Influenciadores mais procurados de 2025: esportistas e gamers dominam o ranking

Pietro Fittipaldi, Caroline Scarpa e Goularte estão no topo do ranking
Crédito: reprodução/Instagram

Levantamento da Influency.me mostra que, de janeiro a agosto de 2025, cerca de 5 milhões de buscas foram realizadas na plataforma. Mais procurados incluem nomes como Victor Augusto (Coringa), com 15.5 milhões de seguidores, e Denilson Show, com 8.1 milhões de seguidores

Ao longo de 2025, profissionais de marketing, agências e marcas realizaram mais de 5 milhões de buscas na plataforma Influency.me por perfis de influência. A partir dessas pesquisas, a companhia elaborou levantamento que revela os 20 perfis mais populares do período. O destaque está na pluralidade de nomes, que vão de influenciadores com mais de 15 milhões de seguidores a criadores com públicos de cerca de 68 mil pessoas.

“O levantamento evidencia que o mercado de influência está cada vez mais diversificado e estratégico. Esportistas, gamers e produtores de conteúdo do segmento lifestyle se destacam entre os mais buscados justamente por sua conexão direta com o público, o que se traduz em engajamento real. Nesse cenário plural, nosso papel é transformar esses dados em inteligência para que as empresas possam identificar, avaliar e se conectar com os criadores ideais para cada estratégia”, afirma Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Abaixo, compartilhamos os influenciadores mais procurados. O número de seguidores considera exclusivamente o público de cada perfil no Instagram.

1 – Pietro Fittipaldi – 350 mil seguidores
Piloto brasileiro de automobilismo, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi. Com passagens pela Fórmula 1 como piloto de testes e competições internacionais, representa a nova geração da tradicional família de pilotos brasileiros.

2 – Goularte2 – 1.3 milhões de seguidores
Criador de conteúdo e streamer brasileiro, conhecido pelo canal no YouTube onde mistura entretenimento, humor e críticas sociais de forma leve e bem-humorada. Também faz lives na Twitch, comentando cultura pop, games e cotidiano.

3 – Caroline Celico Scarpa – 1.1 milhão de seguidores
Empresária, influenciadora digital e ex-cantora. Ganhou notoriedade ao lado do ex-jogador Kaká, mas construiu trajetória própria em projetos sociais e de comunicação, com forte atuação em moda, lifestyle e causas humanitárias.

4 – Juliana Sana – 146 mil seguidores
Jornalista e apresentadora brasileira, atua na área de comunicação com destaque para o rádio e a televisão. Conhecida por seu carisma, já apresentou programas na Rádio CBN e em outros veículos de grande audiência. Já foi atleta profissional e acrobata.

5 – Gustavo Kuerten – 653 mil seguidores
Ex-tenista brasileiro, conhecido mundialmente como Guga. Tricampeão de Roland Garros, foi número 1 do ranking da ATP e é considerado um dos maiores ídolos do esporte nacional. Fora das quadras, atua em projetos sociais voltados para crianças e jovens.

6 – Ale Guerra – 68.2 mil seguidores
O perfil Cuecas na Cozinha, criado por Ale Guerra, é um dos pioneiros na cena gastronômica digital brasileira. Atuando como blogueiro, produtor de conteúdo e palestrante, Ale compartilha receitas, dicas de gastronomia, tendências do setor e experiências de viagem ligadas à culinária.

7 – Cris Arcangeli – 1.7 milhões de seguidores
Empresária, apresentadora e investidora brasileira, conhecida por sua atuação no programa Shark Tank Brasil. Tem longa trajetória em inovação e beleza, sendo referência em empreendedorismo e negócios.

8 – Juliano Floss – 4.4 milhões de seguidores
Criador de conteúdo e dançarino brasileiro que viralizou nas redes sociais, especialmente no TikTok, com coreografias e vídeos criativos. Tornou-se uma das referências da nova geração digital.

9 – Victor Augusto (Coringa) – 15.6 milhões de seguidores
Streamer e criador de conteúdo da organização LOUD, conhecido pelo apelido Coringa. Popular entre os fãs de Free Fire e outros games, também se destaca pela forte presença digital e lifestyle compartilhado com seus seguidores.

10 – Caroline Ribeiro – 135 mil seguidores
Modelo brasileira de projeção internacional. Desfilou para grandes grifes e foi uma das principais representantes do Brasil nas passarelas nos anos 2000, mantendo presença marcante no mundo da moda.

