APP Vale promove palestras gratuitas sobre agilidade e saúde mental no trabalho
A Associação dos Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba (APP Vale) promove nesta quinta-feira, 26 de setembro, às 19 horas um evento gratuito com duas palestras imperdíveis.
Com foco nas lideranças e profissionais que buscam cargos de liderança na área de propaganda e marketing, o evento será realizado no auditório do SinComércio, em São José dos Campos.
Ramon Oliveira, fundador do Instituto Mestre GP, vai apresentar o tema “Agilidade – Uma visão além da tecnologia” sobre como os métodos ágeis podem contribuir para maior produtividade e organização na gestão de projetos e operações na publicidade e no marketing.
Na segunda palestra da noite, o psiquiatra Flávio Goes aborda o tema “Saúde mental descomplicada para os profissionais da propaganda” e traz hábitos e comportamentos para combater a exaustão e o estresse na rotina de quem trabalha na área.
Para o diretor da APP Vale, Josué Brazil, “aprimorar a gestão, a relação com liderados, fornecedores e parceiros e a forma como fazemos negócios em comunicação é primordial para o crescimento sustentável do mercado valeparaibano de propaganda e comunicação”.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente neste link
Com sua importância cada vez mais reconhecida pelas empresas, a Comunicação Interna tem se mostrado uma área imperativa nas organizações que procuram manter seu rendimento alto, garantir o bem-estar dos colaboradores e construir uma comunicação eficiente. O setor, que vem utilizando a tecnologia a seu favor, indica que o futuro é investir em aplicativos e canais que dinamizem o ambiente de trabalho e promovam o engajamento entre as pessoas.
Quando bem desenvolvida, a Comunicação Interna pode trazer inúmeros benefícios – tanto à empresa quanto a quem se beneficia dela. Os números comprovam! De acordo com o Programa Paulson, a CI pode reduzir o turnover em cerca de 87%; já uma pesquisa feita pela Towers Watson mostra que a Comunicação Interna pode multiplicar o desempenho de uma equipe em até 3,5 vezes.
Parte do trabalho de uma CI eficiente é entender o colaborador. As empresas precisam entender como é, de fato, a jornada do colaborador. A Comunicação Interna precisa ser personalizada, mas isso só é possível depois de conhecer quem irá receber esse fluxo de informações.
Abaixo, mostro as principais tendências para a Comunicação Interna no próximo ano. Confira:
1. Planejamento: O primeiro passo para uma CI de sucesso em 2023 é fazer um planejamento detalhado e baseado em dados. As empresas precisam entender como é, de fato, a jornada do colaborador. Por isso, ter a possibilidade de medir essa experiência e trabalhar a partir de métricas é fundamental. Nós temos um universo maravilhoso nesse sentido! A Comunicação Interna precisa ser personalizada, mas isso só é possível depois de conhecer esses dados.
2. Lideranças comunicadoras: O engajamento do colaborador depende da conexão que ele tem com a liderança e de como esse líder se posiciona diante da comunicação. Por isso é importante contar com ferramentas capazes de olhar para esse processo como um todo, reunindo em um único lugar tudo o que essas pessoas precisam para se informar e se expressar. Os canais de comunicação devem ser abrangentes para que a jornada desses profissionais aconteça de forma fácil, fluida e orquestrada.
3. Redes sociais: As redes sociais estão presentes na vida de todo mundo, por isso nas organizações a tendência é que não seja diferente. As redes sociais corporativas, que vêm ganhando cada vez mais adeptos, são um exemplo. O aplicativo deve trabalhar ao mesmo tempo engajamento e comunicação, além de reduzir ruídos e oferecer uma estratégia de CI mais justa, que contemple todos os colaboradores.
4. Mobile-first: O futuro da comunicação, seja ela pessoal ou profissional, está na palma da nossa mão. Adaptar a Comunicação Interna para essa tendência é urgente. Muitas empresas ainda usam como carro-chefe canais um pouco mais antigos, como intranet e e-mail. Entretanto, já é possível notar a transição para a comunicação mobile-first, que foca na mobilidade do usuário.
