A CTV oferece oportunidades promissoras

Mercado enfrenta desafios e busca soluções inovadoras para a publicidade em CTV

A CTV oferece oportunidades promissoras de envolver os espectadores em um ambiente premium e seguro. No entanto, entrar nesse espaço com sucesso requer experiência e conhecimento especializado

Foto de Nicolas J Leclercq na Unsplash

De acordo com um relatório recente do IAB Brasil, 35% dos profissionais de marketing não entendem o ambiente da CTV (TV Conectada). Ao fazer parceria com os especialistas certos, os anunciantes podem aproveitar seus conhecimentos, informações do setor e plataformas de tecnologia de anúncios, garantindo que as campanhas nesta modalidade sejam bem executadas, eficazes e forneçam uma experiência de visualização ideal para o público-alvo.

O mercado consumidor tem como característica sua perpétua transformação. Se isso já era uma realidade anos atrás, na era analógica, com o mundo digital não é diferente. A televisão convencional, repleta de intervalos comerciais, perde espaço para modelos mais maleáveis e, com isso, forma novos hábitos de consumo. Algo que não passa despercebido pelos anunciantes, mas, novas tecnologias trazem consigo, também, novos desafios em um ambiente cuja exploração segue a todo vapor.

Hoje, 90% dos lares brasileiros estão conectados à internet, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dado relevante que aponta, ainda, aumento significativo de acesso por meio de aparelhos conectados, incluindo Smart TV´s, streaming e consoles de videogame.

Segundo dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), mais de um terço (35,7%) da população brasileira com 10 anos ou mais – ou 66,9 milhões de pessoas – acessou a internet por meio de um dispositivo de TV conectada (CTV) em 2021. Na América Latina, os números são ainda mais expressivos. De acordo com pesquisa realizada pela Comscore, 97% dos lares na região possuem ao menos uma smart TV, sendo este o dispositivo mais escolhido para o acesso a conteúdos.

O crescimento tem despertado a atenção do mercado publicitário, aponta o CETIC.br. Tanto, que 3 em cada 10 dos profissionais de marketing relataram ter a intenção de alocar 40% ou mais do seu orçamento em CTV. E cerca de 1/5 desses profissionais declararam já investir entre 60% – 79% do orçamento de publicidade em campanhas nesse formato.

Anúncios devem ser adequados à experiência dos usuários

No entanto, a publicidade em CTV apresenta diversos desafios para anunciantes e profissionais de marketing, uma vez que, no momento do planejamento, esse meio difere dos formatos tradicionais de publicidade em televisão. Com a capacidade de exibir anúncios em dispositivos conectados à internet, a CTV oferece oportunidades promissoras para alcançar públicos específicos e engajar os espectadores de maneira eficaz, porém, é necessário entender esse ecossistema ainda complexo para garantir resultados comprovados.

“Os anunciantes precisam encontrar maneiras inovadoras de captar a atenção do público-alvo na CTV, para se fundir no conteúdo e providenciar uma extensão da experiência desses usuários. A criação de anúncios relevantes, atraentes e não intrusivos é fundamental para garantir que a mensagem publicitária seja entregue de forma eficaz”, destaca Khalil Yaghi, Country Managing Director da Equativ, adtech global especializada em publicidade programática.

TV X CTV

No Brasil, a TV é um meio de comunicação extremamente popular, com mais de 95% das casas tendo pelo menos um aparelho. A TV conectada, por sua vez, está ganhando mais espaço, com um crescimento de 27% ao ano, de acordo com dados recentes da Kantar Ibope Media. Além disso, 87% dos brasileiros preferem assistir conteúdos em CTV, ao invés da TV linear, segundo a eMarketer, que apontou ainda um aumento de aproximadamente 400% nos gastos com anúncios em CTV, desde 2019.

Apesar do potencial e volume gigantesco, a falta de padrões nos anúncios e a complexidade de integrar diferentes plataformas são desafios técnicos que são superados apenas com expertise, parceria entre provedores, plataformas de streaming e outros atores. O mercado entendeu que sem colaboração estreita entre os diferentes atores com a suas próprias expertise, a construção de uma oferta de espaço de mídia na CTV completa, mensurável e segmentada não é possível.

“Além dos KPIs tradicionais como o VTR (View through rate), é necessário ter ferramentas para avaliar a eficácia das campanhas publicitárias em CTV, como estudos de Brand Lift personalizados, que medem o impacto das campanhas diretamente na audiência, avaliando fatores como reconhecimento de marca, consideração da marca, intenção de compra e favorabilidade. Somente com métricas precisas, como visualizações de anúncios, conversões e engajamento, os anunciantes têm uma visão clara do desempenho de suas campanhas”, explica Yaghi.