11 – Thaís Braz – 3.6 milhões de seguidores
Personalidade da mídia e influenciadora digital, ganhou notoriedade ao participar do Big Brother Brasil 21. Desde então, consolidou carreira como criadora de conteúdo e parceira de marcas em campanhas de moda e lifestyle.

12 – Bia Figueiredo – 155 mil seguidores
Pilota brasileira de automobilismo, foi a primeira mulher da América Latina a competir na Fórmula Indy. Com carreira sólida em categorias nacionais e internacionais, é reconhecida por sua perseverança e por abrir caminhos para outras mulheres no esporte a motor.

13 – Marcelo Medici – 333 mil seguidores
Ator e humorista brasileiro, reconhecido por seu trabalho no teatro, cinema e televisão. Ficou famoso por personagens marcantes em programas de humor, além de atuar em novelas e peças de teatro.

14 – Thiago Pasqualotto – 91 mil seguidores
Jornalista e roteirista, criador do blog Miga, Sua Louca! e ex-editor do Morri de Sunga Branca. É conhecido por seus comentários ácidos e bem-humorados sobre cultura pop, televisão e celebridades.

15 – Denilson Show – 8.1 milhões de seguidores
Ex-jogador de futebol e campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, Denilson se reinventou como comentarista, apresentador e criador de conteúdo. Carismático e irreverente, conquistou o público ao unir humor e opinião no universo esportivo.

16 – Rafa e Janda (Cabine Secreta) – 109 mil seguidores
Dupla de criadores de conteúdo que se destaca com vídeos bem-humorados, desafios e interações criativas. Compartilham novidades e análises sobre o universo do cinema, festivais e eventos.

17 – Guilherme Damiani Limoeiro – 462 mil seguidores
Um dos pioneiros no universo gamer no YouTube Brasil. Fundador do canal Damiani, é conhecido por transmissões ao vivo, gameplays e análises bem-humoradas que dialogam com o público jovem.

18 – Ivan Moré – 798 mil seguidores
Jornalista e apresentador esportivo brasileiro, com passagem marcante pela TV Globo, onde esteve à frente do Globo Esporte. Hoje, além da comunicação esportiva, também é palestrante e produtor de conteúdo digital, falando sobre carreira, inspiração e performance.

19 – Priscilla Freire – 290 mil seguidores
Comunicadora e apresentadora na Record RN, com trajetória consolidada na televisão e no rádio. É reconhecida por sua simpatia, proximidade com o público e estilo versátil, conduzindo programas de variedades e entretenimento.

20 – Kim RosaCuca – 3 milhões de seguidores
Criadora de conteúdo digital brasileira, ganhou notoriedade no YouTube com vídeos de humor, desafios e lifestyle. É seguida principalmente pelo público jovem, com linguagem divertida e próxima.

Por que algumas campanhas com influenciadores fracassam?

Com uma promessa de atingir US$ 500 bilhões (R$ 2,5 trilhões) até 2027, o mercado de influência requer estratégias profissionais para evitar erros comuns e alcançar resultados consistentes

O mercado de influência digital está em pleno crescimento, prometendo dobrar seu valor global para impressionantes US$ 500 bilhões (R$ 2,5 trilhões) até 2027, de acordo com um relatório do banco Goldman Sachs. Esse crescimento reflete o potencial transformador que os influenciadores digitais têm sobre o comportamento do consumidor, consolidando seu papel estratégico nas campanhas de marketing para gerar engajamento.

Porém, apesar de sua crescente popularidade e das cifras bilionárias, muitas marcas ainda enfrentam o desafio de não atingir os resultados esperados em suas ações com criadores de conteúdo. Isso evidencia os desafios de um setor que exige cada vez mais profissionalismo e planejamento estratégico.

Afinal, o que impede algumas campanhas com influenciadores digitais de atingirem o sucesso desejado? Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, aponta os principais fatores que levam ao fracasso e compartilha como uma abordagem estratégica mais refinada pode reverter essa realidade em ações mais efetivas e impactantes.

Escolha equivocada de influenciadores
É preciso tomar cuidado quando a seleção de influenciadores para uma campanha se baseia apenas em critérios superficiais, como a quantidade de seguidores. Deixar de considerar fatores mais estratégicos, como credibilidade e alinhamento com os princípios da marca, pode comprometer a efetividade da ação.

