Produção Regional, o telefilme “Onde o Tempo faz a Curva” traz a interação entre contador de histórias real e lendas urbanas

O Vale do Paraíba ganhará, em dezembro, uma viagem sensível e fantástica por suas memórias mais profundas. O telefilme “Onde o Tempo Faz a Curva”, dirigido e roteirizado por Tatiana Baruel, terá suas primeiras exibições públicas no dia 05 de dezembro de 2025, às 19h30, no Auditório da Câmara Municipal de Santa Branca; e no dia 10 de dezembro de 2025, às 19h30, na Sala Mário Lago, em Jacareí. A produção foi realizada por meio da Lei Paulo Gustavo de Jacareí e conta com produção executiva de Tainã Moreno.

Com 52 minutos de duração e classificação livre, o filme mistura ficção, realismo mágico e memória coletiva para revisitar histórias, lendas e personagens que moldaram o imaginário do Vale do Paraíba.

Um encontro entre passado, presente e mistério

Na trama, personagens do passado do Vale do Paraíba procuram Sarkis, um contador de histórias que ainda consegue enxergá-los — algo cada vez mais raro entre os moradores contemporâneos. Eles pedem sua ajuda: apesar de circularem pelos mesmos espaços de sempre, quase ninguém os reconhece há décadas.

Determinado a revelar essas presenças esquecidas, Sarkis embarca em uma jornada com os visitantes do passado. Juntos, percorrem lugares emblemáticos e revivem narrativas em que realidade e sobrenatural se cruzam, expondo temas como memória, ancestralidade, meio ambiente, escravidão, racismo e as guerras que marcaram o país.

Para a diretora Tatiana Baruel, a motivação inicial veio do desejo de revisitar os mitos mais tradicionais da região.

“A ideia do roteiro surgiu da vontade de fazer um filme que falasse sobre os principais mitos regionais — histórias muito presentes em várias cidades do Vale do Paraíba. Entre elas estão a Procissão das Almas, o Corpo Seco e outras narrativas populares. Mas o filme não trata apenas dessas lendas: ele conecta passado e presente por meio de temas como meio ambiente, escravidão, racismo e guerras. É, especialmente, uma homenagem à memória e aos nossos contadores de histórias”, afirma.

Desenvolvido desde 2020, o projeto levou cerca de cinco anos para ser concluído. Rodado entre Jacareí e Santa Branca em setembro de 2024, o telefilme envolveu diretamente 35 profissionais entre elenco, figurantes e equipes de produção, fotografia, som, direção de arte, pós-produção e comunicação.

Ao todo, foram oito locações, cada uma escolhida pelo vínculo com as narrativas contadas por Sarkis.

“Filmamos em uma fazenda histórica — o casarão do século XIX conhecido como Fazenda do Jota — onde, segundo a tradição oral, teria vivido a personagem que inspirou o nosso Corpo Seco. Também gravamos na antiga estação de trem de Jacareí, nas margens do rio Paraíba, na represa de Santa Branca e até em um cemitério que, segundo Sarkis, seria o ponto de partida da Procissão das Almas. Cada lugar tem uma ligação simbólica ou histórica com as histórias”, explica Tatiana.

Ela destaca ainda a experiência de gravar em ambientes naturais:
“Filmamos nos arredores do rio Paraíba e na represa de Santa Branca, lugares de uma beleza impressionante que reforçam o valor da natureza da nossa região.”

Sarkis: o contador que virou personagem

Um dos pontos altos da produção foi a decisão de colocar o próprio Sarkis — artista e contador de histórias reconhecido na região — interpretando a si mesmo.

“A escolha foi feita para valorizar os artistas populares. Embora não seja ator profissional, Sarkis é um artista e se saiu muito bem. Ele trouxe espontaneidade, verdade e a força dos contadores de histórias que mantêm viva a memória coletiva”, afirma a diretora.

O elenco contou com: Alê Freitas, Carlos Rosa, Ivani Melo, Izildinha Costa, Milena Siqueira, Sarkis Alwan. E participações especiais de: Carol do Brasil, Olivia Morena e Rodrigo Rangel.

Ficha Técnica – Onde o tempo faz a curva

Duração: 00:52:00 – Ficção

Classificação: Livre

Direção e roteiro: Tatiana Baruel

Produção executiva: Tainã Moreno

Projeto realizado pela Lei Paulo Gustavo de Jacareí

Lançamento:

Santa Branca – dia 5 de dezembro – às 19h30, no auditório da Câmara Municipal.

Jacareí – 10 de dezembro – às 19h30, na Sala Mário Lago.

