Brinquedos estão em alta neste Dia das Crianças

Pesquisa ACI/Unitau revela que 64% dos consumidores de São José dos Campos vão comprar presentes nesta data e reforça tendência de recuperação da economia

Uma boa notícia para a criançada: neste Dia das Crianças, os brinquedos estão em alta na lista de compras.

Isso é o que revela a mais recente pesquisa de intenção de compras feita pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Sócio-Econômicas), com foco no Dia das Crianças, em 12 de outubro. O levantamento ouviu 322 pessoas entre os dias 23, 24 e 29 de setembro e 1o. de outubro, em locais de grande concentração de consumidores: praça Afonso Pena, Rua 15, Calçadão da Rua 7 e nos shoppings CenterVale, Centro, Jardim Oriente e Vale Sul. O grau de confiabilidade do levantamento ACI/Unitau é de 95%.

Segundo a pesquisa, 70% dos consumidores disseram que vão comprar brinquedos neste Dia das Crianças, seguido de roupas, com 19,6% de citações. O índice está bem acima do patamar de 2018 e de 2019, quando a preferência por brinquedos ficou na faixa de 50,3% e 58%.

Mas nem só as crianças têm uma boa notícia para esta data, os lojistas também têm o que comemorar. O levantamento ACI/Unitau revela que 64% dos consumidores de São José dos Campos planejam comprar presentes neste Dia das Crianças, com 48% declarando que vão gastar mais este ano do que em 2020. Esse índice (64%) é levemente superior ao registrado em 2019. No ano passado, é sempre bom lembrar, o Dia das Crianças coincidiu com um período de restrição parcial na abertura do comércio e não houve rodada da pesquisa ACI/Unitau.

Outro indicador positivo: este ano, o tíquete-médio de presentes deve ficar na faixa de R$ 50 a R$ 100, valor citado por 51,4% dos entrevistados, com 24,5% dos consumidores optando por compras acima de R$ 101.

As datas comemorativas do comércio, como Dia das Mães e Dia dos Namorados, têm mostrado uma recuperação crescente da economia, com as vendas voltando a patamares pré-pandemia – disse Eliane Maia, presidente da ACI. Segundo ela, as vendas do Dia das Crianças caminham para acentuar essa tendência. “É um sinal claro da força da economia”, disse.

Tendência

O levantamento revela ainda uma predileção do consumidor pelas lojas físicas. Segundo a pesquisa, 70% dos consumidores preferem fazer suas compras em lojas físicas, principalmente por gostarem de ter contato direto com o produto (56,3%). Esse número, no entanto, é bem abaixo do levantamento anterior: em 2019, as lojas físicas respondiam por 90% da preferência dos consumidores no Dia das Crianças.

O levantamento apontou ainda que:

  • 36,27% dos consumidores farão suas compras em lojas do centro;
  • 30,88% vão optar por lojas instaladas nos shoppings;
  • 74,5% dos consumidores disseram que vão pagar suas compras à vista, usando cartão de débito (41,2%) ou dinheiro (30,4%); esse índice é menor que em 2019, quando 81% disseram que iriam pagar suas compras à vista;
  • 46% dos entrevistados afirmaram pesquisar preços antes das compras.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Gabriel Camacho

Pesquisa VanPro mostra melhoria expressiva do cenário para as agências de publicidade

Realizada pelo Sistema SINAPRO/FENAPRO, junto a 293 agências do País, a sondagem mostra que 64% delas apontam perspectiva mais favorável e 39% conseguiram elevar ou manter o faturamento no segundo trimestre

O processo de retomada do mercado de publicidade segue avançando e abrindo um cenário mais positivo para as agências de publicidade do País, segundo mostra a nova edição da pesquisa VanPro, importante termômetro dos negócios e da gestão das empresas do setor, realizada pelo Sistema SINAPRO/FENAPRO. Segundo os dados apurados junto a 293 agências de 20 estados e do Distrito Federal o índice de agências que veem melhores perspectivas de mercado cresceu 28%, representando 64% do total das empresas entrevistadas em setembro, ao mesmo tempo que 62% conseguiram manter ou elevar seu faturamento no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020.