Segurança é essencial

No mundo digital, uma boa estratégia de brand safety é indispensável para assegurar a reputação da marca, garantindo que seu conteúdo seja veiculado somente em locais que condizem com os valores da empresa, evitando assim a associação com conteúdos prejudiciais ou inadequados. “Para isso, é fundamental adotar tecnologias de verificação e monitoramento, bem como trabalhar em parceria com plataformas e editores confiáveis para que as campanhas alcancem o público certo sem comprometer sua imagem. A segurança da marca é, também, fundamental para construir a confiança dos consumidores e estabelecer uma presença sólida no mercado”, analisa Yaghi.

Mix tela grande e pequena, uma combinação vencedora

Entre os principais benefícios da CTV para marcas que desejam investir neste formato está a possibilidade de acessar públicos diversos, num momento descontraído de entretenimento, com atenção máxima. Estratégia de cross-device e multi telas são formas eficientes de seguir a lógica do funil de Marketing. A solução é combinar anúncios de TV com dispositivos móveis, onde a TV constrói a conscientização da marca e os smartphones direcionam a consideração e a conversão. Essa estratégia dupla se complementa, usando o celular para converter após estabelecer a conscientização inicial. “O que temos visto, é que o público da CTV costuma tomar ações durante ou após ser exposto à publicidade, daí a utilidade de planejar estratégias entre dispositivos”, conta Yaghi.

O estudo da Comscore confirma a afirmação do executivo: depois de ver um anúncio, 32% das pessoas aprendem sobre um novo produto; 31% procuram online o produto anunciado; 24% discutem o que viram anunciado; 19% falam sobre o anúncio com outra pessoa; e 15% compram o que viram. Conquistar esse público, no entanto, demanda parcerias competentes, com ampla experiência e constante investimento no desenvolvimento de soluções inovadoras.

“Na Equativ, por exemplo, estamos sempre investindo em pesquisas e desenvolvimento para criar estratégias que atendam às necessidades dos anunciantes, com quem trabalhamos em estreita colaboração, adaptando os conteúdos publicitários para serem compatíveis com as diferentes plataformas e formatos de CTV. Isso permite uma veiculação eficaz dos anúncios, independentemente do dispositivo utilizado pelo espectador”, finaliza o Country Managing Director da Equativ que, no ano passado, realizou investimento estratégico na Nowtilus, empresa de personalização de vídeo digital que facilita as transições de conteúdos para streaming digital.

Fonte: Arebo – Sabrina Rodrigues

Estudo aponta dez pontos de atenção para marcas e profissionais em 2023

Estudo de Flavio Ferrari, professor especialista em cenários futuros da ESPM, aponta estratégias e estimular o pensamento à inovação

O estudo “Thinker’s Insight Points 2023”, produzido por Flavio Ferrari, professor de Análise Estratégica de Cenários Futuros da pós-graduação da ESPM e criador do hub SocialData, apresenta dez principais pontos de atenção para 2023 e que podem ajudar no planejamento estratégico de marcas e planos de carreira para profissionais. O estudo reuniu pensadores de diversas áreas, entre elas comunicação, tecnologia e inovação, que utilizaram a metodologia Future Castells’ Stones (FCS), que propõe a observação do mundo a partir de nove marcos definidos para avaliar as motivações para transformação, as influências do contexto e as consequências das possíveis mudanças. Também houve 140 entrevistas, análises de redes sociais por meio da ferramenta Stilingue Trends e sites de notícias.

Os dez TIPs destacados são Imediatismo, Incerteza, Tecnologias, Habilidades, Confiança, Inovação Aberta, Liderança, Oportunidades, ESG e Custo Brasil, observados em um cenário sem interferências graves como desastres ambientais, conflitos geopolíticos e econômicos ou colapso de cadeia de suprimentos. “São temas, questões, movimentos, percepções, necessidades ou preocupações para o ano. É um exercício que tem como objetivo balizar estratégias e estimular o pensamento de equipes dedicadas à inovação, facilitando o desenho de possíveis cenários futuros”, diz.

De acordo com a análise, o Imediatismo tem foco na sobrevivência instantânea, com pessoas desejando segurança, empresas preocupadas com resultados e governo em busca de estabilidade. O TIP Incertezas traz os cenários econômico e político instáveis e os conflitos geopolíticos prejudicando o planejamento a longo prazo. As Tecnologias entram para entreter a sociedade e gerar oportunidade de negócios, e segurança da informação é uma preocupação (vulnerabilidade).

O estudo indica que a instabilidade no mercado de trabalho e os profissionais receosos em perder espaço para a Inteligência Artificial geraram o TIP Habilidades. Elas estarão cada vez mais relacionadas à gestão de recursos tecnológicos e humanos. E Confiança é o ativo mais escasso do momento e por isso valorizado em 2023.

