Mapa de agências é lançado

Parceria entre a FCSAC-UNIVAP e a APP Vale traz projeto de mapeamento de agências

A FCSAC (Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação), em parceria com a APP Vale (Associação de Profissionais de Propaganda da RM Vale do Paraíba), irá produzir a primeira edição do mapa das agências de publicidade da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

O projeto será realizado por alunos de publicidade da UNIVAP, com a supervisão dos professores do curso. O objetivo deste trabalho é trazer mais visibilidade para o mercado regional.

Constantemente solicitado por vários players de nosso mercado, esse mapeamento ou “lista de agências” da nossa região agora vai vira realidade. A ideia é que depois o mapeamento seja lançado e disponibilizado ao mercado.

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Coluna “Discutindo a relação…”

Formas de remuneração. Ou, como as agências cobram pelos seus serviços.

Por Josué Brazil

Imagem de Ria por Pixabay

Um assunto que volta e meia volta a pauta é a questão das formas de remuneração das agências de propaganda e/ou comunicação. Desde alunos dos cursos de publicidade e propaganda até empreendedores em início de projeto acabam sempre questionando: como cobrar pelos serviços.

Esse tema já foi até meio que um “tabu” e não era muito explorado ou discutido. Sabemos, inclusive, de práticas pouco éticas e até predatórias praticadas por algumas agências. Saber cobrar é FUNDAMENTAL!

Como o cenário se torna cada vez mais complexo, as agências de propaganda e comunicação no mercado brasileiro utilizam diferentes formas de remuneração, dependendo do tipo de serviço prestado e do acordo estabelecido com o cliente.

As formas mais praticadas atualmente incluem:

Fee Mensal ou Retainer: A agência recebe um valor fixo mensal para cobrir um conjunto de serviços previamente acordados. Este modelo é comum quando a agência atua de forma contínua, gerenciando a comunicação e marketing do cliente de forma integrada.

Comissão sobre Mídia: Tradicionalmente, as agências recebiam uma comissão de 20% sobre o valor investido pelo cliente em mídia (TV, rádio, impressos, etc.). Embora menos comum atualmente, ainda é utilizada em algumas negociações.

Projeto ou Job: A agência é paga por projeto ou job específico, com um valor determinado para cada trabalho, como criação de campanhas, produção de peças publicitárias, ou ações digitais.

Performance ou Sucesso: O pagamento está atrelado aos resultados obtidos com a campanha ou ação de comunicação, como aumento de vendas, leads gerados, ou outros indicadores de sucesso previamente estabelecidos.

Fee de Produção: Em campanhas que envolvem produção audiovisual, design gráfico, entre outros, a agência pode cobrar um fee sobre os custos de produção, além do valor investido na mídia.

Consultoria ou Hora Trabalhada: Algumas agências, especialmente as que prestam serviços de consultoria, cobram por hora trabalhada, onde o valor depende da complexidade do serviço e da senioridade dos profissionais envolvidos.

É importante e interessante observar que esses modelos podem ser combinados dependendo das necessidades do cliente e da complexidade dos serviços oferecidos pela agência.

Guaratinguetá recebe primeiro Lab60+, curso de iniciação à informática e redes sociais para idosos

A formação é 100% gratuita com atenção plena à inclusão e ao desenvolvimento digital.

Estão abertas as inscrições para o projeto pioneiro Lab60+, que acontece em Guaratinguetá a partir do próximo mês. A iniciativa vai promover, de forma 100% gratuita, a iniciação digital para idosos, apresentando as principais ferramentas tecnológicas, indispensáveis no mundo de hoje. As aulas começam no dia 13 de maio no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), na Vila Paulista e as inscrições devem ser feitas no próprio local. O único pré-requisito para os interessados em participar é ter 60 anos ou mais.

O projeto, conta com a expertise do Instituto Burburinho Cultural, que já é conhecido na cidade pelas capacitações do Criar Jogos e pelo Proje7o Arco-Íris, iniciativas que unem arte e educação para reduzir desigualdades sociais e facilitar o acesso a novos territórios do saber.

A turma inaugural do Lab60+ oferece 36 vagas. O curso é dividido em quatro módulos e tem a duração prevista de três meses. Neste período o aluno receberá a alfabetização digital, através do contato com programas que compõem os sistemas operacionais de computadores e celulares, além de noções básicas para o uso de redes sociais, visando ampliar as perspectivas em sua vida.

O projeto é uma das 12 iniciativas selecionadas pela BASF em 2024, por meio do Edital Conectar para Transformar, dedicado a ações de impacto social e ambiental no Brasil, Chile e Argentina. A ação também tem o apoio da Prefeitura Municipal de Guaratinguetá.

