Branding Emocional: a nova relação do consumidor com o produto

Por Gustavo Tavares*

A História do Branding, como parte das ações de Marketing e Negócios das marcas, tem um novo capítulo nos últimos anos com a consolidação do Branding Emocional no papel central de interface simbólica e conceitual dos produtos para os consumidores. Isto é, em última análise, as marcas deixaram de ser criadas e gerenciadas como uma ferramenta de uma transação comercial, para apresentar, e mais do que isto, representar a essência, valores e personalidade das instituições, aqui colocadas de forma cada vez mais tangíveis como e em uma marca.

Se na origem, o Branding estava focado em demonstrar a procedência de um produto, suas características funcionais e diferenciais frente à concorrência, hoje as marcas também precisam se presentificar no dia a dia de uma vivência de imagens nas redes sociais, tal qual fazem os seus consumidores.

É neste modo de ser, como uma experiência viva, em que as marcas conseguem uma fina sintonia com o que nós somos, com aquilo que mostramos e também com o que queremos ser. As marcas atuam como experiência e linguagem, que toca, vibra e se mistura e não mais com o propósito de nos cercar para gerar conhecimento, lembrança e efetividade no ato de compra. As marcas devem buscar uma adequação com o “espírito do tempo” atual e principalmente com as identidades, interesses e afetos dos seus consumidores e também dos consumidores potenciais, para poder gerar pertencimento. Afinal o que sentimos, vemos e desejamos nas marcas, de alguma forma é sentido, visto e desejado por elas de volta.

A primeira camada desse fenômeno está na construção de identidade. Se o problema da marca era ser conhecida e reconhecida por meio de uma cor, logo, som, frase de assinatura (slogan) ou demais itens que constituem a identidade visual e identidade verbal, hoje, estamos em outra fase em que a demonstração clara dos manifestos da marca destrincham em detalhes a sua essência e os valores desta marca. O sistema de representação e presentificação das marcas construiu um espelho simbólico para o consumidor se ver e se reconhecer em sua identidade, em lugar de uma janela com vistas para o que era interno ao produto e/ou empresa.

Um outro ponto importantíssimo é o foco no reflexo e não mais na troca entre consumidores e marca. As pessoas estão dispostas e propiciam um vínculo afetivo forte de “ser com” uma marca em vez de “ter” um produto de tal marca. Mas vale ressaltar que esta virada está ligada à transformação da vida (em termos mais amplos e corriqueiros) por meio das tecnologias digitais, em especial as redes sociais, que por vezes podem atuar de maneira antissociais. O digital foi o catalisador dessa nova relação.

A proximidade constante entre marcas e consumidores instaura uma sensação de intimidade que nenhuma campanha de TV de 30 segundos seria capaz de sustentar sozinha. No feed, a marca fala, responde, reage, erra e pede desculpas como uma persona viva. As marcas ganharam rosto, humor, e emoção quando se tornaram personagens. E no Instagram, no TikTok ou no X, a marca responde, se emociona, compartilha, comenta, posta com a voz de quem vive.

A frieza institucional do Marketing deu lugar à vulnerabilidade performática das brand personas encarnadas. O jogo não se trata mais apenas sobre uma estrutura de consumo de produtos, mas fala muito sobre um convívio como presença digital. As marcas que riem e choram, que celebram e postam stories como se fossem a gente, estão na verdade vivenciando o dia a dia em outra escala que as permite ser, viver e sentir.

Enxergamos muito da legitimidade das marcas, porque estas são construídas de fora para dentro, pelos likes, reviews, fanpages, reacts, remixagens e memes dos consumidores, como um tipo de coautoria de construção de identidades. A audiência não é mais audiência, também é autora, editora e distribuidora de significados co-criadores. O Branding Emocional reconhece isso, pois: entender o afeto é também ceder o controle, abrir espaço para que as pessoas co-criem, contestem e ampliem o sentido da marca.

O “pai do branding” Walter Landor dizia que “[…] os produtos são criados na fábrica. As marcas são criadas na mente”, e eu não tenho dúvidas para complementar que atualmente as marcas vivem no coração dos fãs e ganharam alma presentificada nas telas e pontas dos dedos dos clientes. Em termos práticos, a marca é uma promessa que ganhou voz, um símbolo que carrega (boas) memórias e é aquilo que sobra quando o produto acaba e o eco que continua ressoando quando o consumo termina. A marca é uma ficção co-criada e compartilhada que se tornou mais que real porque acreditamos (e queremos acreditar) nela. Ela é feita de histórias, de sensações, de narrativas que se entrelaçam com nossas identidades individuais e coletivas.