Fonte: Solução Textual

Interativa promove reestruturação e muda marca

Interativa Hub: Estratégia & Inteligência para um novo tempo

Após mais de 20 anos atuando como Interativa Assessoria de Comunicação & Marketing, a empresa dá um passo em sua evolução. A partir de agora ela é Interativa Hub: Estratégia & Inteligência em Marketing, Comunicação e Vendas, um ecossistema criado para impulsionar o crescimento das empresas com visão estratégica, dados e tecnologia.

Por que essa mudança?

Porque o marketing na visão da Interativa é o cérebro da empresa, o responsável por interpretar o comportamento de compra, prever demanda, antecipar tendências e orientar decisões de negócios.

Como defende a diretora da empresa, Adriana Carvalho, não existe crescimento sem entender profundamente pessoas, mercados e comportamento. Hoje:

• empresas crescem com estratégia, não com improviso;
• decisões precisam ser guiadas por dados, e não por achismos;
• tecnologia e inteligência se tornaram diferenciais competitivos;
• marketing, comunicação e vendas precisam atuar como gestão, e não como setores isolados.

Enquanto muitas agências migraram exclusivamente para o digital e reduziram sua atuação à produção de posts e reels, a Interativa segue em outra direção: integra inteligência, tecnologia, dados e comportamento para gerar entendimento e crescimento para o empresário.

Um Hub que unifica expertise, dados e tecnologia

O Interativa Hub reúne, em um único ecossistema, todas as soluções construídas ao longo de sua trajetória:

Interativa Qi: Plataforma de inteligência que analisa dados, comportamento, funil de vendas, propensão de compra e potencial de mercado com profundidade.
Interativa Educ: Treinamentos corporativos e experiências práticas focadas em vendas, gestão e performance.
Target Pesquisa & Mercado: Pesquisas comportamentais, de demanda, percepção e posicionamento, trazendo ciência para decisões estratégicas.
Método NR2B: Metodologia de gestão comercial com 7 áreas de tomada de decisão (mercado, posicionamento, vendas, relacionamento com cliente, comunicação, excelência operacional e liderança) com um workbook de 280 páginas para ensinar como transformar operação em estratégia.
Mulher de Marketing: Perfil no instagram com conteúdo sobre comunicação, marketing e vendas.

Cada frente continua existindo, mas agora funciona como um conjunto integrado, oferecendo ao cliente uma visão estratégica completa.

De agência para Hub Estratégico

O que isso significa? Que saímos da operação e entramos na gestão. A Interativa deixa de ser apenas uma agência que entrega peças gráficas e campanhas e se torna um braço estratégico das empresas, capaz de:

• Construir posicionamento competitivo;
• Interpretar dados e comportamento de compra;
• Analisar e acompanhar o funil de vendas;
• Alinhar marketing, comunicação e vendas a um único objetivo;
• Transformar dados em decisões com o uso da tecnologia e inteligência artificial;
• Conectar comportamento, estratégia e tecnologia;
• Alinhar a cultura, execução e estratégia;
• Mapear processos e fluxos de comunicação, marketing e vendas;
• Atuar com comunicação empresarial, visto que as áreas estão interligadas e que as marcas precisam entender o seu propósito.

Um novo olhar para o mercado

A Interativa olha para o todo, onde o crescimento não vem apenas de likes, seguidores ou layouts bonitos. Vem de entender:

• quem é o cliente,
• como decide,
• por que compra,
• qual é sua jornada,
• e como marketing, comunicação e vendas influenciam essa jornada.

É nesse entendimento que o Interativa Hub se destaca, pois nasce para unir inteligência, dados, comportamento, criatividade e tecnologia em uma solução completa, consistente e estratégica.

Porque empresas não crescem com improviso. Crescem com visão, método, análise e decisões inteligentes.

Economia criativa e marketing estratégico: como transformar criatividade em valor de marca

Imagem gerada pela IA do Canva

Por Josué Brazil (apoiado por uso de IA)

Descubra como a economia criativa impulsiona o marketing das marcas, gera valor de mercado e conecta com o público. Estratégias, tendências e exemplos práticos para aplicar na sua marca.

No cenário atual, a economia criativa coloca a criatividade como insumo essencial para os negócios — considerando cultura, conhecimento e design como fatores-chave de geração de valor. Empresas que entendem esse movimento estão à frente, envolvendo público e construindo relevância.

