Corona vírus e as campanhas e ações de marketing

Campanhas de marketing em tempos de Coronavírus

por Doug Kimball, Vice-Presidente Global de Indústria e Estratégia de Soluções da Stibo Systems

As vendas digitais deverão ter um crescimento expressivo no Brasil nos próximos meses por causa do coronavírus. Entre os diversos motivos para o crescimento do comércio eletrônico, a segurança pessoal e a conveniência são, sem dúvida, fatores-chave para entendermos o motivo da expansão das compras por meio dispositivos móveis e o aumento de pedidos em serviços do tipo “clique e colete”, em que os consumidores compram on-line e depois retiram suas compras nas lojas. Se é fácil entender qual a razão por trás do aumento das vendas digitais, melhor ainda é perceber como essa expansão pode ser útil para a construção de estratégias de marketing mais assertivas em períodos sazonais ou em crises, como a que vivemos atualmente.

Doug Kimball – VP Global Stibo Systems

O benefício de se ter mais consumidores fazendo compras on-line é que, em teoria, cada interação digital deverá gerar mais informações sobre suas preferências. No entanto, a realidade é bem diferente disso, basicamente por um motivo: a complexidade de se enxergar os dados guardados em silos completamente desconectados e subutilizados.

É por isso que mais profissionais de marketing estão recorrendo às soluções de gerenciamento de dados mestres (MDM – Master Data Management, em inglês) para centralizar, limpar, validar e enriquecer as informações armazenadas em vários sistemas e aplicativos em toda a empresa.

Esses profissionais estão recorrendo a essas soluções por diversos fatores, mas o principal é que as plataformas de MDM ajudam a garantir que estão criando campanhas e segmentações de maneira assertiva, com base em dados reais e nos quais podem confiar. A análise avançada dessas informações, de forma prática, pode ser usada para obter insights sobre clientes, locais de lojas, inventário e muito mais, dando aos varejistas uma vantagem poderosa.

Com uma base de dados confiável no centro de suas iniciativas, os profissionais de marketing obterão mais ROI dos sistemas que usam – do marketing à linha de produção, passando pela infraestrutura de TI mais básica. Além disso, evitam ineficiências devido a dados inutilizáveis ​​ou imprecisos, o que resulta em desperdício de tempo e dinheiro na análise de correspondências duplicadas.

Além de ajudar a gerar um ambiente mais eficiente do ponto de vista produtivo, a criação de dados acionáveis ​​mais precisos, completos e atualizados também servirá de base para o desenvolvimento de uma estratégia de marketing impactante. Isso porque o MDM permitirá a visão completa e única dos movimentos dos consumidores, a personalização real das campanhas de marketing e o aprimoramento da experiência dos clientes.

Image by Gerd Altmann from Pixabay

Por exemplo: a partir de uma solução de gerenciamento de dados mestres, sua empresa estará apta a vincular as informações de contato dos consumidores com seus comportamentos e preferências de compra, além de analisar compras recorrentes para obter informações sobre outros grupos de consumo. Ou seja, estamos falando de uma visão holística dos clientes, enfatizando o que, de fato, é importante para sua estratégia de negócios.

Como resultado, é mais fácil segmentar as campanhas e promoções com base no público-alvo, criando uma abordagem mais personalizada. Vale dizer, porém, que além de pensar em como personalizar campanhas usando os dados dos consumidores, o MDM também oferece a chance de visualizar a performance real de cada campanha – avaliando em detalhes todos os pontos.

Outra oportunidade aberta por essas soluções é a capacidade de aproveitar os dados para aprimorar suas iniciativas de experiência dos clientes, seja fornecendo recomendações personalizadas de produtos – com base no histórico de navegação de um mesmo comprador ou garantindo que seu site de comércio eletrônico seja otimizado para dispositivos móveis. Isso significa que as companhias podem criar experiências relevantes e que não apenas atraem consumidores, mas também gerando fidelização. Estudos de mercado indicam que 84% dos clientes dizem que a experiência que uma empresa oferece é tão importante quanto seus produtos e serviços, reforçando a importância de melhorar a jornada de compra.

