Marketing no mundo da IA: antecipando a revolução dos motores de busca

Florian Bessonnat*

Neste ano, pela primeira vez desde 2021, a Microsoft superou a Apple em valor de mercado, se tornando a empresa mais valiosa do mundo. A grande alavanca do feito foi a colaboração da multinacional de Bill Gates com a OpenAI, a criadora do ChatGPT. Esta e outras ferramentas similares, como o GEMINI, anunciam o início de uma revolução na forma como as buscas são realizadas na web. Enquanto passamos décadas nos acostumando a fazer buscas bastante objetivas pelo Google, o ChatGPT, que realiza suas consultas via Bing, trouxe uma nova dinâmica para como interagimos com a internet para resolver problemas. Esta nova relação oferece uma visão do futuro combate entre gigantes tecnológicos como Google, Microsoft e Apple pela hegemonia no espaço digital, especialmente quando as buscas potencializadas por inteligência artificial (IA) chegarem aos smartphones.

A ascensão da IA no domínio dos motores de busca já está redefinindo as estratégias de marketing digital e presença online. Diferentemente dos métodos de busca tradicionais, em que os usuários muitas vezes consultam apenas as primeiras páginas dos resultados, o ChatGPT adota uma abordagem mais abrangente. analisando uma quantidade substancial de conteúdo dos resultados orgânicos para construir suas respostas. Esta habilidade de consultar e sintetizar informações de uma ampla gama de fontes o torna uma ferramenta particularmente poderosa. No entanto, essa metodologia sublinha a importância crítica para as marcas se posicionarem bem no Bing, buscador da Microsoft, ponto de partida para todos os resultados trazidos pelo ChatGPT.

Ou seja, por trás da possível quebra de monopólio do Google está um enorme desafio e oportunidade para empresas que trabalham com SEO (Search Engine Optimization), já que uma boa posição no Bing e não mais no Google é o que tornará a marca relevante no ChatGPT. Nessa dinâmica, cabe frisar ao especialista em SEO que o ranqueamento do site será fundamental, uma vez que a tendência será o desaparecimento dos cliques em páginas diversas.

Se por um lado o SEO experimentará um boom, a mídia paga (SEM – Search Engine Marketing), por outro, estará diante de uma possível crise, uma vez que a maneira como o ChatGPT e outras ferramentas baseadas em IA realizam pesquisas leva a uma redução significativa na visibilidade dos anúncios. Como essas tecnologias favorecem o conteúdo dos resultados orgânicos, a pressão sobre as marcas para otimização de sua presença no Bing se intensificará. As empresas precisarão ajustar suas estratégias de SEO para garantir que estejam entre as fontes consultadas pela IA, mudando assim o paradigma tradicional de marketing digital.

A próxima grande batalha tecnológica na palma da mão

Além das mudanças imediatas nas práticas de SEO e marketing digital, o ChatGPT e o GEMINI representam apenas a ponta do iceberg na disputa pela hegemonia no ecossistema digital. A verdadeira batalha no horizonte diz respeito ao controle total dos dispositivos pela IA, especialmente os smartphones. Imagine um futuro onde perguntar ao seu telefone “Quais são os smartphones 5G mais pequenos, mais confiáveis e mais baratos ao meu redor?” desencadeie uma série de ações automatizadas pela IA, tais como abrir aplicativos, instalar novos softwares, navegar na web e consultar múltiplos sites para reunir um conjunto de dados abrangente e fornecer a resposta mais precisa possível.

Antecipar o controle total dos dispositivos pela IA requer uma revisão das estratégias de marketing digital. Os profissionais da área precisam se preparar para um futuro onde as buscas e consultas na web serão intensificadas pelo uso desta tecnologia, marcando uma mudança significativa na forma como o marketing online é concebido. Será essencial diferenciar entre tráfego gerado por humanos e por IA e adaptar o conteúdo a fim de torná-lo relevante e atraente para ambos.

A integração da IA nos motores de busca e o controle sobre dispositivos digitais representam um desenvolvimento significativo que redefine as regras de presença online e do marketing digital. Para permanecerem competitivas, as marcas devem não apenas otimizar seu SEO para o Bing, como antecipar as implicações mais amplas do domínio da IA no espaço digital. O êxito neste novo cenário exigirá um profundo entendimento das tecnologias emergentes e capacidade de inovar na forma de engajar tanto usuários humanos quanto algoritmos de IA.

* Florian Bessonnat é cofundador e CIO da startup franco-brasileira Simplex e professor de SEO da Universidade de Genebra, no programa de MBA, em parceria com a Universidade de Columbia (NY/EUA), o Google e a Microsoft.

Otimização de Sites: agência especializada em SEO aponta benefícios

Belo Horizonte 5/11/2020 – Sites otimizados tendem a se tornar mais relevantes e até mesmo referência no segmento.

O SEO/Otimização de Sites é um conjunto de técnicas e métodos que objetivam melhorar o posicionamento de um determinado site em seu segmento nos mecanismos de buscas.

