ABComm estima crescimento de 3% no e-commerce durante o Dia das Mães

Associação prevê um faturamento de R$ 6,7 bilhões para data

O Dia das Mães está logo ali – 14 de maio – e chega com a perspectiva de impulsionar o varejo digital neste ano. A expectativa estimada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que leva em consideração os 15 dias que antecedem a data sazonal, é de 3% de crescimento comparado com 2022, totalizando R$ 6,7 bilhões de faturamento.

No ano anterior, o faturamento foi de R$ 6,5 bilhões, totalizando 13.700 pedidos e ticket médio em torno de R$474 reais.

Atualmente, as compras online representam mais de 10% de todo o segmento do varejo nacional, segundo levantamento da ABComm. Para Mauricio Salvador, presidente da associação, o baixo crescimento nas vendas nos primeiros meses do ano se deve a um conjunto de fatores, como a incerteza em relação à economia, incluindo a aprovação de pacotes fiscais e outros temas que impactam o segmento.

“Nos últimos dois anos, tivemos a adesão de milhares de novos consumidores on-line, e a tendência é que as pessoas mantenham esses novos hábitos de compra, principalmente em datas comemorativas como o Dia das Mães, que sempre aquecem os canais digitais”, ressalta Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm.

Fonte: NB Press Comunicação

Orçamento para marketing de influência deve crescer 64% em 2023, diz adtech

Levantamento realizado pela Inflr aponta que as empresas pretendem investir mais em campanhas com influenciadores neste ano

O marketing de influência tem se destacado entre outras campanhas de marketing digital no mundo inteiro. Muitas marcas têm enxergado essa oportunidade e apostado em estratégias com influenciadores para aumentar o interesse do público por meio do poder da influência presente nas redes sociais.

Foto: Shutterstock

Pensando nisso, a Inflr, adtech pioneira em ações com influenciadores digitais, realizou um estudo com cerca de 100 empresas e criou um panorama com objetivo de avaliar as expectativas de investimento e de crescimento do marketing de influência neste ano. Segundo a pesquisa, 70% das empresas entrevistadas direcionaram recursos para essa estratégia no ano passado. Além disso, o levantamento afirma que até o final de 2023, as empresas pretendem investir 64% a mais de recursos nestas estratégias do que em 2022.

“Nos últimos anos, o marketing de influência ganhou destaque nas campanhas feitas para a internet. Foram muitos resultados positivos, envolvendo desde a melhora da imagem das marcas até a relação com os clientes”, explica Thiago Cavalcante, CEO e CSO da Inflr. “É natural que as empresas queiram aumentar as ações com influenciadores e o ROI costuma ser bem significativo quando a estratégia certa é aplicada”, finaliza o CEO.

Sobre a Inflr

A Inflr é uma AdTech pioneira em ações com influenciadores digitais. Ela permite que as marcas se comuniquem com 100% dos seguidores de cada influenciador, por meio de diferenciais únicos no mercado, como a multisegmentação e o remarketing. Foi fundada em 2019 pelos sócios Bruno Niro, Thiago Cavalcante e Tiago Brandão.

Investimento em publicidade digital cresce 7% em 2022

Investimento em publicidade digital cresce 7% em 2022 e atinge R$ 32,4 bilhões, indica estudo do IAB Brasil

Segundo o Digital AdSpend 2022, agências intermediaram 67% do investimento no segmento, enquanto 33% foi transacionado de forma direta; setores de beleza, automotivo e vestuário foram os que apresentaram maiores crescimentos em número de anunciantes distintos

O IAB Brasil, associação que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país, anuncia os destaques do Digital AdSpend 2022. Realizado em parceria com a Kantar IBOPE Media, o estudo aponta que o investimento em publicidade digital alcançou a marca de R$ 32,4 bilhões em 2022, o que representa um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.

Pesquisa de referência sobre o volume e composição de investimentos em publicidade digital no Brasil, o Digital AdSpend é atualizado duas vezes ao ano e traz a visão de como os diferentes setores investem suas verbas nos meios digitais. Em seu terceiro ano consecutivo em parceria com a Kantar IBOPE Media, apresenta importantes comparativos sobre o comportamento dos investimentos em mídia digital no país ao longo do tempo. O estudo completo será lançado em breve, mas o IAB Brasil antecipa alguns de seus principais insights.

Na primeira metade de 2022, o investimento em publicidade digital teve incremento de 12%. Já no último trimestre do mesmo ano (outubro, novembro e dezembro), houve uma retração de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Apesar da alta expectativa que o mercado tinha para um último trimestre único como o de 2022 – em que se adicionou à sazonalidade da época (Black Friday e Natal) um evento mundial como a Copa do Mundo –, a sobreposição destes eventos com eleições e um cenário econômico global desafiador desconstruiu expectativas, impactando o investimento no setor. Ainda assim, o último trimestre do ano passado foi o maior em volume de investimentos quando comparado aos outros períodos trimestrais de 2022, como acontece todos os anos”, afirma Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

“Acompanhamos, ano após ano, um grande crescimento no investimento em publicidade digital e passamos por uma significativa aceleração nos últimos dois anos. Depois de um ciclo de aceleração, é esperada uma busca por equilíbrio e, com ela, um crescimento mais moderado. Isto faz parte de uma dinâmica econômica de acomodação que, diante de um cenário global instável, fica ainda mais evidente”, ressalta a executiva.