O World Economic Forum (WEF) 2023, realizado em Davos, na Suíça, ressaltou a importância da colaboração e reforça o TIP da Inovação Aberta, que traduz a importância da conexão entre empreendedores, investidores, especialistas e outros parceiros para enfrentar desafios.

Três soft skills foram também citadas como principais pontos de Liderança. Criatividade para inovar, humanidade para engajar e ética para gerir o negócio. A idade volta a ser associada à experiência e à estabilidade emocional e profissionais mais velhos podem recuperar espaço no mercado de trabalho – contraponto ao idadismo.

Oportunidades mostram que alguns setores devem ser mais demandados, como Defesa, Energia, Saúde, Tecnologia e Turismo. Sobre ESG a pesquisa aponta que embora o termo esteja presente nas pautas corporativas, não necessariamente haverá ações concretas em 2023, um ano mais imediatista.

O décimo TIP, Custo Brasil, indica um ano de negociações devido ao cenário político e econômico – pressão para reforma tributária, incentivos fiscais e crédito facilitado.

“Percorrer o caminho das pedras é um processo que estimula a identificação de potenciais transformações e as submete a um filtro de realidade, permitindo elencar as que terão maior probabilidade de se concretizar”, diz Ferrari.

Fonte: NovaPR – Flávia Nakamura

Projeto Social ajuda na busca de vagas para trabalho temporário em São José dos Campos

A cada 10 pessoas contratadas, pelo menos 4 são efetivadas ou são chamadas em outras datas comemorativas

A procura por trabalho temporário aumenta em novembro e dezembro, este ano as chances estão maiores porque além do fim do ano e blackfriday, a Copa do Mundo deu um ponta pé para se conquistar uma vaga. Em São José dos Campos um projeto voluntário da empreendedora social, administradora e especialista de RH, Karla Clarinda, dá uma mãozinha para que busca oportunidade.

O projeto é o PlugaJobs onde ela disponibiliza para quem quer trabalhar as vagas do mercado para os setores da indústria, comércios e serviços.

Para a Copa do Mundo, as vagas são voltadas para o setor alimentício e de bares e restaurantes. Já para os trabalhos de fim de ano e blackfriday, as contratações são para o comércio e logística. E os cargos são para todos os níveis, como: gerente, coordenador e analista.

Além de disponibilizar as vagas para as pessoas Karla Clarinda também orienta os candidatos com dicas que podem ajudar na hora da contratação temporária.
“O trabalho chamado de temporário deve ser assumido como um projeto de trabalho fixo, uma oportunidade de valorização profissional”, comenta Karla Clarinda.

As dicas incluem comprometimento, bom relacionamento, responsabilidade, postura e foco.

O comprometimento desde os primeiros dias é muito importante para se adequar rapidamente ao trabalho, entender as demandas e o funcionamento da empresa. É bacana esbanjar atitude, demonstrando vontade de aprender tudo.

Colaborar com o grupo pode trazer resultados melhores para a empresa e isso é valorizado pelos gestores. Ser bem avaliado pelos funcionários mais antigos também é positivo. Evite grupos de fofocas e fique atento ao funcionamento das equipes, informando-se com quem já foi efetivado sobre a dinâmica da empresa desde o início.

Seja pontual, atencioso e procure entregar o que for pedido no prazo determinado. Dedique-se a cumprir as metas e o serviço que foi indicado.

É preciso ter postura dentro e fora do emprego. Na empresa é necessário respeitar a forma de se vestir ou o uniforme, falar com educação com clientes e funcionários. Longe da empresa, é preciso atenção com o que expõe nas redes sociais. Não faça reclamações do trabalho e tenha cautela ao se referir a trabalhos anteriores e a outros profissionais.

Faça o que foi pedido com foco e atenção. Conheça bem a empresa e o produto/marca que trabalha. Saiba abordar o cliente de forma eficiente e os gestores com novas ideias e aprenda a resolver os problemas com agilidade.

Sobre o feedback, seja ele positivo ou não, demonstra vontade de melhorar e humildade. Além disso, é preciso entender os pontos que foram apresentados para poder contribuir mais com a equipe.

“É importante saber que os funcionários que conseguem a colocação precisam ter responsabilidade ao ocupar essas atribuições. Funcionários extras muitas vezes são contratados para “aliviar” o serviço. Por isso, precisam absorver as demandas e apresentar soluções”, esclareceu Karla.

O projeto voluntário existe há 06 anos, com relação aos trabalhos temporários, a experiência de Karla Clarinda é que de cada 10 pessoas contratadas, pelo menos 4 são efetivadas ou são chamadas em outras datas comemorativas.