Inclusive, a pesquisa Influencer Marketing no Brasil para 2025, da Influency.me em parceria com a Opinion Box, revela que apenas 27,5% das empresas ainda utilizam essa métrica como prioridade, enquanto 48% focam na relevância do conteúdo e 34% na análise da interação com o público.

Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, aponta que a definição do influenciador ideal exige critérios bem estabelecidos. “Indicadores como engajamento, perfil do público alcançado e histórico de projetos anteriores são fundamentais para o sucesso. Além disso, a escolha deve respeitar a estratégia da campanha e os ideais da marca”, explica. Quando a análise não leva esses pontos em conta, existe o risco de investir em perfis que não atendem às expectativas ou aos objetivos traçados para determinada ação.

Falta de planejamento estratégico
O mesmo levantamento revelou a frequência de investimentos de marcas em iniciativas com influenciadores digitais. Os dados mostram que 26,1% realizam essas ações mensalmente, enquanto 26,8% optam por intervalos irregulares ou menos frequentes. Já 13,9% investem bimestralmente, 13,2% trimestralmente, 10,8% semestralmente e 9,2% destinam recursos apenas uma vez ao ano.

Esse tipo de contratação pontual de influenciadores, ou seja, sem um planejamento a longo prazo, corre maior risco de fracasso. O conceito de “always on”, que propõe um relacionamento contínuo entre marcas e criadores de conteúdo, tem se mostrado mais eficaz na construção de autoridade e conversão de vendas. Afinal, isso estabelece uma presença constante da empresa ou produto no universo digital, fortalecendo seu reconhecimento e credibilidade com o tempo.

Expectativas irreais de vendas imediatas
Em 2024, a conversão passou a ser o principal objetivo das marcas ao trabalharem com influenciadores, segundo o estudo da Influency.me, que também mostrou: aproximadamente 50% das empresas buscam resultados tangíveis, como downloads, vendas e cliques, em suas campanhas. Essa mudança de foco, que até 2023 priorizava a construção de awareness, reflete a crescente expectativa das empresas por retornos rápidos e mensuráveis em suas estratégias de marketing de influência.

No entanto, Rodrigo Azevedo alerta que resultados imediatos, como vendas instantâneas, podem ser difíceis de alcançar sem considerar a jornada do consumidor. “Influenciadores ajudam a construir percepção de marca e gerar consideração. No entanto, para que a conversão ocorra, é preciso alinhar as campanhas com outras estratégias, como remarketing e promoções exclusivas”, afirma. Táticas complementares, segundo ele, são indispensáveis para sustentar a eficácia das ações e potencializar o impacto no processo de decisão do público.

Falta de cocriação e liberdade criativa
Outro erro frequente é impor roteiros rígidos e pouco autênticos aos influenciadores, já que o sucesso de uma ação depende da conexão do criador com sua audiência. Segundo o CEO, o público é capaz de identificar quando o influencer está promovendo algo genuinamente ou apenas cumprindo um contrato, o que impacta diretamente o engajamento e a eficácia das estratégias. “As melhores campanhas são aquelas que envolvem cocriação e permitem ao influenciador adaptar a mensagem ao seu estilo”, afirma.

Dados da pesquisa da Influency.me sobre parcerias no setor reforçam essa perspectiva, evidenciando como os criadores priorizam afinidade com os valores da marca (35,7%), o direito à liberdade criativa (20,1%) e a aderência ao público que acompanham seus conteúdos (21%). Esses fatores confirmam: para estabelecer uma relação mais autêntica e eficiente entre empresas e influenciadores, é necessário flexibilizar a abordagem e permitir maior participação dos criadores no desenvolvimento das campanhas.

Mensuração inadequada de resultados
Algumas campanhas com influenciadores não alcançam o sucesso esperado devido a uma mensuração inadequada de resultados, o que impede uma análise precisa do retorno sobre investimento (ROI). Embora o marketing de influência ofereça ferramentas avançadas para coletar dados em tempo real, como alcance, impressões, engajamento e conversões por links rastreáveis, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para interpretar esses indicadores ou utilizá-los de forma estratégica. A falta de clareza sobre as métricas mais relevantes para cada objetivo de campanha pode levar a conclusões equivocadas sobre sua eficácia.

