“Cases” do mercado

Sebrae lança campanha que destaca papel dos pequenos negócios na preservação ambiental

Com locução de Zezé Motta, peças criadas pela Artplan reforçam que floresta em pé e desenvolvimento podem andar juntos

“Tem pequenos negócios, tem futuro”. É com essa mensagem que o Sebrae apresenta sua nova campanha nacional, convidando a sociedade a reconhecer os pequenos negócios como agentes essenciais na construção de um Brasil mais sustentável. A proposta destaca que desenvolvimento econômico e preservação ambiental não são caminhos opostos — pelo contrário, devem coexistir.

A comunicação, criada pela Artplan, conta com dois filmes. O primeiro é um manifesto que valoriza o papel dos pequenos negócios na preservação da natureza. Com cenas que conectam empreendedorismo, cultura e meio ambiente, a peça mostra que cuidar do futuro é também reconhecer quem empreende com consciência no presente. Já o segundo filme adota um ponto de vista poético: o olhar das árvores sobre quem vive da terra com consciência e inovação.

“O conceito da campanha reforça a importância dos pequenos negócios não apenas na economia, mas também no cuidado com o meio ambiente. A proposta foi construir uma comunicação que refletisse esse posicionamento de forma clara, sensível e conectada à realidade de quem empreende”, afirma Clara Bianchi, diretora de conta da Artplan.

“A campanha convida a sociedade a enxergar os pequenos negócios como parte ativa da preservação ambiental. Ao valorizar o trabalho desses empreendedores, reconhecemos também sua capacidade de inovar e cuidar do planeta enquanto movimentam a economia”, comenta Henrique Nabuco, coordenador do Núcleo de Promoção do Sebrae.
Ambas as peças ganham ainda mais força com a voz potente e sensível da atriz e cantora Zezé Motta, que assina a locução.

A campanha será veiculada a partir de julho em diferentes plataformas, incluindo meios digitais, TV, rádio, mídia exterior, aeroportos e ações especiais de branded content.

Assista ao filme: https://youtu.be/T-a7gTKRaj4?si=nTtJ8YAWYiRoVkEg

Ficha técnica

Agência: Artplan Comunicação
Cliente: Sebrae
Campanha: COP 30
CCOs Grupo Dreamers: Rodrigo Almeida (Monte) e Rafael Gil
CCOs Artplan: Marcello Noronha, Rodrigo Almeida (Monte) e Rafael Gil
Diretor-Geral: Duda Moncalvo
Diretor Executivo de Criação: Gustavo Tirre
Diretores de Criação: Gustavo Dois e Thiago Diniz
Diretor de Arte: Yan Vieira
Redator: Vinícius Oliveira
Conteúdo de engajamento: Bito Teles, Mariana Veloso, Larissa Santiago e Fernanda Gonçalves
Diretora de Atendimento: Cacá Malta
Equipe de Atendimento: Clara Bianchi e Jorge Bueno
Diretor de Planejamento: Fernando Torres
Equipe de Planejamento: Ana Reis
Diretora de Mídia: Vivianne Amaral
Equipe de Mídia: Iago Jóston, Filipe Braga, Lidiana Maciel
Equipe de Creative Data: Ayla Fernandes, Evy Bernardes e Gabriel Garcia
Diretora de Produção: Camila Naito
Equipe de Produção: Sayuri Hirako, Amanda Nobre, Jadson Douglas, Glenyston Negreiros e Marcela Motta.
Aprovação no Cliente: Felipe Damo, Antônio Alonso, Marcelo Porlan, Henrique Nabuco, Eduardo Duarte, Fernanda Almeida, Fernando Bandeira, Karla Carbonera e Antônio Saraiva.
Produtora de Som: Comando S Áudio
Diretor de Música: Serginho Rezende
Produção de Música: Ordep Lemos
Finalização: Equipe Comando S
Atendimento: Elis Pedroso/ Andrea Barreto
Coordenação: Andrea Barreto/ Paulo Galvão
Produtora de Vídeo: Plural Imagem e Som
Executivo
Direção Executiva: Márcio Lemes e Rafael Rabelo
Atendimento: Eunice Marquez
Produção Executiva: Marina Marttins
Assistente de Produção Executiva: Virgínia Peçanha
Pós-produção
Coordenação de Pós-produção: Marcos Araken
Assistente de Coordenação: Samantha KPATOUKPA
Supervisão de VFX: Lucas Rodrigues
Montagem e Finalização: Maria Alice Rezende
Color: Rafael Focay
Motion Designer: Vinícius Machado
Composição: Diogo Copriva
Logger: Thaysa Caetano e Guilherme Gondim
Arquivamento: Marcos Araken
Direção
Direção de Cena: Eduardo Pimenta
Direção de Fotografia: Marco Ferreira
Direção de Produção: Rafael Rabelo
Direção de Arte: Luny de Carvalho
Assistente de Direção: Paola Veiga
Produção
Produção: Bitta Tikuna
Assistente de Produção: Zeudimar Barbosa
Produtor de locação: Rodrigo Catão Cruz
Produtora de elenco: Karolayne Duque Pinheiro
Platô: Luan Cesar
Logística: Zenildo Barbosa, Rodrigo Catão e Francisco Erikson
Arte
Make/Hair: Jaqueline Catão
Figurinista: Yasmin Catão
Assistente de Figurino: Rafaela Catão
Contrarregra: Journey Almeida
Ajudantes de Arte: Rafael Rodrigues e Alex José
Fotografia
1ª Assistente de Câmera: Jarves Calixto
2º Assistente de Câmera: Francisco Erikson
Fotografia Still: Marco Mendes
Elétrica: Elinaldo Sousa
1º Assistente de Elétrica: Rosicleu da Silva
2º Assistente de Elétrica: João Victor
Gaffer: Elinaldo Sousa
Maquinista: Revinho
Assistente de Maquinária: Alonso Martins
Logger: Vinicius Silva
Equipamentos: Leando Rezende