Daniel Queiroz – Presidente da Fenapro

Entre as agências entrevistadas, 39% aumentaram o faturamento, 30% mantiveram e 18% perderam 30% ou mais. Para o futuro, as perspectivas também são positivas. As que preveem estabilidade são 26% e as que consideram o cenário negativo são 5%, algumas inclusive não descartando a interrupção das atividades, enquanto 5% não têm uma previsão.

“A pesquisa VanPro mostrou que os maiores impactos da pandemia já foram superados, e que as perspectivas de futuro são muito melhores do que no mesmo período de 2020. As agências brasileiras encontraram seus caminhos para a sustentação ou retomada do crescimento, estão recuperando ou mesmo aumentando sua receita, embora ainda persistam desafios”, afirma Daniel Queiroz, presidente da FENAPRO.

Entre os desafios que as agências precisam equacionar está o desequilíbrio entre demanda e remuneração. Apenas 15% das agências entrevistadas avaliam que a carteira tem um equilíbrio de 70% ou mais entre demanda e remuneração. Em contrapartida, 55% consideram que há sobrecarga de demandas sobre a equipe e apenas 7% têm algum tipo de folga operacional.

“Mesmo com o aumento na receita, há mais desequilíbrio do que equilíbrio contratual, em relação a demanda versus remuneração, o que indica uma oportunidade para as agências renegociarem seus contratos junto aos clientes”, observa Ana Celina Bueno, diretora da FENAPRO, ao ressaltar que, apesar do desequilíbrio, o relacionamento com os clientes é de parceria, segundo 84% das agências entrevistadas, e neutro para 12% delas – apenas 4% apontam alguma divergência.

Práticas de gestão, uso de sistemas e o desempenho das lideranças

A pesquisa VanPro também analisou a gestão das agências, os sistemas utilizados por elas e o desempenho das lideranças. Os dados levantados até o mês de julho apontam que ainda é preciso avançar em termos de gestão, e obter maior dedicação ao tema da parte das lideranças e maior engajamento das equipes.

Quase a metade das agências (47%) vê o nível de engajamento de suas equipes com a gestão em níveis moderados, comparativamente a 43% que consideram o engajamento alto ou muito alto. Por outro lado, as lideranças têm dedicado apenas 18% de seu tempo às atividades de gestão, comparativamente a 38% do tempo gasto com atividades operacionais; 28%, ao relacionamento com o cliente, e 16%, em atividades burocráticas.

“A pesquisa mostra que boa parte das empresas ainda pode ‘subir a régua’ do investimento em modelos de gestão que permitam às pessoas darem o seu melhor e ter um engajamento genuíno. As próprias lideranças das agências devem se engajar mais, pois hoje dedicam apenas 18% do seu tempo, em média, com a gestão”, destaca Daniel Queiroz. “Em contrapartida, os níveis de atividades burocráticas parecem excessivos para um mercado que exige tanta velocidade e altos níveis de carga operacional. Por isso, é preciso engajar as equipes com práticas e sistemas de gestão, principalmente quando os times têm autonomia moderada.”

Em relação às práticas de gestão, prevalecem aquelas consolidadas e tradicionais, como o planejamento estratégico (65%) e orçamentário (59%) e acompanhamento de indicadores / KPI (28%), seguidas por aquelas que tratam da gestão de recursos humanos, como feedback gerencial (48%), avaliação de desempenho (46%), programa de remuneração variável (30%) e pesquisa de clima (25%).

Iniciativas estruturadas de desenvolvimento vêm em terceiro lugar (22%), com planos de desenvolvimento individual, no mesmo patamar de programas de desenvolvimento gerencial e de liderança (22%), e seguidos por programas de mentoria interna (17%). Práticas relacionadas ao relacionamento com clientes vêm em quarto lugar, com pesquisas de satisfação e NPS (20%) e uso de CRM (14%). Práticas mais ousadas como a gestão ágil (18%), OKRs (14%) e avaliações 360º (13%) aparecem em penúltimo lugar no levantamento, sendo que as práticas relacionadas à inovação, como design sprint (8%), colegiados de inovação (7%) e hackathons (6%) vêm em último lugar.

