Marcas no coração e negócios na cabeça – colaboradores são os melhores influenciadores de uma empresa

Por Carolina Florence*

As redes sociais amplificam o alcance e a voz das marcas, atraindo e engajando o público com o negócio, o que faz com que a presença das empresas nesse ambiente de interação digital seja cada vez mais constante.

Imagem de muhammad rizky klinsman por Pixabay

Tão importante quanto ter uma área de comunicação estruturada realizando um bom trabalho em mídias sociais, é o cuidado com os colaboradores, que podem se tornar os melhores influenciadores de uma marca no mundo digital.

Um levantamento das consultorias Air Branding e SmartComms, com mais de 10 mil colaboradores, mostra que mais da metade dos candidatos a uma vaga de emprego se informa com conhecidos e amigos que sejam colaboradores ou que já tenham trabalhado em uma determinada empresa para tomar a decisão final sobre uma proposta profissional.

O impacto da opinião sobre a marca empregadora é tão grande que muitas companhias estão criando programas de “colaboradores influenciadores” para melhorar não apenas o engajamento nas redes sociais, mas também as taxas de atração e retenção de talentos.

Se levarmos em consideração que o setor de tecnologia é um dos que mais sofre com o gap de profissionais qualificados, além de registrar altas taxas de rotatividade entre os colaboradores, contar com essa ajuda para atrair e reter talentos pode ser algo valioso, deixando a empresa alguns passos à frente da concorrência.

Também existem sites para consultar a reputação dos empregadores, como o Glassdoor, plataforma em que profissionais, colaboradores ativos ou não, fazem avaliações, dão notas e deixam comentários sobre as experiências em processos seletivos e o dia a dia da organização, apontando os prós e os contras de uma determinada empresa.

A companhia e a equipe de desenvolvimento humano devem se atentar à cultura organizacional, comunicação interna, processos de recrutamento e seleção, valorização de colaboradores, diversidade e inclusão nas equipes, entre outros aspectos corporativos que sejam relevantes para os profissionais e que tenham destaque em seu setor de atuação.

O cuidado com os colaboradores, que pode ser demonstrado com a abertura de um espaço para escuta e fala, é fundamental e deve acontecer durante todo o ano. Dessa forma, a influência positiva pode vir naturalmente, tanto em publicações nas redes sociais quanto em conversas de happy hour ou mesmo na indicação de amigos para as vagas abertas na companhia.

Levar uma marca no coração e ter o negócio da empresa na cabeça acontece apenas como resultado do trabalho em equipe. O feedback positivo dos colaboradores é importante porque melhora significativamente o engajamento nas redes sociais, mas sobretudo, garante respaldo às ações construídas e desenvolvidas internamente todos os dias a várias mãos.

*Carolina Florence é diretora de Desenvolvimento Humano, Gestão Organizacional e Comunicação da i4pro

Estacionamento do Buriti Shopping Guará vira telhado verde

Criada há três anos, horta orgânica beneficia famílias carentes e instituições sociais no Vale do Paraíba

O concreto numa área de 74 metros quadrados no Estacionamento G1, do Buriti Shopping Guará, dá espaço a um telhado verde. A união de funcionários e estudantes voluntários resultam na Horta Orgânica Buriti Guará, projeto socioambiental realizado por meio da parceria entre o shopping e a Faro, a Faculdade de Roseira.

A Coordenadora de Marketing do Buriti Shopping Guará, Thaís Sperancini Gomez, explica que um dos objetivos do projeto é promover a sustentabilidade, solidariedade e colaboração com o desenvolvimento dos jovens da comunidade.

“Em 2018, em parceria com a Faro, o projeto tomou forma e foi instalado no Estacionamento G1 do shopping, reutilizando o lixo orgânico produzido na Praça de Alimentação de forma sustentável para a compostagem. Com muito orgulho conseguimos anunciar sua retomada”, disse.

Retomada depois de permanecer com as atividades paralisadas por conta da pandemia do Coronavírus. Criada há três anos, a horta orgânica beneficiou cerca de 200 pessoas de famílias carentes e ligadas às instituições sociais de Guaratinguetá e Roseira, nas últimas semanas.

Alface, rúcula, salsinha, chicória, agrião e almeirão. Essas são algumas das hortaliças cultivadas na horta pelos voluntários. Hoje, são cerca de 20 funcionários do centro de compras e lazer que atuam nos setores da administração, marketing, manutenção, operações e limpeza, além de cinco alunos dos cursos de Engenharia Ambiental e Direito.

