A nova agência não é uma agência

Por Thiago Bacchin*

A publicidade nunca mais será a mesma. As campanhas premiadas tinham uma receita infalível: muita verba, um bom planejamento que contemplasse um filme para TV, um spot para rádio e peças para mídias impressas para colocar o bloco na rua e pronto. E, claro, era preciso uma boa dose de criatividade. Restava esperar pelo retorno do investimento, que nem sempre vinha ou, quando vinha, não permitia mensurar qual canal ou mesmo qual mensagem gerou maior impacto e engajamento com os consumidores.

O digital chegou para transformar o mundo, e a propaganda apenas faz parte disso.

A antiga receita de muita grana, criatividade e veiculação em alguns poucos meios não funciona mais. O nome do jogo agora é conversão, performance, otimização, resultado. Para entrar na disputa, conquistar e fidelizar clientes é preciso entender o que poucos entendem: de tudo, um pouco um muito.

Isso mesmo, muito conhecimento sobre muita coisa. Para atingir o máximo de performance é preciso não apenas saber, mas dominar profundamente muitas disciplinas novas – fora as que foram completamente renovadas.

Imagem de StartupStockPhotos de Pixabay

A gente está acostumado a falar “do digital”, mas “o digital” sozinho não existe como coisa ou disciplina. Ele representa uma nova constituição para muita coisa que já existe e para muitas outras que surgiram, como big data, analytics, omnichannel, social media, search, programmatic, cx, e-commerce, digital trade marketing, influencer marketing. Quantos conceitos aprendemos nos últimos anos que não nos foram, e continuam não sendo, ensinados na faculdade?

A verdade é que a nova agência não é uma agência. É uma empresa que somente por meio de tecnologia, dados e comunicação vai trazer respostas e resultados para os mais diversos problemas que uma marca enfrenta atualmente.

A transformação digital, buzzword que vem sendo utilizada em diferentes contextos por muitas empresas, é apenas uma enorme embalagem que do lado de dentro reúne dezenas de desafios que as empresas, em diferentes estágios de maturidade digital, vão enfrentar no curto, médio e longo prazo.

Sejam quais forem suas credenciais, é preciso entregar muito mais do que simplesmente comunicação, tecnologia e dados de forma isolada. A verdadeira oferta de valor está na conexão dessas áreas, que devem colocar o consumidor no centro e buscar não apenas fortalecer marcas, mas sim consolidar relações e gerar negócios, aprimorar a performance. Para as marcas, ter diferentes parceiros nessas áreas é um enorme desafio de gestão, estratégia e planos táticos – que, para funcionar, exigirá domínio das disciplinas digitais a fim de que tudo siga no trilho.

Vale lembrar que, neste momento, a formação e atualização de profissionais também está em revolução. As faculdades ainda ensinam teorias aprendidas há mais de 10 ou 20 anos – elas não ensinam o que se precisa saber hoje. A verdadeira transformação digital só caminha a passos largos quando os colaboradores de uma empresa passam a beber da fonte de inovação digital todos os dias. E este é mais um dos novos papéis desta nova parceira das marcas: transferência de conhecimento.

As marcas não irão mais pagar pela execução de ideias e bonificação por veiculação, mas sim por estratégias de negócios e serviços multidisciplinares que gerem as mudanças necessárias para seu negócio prosperar num mundo imprevisível.

O digital virou core business de todo tipo de negócio, em todas as indústrias. Em outras palavras, empresas de qualquer setor ganharam o sufixo tech: edtechs, agrotechs, adtechs, healthtechs, logitechs, insurtechs, fintechs… bem-vindo à era da digitalização de tudo.

* Thiago Bacchin é CEO da Cadastra

Fonte: NB Press Comunicação

E-commerce é canal de vendas estratégico e viável para as indústrias

*por Rafael Jakubowski

Criar proximidade com o consumidor, reforçar o branding, analisar o comportamento do cliente e, por meio dele, desenvolver novas soluções são apenas algumas das vantagens que podem ser alcançadas pelas indústrias ao investir no e-commerce como canal de vendas.

Aliás, se levarmos em conta que esse é um dos canais de vendas que mais cresce em todo o mundo, ano a ano, as indústrias não devem perder tempo e precisam começar a adequar seus negócios visando a prática de um modelo inovador, ao qual chamo de B2B2C. Por este conceito, a indústria (B) tem seu próprio e-commerce e repassa as oportunidades de vendas às revendas parceiras (2B) para que estas possam efetivamente concretizá-las junto ao consumidor final (C).