De acordo com os primeiros insights do Digital AdSpend 2022, as agências foram responsáveis pela transação de 67% do investimento em publicidade digital no ano passado, enquanto 33% dos investimentos foram transacionados de forma direta. O investimento das agências registrou crescimento de 12% em comparação com 2021. Já o investimento direto permaneceu praticamente estável, com um aumento de 1%.

“Estamos felizes em colaborar com o IAB Brasil no desenvolvimento do Digital AdSpend. Um dos pontos de destaque no estudo é o paralelo entre a diferença expressiva da compra realizada pelas agências e o comportamento do investimento direto, que revela o quão complexo, dinâmico e multifacetado é o ambiente digital. Neste sentido, monitorar todo este ambiente requer um olhar amplo, que contemple e consolide vários ângulos complementares”, revela Paulo Arruda, diretor da Kantar IBOPE Media.

Destaques do investimento setorial

Seguindo a tendência observada em 2021, o Digital AdSpend 2022 indicou que os setores de comércio, serviços e financeiro foram os que mais investiram em publicidade digital no ano passado – somente os três são responsáveis por 54% do investimento total de R$ 32,4 bilhões.

O setor de higiene e beleza, um dos top setores em volume de aporte, foi também o que mais aumentou investimentos no digital em 2022, um incremento de 85% ante o ano anterior. As categorias de cuidado capilar, desodorantes, perfumarias, além de campanhas com múltiplas categorias de produtos, foram as que impulsionaram este crescimento.

Dentre os top setores investidores, beleza, automotivo e vestuário foram os que registraram maior aumento no número de empresas anunciantes em publicidade digital, com crescimento de 27%, 25% e 22%, respectivamente.

Por fim, os setores de vestuário e eletrônicos foram os que concentraram a maior fatia de seus orçamentos de mídia em publicidade digital: mais de 70% do investimento total desses setores foram destinados a canais e formatos online.

O estudo completo Digital AdSpend 2022 será publicado em breve e estará disponível na íntegra no site do IAB Brasil.

Metodologia

Os dados apresentados pela Kantar IBOPE Media são calculados a partir de uma metodologia proprietária e acordada com o mercado local. Com o registro das inserções publicitárias exibidas nos meios e veículos de comunicação, independentemente do modelo de compra pelo qual tenham sido contratadas, contabiliza-se tanto a publicidade intermediada por agências tanto como a mediante investimento direto. Com o cruzamento das inserções e o preço de tabela de venda nos veículos, as soluções permitem tanto as análises por investimento bruto, como a aplicação de descontos para uma estimativa da compra de espaço por setores, anunciantes e marcas. No Digital AdSpend, consideram-se ainda projeções percentuais para representar canais ausentes da cobertura regular.

Fonte: XCOM Agência de Comunicação IAB Brasil

Ovos de Páscoa são indispensáveis para o consumidor de S. José

Ovos de Páscoa são indispensáveis para o consumidor de S. José

Pesquisa ACI/Unitau revela 84% dos consumidores da cidade vão às compras nesta Páscoa; maioria prevê gastar mais do que no ano passado

Boa notícia para o comércio de São José dos Campos: 84% dos consumidores da cidade vão às compras nesta Páscoa, prevendo gastar mais do que no ano passado. O campeão de vendas, claro, é o Ovo de Páscoa.

Isso é o que revela a mais recente pesquisa de comportamento do consumidor feita pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais). O levantamento foi realizado entre os dias 24 e 28 de março, em locais de grande concentração de consumidores na cidade, como a praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7 e os shoppings Centro, CenterVale, ValeSul, Oriente e Colinas. Este ano, a Páscoa vai ser festejada no dia 9 de abril, no próximo domingo.

Os números da pesquisa ACI/Unitau são positivos: eles mostram que 84 em cada 100 consumidores de São José dos Campos vão às compras neste período. Dos 16% que não farão compras, a maioria disse não ter apego à tradição.

Como manda a tradição da data, a maioria dos consumidores entrevistados informou que os Ovos de Páscoa estão no topo da lista de compras, com 61,1% das citações. Em seguida surgem bacalhau, peixes e crustáceos para o almoço de domingo, com 9,3% das citações, empatados com pequenas lembranças relativas à data. Viajar foi descartado pelo consumidor de São José dos Campos, com 31,5% preferindo escolher outro programa por conta do preço.

O levantamento ainda traz informações positivas para o comércio e para o pequeno empreendedor: 35,2% dos que pretendem comprar ovos de chocolate escolherão marcas tradicionais do mercado, enquanto 24,1% vão optar por marcas caseiras, o que garante espaço de crescimento para os pequenos negócios e até negócios caseiros. Outros 20,4% dos consumidores vão optar por marcas mais baratas. Mas a grande maioria (65,9%) admite que vai gastar mais que o ano passado.

Compras

A pesquisa ACI/Unitau demonstra que o tíquete-médio da Páscoa deve ficar de R$ 100,01 a R$ 200 para 35,2% dos consumidores da cidade, seguido de perto por aqueles que pretendem gastar um pouco menos –25,9% dos entrevistados disseram que a média deve ficar de R$ 50,01 a R$ 100.

A forma de pagamento preferida pela maioria é à vista (84,3%), e em dinheiro (37,25%), seguida do cartão de débito (25,49%) e do PIX (21,57%). O local de compra preferido é o supermercado (33,3%) e o centro da cidade (20,4%). O preço é o fator decisivo para a escolha da maioria dos consumidores (53,7%), que vai às compras porque quer presentear um pessoa querida que gosta de chocolates (48,1%).

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Gabriel Camacho