“O Lab60+ inaugura fase de parceria com a BASF, desdobramento da seriedade e comprometimento do Instituto Burburinho Cultural com ações capazes de mobilizar, num curto espaço de tempo, a população que, ao concluir o curso devolverá à sociedade formas diferenciadas de engajamento e empreendedorismo”, analisa Priscila Seixas, CEO do Instituto Burburinho Cultural.

Diretor de projetos do Instituto Burburinho Cultural, Thiago Ramires destaca que a iniciativa reforça a atenção do Instituto Burburinho Cultural com o anti-etarismo e a educação tecnológica. “Sobretudo para um público que tem muito a contribuir com a sociedade, incentivando a sua participação ativa na família e no mercado de trabalho. Além da alfabetização digital, as turmas 60+ produzirão trabalhos de conclusão de curso com seus netos, netas, filhos e parentes, apresentando resultados audiovisuais, frutos do aprendizado e do afeto”, complementa o diretor Thiago Ramires.

Após o Lab60+ o projeto entrega como legado para o CRAS – Vila Paulista um laboratório de informática para a comunidade. “É o trabalho 360 graus, que torna possível articular território e a população local, mais uma vez reafirmando o compromisso da BASF e da Burburinho com a redução das diferenças sociais, etárias e educacionais”, contextualiza Thiago Ramires.

Jornada digital

Estudo da Fundação Seade sobre trabalho para idosos mostra que 24% das pessoas com 60 anos ou mais estavam trabalhando em 2022 no Brasil. No Estado de São Paulo, essa porcentagem chegou a 26%. Os dados confirmam que está em permanente transformação a postura do mercado de trabalho quando a questão é a idade. Torna-se um diferencial importante a capacitação tecnológica.

Durante os módulos do projeto, os participantes passarão pelo letramento digital. Inicialmente, os alunos vão aprender os princípios básicos da informática, incluindo digitação, uso do mouse, programas, navegação na internet e noções de hardware. No segundo módulo, serão abordadas as funcionalidades dos celulares, como touch screen, sistema Android, aplicativos e internet.

Já as redes sociais e suas ferramentas serão os temas abordados no terceiro módulo, que ensinará como fazer postagens, fotos, filtros, reels, stories e as configurações do perfil. Encerrando o projeto, na etapa final, os participantes receberão orientações de cidadania digital, como auxílio para cadastro em sites governamentais, por exemplo, o GOV.BR, portal fundamental para facilitar o acesso a serviços públicos, além de orientações de prevenção contra golpes na internet.

Um legado de arte e educação

A Burburinho Cultural é uma organização sem fins lucrativos, que completa 18 anos em 2024, sempre atuando em planejamento, gestão e realização de projetos culturais, tanto no campo da arte e do entretenimento, quanto em projetos de impacto sociocultural, educativo e econômico.

Esta é a quarta parceria entre a BASF e o Instituto Burburinho Cultural em Guaratinguetá. Por meio das leis de incentivo fiscal, já foram realizados os projetos: Criar Jogos, em 2022, e Criar Jogos Labs, em 2023, ambos destinados a estudantes das redes públicas de ensino, com foco na capacitação para criação de games. Outra ação, realizada em 2023, foi o Proje7o Arco-íris, em que estudantes da instituição de ensino EMEFI Prof. Elvira Maria Giannico, no bairro de Vila Bela, aprenderam técnicas da arte do grafite e a fachada da escola ganhou muito colorido com a assinatura do mural pelo grafiteiro Ronaldo Silva.

Conectar para Transformar

Desde 2017, o edital Conectar para Transformar apoia atividades que contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), com foco nas áreas de educação científica, empregabilidade, educação ambiental e proteção dos recursos naturais e da biodiversidade.

“Temos como objetivo apoiar iniciativas que fazem a diferença na vida das pessoas. Por isso, buscamos patrocinar projetos que contribuam para o desenvolvimento socioambiental das comunidades onde estamos presentes. Além disso, queremos gerar oportunidades e ampliar nosso impacto positivo conectando pessoas, organizações sociais, poder público e empresas em busca da superação dos desafios sociais, sem perder de vista oportunidades de negócios”, afirma Ivânia Palmeira, consultora de Sustentabilidade e Engajamento Social da BASF.

Serviço

Lab60+: Curso de introdução à informática, aplicativos e redes sociais para adultos a partir de 60 anos.

Início das aulas: 13 de maio de 2024

Público: adultos com 60 anos ou mais.

Inscrições: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) – Bairro: Vila Paulista. Cep. 12521-010

Para mais informações ligue: 12 3122.4082.