5. Integração: Parte essencial da Comunicação Interna é manter os colaboradores integrados e conectados à cultura organizacional. Em tempos cada vez mais híbridos ou remotos, eventos podem estimular essa conexão que já acontece virtualmente. A integração de times deve fazer parte da agenda de eventos internos. Que tal a realização de um team building para fortalecer a confiança entre colaboradores ou de um bate-papo com o CEO para compartilhar resultados e novidades?
*Hugo Godinho, CEO da Dialog, startup responsável por desenvolver uma plataforma multicanal de Comunicação Interna e RH
Realizada pelo Sistema SINAPRO/FENAPRO, junto a 293 agências do País, a sondagem mostra que 64% delas apontam perspectiva mais favorável e 39% conseguiram elevar ou manter o faturamento no segundo trimestre
O processo de retomada do mercado de publicidade segue avançando e abrindo um cenário mais positivo para as agências de publicidade do País, segundo mostra a nova edição da pesquisa VanPro, importante termômetro dos negócios e da gestão das empresas do setor, realizada pelo Sistema SINAPRO/FENAPRO. Segundo os dados apurados junto a 293 agências de 20 estados e do Distrito Federal o índice de agências que veem melhores perspectivas de mercado cresceu 28%, representando 64% do total das empresas entrevistadas em setembro, ao mesmo tempo que 62% conseguiram manter ou elevar seu faturamento no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020.
Daniel Queiroz – Presidente da Fenapro
Entre as agências entrevistadas, 39% aumentaram o faturamento, 30% mantiveram e 18% perderam 30% ou mais. Para o futuro, as perspectivas também são positivas. As que preveem estabilidade são 26% e as que consideram o cenário negativo são 5%, algumas inclusive não descartando a interrupção das atividades, enquanto 5% não têm uma previsão.
“A pesquisa VanPro mostrou que os maiores impactos da pandemia já foram superados, e que as perspectivas de futuro são muito melhores do que no mesmo período de 2020. As agências brasileiras encontraram seus caminhos para a sustentação ou retomada do crescimento, estão recuperando ou mesmo aumentando sua receita, embora ainda persistam desafios”, afirma Daniel Queiroz, presidente da FENAPRO.
Entre os desafios que as agências precisam equacionar está o desequilíbrio entre demanda e remuneração. Apenas 15% das agências entrevistadas avaliam que a carteira tem um equilíbrio de 70% ou mais entre demanda e remuneração. Em contrapartida, 55% consideram que há sobrecarga de demandas sobre a equipe e apenas 7% têm algum tipo de folga operacional.
“Mesmo com o aumento na receita, há mais desequilíbrio do que equilíbrio contratual, em relação a demanda versus remuneração, o que indica uma oportunidade para as agências renegociarem seus contratos junto aos clientes”, observa Ana Celina Bueno, diretora da FENAPRO, ao ressaltar que, apesar do desequilíbrio, o relacionamento com os clientes é de parceria, segundo 84% das agências entrevistadas, e neutro para 12% delas – apenas 4% apontam alguma divergência.
Práticas de gestão, uso de sistemas e o desempenho das lideranças
A pesquisa VanPro também analisou a gestão das agências, os sistemas utilizados por elas e o desempenho das lideranças. Os dados levantados até o mês de julho apontam que ainda é preciso avançar em termos de gestão, e obter maior dedicação ao tema da parte das lideranças e maior engajamento das equipes.
Quase a metade das agências (47%) vê o nível de engajamento de suas equipes com a gestão em níveis moderados, comparativamente a 43% que consideram o engajamento alto ou muito alto. Por outro lado, as lideranças têm dedicado apenas 18% de seu tempo às atividades de gestão, comparativamente a 38% do tempo gasto com atividades operacionais; 28%, ao relacionamento com o cliente, e 16%, em atividades burocráticas.
