Cinco passos para transformar dados em decisões estratégicas

Por Milton Ribeiro*

Diariamente, geramos uma grande quantidade de dados. Contudo, diante de tamanho volume, organizar, monitorar e tratar tanta informação pode se transformar num verdadeiro desafio. A boa notícia é que já há alternativas eficazes para fazer isso, transformando dados em elementos decisivos para a tomada de decisões assertivas.

Prova disso é que, de acordo com um levantamento realizado pela BI-Survey, cerca de 60% das empresas que possuem um alto desempenho, utilizam ferramentas para coletas e análises de dados. Entretanto, algumas armadilhas precisam ser evitadas.

Milton Ribeiro

Segundo uma pesquisa do Gartner Group, quando não há estratégias claras para essa atividade, o desperdício de tempo é grande. Segundo o estudo, os profissionais de análises de dados passam cerca de 37% de suas horas trabalhadas procurando informações e 23% organizando. No fim, apenas 3% dos dados coletados são realmente utilizados para uma finalidade estratégica.

Tendo em vista a importância dos dados para tomadas de decisões, bem como alinhá-los para um foco efetivo, destaco aqui cinco pontos cruciais para ajudar nesse processo.

#1 Saiba aonde quer chegar: Não adianta apenas coletar dados, sem ter traçado aquilo que está sendo procurado. Por isso, faça uso de KPIs (Key Performance Indicator) que ajudam na visualização do desempenho da empresa, assim como de OKRs (Objectives and Key Results) para fazer um acompanhamento preciso das metas. Ter dashboards e cockpits é fundamental para visualizar as informações de forma rápida, clara e precisa.

#2 Só colha os dados que vai analisar: O excesso de informações coletadas pode acabar resultando em erros, pois diante de um volume excessivo, muitas vezes, nem todo material será analisado. Por isso, tenha definida a estratégia e colha apenas o que é relevante para a empresa e que, de fato, será utilizado. Ter dados demais, além de tirar o foco do que realmente é importante, pode até gerar confusões.

# 3 Utilize ferramentas: Coletar e interpretar dados é uma tarefa árdua e praticamente impossível de ser executada de forma manual, sem a utilização de sistemas específicos para essa função. Nesse processo, a implementação de softwares de gestão, como ERPs e Business Intelligence, são recursos fundamentais que, além de automatizar essa função, são capazes de emitir relatórios consistentes e em tempo real, reduzindo falhas e aumentando as chances de tomar as melhores decisões na hora certa.

# 4 Analise os dados: Todo o material coletado precisa ser analisado, pois os indicativos, por si só, não sustentam uma boa tomada de decisão. A partir da análise é que se torna possível ter a informação exata de como está o andamento da empresa, e identificar aquilo que precisa ser melhorado. Saber interpretar as informações adequadamente é essencial para garantir o sucesso dessa operação.

# 5 Faça investimentos certeiros: Para que a coleta de dados seja efetiva, a tecnologia é o recurso principal. Entretanto, ao fazer investimentos, tenha em vista a escolha de softwares integrados e auditáveis, que disponham de todas as funções embarcadas, sem a necessidades de contratações adicionais. Dessa forma, além de reduzir custos, a empresa evita o desperdício de esforços e reduz margens de erros.

Em suma, não há mais como ignorar a importância dos dados para a tomada decisões, independentemente do porte ou segmento de uma empresa. Contudo, a função exige foco e precisão, a fim de que se tenha um trabalho realmente positivo para o bom desempenho da companhia. Com a estratégia e as ferramentas certas, essa é uma atividade que está ao alcance de todos.

*Milton Ribeiro é CEO da SPS Group, uma das maiores parceiras SAP Business One do Brasil.

Nova edição do Inside Advertising – a retomada do crescimento

Após um período muito desafiador para toda a economia e sociedade, as marcas sinalizam a retomada do crescimento nos investimentos publicitários.

Chegou a nova edição do Inside Advertising – a retomada do crescimento. O estudo traz importantes análises e insights sobre a atividade publicitária das marcas em 2021 e início de 2022, indicando que apesar da crise, a indústria já entrou em rota de recuperação, amparada pelo crescimento de setores como os serviços, expressivo aumento de anunciantes e pela maior interação do consumidor com as marcas em diversos pontos de contato.

Faça o download e descubra clicando aqui.