O comércio eletrônico, porém, é visto como um desafio para quase 30% das indústrias brasileiras. Se pensarmos que 61% dos consumidores aumentaram o volume de compras pela internet no último ano, torna-se mais alarmante ainda o fato de que apenas 5% das indústrias estejam realmente preparadas para aproveitar ao máximo todas as oportunidades do ambiente digital, de acordo com um levantamento realizado pela PwC.

Independente do segmento de atuação ou do porte da indústria, implantar e estabelecer um canal de vendas pela internet a fim de facilitar, ao consumidor final, o acesso direto aos seus produtos é uma estratégia de negócios necessária. Ingressar no universo B2B2C pode representar um importante aumento no faturamento e significar o passo definitivo para o sucesso dessas companhias, visto que, apenas nos oito primeiros meses de 2020, o varejo digital cresceu 56% e a tendência é seguir em constante evolução.

A estratégia está, no entanto, em conciliar a abertura deste canal de vendas e o relacionamento direto com o consumidor sem perder as relações ou criar um conflito com as revendas, que foram e seguem como as grandes parceiras de negócios das indústrias até o momento. Este é um cuidado importante e um desafio que precisa ser tratado com a máxima atenção.

Uma saída interessante é utilizar o e-commerce não apenas como um canal de vendas para a indústria, mas como um gerador de oportunidades para os revendedores e, com isso, estreitar ainda mais o relacionamento com esses parceiros. Posso exemplificar. Se a revenda possui um determinado produto, que foi adquirido pelo consumidor por meio do e-commerce da indústria, disponível em estoque e está próximo da região onde a entrega deve ser realizada, por que não passar essa venda ao parceiro? Se nenhuma das revendas parceiras tiver o produto vendido à disposição do cliente, que mal há na própria indústria atender diretamente ao consumidor?

É interessante notar que ao operar de maneira integrada, indústria e revendas saem ganhando. É possível que ambas ampliem o volume de vendas, os consumidores possam ser atendidos de forma mais rápida e eficiente e as revendas ainda ganham a vantagem de enxergar uma série de oportunidades de negócio ao observar a demanda por determinados produtos, que podem não fazer parte do mix adquirido para a sua loja. O e-commerce, definitivamente, é um canal de vendas estratégico e viável para as indústrias. Não apenas sob a ótica do aumento do faturamento, mas especialmente pelas oportunidades de negócios que podem surgir do meio digital. Pense sobre isso!

*Rafael Jakubowski é CMO do da Energy Connect, empresa especializada no desenvolvimento de soluções inovadoras em tecnologia, detentora do Sellerfy, solução que viabiliza a implantação do e-commerce como um canal de vendas para as indústrias e gerador de oportunidades para revendedores.

Fonte: Scaramella Press – Paula Yokoyama

Cashback deve fazer parte da estratégia de atração de clientes no e-commerce

por Felipe Rodrigues*

Um dos principais desafios para empresários e gestores de empresas que buscam no e-commerce uma estratégia eficaz para ampliação das vendas – e consequentemente do faturamento – tem relação com a atração de clientes para a loja online.

Atrair clientes para o e-commerce exige a adoção de uma série de medidas e de esforços. É importante ter tempo para dedicar ao desenvolvimento de um bom plano estratégico, que contemple ações de marketing de conteúdo, remarketing, um bom trabalho de SEO, desenvolvimento de promoções, incentivos para clientes que fizerem a primeira compra com cupons de descontos ou frete grátis, etc.

Felipe Rodrigues

Outra maneira de conseguir atrair clientes qualificados – e inclusive de fidelizá-los – é investir na participação de um bom programa de cashback. Esse sistema, que devolve parte do dinheiro das compras de volta ao consumidor, é muito popular nos Estados Unidos desde 1998 e vem ganhando força no varejo brasileiro. Essa certamente é uma estratégia interessante para atrair clientes, uma vez que a sua marca estará exposta em uma vitrine extremamente democrática, ao lado de marcas superfamosas e reconhecidas no mercado, mas que podem não oferecer um produto como o que você produz.

Dentro de uma plataforma de cashback, além disso, você já terá um fluxo de consumidores altamente qualificados, que estão acostumados a comprar online e que, em muitos casos, utilizam o e-commerce como um dos principais meios para a aquisição de uma série de itens. Ter esse público como cliente é extremamente interessante e fidelizá-los, quando se utiliza o cashback combinado com um bom atendimento, é uma vantagem importante para o negócio. Esse consumidor se sente motivado a voltar a comprar na loja para usar os valores recuperados. Esse estímulo acaba construindo um ciclo de compras, uma vez que o cliente enxerga os benefícios de maneira rápida e prática e, consequentemente, volta a comprar utilizando os valores que recebeu.