A última entrega de hortaliças para as comunidades ocorreu em agosto e foi destinada para instituições cadastradas no Fundo Social de Solidariedade de Roseira. Neste ano, a horta orgânica também beneficiou o Lar das Crianças São Pedro Apóstolo, o Lar dos velhinhos e o Lar Vicentino, em Guaratinguetá.

Desde o início, em 2018, foram beneficiadas 32 instituições e comunidades do Vale do Paraíba. “A contribuição com a comunidade carente é um dos fatores mais importantes para o Buriti Guará. A cada colheita, que ocorre mensalmente, conseguimos levar alegria para a mesa das pessoas”, contou Thaís.

Os colaboradores, lojistas e clientes podem participar e contribuir com a iniciativa de diversas maneiras: divulgando o projeto, levando pessoas para visitação guiada à horta orgânica, indicando instituições e comunidades carentes para recebimento das doações e participando efetivamente da entrega das hortaliças. “O shopping deixou de ser apenas um destino de compras somente, se tornou um instrumento de desenvolvimento, responsabilidade social e ambiental”.

Coordenadora da horta comunitária, Néia Castro foi a pessoa quem ‘desenhou’ o projeto. “O shopping sabia que trabalhávamos com questões ambientais e expressaram a ideia de ter uma horta. Discutimos à época e chegamos ao projeto que existe hoje”, disse.

Para Néia, iniciativas como essa é importante tanto para a faculdade como para o shopping e as instituições beneficiadas. “É um trabalho socioambiental porque produzimos hortaliças sem agrotóxicos e entregamos nas instituições filantrópicas que mais precisam. Posso dizer que é um belo trabalho, porque acompanho desde a preparação da terra, o plantio até a colheita e a doação. A gente sente a importância desse trabalho para a comunidade”, finalizou.

Os clientes que desejarem conhecer a Horta Orgânica Buriti Guará podem agendar um tour guiado no Ponto de Atendimento Faro, que fica em frente à loja Renner, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, ou mandar um e-mail para atendimento.gua@terraladm.net.br ou fazer contato pelo telefone (12) 3132-1585.

Na atividade

Agência de São José dos Campos faz ação com seus colaboradores no Setembro Amarelo

Com o slogan “Sua Melhor Conexão é Com a Vida!”, a agência Pilares Relações Públicas promoveu um encontro entre seus colaboradores e a terapeuta e psicóloga Sonylena Sonnemaker, na última sexta-feira (10), em São José dos Campos.

Equipe PilaresRP

O evento, criado pela empresária e CEO da Pilares RP Michelle Laboissiere, faz parte das ações da agência durante o Setembro Amarelo e tem como objetivo proporcionar ferramentas que contribuem para o bem estar de toda a equipe.

“O tema é extremamente relevante para todos nós e sempre merece nossa atenção. Acredito na importância de envolver toda a equipe nas ações positivas da empresa. É preciso estarmos bem dentro e fora do ambiente de trabalho”, disse Michelle.

Durante o encontro, a psicóloga Sonylena Sonnemaker falou sobre a importância de perceber o valor da vida, a identificar os verdadeiros sentimentos e refletir sobre qual é o sentido dado aos momentos mais importantes durante a trajetória.

Ela explica que é importante iniciativas em oferecer um espaço de escuta e acolhimento que pode ir além das relações profissionais, visando sempre o bem estar pessoal e coletivo.

“É colocar a todos na mesma condição humana, com as mesmas questões, anseios, dúvidas, alegrias e tristezas. É dar a possibilidade de perceber e viver como seres juntos no mesmo espaço e tempo”, disse.

Colaborador há 3 anos, o designer Lucas Cassimiro, avaliou o encontro de forma positiva e importante para agregar todos que compartilham o ambiente de trabalho. “É muito interessante nos reunirmos com o propósito de refletir sobre a vida. Ficamos super à vontade e falamos sobre os nossos sentimentos no dia a dia”, disse.

Aproveitando o clima para celebrar a vida, a Pilares Relações Públicas encerrou o encontro com um café especial para a convidada e seus colaboradores.