Sobre o Projeto Social PlugaJobs
O projeto social é feito de maneira voluntária por Karla Clarinda, existe desde 2015. De lá para cá, recolocou mais de 5 mil pessoas ao mercado de trabalho. Hoje são 160 grupos no aplicativo de mensagens, com o envolvimento de 40 mil pessoas. Os grupos são organizados de forma segmentada com vagas para engenharia, RH, PCD, estágio, educacional, saúde, menor aprendiz, temporários, entre outros.

Serviço:
Projeto Social PlugaJobs
Para saber sobre vagas e participar dos grupos, informações pelo telefone: (12)3965-5100 ou contato@plugajobs.app
Karla Clarinda – Recolokey -Informações pelo telefone: (12)988074756.

Fonte: Solução Textual Assessoria – Renata Vanzeli 

TV Conectada ganha penetração e se populariza

Estudo smartclip e Nielsen mostra que 89% utilizam TV Conectada; dispositivo ganha penetração e se populariza

  • 77% dos respondentes das Classes CDE dizem ter o aparelho
  • Apesar disso, para 57% dos entrevistados preço ainda é uma barreira
  • 80% dos respondentes declararam que utilizam TV Conectada diariamente.
  • Séries e filmes são assistidas por 93%, noticiário atinge 67%

A smartclip, companhia global especializada na distribuição de publicidade em vídeo multitelas, realizou em parceria com a Nielsen, empresa global de dados e análises da indústria de mídia, uma pesquisa com o objetivo de compreender o comportamento do consumidor na TV Conectada. O estudo revela que 89% dos participantes possuem uma TV Conectada em casa, um número significativo em relação à 2015, quando a penetração era de 32%.

O crescimento expressivo do uso dos aparelhos de televisão inteligentes veio acompanhado de grande capilaridade nas classes CDE, mostrando que o acesso não está apenas restrito à população com maior nível de renda.

Apesar de a plataforma estar presente em praticamente todos da classe A (99%) e B (95%), ela também tem presença em 77% de CDE, com destaque para a C, com 83% de utilização, mostrando que a TV Conectada é um formato consolidado para a audiência do país.

“Cada vez mais o produto se populariza, acompanhando a digitalização acelerada do brasileiro”, afirmou a líder de Measurement da Nielsen Brasil, Sabrina Balhes. “Um dado interessante é que, para driblar esse entrave, 23% dos respondentes disseram utilizar dispositivos que transformam as TVs normais em conectadas”, acrescentou.

O preço, porém, ainda é a principal barreira de utilização para 57% dos respondentes, seguido por não costuma assistir TV com frequëncia (27%), não pretender trocar de TV (19%), não possuir internet banda larga (13%) e ter TV à cabo (9%).

CONTEÚDO

O esforço para estar mais conectado deve-se à variedade de conteúdos de vídeo sob demanda disponíveis e poder assistir a o que quer na hora que quer. Não por acaso, o isolamento social, provocado pela pandemia de Covid-19, potencializou o consumo de conteúdo dos aplicativos embarcados nos devices, sejam eles gratuitos ou pagos: 80% dos respondentes declararam que utilizam TV Conectada diariamente.

Com isso, todos os segmentos de programação registraram crescimento em relação ao estudo feito em 2015: séries e filmes, passou de 69% a 93%; noticiário, de 17% para 67%; esportes, de 10% para 53%; e música e shows, de 4% para 50%. Games, que não haviam aparecido há seis anos, hoje é consumido por 26%.

Outro comportamento revelado é sobre a forma como os usuários consomem o device: 2 em cada 3 pessoas assistem com pelo menos mais uma pessoa junto. Quem não assiste sozinho, costuma estar acompanhado de familiares e amigos. Sendo assim, a média é de 2 pessoas em frente a tela.

OPORTUNIDADES

De acordo com os dados, a smart TV é o segundo dispositivo no qual as pessoas mais prestam atenção nos anúncios. Para Lilian Prado, Managing Director da smartclip Brasil, “as telas grandes retém muito mais a atenção dos consumidores. Geralmente, no momento em que estão zapeando pelos aplicativos para escolher o conteúdo que será consumido, eles estão com o foco direcionado. Não à toa que mais de 80% dos respondentes afirmaram procurar mais informações de pelo menos um anúncio que visualizaram na CTV. Motivos que fazem do device uma excelente estratégia para a veiculação de campanhas publicitárias”, afirma.

O uso de QR Codes também foi um destaque do estudo. 58% das pessoas escaneiam os códigos que aparecem na TV e 81% já realizaram, ao menos uma vez, compras através do QR Code.

O estudo, realizado em março de 2021, ouviu 500 respondentes em todas as regiões do país.

Fonte: smartclip l 4Influence – Alexandre Spínola | Paula Carone | Pérola Rodrigues