Dentro desse contexto, o marketing torna-se o elo entre as ideias criativas e a experiência do consumidor. Ele faz com que um produto ou serviço se torne mais que um item de compra: transforme-se em significado, cultura e conexão. O uso inteligente de storytelling, branding e plataformas digitais ajuda a ativar esse potencial.
Keepo

A chamada “creator economy” ou economia dos criadores reforça esse cenário: criadores independentes, plataformas e novas formas de monetização estão mudando a lógica das marcas tradicionais. Neste ambiente, marcas que apostam em co-criação, experiências autênticas e parceria com criadores estão se destacando.

Para aplicar isso estrategicamente, vale focar em alguns vetores essenciais: (1) autenticidade e marketing de propósito; (2) personalização e experiências imersivas com uso de dados e tecnologia; (3) território cultural e identidade de marca; (4) campanhas integradas em múltiplas plataformas; (5) medir não apenas alcance mas engajamento e impacto. Exemplos de mercado mostram que esses elementos fazem a diferença.

1. Autenticidade e Marketing de Propósito

Conceito: A Economia Criativa exige que os negócios e marcas sejam intrinsecamente autênticos. A criatividade deve refletir uma verdade e um propósito claros (social, ambiental, cultural).

Ligação Estratégica: O Marketing Estratégico focado em Propósito de Marca (Purpose-Driven Marketing) e ESG (Ambiental, Social e Governança).
Os consumidores, especialmente as novas gerações, buscam marcas que apoiam causas relevantes, exigindo transparência e ética.

2. Creator Economy e Marketing de Influência Estratégico

Conceito: A Economia Criativa é amplamente impulsionada pela Creator Economy (Economia dos Criadores), onde indivíduos monetizam suas criações (conteúdo, arte, produtos digitais, etc.) através de plataformas.

Ligação Estratégica: O marketing não é apenas sobre criatividade, mas é feito com criadores.

  • Micro e Nano-Influenciadores: O foco não está apenas no alcance massivo, mas no engajamento autêntico e na construção de comunidades com criadores menores, mas mais nichados e confiáveis.
  • UGC (User Generated Content): O conteúdo gerado pelo usuário ganha força, pois é visto como mais autêntico.

3. Hiperpersonalização e Experiência do Cliente (CX) Criativa

Conceito: A criatividade, aliada à tecnologia, permite criar produtos, serviços e experiências altamente personalizadas e únicas.

Ligação Estratégica: Uso de Big Data, Machine Learning e IA (Inteligência Artificial) para:

  • Hiperpersonalização de Conteúdo: Usar a IA para criar variantes criativas de anúncios e mensagens que ressoam individualmente com diferentes segmentos.
  • Experiências Imersivas: Criação de experiências de marca que vão além do produto, como o Turismo de Experiência (roteiros personalizados, atividades culturais) ou eventos de marca imersivos.

4. Cultura, Localismo e o Marketing de Território

Conceito: A Economia Criativa está intrinsecamente ligada à cultura, identidade e desenvolvimento regional. Valoriza-se o que é local, único e culturalmente rico.

Ligação Estratégica: O Marketing deve focar na valorização do território, da diversidade e da inclusão.

  • Marketing Cultural: Patrocínio e apoio a festivais, artes visuais, música e design locais para construir uma imagem de marca engajada com o ecossistema criativo.

Em mercados cada vez mais saturados, a criatividade se torna vantagem competitiva. Marcas que conseguem combinar ideia criativa, execução estratégica e narrativa cultural transformam inovação em valor de marca e receita. A economia criativa não é mais apenas uma tendência — é uma exigência para quem quer permanecer relevante.

Festival Internacional do Documentário Musical em São Luiz do Paraitinga

São Luiz do Paraitinga recebe, entre os dias 20 e 23 de novembro, o Festival Internacional do Documentário Musical, com títulos inéditos, shows, encontros e debates

A cidade de São Luiz do Paraitinga se prepara para receber, pelo terceiro ano consecutivo, o In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, entre os dias 20 e 23 de novembro. O evento reúne 15 filmes nacionais e internacionais, além de shows, encontros e debates. As sessões serão realizadas no Mercado Municipal e na Biblioteca Municipal, os shows acontecem no Coreto Elpídio dos Santos, com toda a programação gratuita.