Ao reforçar o marketing on-line com dados acionáveis ​​e precisos com sistemas inteligentes, as empresas aumentam sua eficácia de marketing e economizam dinheiro, além de melhorar o ROI. Com uma melhor compreensão de seus clientes e mais confiança nos dados, as organizações podem fornecer produtos e serviços mais personalizados e em modelos mais adequados, mesmo em época de crise ou de sazonalidade. A tecnologia é a chave para aprimorar a comunicação e o suporte aos clientes, resultando em melhores experiências – e maior receita. Em tempos de COVID-19, as empresas não podem perder as oportunidades para conhecerem melhor seus clientes e venderem mais via canais eletrônicos, garantindo, assim, a sobrevivência de seus negócios.

Fonte: Planin – Hellen Sant’ Anna

Novidade no mercado de comunicação do VP

A Target chegou

A Target pesquisa & mercado acaba de entrar no mercado e surge da necessidade de ter no Vale do Paraíba, uma empresa focada em entender o comportamento do consumidor, com informação de qualidade e conhecimento técnico, nesse cenário altamente competitivo.

De acordo com Adriana Carvalho, fundadora, a Target vem atualizando o cenário com o uso de neuromarketing, tema ainda pouco explorado no Brasil, com metodologias científicas que comprovam a real necessidade de conseguir se antecipar na decisão do consumidor, afinal, entender os caminhos de pensamento do consumidor é uma atividade importantíssima para gerar insights eficazes, que dialogam com o lado inconsciente, intuitivo e não verbal dos clientes e que são os grandes responsáveis pela ação de compra.

Mas além da área em estudo de neuromarketing, a Target pesquisa & mercado, também oferece pesquisas, de opinião, mercado, clima organizacional, dentre outros estudos focados em encontrar soluções estrategicamente eficazes para o sucesso de uma marca ou negócio.

Conheça mais desse novo player visitando o site: www.targetpesquisa.com.br e acompanhando as redes sociais para ficar por dentro dos nossos conteúdos e novidades.

Um casamento feliz: big data e mkt digital

A união do Marketing Digital com o Big Data: Um casamento que chegou para ficar!

O marketing digital já é uma realidade consolidada no Brasil, e este tipo de publicidade, pode ajudar muito na hora de vender mais e acertar no público alvo. Para isso, algumas empresas estão usando um antigo conhecido do mundo digital, o Big Data. O fornecimento de dados específicos às marcas que necessitam entregar a mensagem correta, à pessoa correta, no momento indicado, gerando uma experiência integral e eficiente entre anunciante e consumidor.

Foto: Pixabay

“A indústria da publicidade digital no Brasil é conhecida por ter profissionais com práticas de alta performance e, sobretudo, por uma capacidade única para desenvolver soluções, práticas, processos e experiências que funcionam especificamente no mercado local” assinala Mario Rubino, novo Country Manager da Retargetly, principal fornecedora de soluções de marketing baseadas em dados para o mercado latino-americano.

Big data é um termo que descreve o grande volume de dados — tanto estruturados quanto não-estruturados — que sobrecarrega as empresas diariamente. Mas não é a quantidade de dados disponíveis que importa; é o que as organizações fazem com eles. O big data pode ser analisado para obter insights que levam a decisões melhores e ações estratégicas de negócio.

Neste sentido, e referindo-se especificamente a combinação entre Big Data e MarTech, Rubino acrescentou que “vive-se um momento especial no Brasil, a medida que se consolida o uso da tecnologia em publicidade e as companhias embarcaram no intrincado processo de aprender como e em que profundidade usar os dados que possuem”.

