dos talentos? Como é a relação com o consumidor? Há um cuidado para não estar no topo dos rankings que fiscalizam o nível de atendimento e resolução de problemas? Tem agilidade para sanar dúvidas e resolver suas não entregas?
Veja, não é preciso falar sobre tudo o que está em alta, mas sim se comprometer de verdade com aquilo que faz sentido para a cultura da empresa. Os colaboradores também fazem parte desse processo. Eles precisam compartilhar os mesmos valores e colocar em prática no dia a dia. Ter diversas gerações convivendo harmonicamente também reflete nessa vitalidade. Unir os jovens recém-formados com profissionais com mais de 20, 30, 40 anos de empresa e incentivar o que há de melhor em cada um.
O que faz uma marca ser valiosa é o fruto dessa combinação: o quanto ela mostra os interesses nas questões que as mobilizam, o impacto social gerado, a conexão e identificação dos funcionários, a atuação como agente transformador, a real consequência na sociedade. Afinal, o consumidor sabe quando é de verdade e valoriza isso.
Independente de marcas serem adquiridas por outras empresas, o mais importante para a manutenção de seu sucesso e perenidade é garantir com que ela permaneça capturando o espírito da época (Zeitgeist), em especial entendendo as necessidades das pessoas e do planeta.
* Luís Fernando Guggenberger é executivo de Marketing, Inovação e Sustentabilidade da Vedacit, responsável pela coordenação das iniciativas de Inovação Aberta e Sustentável e pelo Instituto Vedacit. Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Guarulhos e pós-graduado em Comunicação Empresarial pela Faculdade Cásper Líbero. Sua experiência profissional é marcada pela passagem em fundações empresariais como Fundação Telefônica e Instituto Vivo, além de organizações sociais na cidade de São Paulo. Luis participa do Conselho de Governança do GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas e do Conselho Fiscal do ICE – Instituto de Cidadania Empresarial. É mentor de startups de impacto socioambiental.
Evento debaterá sustentabilidade, educação e o cenário pós-pandemia
O Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS) promove nesta quinta-feira (13) o evento Jovens Hoje, Consumidores Amanhã. O encontro virtual terá a participação de Maíra Bosi e JP Amaral, do Instituto Alana, e de Tatiana Amendola, da ESPM, com mediação de Marcus Nakagawa, coordenador do CEDS/ESPM. O evento integra a série Diálogos CEDS. “A sustentabilidade deve ser central no desenvolvimento e na socialização das crianças. Ao lado da educação financeira e digital, ela é fundamental para formar consumidores mais responsáveis no futuro e precisa fazer parte da formação escolar e familiar”, afirma Marcus Nakagawa, coordenador do CEDS/ESPM.
Para Maíra Bosi, coordenadora de comunicação do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, garantir que a infância esteja livre de pressões consumistas também é um ponto central na formação saudável dos consumidores do futuro. “A criança vivencia um estágio peculiar e fundamental de desenvolvimento e ainda não tem formação cognitiva e emocional para lidar com estímulos persuasivos. A publicidade dirigida a crianças se aproveita de sua falta de experiência e vulnerabilidade para estimular práticas e valores consumistas. Se queremos formar consumidores responsáveis na idade adulta, não podemos aceitar que crianças cresçam acreditando que ter vale mais do que ser”, afirma.
O tema do consumo infantil foi objeto de uma cartilha produzida pelo Conselho Federal de Psicologia. O documento aponta que a publicidade infantil no Brasil causa problemas em dois eixos. Primeiro, incentiva a aquisição de bens de consumo sem utilidade ou até inapropriados para as crianças. Em segundo lugar, é um instrumento de reforço da desigualdade social no país, uma vez que crianças de classes sociais diferentes têm acessos desiguais a bens de consumo.
Tatiana Amendola, professora de Comportamento do Consumo e Shopology da ESPM São Paulo, sustenta que o cenário atual – combinando pressão social por mais sustentabilidade e pandemia – também deve influenciar significativamente a formação dos consumidores do amanhã. “A tendência para o futuro é que o conceito de sustentabilidade no consumo seja integrado em três esferas: o meio ambiente; o outro, em seu sentido social; e o eu. Todas essas três esferas serão influenciadas por essa lembrança da pandemia, que acompanhará os consumidores do futuro, que hoje ainda são crianças”, afirma a especialista da ESPM.
Serviço
Diálogos CEDS | Jovens Hoje, Consumidores Amanhã
Quando | 13 de maio (quinta-feira)
Horário | 14h às 16h
Link | https://espm.zoom.us/j/97883861856 (ID 978 8386 1856)
Pão de Açúcar lança Podcast sobre sustentabilidade
Batizado de ‘Lugar de escuta’, primeiro episódio foi ao ar no Dia do Consumo Consciente (15 de outubro) e proporcionará conteúdos sobre os desafios socioambientais e atitudes para o consumo consciente
Um espaço para ampliar a conscientização e conhecimento sobre sustentabilidade, economia circular, bem-estar animal, mudanças climáticas, desperdício e outros assuntos contemporâneos em discussão pela sociedade. Essa é a proposta do ‘Lugar de escuta’, que o Pão de Açúcar lança na plataforma digital de streaming Spotify na próxima quinta-feira (15/10), data em que se celebra o Dia do Consumo Consciente. O podcast, criado em conjunto com a agência BETC/Havas, é a nova ferramenta da marca para produzir conteúdo educativo sobre os temas e, com isso, contribuir com conscientização, mudanças e hábitos mais sustentáveis.