Essa limitação na análise pode fazer com que marcas atribuam o baixo desempenho das ações a fatores externos, como a falta de influência do criador de conteúdo, sem considerar falhas no processo de medição. “Para evitar esse cenário, é necessário estabelecer critérios claros de sucesso antes do início da campanha, definir KPIs (indicadores-chave de desempenho) alinhados aos objetivos e garantir o uso adequado das ferramentas disponíveis. Dessa forma, é possível identificar com precisão quais aspectos da estratégia estão funcionando e quais precisam de ajustes para melhorar os resultados”, indica Rodrigo.

Como garantir campanhas de sucesso?

Para evitar esses erros, é fundamental adotar uma abordagem estratégica no marketing de influência. Isso inclui definir objetivos claros, selecionar influenciadores alinhados à marca, estabelecer um planejamento consistente e mensurar corretamente os resultados. Investir em relacionamento contínuo com os criadores de conteúdo e permitir maior liberdade criativa também são fatores que contribuem para campanhas mais autênticas e eficazes.

Brasil chega a 2 milhões de influenciadores, somando crescimento de 67% em relação ao ano anterior

Em 2024, eram 1.2 milhão de influenciadores no país, aponta levantamento comparativo da Influency.me

Dados da Influency.me apontam crescimento de 67% no número de influenciadores em relação ao ano anterior (Foto: Canvas)

O Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de tempo diário dedicado às redes sociais, segundo dados da DataReportal, que também destaca Instagram, TikTok e YouTube como plataformas mais usadas no país. Com alto consumo digital, o país se torna terreno fértil para o marketing de influência, abordagem que consiste em praticar ações focadas em indivíduos com influência ou liderança sobre potenciais clientes de uma marca.

O aumento do uso das redes sociais no cotidiano é acompanhado por um crescimento expressivo no número de influenciadores digitais nos últimos anos. Dados da Influency.me apontam que, entre março de 2024 e março de 2025, o volume de criadores de conteúdo cresceu 67%, saltando de 1.2 milhão para 2 milhões.

“Esse crescimento reflete o protagonismo digital do Brasil e a consolidação da influência digital como profissão. Os produtores de conteúdo não apenas promovem produtos e serviços, mas exercem papel fundamental na publicidade ao engajar suas comunidades e conquistar a confiança dos seguidores por meio de credibilidade e conexão autêntica”, analisa Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Perfil dos influenciadores brasileiros

Segundo a plataforma, entre os influenciadores que declararam sua idade, a faixa etária entre 25 e 34 anos é a que conta com mais influenciadores, conforme dados abaixo.

  • Entre 13 e 24 anos: 39,37% dos influenciadores
  • Entre 25 e 34 anos: 48,66% dos influenciadores
  • Entre 35 e 44 anos: 9,19% dos influenciadores
  • Entre 45 e 54 anos: 2,75% dos influenciadores
  • Acima de 55 anos: 0,02% dos influenciadores

No aspecto de gênero, 56% dos influenciadores declararam ser do sexo feminino, enquanto 43% se identificam como do sexo masculino. Já 1% se declara como marca, não inserindo gênero.

Jovens na influência digital

O crescimento do número de influenciadores jovens reflete uma mudança cultural significativa. “Antigamente, os jovens queriam ser jogadores de futebol. Hoje em dia, a profissão dos sonhos é influenciador”, observa Azevedo, CEO da Influency.me. A atração pelo aparente glamour da carreira tem conquistado muitas pessoas, especialmente os mais novos, que buscam reconhecimento e autonomia.

No entanto, pontua Azevedo, os desafios da profissão vão além da exposição nas redes sociais. “A gestão de audiência, a criação constante de conteúdo relevante e o atendimento às expectativas das marcas tornam a influência digital uma carreira tão extremamente exigente, que vem demandando cada vez mais dos profissionais”, complementa o executivo.

Hiperprofissionalização do setor

O CEO da empresa descreve o momento como de hiperprofissionalização. “Com número crescente de influenciadores disponíveis, marcas e audiência estão mais exigentes. Isso requer dos criadores uma abordagem mais estruturada, que inclua roteiros bem elaborados, cenários cuidadosamente planejados e um nível elevado de qualidade em gravações e edições. Ou seja, essa corrida diária por espaço e visibilidade está transformando as práticas do setor, exigindo habilidades técnicas, criatividade e um olhar estratégico por parte dos profissionais que desejam se destacar”, avalia Azevedo.