Vale lembrar que no ecossistema digital surgiram os influenciadores digitais que atuam como pontes emocionais e operam como mediadores afetivos das marcas, traduzindo o discurso das marcas em cotidiano. O que era um comercial de tv, hoje é um potentíssimo “Get ready with me” no TikTok. A aspiracionalidade não está mais nos castelos de mármore, mas na vida compartilhada, nas falhas editadas, na emoção crua e próxima. A influência se tornou o novo campo de legitimação da verdade das marcas e o mais potente combustível da emoção.

Mas por que nós sentimos tanto por certas marcas? Porque, no fundo, elas aprenderam a nos narrar. Não amamos as marcas por aquilo que elas vendem, mas por aquilo que nos fazem sentir, quando uma marca toca nossas histórias de infância, de pertencimento e de futuro, ela aciona memórias e desejos que vão muito além da lógica de compra. Sentimos porque também fomos escritos dentro desta trama. O Branding Emocional é a arte de construir essas tramas com empatia, verdade, escuta e a fala no tom certo, na hora certa e do jeito certo. E talvez o grande segredo não esteja em fazer o público amar as marcas, mas em permitir que as marcas aprendam, humildemente, como amar o público.

*Gustavo Tavares é professor do Centro de Comunicação e Letras (CCL), na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

Campanha “Natal Congelante” vai sortear iPhone 17 Pro Max no Shopping Pátio Pinda

Os clientes poderão trocar suas notas fiscais por um número da sorte para concorrer ao sorteio e ainda retirar um dos brindes da ação ‘Compre e Ganhe’

O Shopping Pátio Pinda, administrado pelo Grupo AD, dá início a mais uma promoção natalina, com experiências e atrações para toda a família. Com o tema “Natal Congelante”, a campanha promocional vem com prêmios no formato de compre e ganhe e sorteio, em uma das épocas mais especiais do ano.

Durante o período da promoção, que vai até 24 de dezembro, a cada R$ 300 em compras nas lojas participantes, o cliente ganha um jogo, podendo escolher entre “Caiu, Perdeu” ou “Quem é?” (limitado a um brinde por CPF e enquanto durarem os estoques). Além do brinde, o cliente também recebe um número da sorte para concorrer ao sorteio de um iPhone 17 Pro Max, o mais recente lançamento da Apple.

Para participar, basta cadastrar os cupons fiscais no site promocao.patiopinda.com.br ou no balcão de atendimento, localizado próximo à loja Goldfinger.

De acordo com Bruna Silva, Coordenadora de Marketing do Shopping Pátio Pinda, a campanha foi pensada para tornar o Natal ainda mais especial. “Além de concorrer a um prêmio incrível, os clientes levam para casa um brinde pensado para proporcionar momentos de diversão em família”, destaca.

Além da campanha, o Shopping Pátio Pinda também encanta o público com uma decoração natalina inédita. Com o tema “Natal Congelante”, a exposição traz 23 réplicas em tamanho real de animais da Era do Gelo, que se movimentam, emitem sons e recriam o ambiente pré-histórico de forma surpreendente. Entre os destaques estão o mamute-lanoso, o tigre-dentes-de-sabre, o bicho-preguiça gigante e o rinoceronte-lanoso, em uma experiência divertida e interativa para toda a família.

Para Renata Cruz, formada em Administração de Empresas e Pós Graduada em Gestão e Estratégia com ênfase em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com ampla experiência em gestão de shopping centers e que agora em novembro, passou a integrar o time do Shopping Pátio Pinda como Gerente Geral, este é um período que une emoção, oportunidade e conexão com o público. “O Natal é uma época de encantamento, e queremos que cada família viva uma experiência única. Além de celebrar uma das datas mais esperadas do ano, esse também é um momento importante para fortalecer o relacionamento com os nossos clientes e impulsionar as vendas”, destaca Renata.