“A pesquisa mostra que boa parte das empresas ainda pode ‘subir a régua’ do investimento em modelos de gestão que permitam às pessoas darem o seu melhor e ter um engajamento genuíno. As próprias lideranças das agências devem se engajar mais, pois hoje dedicam apenas 18% do seu tempo, em média, com a gestão”, destaca Daniel Queiroz. “Em contrapartida, os níveis de atividades burocráticas parecem excessivos para um mercado que exige tanta velocidade e altos níveis de carga operacional. Por isso, é preciso engajar as equipes com práticas e sistemas de gestão, principalmente quando os times têm autonomia moderada.”
Em relação às práticas de gestão, prevalecem aquelas consolidadas e tradicionais, como o planejamento estratégico (65%) e orçamentário (59%) e acompanhamento de indicadores / KPI (28%), seguidas por aquelas que tratam da gestão de recursos humanos, como feedback gerencial (48%), avaliação de desempenho (46%), programa de remuneração variável (30%) e pesquisa de clima (25%).
Iniciativas estruturadas de desenvolvimento vêm em terceiro lugar (22%), com planos de desenvolvimento individual, no mesmo patamar de programas de desenvolvimento gerencial e de liderança (22%), e seguidos por programas de mentoria interna (17%). Práticas relacionadas ao relacionamento com clientes vêm em quarto lugar, com pesquisas de satisfação e NPS (20%) e uso de CRM (14%). Práticas mais ousadas como a gestão ágil (18%), OKRs (14%) e avaliações 360º (13%) aparecem em penúltimo lugar no levantamento, sendo que as práticas relacionadas à inovação, como design sprint (8%), colegiados de inovação (7%) e hackathons (6%) vêm em último lugar.
“O fato de as práticas relacionadas à inovação empresarial e à inovação em gestão estarem nas últimas posições, indica que, embora isso seja esperado na maioria das localidades, é crucial que se modifique, em um mercado que está em transformação acelerada”, completa Ana Celina.
Perfil das agências entrevistadas
O perfil predominante dos participantes da sondagem VanPro é de agências full-service (96%), sendo 41% com faturamento até R$ 1 milhão: 28%, entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões; 10% entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões; 11%, entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões e outros 10% acima deste patamar. A maioria das empresas têm mais de 20 anos de existência (39%) ou entre 11 e 20 anos (37%); 91% são associadas ao Sinapro (Sindicato das Agências de Propaganda) de seu estado e 78% ao CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão).
De olho na geração de emprego, Desenvolve Vale reúne empresários para ampliar investimentos no Vale do Paraíba
Fundador da Embraer, Ozires Silva está entre os conselheiros do grupo; plataforma foi lançada no dia 3 de julho, com palestra do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega
Maílson da Nóbrega
Grupo de empresários preocupados com o desenvolvimento sustentável do Vale do Paraíba, o Desenvolve Vale foi lançado oficialmente nesta quarta-feira (3 de julho) em São José dos Campos (SP), em um encontro com 200 convidados ligados aos setores produtivo, industrial e de serviços da região, além de representantes do poder público e convidados.
Na ocasião, o anfitrião do evento e presidente do Conselho Desenvolve Vale, Kiko Sawaya, apresentou a plataforma do grupo, os primeiros conselheiros e convidou o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega para uma palestra, na qual ele falou sobre as “Perspectivas da Economia Brasileira”.
Entre os presentes, estavam o ex-ministro e cofundador da Embraer Ozires Silva e o fundador do Inpe, Fernando de Mendonça, além do prefeito de Jacareí, Izaias Santana, do secretário de Gestão Administrativa e Finanças de São José dos Campos, José de Mello Correa, e do presidente da Câmara de São José dos Campos, Robertinho da Padaria.