Por meio de plataformas dedicadas, como a Influency.me, a crescente profissionalização do setor oferece novas oportunidades e desafios para empresas e influenciadores. Esse movimento reafirma a importância dos influenciadores na construção de pontes entre marcas e consumidores.

Sobre a Influency.me

Lançada em 2018, a Influency.me é a principal empresa brasileira especializada em Marketing de Influência. Com foco em alta performance, oferece soluções completas para marcas que desejam impulsionar seus resultados por meio da contratação de influenciadores digitais, conforme abaixo.

  • Influency.me Studio: plataforma para gestão de campanhas com influenciadores digitais. Com mais de 8 milhões de influenciadores registrados, auxilia centenas de marcas a executarem campanhas de forma a maximizar seus resultados;
  • Influency.me House: agência de influencer marketing com foco em alta performance, que conta com time especialista na gestão completa de campanhas para empresas de todos os portes e segmentos;
  • Influency.me Stars: agência de talentos da Influency.me. Conta com casting exclusivo de influenciadores digitais, selecionados mediante entrega de resultados excepcionais às marcas.

Nos últimos cinco anos, a empresa cresceu mais de 200%, finalizando 2024 com faturamento superior a R$ 11 milhões. A Influency.me tem como propósito liderar o movimento que visa torna o Brasil referência mundial em influência digital. Ainda, disponibiliza gratuitamente cursos na Academia Influency.me e conteúdos ricos em seu blog a fim de estimular o desenvolvimento da influência digital no País.

Saiba quais são os influenciadores mais procurados pelas marcas em 2024

Camila Coutinho, Jade Picon e Vanessa Rozan aparecem no topo. Dos 20 influenciadores mais procurados, 19 são mulheres

Os primeiros quatro meses de 2024 foram marcados pela procura de 10 mil influenciadores brasileiros na plataforma Influency.me, que reúne mais de 3 milhões de profissionais da influência digital.

Entre os 20 profissionais mais procurados para campanhas, 19 são mulheres. Destacam-se os diferentes tamanhos das contas, que vão desde influenciadores como a Maísa, com 48 milhões de seguidores, até aqueles com cerca de 100 mil seguidores, como Matheus Ferreira (Geek Publicitário) e Mônica Pinto.

“A busca por influenciadores de porte mediano (entre 10 mil e 100 mil seguidores) é uma tendência de mercado. Os grandes influenciadores, que muitas vezes também têm projeção como artistas ou cantores, são bastante procurados, mas as marcas estão cada vez mais apostando na capilaridade das ações e na construção de campanhas com um maior número de perfis”, explica o CEO da Influency.me, Rodrigo Azevedo.

Confira os 20 influenciadores mais procurados em 2024:

Os influenciadores mais procurados são os preferidos por 2 mil clientes da plataforma Influency.me. “Nesse levantamento, consideramos os influenciadores que foram mais inseridos em campanhas. Ou seja, são os que mais vezes foram cotados para contratação e estão entre os favoritos de 2024”, considera o CEO.

Até a contratação ser efetivada, outras questões podem ser determinantes, como disponibilidade de agenda do influenciador, budget de campanha e alinhamento do profissional à marca.

Tendência de campanhas com mais influenciadores

No último ano, 38% das campanhas tiveram entre seis e dez influenciadores contratados, enquanto 32% tiveram cinco influenciadores contratados. O dado representa um crescimento em relação a 2022, quando a maior parte das campanhas contavam com cerca de três influenciadores.

Segundo a pesquisa anual realizada pela Influency.me, até 66,7% das empresas devem aumentar os investimentos em marketing de influência em 2024, o que demonstra um amadurecimento do mercado e das relações entre marcas e diversos perfis de influenciadores.

“Chegar a diversos públicos requer a contratação de diferentes perfis de influenciadores. Ainda que sejam do mesmo nicho, cada influenciador se conecta melhor com um público. Os dados do 1º trimestre de 2024 refletem bem essa tendência de mercado e demonstram que campanhas mais robustas estão sendo desenvolvidas junto a influenciadores”, finaliza o CEO.

Fonte: Trama Comunicação – Flávia Salmázio