Outra oportunidade neste fim de ano é a visitação gratuita ao Papai Noel. No Shopping Pátio Pinda, o bom velhinho aguarda as crianças para pedidos, fotos e abraços de terça a sábado, das 14h às 21h e das 14h às 20h nos domingos, próximo à loja Hering.

Fonte: Communicare

Empresa contrata Assistente de Marketing

Vaga para Assistente de Marketing

A ValeSafe EPIs, maior rede de franquias de EPIs do Brasil, busca Assistente de Marketing para atuar com mídias sociais, tráfego pago e suporte à nossa rede franqueada.

O que você fará:

* Criação e agendamento de postagens (IG, FB, LinkedIn)
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* Apoio na gestão de campanhas (Meta Ads, Google Ads)
* Relatórios e análise de performance
* Suporte aos franqueados + envio de materiais
* Organização e suporte de e-mails corporativos

Experiência:

* Meta Business
* Google Ads
* Redes Sociais (Instagram, Facebook, LinkedIn)
* Canva, Capcut, Photoshop, Illustrator
* Boa redação e organização

Perfil Desejado:

* Proatividade e responsabilidade.
* Capacidade de análise e tomada de decisão baseada em dados.
* Facilidade em lidar com múltiplas demandas (corporativo e franqueados).
* Comprometimento com prazos e padronização da comunicação da marca.
* Visão analítica e criatividade

Local de trabalho: Taubaté/SP
Presencial das 8h às 18h
Regime de contratação CLT
Auxílio Transporte
Comissionamento de acordo com o faturamento total da loja matriz

Envie seu currículo: marketing@valesafe.om.br
Assunto: Assistente de Marketing – ValeSafe

Black Friday: quatro em cada dez consumidores pretendem investir mais de R$ 1.000 em compras, revela pesquisa

Divulgação/JCDecaux

Em um cenário onde a publicidade influencia 66% das decisões de compra, o metrô se destaca: 86% estão dispostos a utilizar códigos promocionais divulgados durante o trajeto

Com a atenção do público em alta para as compras da Black Friday, 84% da audiência da JCDecaux, líder global em Out of Home (OOH), declara ter intenção de comprar na Black Friday de 2025 — e quatro em cada dez consumidores planejam investir mais de R$ 1.000 na data, mostra o Estudo Shopper JCDecaux 2025.

O levantamento, conduzido em parceria com a Offerwise, entrevistou 1.000 pessoas em dez cidades do Brasil e também aponta que a publicidade exerce um papel decisivo na jornada do consumidor durante a Black Friday: 66% dizem ser influenciados pela publicidade na hora de decidir o que comprar e 84% afirmam que têm intenção de realizar compras relacionadas à data em 2025 – taxa de 7 pontos percentuais acima da média da população.

Metrô como ambiente estratégico de consumo

Um dos principais insights da pesquisa é o reconhecimento do metrô como um ambiente estratégico de consumo: 86% escaneariam um QR Code durante a jornada no transporte para obter benefícios ou descontos em uma compra online, mesma proporção que escolheria o metrô como local de retirada de compras online; e 62% dos entrevistados já realizaram ou realizariam compras enquanto aguardam o trem.

Além disso, 84% dizem que o metrô é uma boa opção para experimentar novos produtos; 87% relatam que ficam atentos aos preços dos produtos que pretendem comprar na Black Friday; e 94% afirmam que utilizam o smartphone para realizar compras. Esses dados reforçam o papel do OOH como um meio que conecta as marcas às decisões de compra em qualquer momento do dia — do deslocamento até o ponto de venda físico ou por meios digitais -, além de ser eficiente para integração a outras plataformas.

O estudo reforça ainda que, em um mundo com consumidores cada vez mais exigentes, fatores como valor do frete ou gratuidade da entrega são determinantes. Para mais da metade (53%) dos entrevistados, o frete é o mais importante, seguido por qualidade dos produtos (44%), prazo de entrega (36%), descontos (34%) e variedade de produtos (33%).

“Investimos em pesquisas e inteligência de dados para tornar nossas entregas mais eficientes e estratégicas para as agências e os clientes, impulsionando o impacto e o resultado das campanhas. O estudo mostrou que 95% da audiência considera a publicidade no metrô, nas ruas e nos aeroportos como uma fonte de informação importante para tomar decisões sobre onde comprar e qual marca escolher”, afirma Silvia Ramazzotti, diretora de Marketing da JCDecaux Brasil.