O caminho para a união entre big data e marketing digital foi natural, uma vez que o ambiente online é propício para a captação de informações dos clientes. Todo movimento do usuário online gera uma série de dados sobre o comportamento deste usuário, e o Big Data torna possível captar tais dados e utilizar as informações, por meio do marketing digital, para tomar a melhor decisão e prever os resultados das ações propostas.

Em 2017, os investimentos em publicidade digital superaram os da TV pela primeira vez, nos EUA, segundo dados do Interactive Advertising Bureau (IAB). Pesquisa do Instituto Provokers, feita em parceria com o Google Brasil e o Youtube, no ano passado, reforça essa tendência. Estudo realizado com 1500 brasileiros, entre 14 e 55 anos, das classes A, B e C – uma amostragem que representa 123 milhões de pessoas – indica que, em três anos, o consumo de vídeos online saltou 90,1%, enquanto a TV se manteve próximo do estável. O smartphone se consolida nessa frente: é usado por 83% das pessoas. Além do fato de 87% dos pesquisados permanecerem online enquanto assiste a algo na TV.

Processar e analisar os dados gerados a partir dos comportamentos na rede, então, é fator chave no marketing digital. A tecnologia chegou para ficar!

ᐧFonte: Kipus Comunications & Media Lab

Coluna “Discutindo a relação…”

Os dados não vão nos impedir de errar… Que bom!

“Errar é só parte do processo de criar.”

Essa frase, dita por Ed Catmull, co fundador da Pixar e presidente da Disney e da Pixar, está na primeira página da Meio&Mensagem desta semana.

Ela é relevante, apesar de simples. Há muito entusiasmo com os dados nos dias atuais. E é justificável. Nunca pudemos reunir e tratar um volume tão grandioso de dados e informações. As tecnologias estão, sem dúvida nenhuma, ajudando muito (ia escrever ajudando pacas, mas essas expressões denunciam a antiguidade do escrevente).

É preciso que fique claro que toda essa maravilha aí presente não vai eliminar o erro. Mesmo com dados e tantos insights vindos da análise dos mesmos, o erro está logo ali, escondido atrás da próxima pilastra e pronto para nos dar um susto.

E é bom que sempre nos lembremos de que o erro deve continuar fazendo parte do processo criativo. Não se deve em hipótese alguma pensar em acabar com ele. Sou taxativo em relação a isso: todo processo criativo, de inovação, deve envolver erro(s).

Podemos e vamos ficar ficar mais assertivos em comunicação e marketing, mas errar faz parte do jogo. Os anunciantes terão que entender isso. Alguns já entenderam.

Uma excelente análise de uma grande quantidade de dados pode nos levar a bons insights. Sem dúvida. Daí pra frente nada pode garantir que teremos uma sucessão de acertos. Por uma ideia em pé, fazê-la realidade, é bem diferente. O processo criativo é tortuoso e até certo ponto deliciosamente caótico.

Essa semana fotografei e postei no perfil deste blog no Instagram a seguinte frase (também publicada no Meio&Mensagem, desta vez na semana passada, e parte de um artigo escrito por Alessandro Cauduro – sócio-fundador da W3haus:

“Enquanto as máquinas são infinitamente melhores que a gente em varrer grandes quantidades de dados e identificar padrões, nós temos a consciência e a capacidade de abstrair conceitos que ainda estão longe de se reproduzir no mundo binário.”

Bingo! É isso! Nossa capacidade de abstrair, de fabular, de conectar coisas absolutamente sem relação em um primeiro momento é, ainda, imbatível. E como não somos máquinas podemos e vamos errar. Aliás, leia o artigo, pois lá o Alessandro mostra que até as máquinas erram.

Temos que entender que para quem trabalha com processos criativos e inovação – não só em propaganda, comunicação e marketing – o uso de dados não pode virar um selo de garantia de “não erro”. Mais do que isso: devemos continuar ensinando que errar é fundamental!

E os dados? E o big data, e a Inteligência Artificial, e o machine learning e o deep learning? Serão sempre muito bem vindos, obrigado!