Uma pesquisa realizada pela Ebit Nielsen em parceria com a Elo aponta que as vendas online cresceram 47% apenas no primeiro semestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 38,8 bilhões. Nesse mesmo intervalo de tempo, estima-se que os cupons de descontos e o cashback movimentaram mais de R$ 1,5 bilhão. Apesar de ainda representar uma fatia pequena no varejo online, o cashback já começa a se apresentar como uma ferramenta com potencial e as marcas que oferecerem essa vantagem ao consumidor desde já tendem a colher bons frutos antecipadamente.

Também chamado de “compra inteligente”, o cashback traz uma vantagem interessante se comparado, por exemplo, aos programas de milhagem, em que o consumidor precisa acumular uma quantidade de pontos razoável para conseguir trocá-los por produtos e serviços relevantes em estabelecimentos pré-determinados. Ocorre que ao aderir ao cashback, o consumidor tem a liberdade de utilizar os valores em novas compras de forma quase imediata. É por isso que penso no cashback como um caminho sem volta. As chances de frustração do consumidor são minimizadas, uma vez que o uso do bônus acontece da maneira que o próprio consumidor escolher. Com esse mecanismo, atrair o consumidor e fidelizá-lo pode ser uma conquista feita em poucos cliques!

*Felipe Rodrigues é especialista em e-commerce, fundador e CEO do Meu DimDim, plataforma de cashback 100% brasileira – www.meudimdim.com.br

Fonte: Scaramella Press – Fabiana Scaramella

Campanha de Dia das Mães e e-commerce no Buriti

Buriti Shopping Guará lança campanha de Dia das Mães e site de compras on line

“O Dia das Mães é uma data muito especial e não podemos deixar de comemorar e agradecer por todo carinho. Por isso, mesmo com os desafios de distanciamento social, nós estamos buscamos iniciativas que nos aproximem das famílias da região e que também ajudem nossos lojistas, dando suporte às vendas e contribuindo com a segunda data mais importante do setor” afirma a responsável pelo marketing do shopping, Bruna Marcon.

Pensando neste momento delicado de pandemia, o centro de compras e lazer, conta agora com uma grande novidade para presentear as mães neste mês especial: o seu próprio site de compras online. Comprar calçados, roupas, perfumaria ou qualquer outro item “desejo” nas melhores lojas nacionais, como Imaginarium e Melissa, em apenas um clique, é a proposta do novo marketplace da parceria entre Lumine e da Terral. O site de compras online, une em um só pagamento, a compra das marcas escolhidas – e o melhor de tudo: o cliente pode decidir entre receber em casa ou retirar na loja.

O e-commerce, aliás, nunca vendeu tanto, conforme recente levantamento Nuvemshop, divulgado em janeiro. O volume de pedidos triplicou de 2 milhões em 2019 para 6 milhões em 2020 e a modalidade de vendas, que antes ocupava 5% do varejo do Brasil, passou a ser responsável por uma fatia de 10%, uma aceleração histórica.

Houve um crescimento de 36% do e-commerce e da compra híbrida e de acordo com pesquisa da Ebit|Nielsen, existe um fortalecimento dos marketplaces e um aumento dos consumidores. E a nova tendência já mostrou que veio para ficar. A facilidade na compra, sem precisar acessar o e-commerce de diversas marcas, é o grande destaque, pois ao clicar, basta escolher as marcas que desejar, comprar e fazer um único pagamento.

Para consultar as lojas que já estão fazendo suas vendas online, basta acessar o site: compras.buritishopping-guara.com.br.

CAMPANHA “AMOR PREMIADO”

Além disso, a cada R$100,00 em compras realizadas no Buriti, o cliente tem direito a 01 número da sorte para concorrer a 02 Vales-compra de R$10 mil reais para serem gastos nas lojas do shopping e 07 Vales-compra de R$500 reais que podem ser gastos na loja Di Gaspi, patrocinadora da campanha.

As trocas deverão ser realizadas através do aplicativo do shopping, que pode ser baixado pela Apple Store ou Google Play. Compras realizadas no shopping de segunda à quinta, valem o dobro (02 números da sorte). A promoção é válida a partir de 29 de abril e vai até o dia 13 de junho.

Serviços:

Buriti Shopping Guará

Horário de funcionamento: Segunda a sábado, das 11h às 19h e domingos e feriados, das 13h às 19h.

Praça de alimentação: Aberta, todos os dias, das 11h às 19h.

Fonte: marketing do Buriti Shopping