“O Vale do Paraíba já é reconhecido nacional e internacionalmente pelo sucesso e pujança da indústria, mas os setores produtivos e de serviços precisam estar unidos numa mesma pauta. Queremos colocar todo mundo em uma discussão para entender a economia local, com foco na geração de empregos e riqueza, o que está diretamente ligado ao desenvolvimento da sociedade”, afirmou Kiko Sawaya.
Kiko Sawaya
A premissa básica do Desenvolve Vale é colocar na mesa empresários de destaque e com participação importante no PIB da região com o intuito de gerar novos negócios. “E também valorizar o papel e a importância do empresariado dos setores produtivo, industrial e de serviços, que precisam ser vistos como aliados do desenvolvimento”, explicou Kiko Sawaya.
Apresentados no evento de lançamento, estã entre os primeiros conselheiros o próprio Ozires Silva, além de Alfredo Freitas (Nova Freitas), Cassiano Terra Simão (Terra Simão Construtora), Claudio Giordani (Band Vale), José Wagner de Macedo (TPlan Construtora), Jorge Neto (Osten), Marcelo Demori (JR Madeiras), Marcelo Tomba, Oscar Constantino (Grupo Oscar), Oscar Gonçalves (Colégio Cassiano Ricardo) e Paulo Neto (KPR). Ao longo do mês, novos nomes serão integrados ao grupo.
Para o secretário de Gestão Administrativa e Finanças de São José, a iniciativa é bem-vinda. “A força que vem do poder público, sozinha, não resolve todas as situações. A força que vem dos empresários pode colaborar para que tenhamos uma conurbação no Vale, além da ligação física com a Dutra, mas institucionalmente”, afirmou Mello Correa.
O prefeito de Jacareí também elogiou a proposta do Desenvolve Vale. “Aproximar setores públicos e privados, criando pautas e agendas em comum é um ganho importante para a região. Você potencializa os investimentos”, disse Izaias Santana.
Palestra com Maílson da Nóbrega
Em pouco mais de uma hora de palestra, o ex-ministro da Fazenda defendeu a reforma da previdência, que destacou como o principal desafio do governo de Jair Bolsonaro.
“Se o resultado da reforma não corresponder à expectativa do mercado financeiro, nós vamos entrar em um problema muito sério. Mas ainda acredito que vamos atender esta expectativa e evitar o que os economistas chamam de insolvência fiscal. Em dois ou três anos, poderemos ter cerca de 20 estados, que não vão ter condições para pagar sua folha de salário. Isso é uma catástrofe”, diz.
Maílson da Nóbrega ainda listou o que seriam ventos contra e a favor no panorama político e econômico do país. Para ele, pesam contra o país duas conjunturas: a guerra comercial entre China e Estados Unidos e o que apontou como “dúvidas sobre capacidade de liderança do presidente, bem como de definir prioridades e gerir crises”.
Já na lista de ventos a favor, ele cita a “boa herança do governo Temer”, o que inclui a reforma trabalhista e o teto de gastos, a inflação sob controle e o fim da recessão econômica.
Próximos passos do Desenvolve Vale
A partir do lançamento da plataforma, o grupo de conselheiros vai se reunir periodicamente para discutir pautas e ações alinhadas aos interesses econômicos da região, além de receber convidados do poder público, gestores corporativos e especialistas, entre outros, para reuniões intimistas com foco no desenvolvimento econômico da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, a RMVale.
Também serão realizados fóruns voltados ao desenvolvimento e à competitividade das cidades do Vale do Paraíba, além de palestras temáticas.
A RMVale, criada em 2012, é composta por 39 municípios, situados entre as duas Regiões Metropolitanas mais importantes do país: São Paulo e Rio de Janeiro. Três das cidades – São José dos Campos, Taubaté e Jacareí – estão entre as que mais concentram riquezas no país.
Com 2,5 milhões de habitantes, destaca-se nacionalmente por intensa e diversificada atividade econômica. A produção industrial é altamente desenvolvida, predominando os setores automobilístico, aeronáutico, aeroespacial e bélico nos municípios localizados no eixo da rodovia Presidente Dutra.