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Desconexão digital entre jovens desafia marcas e revela novas oportunidades de conexão no mundo físico

A 12ª edição do Jaé, relatório de insights da agência 3mais, mostra que geração Alpha busca equilíbrio entre telas e vida offline

Em um cenário de digitalização constante, com telas mediando quase todas as interações do cotidiano, um movimento silencioso de ruptura começa a ganhar força entre os mais jovens. Ao invés de aprofundar ainda mais a conexão digital, a geração Alpha, nascida entre 2010 e 2024, vem demonstrando desejo crescente por equilíbrio, bem-estar e relações mais presenciais. Criada em ambiente hiperconectado, ela já começa a questionar o excesso de estímulos e buscar uma vida com menos distrações e mais intencionalidade. Essa é a principal conclusão do relatório “Jaé #12 – Desconexão Programada”, da agência 3mais. O levantamento revela que 74% dos jovens tentam reduzir o tempo de tela, enquanto 83% valorizam marcas com presença física, como lojas e espaços de convivência.

A hiperconexão precoce, no entanto, está estabelecida. Entre 2015 e 2024, o percentual de crianças brasileiras, entre 6 e 8 anos, com acesso à internet saltou de 41% para 82%, chegando a 97% nas classes A e B. No mesmo período, o percentual de crianças com celular próprio dobrou, passando de 18% para 36%.

Pesquisas citadas no material associam o uso excessivo de smartphones ao aumento de até três vezes no risco de depressão e ansiedade. Outras consequências incluem distúrbios do sono, impulsividade e solidão, reforçando a urgência por equilíbrio entre o digital e o real.

Para entender melhor esse contexto, a 3mais ouviu 175 pais de crianças da geração Alpha. No total, 74% pretendem dar um celular aos filhos apenas após os 12 anos, embora 93% contem que os filhos o recebem antes dos 11. Reforçando esses dados, pesquisa de O Globo aponta que, entre pais apoiadores da proibição do uso de celulares em escolas, 30% relatam impactos positivos como maior foco, mais tempo em bibliotecas e retomada de atividades físicas e manuais.

Observou-se que a desconexão programada não é negação da tecnologia, mas tentativa de recuperar o controle e o bem-estar diante de uma rotina digital intensa. Casos como o do youtuber Orochinho, que passou um mês com uso restrito de telas e retomou o hábito da leitura, lendo cerca de 20 livros no período, ou da influencer August Lamm, que trocou o smartphone por um celular básico e resgatou sua vida social, ilustram esse movimento. Marcas também investem nesse caminho. A Lego, por exemplo, conta com o LEGO Play Unstoppable, espaço para crianças criarem e se expressarem com as famosas peças de encaixe.

O relatório também chama atenção para a falta de letramento digital, que é a capacidade crítica de uso consciente da tecnologia, como problema estrutural, especialmente entre os mais jovens. Isso intensifica a dependência digital e exige novas práticas de comunicação das empresas.

Marcas e pessoas – De acordo com Guilherme Loureiro, diretor de Estratégias da 3mais, o Jaé indica que o desejo por experiências mais significativas e autênticas fora das telas está moldando o novo padrão de consumo e sociabilidade entre os mais jovens. “Nesse sentido, marcas precisam estar atentas a esse movimento, que aponta para novo equilíbrio entre o online e o offline.”