Fonte: IntegraPress – Wilson Silvaston

Jazz Caboclo, projeto reúne shows gratuitos e oficinas que resgatam a cultura caipira para crianças do ensino fundamental

Todo o projeto é realizado em Jacareí e é carregado de emoção, histórias de família e tradição caipira

Um projeto musical em Jacareí deseja resgatar e fortalecer a música e a cultura caipira entre as crianças. É o “Jazz Caboclo”, uma iniciativa do cantor autoral Anís Machado que além de shows musicais na cidade, promoverá oficinas de“Vivências de Musicalização Infantil”. A ideia é apresentar os instrumentos e a música raiz para crianças do 1° ao 3° ano do ensino fundamental, em quatro escolas municipais. É mostrar para elas que Jacareí tem a tradição caipira na sua história e que essa cultura deve ser preservada. O projeto também contempla shows gratuitos para o público que serão realizados de outubro a dezembro (20/10, 29/10, 12/11, 24/11 e 03/12) e a produção de um mini documentário. As oficinas musicais serão realizadas de outubro a novembro (19/10, 26/10 e 9/11).

Para isso, contará com o professor musical, Mateus Guimarães, que nas oficinas apresentará para as crianças instrumentos como viola caipira, acordeon entre outros e ainda, levará para estas crianças a história da viola apresentando ritmos como o pagode, a dança da catira e dando uma volta ao mundo através dos sons do acordeon. A ideia de Anís Machado é dar acesso musical para elas, formar um público que muitas vezes, por desconhecimento, não sabe que gosta deste estilo musical.

“Muita gente não gosta da música caipira porque não tem acesso a este ritmo. E desde cedo é importante dar acesso a diversidade cultural aos pequenos. Por meio do conhecimento eles terão a oportunidade de decidirem se querem também ouvir este tipo de som”, explicou Anís.

A Inspiração

Anís Machado teve a inspiração para os shows e oficinas do projeto “Jazz Caboclo” em sua família. Teve muita influência das avós tanto materna quanto paterna, delas ouviu falar do antigo bairro do Limoeiro de Jacareí e do Sertão da Onça, na Serra da Bocaina, localidade rural que ainda conserva o modo de viver caipira.

“Da memória afetiva de minha família, com a convivência entre meus pais e avós, recebi as lembranças da cultura raiz, da vivência na roça, do sentar ao lado do fogão de lenha, da casa de pau à pique, do brincar no mato. Tive na infância o privilégio de crescer numa casa com quintal repleto de árvores, onde existiam o carro de boi e o galinheiro. Rodeado de objetos tradicionais, vi a paçoca sendo feita pelas mãos de minha bisavó, Dona Maria, num pilão de Pau Brasil, sempre na Semana Santa, ela que aos domingos não deixava de assistir ao programa da Inezita Barroso, grande responsável pela conservação e difusão da música caipira. Aprendi com meus pais a valorizar o feitio manual, a costura, o tricô, o tear, objetos confeccionados em madeira, a imaginar a trajetória dos materiais, dos fios ao crescimento das árvores, das agulhas e formões ao esmero do artesão, tudo conta uma história que preenche de significado a vida”, comentou o idealizador do Jazz Caboclo.

E sobre a música, Anís que é um autodidata musical, explica que ela foi libertadora para ele. Foi por meio da música, muitas vezes compondo a partir dessa realidade familiar, valorizando a cultura caipira e a ancestralidade que ele se encontrou, percebeu a força na sua identidade, e pode conciliar a transgeneridade com o respeito à tradição.

“O violão foi meu parceiro, compondo, eu pude extravasar, escrevendo tudo o que queria, sobre família, minhas raízes, respeito aos antepassados, cultura e a tradição caipira”.

Shows

Há 17 anos escrevendo letras musicais, será a primeira vez que Anís Machado reunirá suas composições num show para o grande público gratuitamente, em espaços como: o Agromerarte, Rede Graúna, Viveiro Municipal, Sala Mário Lago e Asilo Lar Fraterno da Acácia.

O projeto “Jazz Caboclo” também foi influenciado por um outro músico, pelo qual Anís é fã, que é Hermeto Paschoal. Anís via Hermeto trazer para o jazz a música nordestina, sem haver perda das características regionais. Daí veio a inspiração, “porque não trazer a música caipira para o jazz?”
E o resultado disto poderá ser conferido nos shows. Confira a programação:

Programação – Jazz Caboclo – Gratuito:

Outubro
20/10 (sexta) – às 21h, no Agromearte
29/10 (domingo) – às 17h, na Rede Graúna

Novembro
12/11 (domingo) – às 15h, no Viveiro Municipal
24/11 (sexta) – às 19h, na Sala Mário Lago

Dezembro
03/12 (domingo) às 15h, no Lar Fraterno da Acácia

Programação – Vivências Musicais

19/10 – Maria Regina Cachuté (Pq. Imperial) – das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.
26/10 – EMEF Professora Célia Guedes (Jd. Primavera) – das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.
09/11 – EMEF Professora Neusa Teodoro de Azevedo (Vila Zezé) – das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.

Apoio: Prefeitura de Jacareí e Fundação Cultural de Jacarehy e Cartório de Registro de Imóveis de Jacareí.

Fonte: Solução Textual Assessoria – Renata Vanzeli