Hyldon – As dores do mundo

Longas nacionais inéditos no circuito que homenageiam grandes nomes e momentos da música nacional estão na programação. Aldo Bueno: O Eterno Amanhecer, de Adriano De Luca, revisita a trajetória do cantor e ator paulistano Aldo Bueno; Alma Negra, Do Quilombo ao Baile, de Flavio Frederico, mergulha na história da soul music brasileira; Amor e Morte em Julio Reny, de Fabrício Cantanhede, revela a intensidade do roqueiro gaúcho Júlio Reny; As Dores Do Mundo: Hyldon, de Emílio Domingos e Felipe David Rodrigues, revela a história de um dos maiores nomes da música brasileira; e As Travessias de Letieres Leite, de Iris de Oliveira e Day Sena, presta tributo ao maestro baiano idealizador das orquestras Rumpilezz e Rumpelezzinho.

Também serão exibidos Jackson – Na Batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira, que conta a história do cantor, compositor e percussionista Jackson do Pandeiro; Um Homem de Moral, de Ricardo Dias, que celebra o legado do compositor Paulo Vanzolini; Os Afro-Sambas: O Brasil de Baden e Vinícius, de Emílio Domingos, mergulha no processo de criação do álbum de 1966 Os Afro-Sambas, parceria de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Já o longa Brasiliana – O Musical Negro Que Apresentou o Brasil ao Mundo, do consagrado diretor Joel Zito Araújo, vencedor da edição de 2025 do In-Edit Brasil, celebra a herança africana na música e no folclore brasileiro por meio de um espetáculo musical vibrante.

Lorena Calábria

Os curtas Vamembolá, de Lucila Meirelles e Cid Campos, com depoimentos de Chico Antônio sobre seu encontro com o escritor Mário de Andrade, e Volta Seca A Favor Do Vento – Cantigas De Lampião, de Marlon Delano, sobre o cangaceiro do bando de Lampião, autor das clássicas “Acorda Maria Bonita” e “Mulher Rendeira”, também estão na programação nacional.

O festival apresenta ainda 4 documentários internacionais inéditos: Dory Previn: On My Way To Where, de Dianna Dilworth e Julia Greenberg, que mostra a força e a vulnerabilidade da compositora americana Dory Previn; Legacy, de Manal Masri, no qual filhos de músicos negros do jazz norte-americano revisitam a história de seus pais exilados na Escandinávia; Nteregu, de Manuel Loureiro e Roger Mor, que percorre a rica tradição musical da Guiné-Bissau, unindo passado e presente por meio das vozes e ritmos do país; e Revival 69: The Concert That Rocked The World, de Ron Chapman, que revive o lendário show em Toronto que marcou a estreia de John Lennon fora dos Beatles.

Ze Pitoco

A programação paralela celebra o encontro entre o cinema e a música. Na abertura, dia 20/11, o Coletivo Paraitinga, com músicos e intérpretes luizenses, faz releituras vibrantes de canções presentes nos filmes da programação. No dia seguinte, o cantor Hyldon, protagonista de As Dores do Mundo, apresenta um show intimista em formato voz e violão, revisitando sucessos que marcaram o soul brasileiro. No sábado, o multi-instrumentista Zé Pitoco comanda o Forró do Zé Pitoco, com a participação especial da cantora Luciana Alves, homenagem dançante a Jackson do Pandeiro.

O festival promove dois encontros com convidados no Conversa Afinada. Na sexta, o cineasta Emílio Domingos conversa com a jornalista Lorena Calábria sobre a presença da música negra em seus filmes, que abordam o funk carioca, o álbum Os Afro-Sambas, o cantor e compositor Hyldon, a história da Chic Show, a ascensão da Black Rio e a explosão do Pagode 90. No sábado, Paulo Bellinati, um dos maiores nomes do violão brasileiro, fala das inovações musicais dos Afro-Sambas de Baden e Vinícius e de seu álbum de 1994, em que recria este grande clássico da música brasileira em duo com a cantora Monica Salmaso. E, para fechar a programação de debates, Lorena Calábria apresenta e comenta a sessão do filme Jackson – Na Batida Do Pandeiro, também no sábado.

O In-Edit Brasil em São Luiz do Paraitinga é uma realização da In Brasil Cultural, da Associação Kinoforum e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. O evento foi viabilizado por emenda parlamentar impositiva indicada pelo deputado estadual Carlos Giannazi e tem o apoio da Prefeitura de São Luiz do Paraitinga, através da Secretaria de Turismo, e do Fórum dos Festivais.

Serviço:

In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical – São Luiz do Paraitinga-SP

De 20 a 23 de novembro de 2025

Sessões de cinema: Mercado Municipal, Biblioteca Municipal

Apresentações musicais: Coreto Elpídio dos Santos (Praça Dr. Oswaldo Cruz)

Conversas: Café Cultural Mai Será o Binidito, Centro Cultural Nelsinho Rodrigues

Programacão completa