“O fato de as práticas relacionadas à inovação empresarial e à inovação em gestão estarem nas últimas posições, indica que, embora isso seja esperado na maioria das localidades, é crucial que se modifique, em um mercado que está em transformação acelerada”, completa Ana Celina.

Perfil das agências entrevistadas

O perfil predominante dos participantes da sondagem VanPro é de agências full-service (96%), sendo 41% com faturamento até R$ 1 milhão: 28%, entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões; 10% entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões; 11%, entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões e outros 10% acima deste patamar. A maioria das empresas têm mais de 20 anos de existência (39%) ou entre 11 e 20 anos (37%); 91% são associadas ao Sinapro (Sindicato das Agências de Propaganda) de seu estado e 78% ao CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão).

Para acessar a pesquisa acesse esse link

IAB Brasil divulga dados inéditos sobre o investimento em publicidade digital no país

Apresentados no primeiro dia do IAB Next, os dados fazem parte do novo Digital AdSpend, fruto de parceria com a Kantar IBOPE Media

O IAB Brasil, associação que representa a publicidade digital no País, divulgou nesta quinta-feira (02/09) e em primeira mão no IAB Next, principal evento da associação, dados exclusivos sobre os investimentos em publicidade digital em 2020 no Brasil, além de alguns insights para 2021.

Os dados fazem parte do principal estudo anual da associação, o Digital AdSpend, levantamento que tem como principal objetivo oferecer uma visão estratégica dos investimentos em mídia digital no país. Em seu novo formato e fruto da parceria entre IAB Brasil e Kantar IBOPE Media, o estudo traz ainda mais informações sobre o cenário nacional de investimentos no setor.

“O Digital AdSpend nasceu num momento em que a publicidade digital precisava se provar como um meio de comunicação representativo. Já passamos dessa fase e encontramos, agora, um digital consolidado. Nossas metodologias foram se transformando e evoluindo e já não basta um número sobre o tamanho da publicidade digital. É preciso mais contexto. É preciso entender o momento que nos ajuda a construir este número”, comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil. “O novo AdSpend cumpre este papel”, complementa, Cris.

A nova metodologia utilizada para a definição do investimento total conta com dados da Kantar IBOPE Media e do IAB Brasil em sua composição.

Insights do Digital AdSpend

“A publicidade sempre acompanhou os hábitos do consumidor e com os brasileiros ganhando cada vez mais intimidade com a tecnologia, é natural que as marcas procurem oportunidades para conquistar novos clientes. A partir deste ano, o IAB passará a contar com os dados da Kantar IBOPE Media, agregando mais granularidade e uma visão ampla dos cenários de setores e categorias”, explica Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media no Brasil. “Compreender a atividade publicitária com os mesmos critérios em todos os pontos de contato utilizados pelo consumidor é essencial para a tomada de decisões estratégicas”, finaliza.

O ano de 2020 foi um período de ganho de familiaridade dos consumidores com as tecnologias, em que 56% afirmam que a crise do coronavírus ajudou a incorporar melhor a tecnologia no seu dia a dia*. O Digital AdSpend apontou que, com este cenário favorável à tecnologia e interatividade, a publicidade digital atingiu o patamar de R$ 23,7 Bilhões em 2020, um crescimento de 48% em dois anos, se comparado ao último relatório publicado pelo IAB em 2019, ano base de 2018.

Destino de compra de mídia

O estudo ainda mostra que, entre os 26 setores classificados, 13 (50%) tiveram no Digital o principal destino de compra de mídia, incluindo os 3 setores de maior peso/representatividade na publicidade: Comércio, Serviços e Financeiro, cada qual investiu no digital mais de 40% de sua compra de mídia total no ano de 2020.