A otimização de sites significa estar na primeira página do Google, que é um dos sites mais visitados do mundo e o segundo site mais visitado no Brasil (fonte: https://exame.com/tecnologia/os-50-sites-mais-acessados-do-brasil-e-do-mundo/). É como estar na televisão em horário nobre em rede nacional. Com a Otimização de Sites os sites podem alcançar a primeira página do Google nas principais palavras-chave pertinentes ao segmento. A Otimização de Sites (SEO) é muito simples, trata-se de oferecer os melhores resultados do investimento.

Há quatro perguntas importantes: os clientes usam os motores de busca para procurar o setor/produtos/serviços? O site aparece em todas as frases possíveis que os clientes poderiam procurar nos buscadores? O Site é especialmente concebido para representar o negócio ou serviço de uma maneira que irá atrair clientes? O preço ou serviço é competitivo no mercado? O que se deve verificar é a escolha certa de uma agência especializada com profissionais qualificados para alavancarem o site na internet, e, com casos de sucesso comprovados.

O SEO/Otimização de Sites é um conjunto de técnicas e métodos que objetivam melhorar o posicionamento de um determinado site em seu segmento nos mecanismos de buscas, por exemplo, ao pesquisar o termo: Otimização de Sites em BH, o primeiro resultado mostrado, certamente, é o mais relevante. O objetivo do SEO é fazer com que uma (ou várias) das páginas do website, fiquem bem posicionadas nos resultados orgânicos dos buscadores.

Em outras palavras, a Otimização de sites é a arte de entender o funcionamento dos algoritmos dos buscadores (Google, Alta Vista, Msn, Yahoo), de forma que o site seja adequado programando-o e fazendo com que ele atenda a todos critérios importantes que o farão ser considerado, naturalmente, um dos melhores sites para o termo pesquisado, alcançando as primeiras posições nos resultados de busca que não sofrem influências comerciais (links patrocinados).

Não basta somente criar um site, um projeto profissional de SEO prevê diversas alterações técnicas e estratégicas para um website, e muitas vezes leva pelo menos 4 a 6 meses para se obter resultados satisfatórios. A Otimização de Sites está se tornando uma vantagem competitiva para empresas de todos os portes, mas especialmente, entre as pequenas e médias.

Otimização de Sites – Agência Digital HGX

Website: https://www.henriqueguimaraes.com/servicos/otimizacao-de-sites/

Buscas por conteúdo em saúde tiveram crescimento durante pandemia

São Paulo, SP 4/11/2020 – A fundadora e CEO da empresa, Amarylis Manole, lembra que durante os meses de confinamento a população enfrentou dilemas psicológicos e nutricionais.

Plataforma brasileira de conteúdo científico registrou alta de 52% nas procuras, sendo 20% relacionados às terminologias ligadas a pandemia de Covid-19

A pandemia do novo coronavírus trouxe uma nova realidade para a sociedade e para os profissionais de saúde, estudantes de medicina, faculdades de outras áreas afins e residentes não foi diferente. Os acessos online cresceram tanto em cursos virtuais, como em conteúdos escritos. As buscas na plataforma brasileira com conteúdo científico, InforMed, tiveram alta de 52% em comparação com o mesmo período do ano passado. As terminologias relacionadas a Covid-19 representaram 20% de todas as procuras.

O conteúdo do InforMed é elaborado e revisado por profissionais de instituições renomadas, como Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio-Libanês. A curadoria acaba de disponibilizar para seus usuários obras das áreas de Nutrição e Psicologia também bastante relacionadas à pandemia.

A fundadora e CEO da empresa, Amarylis Manole, lembra que durante os meses de confinamento, mais restritivos, a população enfrentou dilemas psicológicos e nutricionais e agora, com o retorno gradual das atividades, especialistas dessas áreas e outros profissionais terão que abordar com maior frequência essas temáticas.

A healthtech incluiu recentemente na plataforma importantes títulos da área de Psicologia, como: Psicologia positiva e psiquiatria positiva; Psicologia da saúde – hospitalar: abordagem psicossomática; Ativação comportamental na depressão; e Mindfulness e terapia cognitivo comportamental.

Na área de Nutrição, algumas das obras disponíveis para os assinantes são: Nutrição comportamental, 2ª edição; Nutrição e câncer infantojuvenil; Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição – nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença, 2ª edição; Nutrição em oncologia; e Alimentos funcionais e compostos bioativos.

O InforMed recebe constante acréscimo de conteúdo, o que significa que mais títulos serão adicionados, e possui um sofisticado sistema de busca, permitindo rápido acesso aos diversos capítulos, imagens e tabelas das obras.
Para Amarylis Manole, a ideia é contemplar todas as áreas da saúde, já que a multidisciplinaridade está cada vez mais presente no dia a dia dos profissionais de saúde, que precisam de respostas em tempo real e de modo ágil.

De acordo com dados do PubMed, nos últimos dez anos a literatura científica mundial contou com a publicação de mais de seis milhões de artigos. O InforMed surgiu para sintetizar conteúdo confiável e reduzir o delay para acesso de médicos, profissionais de saúde, residentes e estudantes a essa quantidade de informação.