Fonte: Pilares Relações Públicas – Rodrigo Machado – Assessor de Imprensa

CX: lições da pandemia para melhorar a experiência do cliente

Com a continuação do distanciamento social e a dependência maior do e-commerce em detrimento dos pontos físicos, experiência se torna essencial

É possível dizer que a pandemia da COVID-19 terá consequências para atuação das marcas mesmo depois que o vírus for controlado. Primeiramente, fica visível a importância de um propósito maior do que apenas vender, com empresas em todo o mundo se solidarizando com as vidas dos seus colaboradores e consumidores. E por último, a necessidade de uma presença digital forte, por meio de conteúdo e um e-commerce preparado.

Mas depois que muitas empresas tentaram melhorar sua estrutura – ou mesmo “correr atrás do prejuízo”, um novo desafio surge: o da experiência. Em época de distanciamento social, com lojas fechadas e menos viagens aos varejistas, e uma vez que as emoções são mais do que nunca responsáveis ​​por gerar as melhores experiências e satisfação do consumidor, o que as marcas devem fazer?

“Para qualquer estratégia de experiência do cliente, há três desafios: primeiro, projetar as jornadas; depois, absorver os dados entre esses pontos e, no final, elaborar uma estratégia entre esses pilares de contatos principais, sempre seguindo o objetivo da marca”, afirma Daniel Machado, diretor de CX da Kantar para a América Latina. “Uma experiência bem pensada fornece resultados de curto e longo prazo para qualquer empresa.”

Em tempos de emoções e preocupações fortes, torna-se ainda mais vital colocar o consumidor no centro. De acordo com os estudos que realizamos com a Kantar os clientes preferem até 10 vezes mais a uma marca quando percebem que ela é centrada no cliente e as chances de recomendar essa marca para as pessoas próximas são dobradas.

Para Machado é preciso analisar a experiência em três níveis: na sua indústria; no commerce (dos varejistas, empresas digitais e mesmo da indústria) e entre seus colaboradores.

Repensando seu mercado

Com a pandemia, muitas marcas precisaram repensar o jeito tradicional como faziam seus negócios. A jornada do cliente muda completamente quando lojas estão fechadas e pessoas estão se isolando. O desafio, então, se torna entender as novas jornadas e pontos de contatos das pessoas e como se inserir nelas – ou mesmo ajudar a criar novas jornadas.

Isso pode significar criar conteúdos e interações novas, assim como novas parcerias para driblar todos os desafios criados pela crise do coronavírus.

O uso da tecnologia de forma humanizada

A pandemia tornou-se um período para compradores digitais de primeira viagem, além de ter proporcionado um crescimento no e-commerce como um todo.

E apesar de 47% dos brasileiros acharem que a compra no digital é mais satisfatória que a física, segundo a onda mais recente do nosso Barômetro COVID-19, ainda há muito o que fazer em termos de experiência. Com a progressão da pandemia, tempo e dinheiro perdem relevância para a conveniência e energia gasta no processo de compra digital. “Os e-commerces ainda são complexos para a maioria das pessoas. Trabalhar fluidez é fundamental”, diz Machado.

Para o especialista, no caso do e-commerce é preciso tomar três importantes passos:

1 – Melhorar ainda mais o que é positivo;
2 – Entender as dores dos compradores de primeira viagem;
3 – Tentar transpor pontos positivos da experiência física para o digital.

O bem-estar em primeiro lugar

O ponto final de uma boa estratégia de CX é garantir uma boa experiência interna, para os colaboradores da empresa. Sob uma crise como a atual, saber o que os funcionários sentem, pensam e como estão lidando com a situação é vital para as empresas. Segundo nosso Barômetro COVID-19, 83% dos brasileiros esperam que essas companhias se preocupem com a saúde de seus colaboradores; 65% esperam que elas flexibilizem o modelo de trabalho.

Modelo de trabalho, por sinal, é uma das maiores mudanças ocasionadas pela pandemia, já que levou a um crescimento do trabalho remoto. Segundo o projeto Stay-At-Home da Kantar, 24% dos entrevistados puderam passar mais tempo com a família com um modelo mais flexível proporcionado pela quarentena; 15% focaram em seu bem-estar; 15% falaram que conseguiram manejar melhor sua rotina.

“A empresa precisa garantir as condições para que o trabalho remoto funcione da melhor maneira possível”, diz Machado. “Isso inclui metodologias para administração de tempo, financiamento para uma estrutura ideal – como internet e hardware -, avaliações constantes e outros.”

Fonte: Karina Rodrigues – Assessora de Imprensa