Fonte: Kantar Ibope Media

Nova economia e experiência do Cliente: como equilibrar essa relação

por Maria Neves, Diretora de Customer Experience da NEO no Rio de Janeiro

O conceito de nova economia representa as novas abordagens de mercado em relação a muitos pontos que serviam como base para as empresas até o final do século 20, como os consumidores passivos ou a centralização do mercado. Em linhas gerais, a expressão propõe uma lógica diferente no mercado, que deixa de se concentrar apenas nos produtos e começa também a priorizar os serviços. A partir das inovações promovidas pela tecnologia e o foco na experiência do Cliente (entre outros pilares), uma nova perspectiva vem guiando as empresas modernas.

Divulgação
Maria Neves, Diretora de Customer Experience da NEO no Rio de Janeiro

Trazendo isso para a perspectiva do Customer Experience, vemos que as marcas que hoje são referência possuem suas culturas centradas nas pessoas, sem deixar de lado a tecnologia e a transformação digital. Os modelos de negócio procuram a flexibilidade ao personalizar suas soluções, sempre em linha com as preferências dos Clientes, focando na experiência do usuário.

Existem três pontos importantes que favorecem as mudanças e regem as tendências da nova economia: o conhecimento, o comportamento do usuário e a tecnologia. O conhecimento faz com que as empresas possam tomar as melhores decisões em suas estratégias, tendo como base informações vindas de fontes confiáveis. O comportamento do usuário é algo crucial, uma vez que na ótica da nova economia ele é o centro de tudo e tem o poder de decisão e a liberdade de escolha. Por fim, mas não menos importante, consideramos a tecnologia, com seu uso ampliado a partir de possibilidades como a análise de dados e a inteligência artificial, que trazem avanços às empresas e enriquecem as soluções disponíveis no mercado.

Quem está a par desta dinâmica age de acordo com um propósito, e entendem o que motiva o seu desenvolvimento, qual a causa que possibilita a sua existência e o que de fato traz resultados. E, quase sempre, o que motiva é o Cliente, que sempre vem em primeiro lugar! Na nova economia, uma empresa de sucesso o conhece bem e cria soluções para ele (muitas vezes, os consumidores não sabem o que querem, mas a organização entende a dor que eles sentem, encantando-os).

Neste cenário, o mercado funciona a partir da percepção de uma necessidade, que sempre é atendida. Só que, para se destacar, é preciso ir além. E ir além significa criar novas demandas a partir do entendimento pleno do Cliente, o que torna possível assumir um diferencial e estar sempre “um passo à frente” dos concorrentes.

Para se manter competitivo, é preciso se reinventar regularmente, uma vez que a tecnologia se desenvolve de maneira muito rápida. No entanto, inovar nem sempre significa inventar uma solução do zero, mas também a aplicação e implantação de melhorias em serviços já existentes. Sendo assim, a flexibilidade precisa dar o tom, pois é com esta qualidade/habilidade que surfamos as transformações digitais, que são cada vez mais velozes. Ser flexível permite adaptações rápidas e nos dá a chance de aproveitar oportunidades e realizar melhorias em processos internos. Vale destacar que existe a possibilidade de falhas, que por sinal são comuns quando há inovações – nestes casos, basta ver o que não saiu conforme o esperado, fazer os ajustes e prosseguir.

Por fim, não devemos nos esquecer que é em meio às crises que insights e oportunidades não exploradas podem surgir. Nenhuma solução é 100% perfeita, e sempre haverá alguma melhoria a ser aplicada. Ou seja, o cenário de incertezas é comum, mas deve ser visto de forma positiva, e sempre considerando as preferências atuais dos Clientes. Afinal, eles são o centro de tudo.

Vaga de Analista de Inteligência de Mercado

Panasonic busca Analista de Inteligência de Mercado

Unidade da Panasonic situada em SJCampos está em busca de profissional para suprir a vaga de analista de Inteligência de Mercado.

Image by Gerd Altmann from Pixabay

Responsabilidades:

Coletar, consolidar, analisar e interpretar dados para gerar estratégias e alcance de resultados nos negócios;
Atuar com dados de vendas (sell in e sell out), mapeando e analisando a concorrência, tendências de mercado e posicionamento de preços;
Apoiar as áreas de produtos, comercial e operações para desenvolvimento de novos negócios.

Requisitos Necessários:

  • Superior completo em Administração ou Marketing e áreas afins;
  • Conhecimento avançado em Excel e VBA (criação de Macros, automatização de fórmulas e análises).
  • Diferencial ter conhecimento na ferramenta Power BI.
  • Local de Trabalho: Unidade São José dos Campos.

Candidate-se por aqui