A agência NTZ promove um papo com um dos principais speakers sobre Comunicação Digital do país.
Na próxima quarta-feira, dia 02/09, a conversa on line será com Rafael Kiso, fundador e CMO da MLabs. A live vai tratar de estratégias, tendências e boas práticas com uma abordagem voltada para o terceiro setor. Além disso, a mLabs explicará melhor sobre como obter o benefício de acesso gratuito à plataforma por ONGs e Instituições sem fins lucrativos.
Serviço:
Data: 02 de setembro (quarta-feira), às 16h.
Transmissão pelo instagram @agenciantz
Consumo consciente é uma tendência que cresce em todas as idades e públicos. A economia colaborativa está ajudando esse movimento
O consumo consciente deixou de ser apenas discurso para estar cada vez mais presente no dia a dia das pessoas no mundo e, claro, no Brasil. Esse movimento, que envolve consciência sobre o bem coletivo passa a ganhar maiores proporções com o avanço da economia colaborativa, impactando significativamente a forma de consumir produtos e serviços. Essas conclusões são oriundas da pesquisa A Economia Colaborativa e os Impactos no Consumo, desenvolvida pela Officina Sophia Retail, empresa pertencente à holding HSR Specialist Researchers.
O estudo detectou que 56% das pessoas, com prevalência na Classe A, já ouviram falar de economia colaborativa e consumo consciente, bem como conhecem diversos aplicativos que promovem o consumo colaborativo. Um reflexo disso é que, para 63% dos respondentes, as empresas baseadas na economia colaborativa são mais inovadoras que as demais.
Outro ponto destacado no estudo é a relação das pessoas com as mais diferentes atividades da economia colaborativa para buscar alternativas mais sustentáveis, econômicas ou conscientes de consumo. Algumas opções são mais conhecidas e utilizadas como os aplicativos de transporte (97% dos entrevistados usa ou conhece); serviços de aluguel de casas por temporada (92%); aluguel de bicicletas (89%); compra e venda de produtos em sites (88%); e aplicativos de carona (87%).
O estudo mostrou também como as pessoas se comportam diante dessa nova realidade. De modo geral, elas não estão alheias às mudanças e fazem questão de participar de tudo com relação ao consumo consciente. Foram detectados três perfis: “O Consciente” (48% do total), para quem a economia colaborativa constrói comunidades fortes; “O Prático” (31%), que enxergam na economia colaborativa uma forma de vida mais econômica; e “O Distante” (21%), que entende o cenário como algo muito novo, sem consistência e ainda distante da sua realidade, mas precisa de mais informações. Nesse sentido, as mulheres se entendem mais “práticas”, enquanto homes se veem mais “distantes”. Quando o corte foi por classe social, percebeu-se a Classe A mais “consciente”.
O que fazem em relação ao consumo excessivo? Trocas. Nesse ponto, a economia colaborativa é uma grande aliada. Troca-se, por exemplo, o carro próprio por transportes públicos e/ou serviços coletivos como UBER. “A troca do material pela vivência é crescente. Pensar nesse consumo de forma consciente é um dos nossos novos desafios. Cabe às empresas entender e atender esse novo consumidor”, explica Valéria Rodrigues, diretora da Officina Sophia Retail, responsável pela pesquisa.
“Mais do que consumir menos, é saber consumir. Se preocupar com todas as etapas do consumo – antes, durante e depois. O processo de busca por informações é trabalhoso, pois as pessoas acham que apenas comprar um produto escrito ‘orgânico’ na embalagem já é suficiente, por exemplo. Quando, na verdade, o consumo consciente seria buscar a origem do produto, como a embalagem foi produzida, como são feitos os descartes etc.”, destaca Valéria.
Para alguns, ainda existe a percepção de que essa tendência faz parte de um modismo, no qual se acredita que muitas pessoas praticam no discurso, mas falham nas escolhas. Porém, isso não tira a grandeza do movimento que vem em uma crescente.
“Um dos pontos que ressalto a partir do estudo é que as pessoas estão aprendendo a consumir e usar melhor os recursos e facilidades que têm à sua disposição. É normal buscar a otimização dentro de casa ou no trabalho, para que o descarte seja menor. Além disso, passam a querer saber a origem dos alimentos que consomem (com bom destaque para a alimentação orgânica e vegana) e se preocupam a respeito de como, onde e de qual maneira deve ser feito o descarte. Isso está acontecendo, pois estamos sob o forte impacto da tendência de ‘consciência coletiva’, pela qual o indivíduo começa assumir o peso das responsabilidades sociais e ambientais”, conclui.
Metodologia – Para chegar aos resultados, foram entrevistadas on-line 1.670 pessoas, sendo 53% mulheres e 47% homens, em todo o Brasil, com idade entre 18 e 64 anos, das classes A, B e C. Separaram-se, na amostra, os jovens entre 18 e 26 anos, para compor a comunidade dos trend setters (pessoas que começam, marcam ou criam tendências e podem determinar quais são as tendências mais populares). Além disso, três entrevistados foram ouvidos com mais profundidade e compuseram os opinion leaders: Rodrigo dos Reis, CEO da Zeitgeist e especialista em Tendências; Ricardo Pastore, professor da ESPM e especialista em Varejo; e Ana Lavaquial, consultora de Economia Colaborativa e Inovação.
Movimento Greenk reúne nova geração de apaixonados por tecnologia e sustentabilidade
O Movimento Greenk foi criado com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do descarte correto do lixo eletrônico (e-lixo). Greenk é a junção das palavras “geek” (aficcionados por tecnologia e pela cultura pop) e “green”. Idealizado por um grupo de empresários da área de comunicação, o movimento já conta com parceiros como a Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto GEA, ABINEE (Associacão Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), ABRIN (Associação Brasileira de Reciclagem e Inovação), Synctronics e Virada Sustentável, entre outros.
“O Brasil é o maior produtor de e-lixo da América Latina, com cerca de 1,2 milhão de toneladas ao ano”, afirma Fernando Perfeito, executivo com mais de 15 anos de atuação no mercado de tecnologia. Segundo ele, apenas 2% desse montante é descartado de forma correta. “Isso significa que a quase totalidade do e-lixo que geramos é desprezada sem nenhum tratamento, condenando terrenos e lençóis freáticos e representando riscos à saúde humana. Precisamos reverter essa realidade”, explica.
Fernando Perfeito é gerente geral do Greenk Tech Show, maior evento de tecnologia e sustentabilidade do Brasil, que vai acontecer no mês de junho, na Bienal do Ibirapuera. Com diversas atrações, como as Arenas Games, Youtubers e do Conhecimento – que receberá convidados em apresentações especiais –, o Greenk Tech Show vai convocar os apaixonados por tecnologia para um grande movimento em torno do descarte correto. Todo visitante que levar seu e-lixo para descarte no evento terá direito à meia entrada.
E mais: todo o e-lixo recolhido durante os três dias de evento será reencaminhado para seu desmonte correto e a quase totalidade retornará para a indústria, como peças para novos equipamentos ou como matéria-prima, seguindo as práticas da Economia Circular.
Fonte: GEP Comunicação – Carlos Moura – Glaucia Palota