A healthtech está investindo pesado em experiência do usuário e em conteúdos científicos exclusivos, em especial aqueles que oferecem de forma prática informações sobre diagnóstico e tratamento, baseados nas mais atuais evidências.

São cerca de 50 mil conteúdos complementares, abastecidos semanalmente com 400 a 500 inserções: artigos, aulas, algoritmos, capítulos, diretrizes nacionais e internacionais, imagens, podcasts, fichas de medicamentos com interações e reações adversas para uma prescrição segura e assertiva, além de tabelas, vídeos e webinares. Já são mais de 5 mil usuários cadastrados.

Website: http://www.informed.digital

Coluna Propaganda&Arte

Os números da campanha podem enganar você e ninguém fala disso

Sempre que vejo discussões sobre campanhas on-line e off-line, fico de olho. Algumas pessoas defendem 100% as novas mídias e outras ainda confiam muito nas tradicionais (TV, Rádio etc.). No meio dessa bagunça de opiniões/resultados, onde você se enquadra? Talvez os números estejam enganando você e ninguém parece querer tocar nesse ponto.

Falsos indicadores

Há pouco tempo atrás (e para algumas pessoas ainda é uma realidade), o sucesso das redes sociais e campanhas on-line só podia ser medido em números e quantidades. Mais curtidas, milhões de seguidores, centenas de compartilhamentos, recorde de leads, mais impressões e por aí vai.

Essa fissura por números astronômicos tem se mostrado ineficiente em longo prazo e está fazendo as próprias empresas e agências reverem seus indicadores relevantes, os KPIs e metas. Afinal, já perceberam que conseguir mais curtidas no post não vende produto, fazer viralizar algum meme não garante fidelidade de marca ou investir em Google Search não é certeza de ficar em 1º lugar nas buscas.

Além do mal-uso dos dados, problemas técnicos nas plataformas e nos resultados dos dashboards podem levar as agências e clientes a terem uma falsa compreensão da realidade. Muitas vezes, até as agências podem fazer (sem querer ou por má-fé) uma divulgação parcial dos números de uma campanha para se chegar a conclusões precipitadas ou até equivocadas. Isso é compreensível, as regras e algoritmos mudam toda hora! Mas isso não é tudo culpa deles, tem culpa nossa no meio.

Na era da internet, todos querem números e respostas imediatas

Números ok, você consegue. Respostas? Nem tanto. Por não saber exatamente o que se passa na cabeça do consumidor, você apenas sabe que ele curtiu, compartilhou, visualizou, converteu, se interessou (no máximo). Daí o trabalho segue para compreender mais esse cara e seus anseios reais.

Não adianta, por mais que você tenha alguns resultados eles não podem gerar interpretações consequentes apenas no achismo. “Esse post teve mais visualização, por causa disso”. Você só sabe que ele teve mais visualizações que outras peças e só.

Falsos usuários

Para deixar esse cenário digital ainda mais caótico (o que muitas agências preferem dizer que é perfeito), ainda temos milhares de perfis e programas sendo usados para criar perfis falsos, vender likes, criar falsos engajamentos e até falsos influenciadores. Isso mesmo.

Já existem pessoas que criam “falsos influenciadores” para conseguir enganar grandes marcas

O Facebook está tentando ao máximo acabar com os robôs, o Instagram está tentando ganhar mais controle de seus usuários, tirando funções e colocando novas. Outros canais como Youtube têm feito mudanças ainda mais duras, forçando usuários e canais a produzirem como loucos, tudo para entregar algo mais relevante e gerar mais interações na sua plataforma. No final, já não sabemos exatamente para onde correr.

Quem disser que sabe de tudo da internet é desinformado ou mal-intencionado

Nos últimos meses, o Instagram mostrou 15 vezes mais interações que outras redes sociais, mas não basta seguir as tendências. Temos que ver o público do cliente. Se ele não está nessa nova onda, esquece. Você vai falar com pessoas que não são seu público. Não dá para vender aquele pack de plataformas pra todos os clientes. Pode funcionar, mas você não vai nem saber o motivo.

Pare de “andar na moda”, fazer o que todos fazem. Comece a olhar pro seu cliente com carinho

Não quero deixar você com uma impressão negativa do mundo on-line. Acredito que é possível sim criar uma relação de confiança com o cliente, mas é preciso abrir o jogo, mostrar que não existem verdades absolutas, mas sim tendências, experiências e testes. Rever seus objetivos e metas ajuda. Busque ser um consultor do cliente para ele buscar as perguntas certas.

Alguns indicativos relevantes para seu cliente podem ser caminhos para se chegar a algo e não o próprio algo, entende? Senão, você vai alcançar seus objetivos digitais e não vai ajudar o cliente mesmo assim. No final, é vendas, fidelidade e lembrança de marca que vão realmente fazer a diferença nas contas de quem paga a sua conta (agência). Vamos ser profissionais mais sinceros e não nos contentar com os primeiros números e as primeiras respostas? Vamos mergulhar nessa loucura do mundo digital com vontade de aprender e acertar muito além dos números? Posso contar com você?