Cada episódio do “Lugar de escuta” terá cerca de 30 minutos de duração e vai contar sempre com a participação de um especialista no assunto para realizar um convite à reflexão e ao debate sobre o assunto abordado. Neste primeiro programa, o convidado será Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, para falar sobre práticas de consumo responsável e de menor impacto socioambiental. O Instituto Akatu é uma organização não governamental que tem como missão sensibilizar, mobilizar e engajar as pessoas para o consumo consciente.
“É necessário que as empresas estabeleçam um diálogo contínuo com o consumidor, pautado em um relato sincero sobre o que fazem e o que precisam melhorar para contribuir, cada vez mais, na construção de um futuro sustentável, educando o consumidor e valorizando suas práticas de consumo consciente. Um podcast é uma ótima ferramenta para contribuir na construção desse diálogo”, afirma Mattar. A conversa será mediada pela jornalista Claudia Penteado. Assuntos como economia circular, produção sustentável, bem-estar animal, entre outros, também estão na programação dos próximos episódios.
Além do lançamento do podcast, o Pão de Açúcar terá ativações distribuídas nas redes sociais com o intuito de engajar os consumidores sobre os impactos socioambientais causados por comportamentos excessivos e como mudanças poderão ser realizadas somente com a contribuição de toda a sociedade. No dia 15/10, a marca vai estimular conversas sobre o tema com outras marcas, como a Unilever, e realizará uma intervenção urbana na loja Teodoro Sampaio, na cidade de São Paulo, com uma instalação para potencializar o awareness do tema de geração de resíduos e reciclagem. Serão instaladas pilhas de resíduos para representarem a quantidade média de material descartados na estação de reciclagem Pão de Açúcar – Unilever em apenas uma semana.
Pioneiro em iniciativas de sustentabilidade no varejo alimentar, o lançamento do ‘Lugar de escuta’ é mais uma ação do Pão de Açúcar em prol da sustentabilidade. Desde 2001, a rede conta com as Estações de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever, desenvolvidas e implementadas em parceria entre as duas marcas, que recebem diariamente materiais recicláveis como alumínio, papel, plástico, vidro e óleo de cozinha descartados pelos clientes. São, ao todo, 66 Estações em operação distribuídas em 20 cidades do Brasil. Em 19 anos, mais de 123 mil toneladas de resíduos já foram encaminhadas à reciclagem.
Entre outras iniciativas do Pão de Açúcar, estão: a ação de logística reversa de vidro em parceria com a Ambev e a startup Green Mining, que realiza a coleta de garrafas e embalagens de vidro em lojas Minuto Pão de Açúcar. Com 23 pontos de coleta nas lojas de cidade de São Paulo, a ação já reciclou mais de 9 toneladas de vidro em seis meses. Além disso, o Pão de Açúcar conta com um programa pioneiro em logística reversa no varejo alimentar: o Novo de Novo. Ele insere novamente no ciclo produtivo alguns dos materiais descartados por clientes nas Estações de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever. Esses itens são reciclados e transformados em novas embalagens de produtos Qualitá e Taeq, marcas exclusivas da rede.
Em 2019, o Pão de Açúcar também iniciou a substituição de 100% de suas bandejas de isopor utilizadas em produtos de hortifrúti (frutas, verduras e legumes) das marcas exclusivas Taeq e Qualitá para uma solução 100% biodegradável. E, a rede também foi pioneira na oferta de alimentos orgânicos, há mais de duas décadas.
O Pão de Açúcar conta ainda com o programa “Caras do Brasil”. Criado em 1999, é exclusivo da rede e tem o propósito de incentivar o desenvolvimento da cadeia de produção alimentar sustentável, com foco em pequenos fornecedores de produtos representativos das diferentes culturas culinárias regionais. Tratam-se de sabores e saberes brasileiros de produtos típicos de cada região do Brasil e que têm sua capacidade produtiva e sua sazonalidade de produção e suas marcas e propostas de valor respeitadas.
“O Pão de Açúcar tem a sustentabilidade como parte da sua estratégia de negócio e do propósito da marca. Temos uma série de ações que promovem a oferta e o consumo consciente, cadeias produtivas mais sustentáveis e o descarte correto de resíduos recicláveis. Agora, com o lançamento do “Lugar de escuta”, queremos contribuir para ampliar o diálogo, conhecimento e estimular mudança de comportamento, nosso, de nossos clientes e colaboradores e toda a cadeia de valor. Convidamos todos a participarem desta conversa de transformação ”, analisa Othon Vela, Diretor de Marketing do Pão de Açúcar. “Por isso, escolhemos o formato de podcast, que é prático e acessível, chegando a maior quantidade possível de ouvintes sobre temas que, como a sustentabilidade, precisam ser abordados”, reforça Vela.
O Dia do Consumo Consciente, escolhido pelo Pão de Açúcar para o lançamento do projeto ‘Lugar de escuta’, foi instituído em 2009 pelo governo federal como um chamado à reflexão sobre os problemas socioambientais causados por padrões excessivos de consumo da sociedade brasileira.
Ficha Técnica
Agência: BETC/Havas
Cliente: Pão de Açúcar
Produto: Sustentabilidade
CCO: Erh Ray
Diretora Executiva de Criação: Andrea Siqueira
Diretor de Criação: Romolo Megda
Criação: Paula Junqueira, Daniel Zappa, Bruna Marques e Aline Santos