O diretor da 3mais destaca, ainda, que a relevância de gerações mais novas também passa pela relação com as marcas. Na década de 2010, pesquisas científicas indicaram que um dos grandes diferenciais dos jovens estava no reconhecimento de marcas desde cedo (Arnas; Tas; Oğul, 2016). Crianças com apenas três anos já possuem capacidade de reconhecer uma marca. Mais do que isso, conseguem associar o seu sentimento em relação a ela. Se a geração Z, quando criança, tinha preferência por marcas do ramo alimentício, como McDonalds, Oreo, M&Ms e Doritos, a geração Alpha prefere marcas de vestuário e acessórios, como Nike, Apple, Adidas e Samsung (Razorfish, 2024).

Conforme o Jaé observou, a geração Alpha possui, em média, dez interesses como “marcas favoritas”, enquanto a geração anterior, a Z, na mesma idade, possuía apenas cinco. Já 60% dos pais reconhecem que seus filhos possuem mais interesses do que eles na mesma idade e 71% deles consideram que seus filhos possuem entendimento e conhecimento mais maduro sobre marcas do que eles na mesma idade (Razorfish, 2024).

“Quem souber interpretar esse movimento e oferecer experiências mais humanas, presenciais e conscientes sairá na frente. A desconexão programada não é tendência passageira, mas resposta ao esgotamento digital que afeta toda a sociedade. A geração Alpha já influencia o comportamento de consumo das famílias e, em breve, dominará o mercado. Marcas que começarem a se posicionar agora terão vantagem estratégica. Em um mercado moldado por uma geração que já nasceu conectada, estar em todos os lugares não basta. É preciso estar onde faz sentido”, conclui Loureiro.

Principais insights do “Jaé #12 – Desconexão Programada”

– Os Alphas já influenciam o presente e vão dominar o consumo no futuro;
– Hiperconexão tem custos reais e marcas conscientes não podem ignorá-los;
– Experiências não-digitais são grandes aliadas na construção de relevância;
– A proibição é tática e pontual porque equilíbrio é o alvo;
– O digital não acabou, mas precisa de novos códigos e o principal deles é ético.

Três ações para uma desconexão programada estratégica

1- Criar experiências reais onde a presença importa;
2- Propor uma Semana Detox nas escolas;
3- Pensar serviços com um “modo desconectado”.

Clique aqui para se cadastrar e baixar o relatório completo.

Fonte: LF & Cia Comunicação Integrada

Criadores de conteúdo concentram 36% das interações nas redes e lideram engajamento nas redes em 2025

Relatório da Comscore mapeia os formatos, plataformas, horários e perfis com maior impacto em 2025

As redes sociais seguem como protagonistas no consumo online e ganham novas dinâmicas na América Latina e no Brasil, segundo o relatório “State of Social” da Comscore, empresa líder em medição de audiência digital. Em abril de 2025, 72% da população digital global esteve exposta às redes sociais, um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior. O estudo analisa as principais tendências de engajamento digital na região, destacando o protagonismo dos criadores de conteúdo, o domínio do formato em vídeo e o avanço de influenciadores virtuais.

Audiência Conectada e consumo crescente

Em abril de 2025, 8,6 em cada 10 usuários latino-americanos acessaram redes sociais. A intensidade de uso também chama atenção: no Brasil, México e Argentina, a média mensal de tempo gasto por visitante foi de 44 horas. Sendo no Brasil, o consumo de 48 horas mensais. O número de visitantes únicos na internet latino-americana chegou a 315 milhões em dezembro de 2024, com destaque para o crescimento do consumo de entretenimento (203 milhões) e games (174 milhões). O YouTube teve aumento médio de 16% no tempo de consumo via CTV (Connected TV).

“O estudo reforça que, para maximizar a efetividade em social media, as marcas devem priorizar conteúdo em vídeo, ajustar publicações aos horários de maior engajamento, ativar influenciadores com audiência comprovada e segmentar campanhas conforme perfis geracionais. Esses insights fornecem base sólida para decisões estratégicas que valorizem cada ponto de contato com o usuário”, avalia Ingrid Veronesi, country manager da Comscore para o Brasil.

Ingrid Veronesi

Criadores e influenciadores geram 36% das interações globais

Criadores profissionais, incluindo influenciadores, marcas e veículos de comunicação, foram responsáveis por 36% de todas as interações nas redes sociais globalmente, considerando as plataformas Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok. Evidenciando a profissionalização do conteúdo e o papel central desses perfis.