Mais crescimento

Em observação à evolução para 2021, o estudo ainda demonstra um cenário de crescimento no primeiro semestre de 2021. Comparado ao mesmo período de 2020, o número de anunciantes investindo nos canais digitais cresceu 57%, sendo que setores como Serviços, Eletrônicos e Imobiliário apresentaram um aumento acima de 100%, o que se traduz em maior concorrência pelo consumidor e maior cenário de oportunidades para agências e veículos no digital.

Estudo completo

O novo Digital AdSpend, com dados de 2020 e 2021, visões setoriais e análises inéditas, será divulgado em etapas a cada dia do IAB NEXT. Os próximos encontros serão nos dias 16, 23 e 30 de setembro, das 9h às 12h. Para participar, acesse o link do evento.

Serviço
Evento: IAB NEXT 2021
Quando: Dias 16, 23 e 30 de setembro
Horário: das 9h às 12h
Local: Online
Valor: Gratuito
Inscrições: No link do evento

Agenda

Dia 16 de setembro: Tecnologia e automação
“Inteligência artificial e machine learning para gestão de dados”
Palestrante: Angelina Eng – VP of Measurement & Attribution do IAB
Insights Investimento publicitário 2020 – Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media
Painel: Automação nas operações de dados – como funciona na prática?

Dia 23 de setembro: Vídeo e Streaming
“TV online e on demand – o potencial da publicidade em CTV para as estratégias das marcas”
Palestrante: David Cohen – CEO Global do IAB
Insights Investimento publicitário 2020 – Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media
Painel: TV Conectada – um manual prático para os profissionais de marketing
Participação: Fabricio Proti, SVP Latam de Ad Sales & Gerente Geral da ViacomCBS no Brasil

Dia 30 de setembro: Business Transformation
“Brand Disruption – insights e tendências sobre a evolução do ecossistema de consumo”
Palestrante: Randall Rothenberg – Executive Chair do IAB
Insights Investimento publicitário 2020 – Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media
Painel: Marketplaces, e-commerce e social commerce – como conectar construção de marca e impulsionamento do canal de venda
Participação: Fabiana Manfredi, Diretora Sênior de MercadoAds

Fonte: XCOM – Agência de Comunicação do IAB Brasil

Cresce o downloads de apps no Brasil

Downloads de apps no Brasil cresce 55% em 4 anos

Há quem diga que não existe mais segmento a ser explorado na criação de um novo aplicativo, mas será que o mercado vai enfraquecer? Sabendo que é um crescimento exponencial, o CUPONATION, plataforma de descontos online, compilou informações de performances de apps na LATAM, principalmente no Brasil.

Com a tecnologia ganhando a cada ano mais espaço na América Latina, a área de downloads em dispositivos móveis cresceu tanto quanto: a quantidade de apps baixados em toda a região foi de 5,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescendo 42% desde 2018, segundo uma pesquisa internacional feita pelo App Annie.

Filtrando toda a LATAM, o CUPONATION apontou que durante o mesmo período de 2021, o total de buscas por aplicativos nas ferramentas App Store e Google Play no Brasil foi de quase 2,6 bilhões – um aumento de 55% de downloads comparado com os 1,7 bilhões de 4 anos atrás.

Esse dado também mostra que apenas nosso país carrega a porcentagem de 50,98% de apps baixados num território que possui 20 nações. Com cerca de 1,2 bilhões de downloads, o México é o segundo país em destaque. Confira o estudo completo no infográfico interativo do CUPONATION.

Indo ainda mais além, foi registrado que o Google Play gera 9 de 10 downloads de apps realizados na América Latina, número que se mantém consistente nos últimos 4 anos. No Brasil, 91% dos downloads do primeiro semestre de 2021 foram feitos por celulares Android, aumentando cerca de 30% ano após ano.

O México garante o topo da região em que o número de downloads mais cresceu desde 2018, totalizando 30%. Os dados ressaltam quanto o mercado desse segmento está crescendo, contrariando a tendência de desaceleração em mercados maduros, como os Estados Unidos, por exemplo.