No Brasil, o engajamento é liderado por figuras públicas e criadores como Camila Loures, Lucas Rangel, Virginia Fonseca, Loud Coringa e Caio “Loud Caiox” Rocha, que se destacam especialmente no TikTok e YouTube. Já nas redes da Meta, além de Virgínia, nomes como Jair Bolsonaro, Brino e Neymar Jr. concentram as interações, refletindo a força de celebridades e influenciadores nessas plataformas, na construção de diálogos e debates. .

No X, rede social voltada majoritariamente ao acompanhamento de notícias e comentários sobre programas de TV, o protagonismo é de figuras políticas como Nikolas Ferreira (2,5 milhões), Jair Bolsonaro (2,4 milhões) e Flávio Bolsonaro (1,9 milhões) de interações o que reforça o uso da plataforma como espaço de debate público e engajamento político.

Avanço dos influenciadores virtuais e da inteligência artificial

O uso de influenciadores gerados por inteligência artificial tem ganhado relevância como uma alternativa estratégica para marcas que buscam alcance ampliado, controle narrativo e inovação em suas campanhas. Entre os nomes em destaque, a Lu do Magalu, no Brasil, se consolidou como personagem ativa em campanhas de e-commerce, tecnologia, educação digital e entretenimento. Aitana López, influenciadora espanhola, atua nos segmentos de moda, fitness e causas sociais, enquanto Lil Miquela, dos Estados Unidos, se tornou referência global em estilo e música. Também no Brasil, o caso de Marisa Maiô chamou atenção pela viralização de uma personagem fictícia que uniu lifestyle e humor em uma campanha que ultrapassou 1,2 milhões de visualizações nas redes sociais em uma ação crossover com a Magalu.

Engajamento liderado por vídeos

O vídeo segue sendo o formato mais viral nas redes sociais. De acordo com a Comscore, publicações em vídeo geram 55% das interações (shares) na América Latina, superando os posts com formatos estáticos (45%). Entre as plataformas sociais, Instagram lidera com 29,1% do volume total de visualizações de vídeo, seguido por Youtube (25,02%), Facebook (23,57%) e Titktok (14,43%).

No Brasil, esse comportamento se traduz no aumento expressivo do uso dos Reels (+49% em engajamento entre 2023 e 2024) e na intensificação da produção no TikTok, com crescimento de 27% no volume de vídeos publicados de janeiro a maio de 2025.

Comportamento das gerações

O consumo digital varia por geração:

  • Geração Z (18–24 anos): 76% de reach no YouTube, 66% no Instagram e 58% no TikTok
  • Millennials (25–34 anos): 91% no YouTube, 75% no Instagram, 69% no Facebook
  • Geração X+ (35+): 89% no YouTube, 78% no Facebook e 78% no Instagram

Esses dados apontam para a necessidade de equilibrar formatos longos e curtos, respeitando hábitos e expectativas de cada faixa etária

Melhores horário para postar no Brasil

A Comscore também analisou os melhores horários para publicar nas redes sociais no Brasil, com base em dados de interações reais. Os períodos de maior engajamento variam por plataforma, mas, segundo mapa de calor de maio de 2025, os picos de engajamento nas redes brasileiras ocorrem:

  • 11h às 14h e 18h às 21h (horário de Brasília – UTC-3)
  • No X, destaque entre 12h e 15h e 18h às 21h nos dias úteis
  • No Facebook, de 10h a 14h e 19h a 22h, especialmente aos domingos
  • No Instagram, o pico vai de 18h a 22h durante toda a semana

Aos finais de semana, há aumento nas interações a partir das 10h.

Eventos ao vivo impulsionam picos de audiência e engajamento

Dois eventos recentes mostram o alcance das redes sociais e o papel dos influenciadores na ampliação desse impacto. O Mundial de Clubes da FIFA, em junho de 2025, gerou 1,2 bilhão de visualizações de vídeo e 163 milhões de interações, confirmando o potencial de eventos esportivos para mobilizar audiências em escala global. Já o show de Lady Gaga em Copacabana, entre fevereiro e maio, acumulou 128,4 milhões de visualizações, 41,7 milhões de ações e mais de 1,5 milhão de interações impulsionadas por influenciadores, com destaque para o uso de hashtags oficiais do evento.

Medição: Social Incremental e visão centrada no usuário

Para mensurar de forma precisa o alcance e a influência dessas estratégias, a Comscore tem investido na expansão do Social Incremental, uma solução de medição que permite visualizar a audiência deduplicada entre desktop, mobile e redes sociais. A ferramenta, antes restrita a Brasil, México e Argentina, agora também está disponível no Chile, Peru e Colômbia. Com isso, marcas e veículos podem analisar sobreposições de audiência, identificar oportunidades de cobertura e tomar decisões mais assertivas.

Para mais informações e acesso ao relatório completo, acesse aqui.

Fonte: AVC Comunicação