Dia do Anunciante: a força de quem dá voz às marcas e conecta ideias ao mundo

Por Josué Brazil (com uma mãozinha da IA)

Você sabia que o Dia do Anunciante é celebrado em 29 de setembro no Brasil? A data simboliza uma homenagem a quem investe em comunicação — empresas, pessoas físicas, instituições — em busca de levar uma mensagem, um produto ou uma ideia ao público.

O dia 29 de setembro foi escolhido também por sua conexão com a festa de São Gabriel, identificado na tradição cristã como o mensageiro de Deus. A simbologia de “anunciar uma boa nova” se relaciona bem com o que o anunciante faz: transmitir uma mensagem, chamar atenção, comunicar.

No entanto, ao contrário de algumas outras datas comemorativas, não há nenhum documento ou lei que regulamente formalmente o Dia do Anunciante — ou seja, não há lei estadual ou federal (ou decreto) que diga “ficou instituída esta data para homenagear anunciantes”. Parece que é uma celebração mais informal, adotada por calendários comemorativos, por entidades do marketing, agências, empresas de mídia e portais.

Uma entidade relacionada a data é a ABA – Associação Brasileira de Anunciantes, fundada em 1959, que representa grandes empresas que anunciam no Brasil. A ABA atua bastante no setor de propaganda, mas as pesquisas não apontam nada que indique que a ABA tenha sido a instituição que “criou oficialmente” o Dia do Anunciante.

Indo um pouco mais fundo

Solicitei ao nosso amigo ChatGPT que aprofundasse a pesquisa e ele encontrou duas pistas históricas importantes.

Primeira: a ABA — Associação Brasileira de Anunciantes foi fundada em 29 de setembro de 1959, e vários textos e notas do setor lembram essa coincidência entre a data da fundação da ABA e a celebração do Dia do Anunciante. Isso sugere que o calendário do setor pode ter adotado a data em função da ABA. Mas é apenas uma suposição.

Segunda: o publicitário Aroldo Araújo é frequentemente citado na memória do meio publicitário como uma figura que idealizou e promoveu várias “datas do setor” (Dia do Contato, Dia do Mídia e — segundo relatos do próprio meio — também o Dia do Anunciante), ou ajudou a popularizá-las em campanhas e eventos desde as décadas de 1960/70. Essa informação aparece em artigos e históricos da imprensa especializada.

Nada oficial, mas a gente comemora

Então, em resumo: celebramos em 29 de setembro, por sua simbologia (São Gabriel, mensageiro) e porque a data foi adotada em calendários de propagandas, marketing e comunicação. Mas a formalização legal ou institucional da data não está clara — parece não haver um documento histórico que a tenha instituído de modo oficial.

Rede Vanguarda cria a Área de Mídias Digitais e promove Silas Pereira

A Rede Vanguarda comunicou, através de seu acionista Bruno Boni, que está criando a Área de Mídias Digitais da Rede Vanguarda (“Digital”) como uma frente independente de negócios, reflexo de seu papel crescente e sinérgico com os demais produtos da rede. A nova área será responsável pela comercialização dos sites (g1/ge/gshow/redeglobo/receitas), do streaming (Globoplay) e das redes sociais.

De acordo com o acionista, o digital já é e continuará sendo um dos pilares de crescimento do grupo, fortalecendo a relação com anunciantes que hoje buscam soluções integradas.

E é dentro desse contexto, que a Rede Vanguarda comunica a promoção imediata de Silas Pereira ao cargo de Chefe de Mídias Digitais. Silas faz parte da história da Rede Vanguarda desde 2006, quando iniciou sua trajetória como estagiário no antigo portal VNews. No próximo ano, completará 20 anos desde sua primeira experiência na casa.

Silas Pereira passa a responder como Chefe de Mídias Digitais na Rede Vanguarda

Silas, de acordo com a nota emitida, esteve presente quando a Globo lançou o “g1” e o “ge” e foi coordenador do “ge” em sua implementação, conhecendo essa área desde a sua concepção. Ainda de acordo com Bruno Boni, “sua caminhada dentro da Vanguarda é motivo de orgulho e inspiração para todos nós”.

Além do novo cargo, Silas passa a integrar oficialmente o Grupo Gestor da Rede Vanguarda, reforçando a importância do digital e garantindo mais participação e velocidade nas decisões estratégicas.

O acionista da Rede Vanguarda afirma ainda: “Estamos confiantes de que, sob sua liderança, o digital continuará a se consolidar como um vetor de crescimento e inovação para a nossa empresa”.

Dia do Rádio e da Radiodifusão: tradição, inovação e relevância publicitária

Imagem gerada pela IA do Canva

Por Josué Brazil (com uma leve ajuda da IA)

No dia 25 de setembro, celebramos o Dia do Rádio e da Radiodifusão — uma data que não é apenas comemorativa, mas também reflexiva. Afinal, poucos meios de comunicação carregam tanta história, afeto e capacidade de adaptação quanto o rádio.

Mesmo em um cenário dominado pelo digital, o rádio permanece forte. Em 2024, o meio movimentou R$ 1,046 bilhão em investimentos publicitários no Brasil, representando cerca de 4% do bolo publicitário nacional. Um número que, por si só, já mostra que o rádio está longe de ser uma mídia do passado. Ele segue relevante, competitivo e eficiente.

E não para por aí: o consumo de áudio vive um dos seus melhores momentos. Pesquisas apontam que mais de 90% dos brasileiros ouviram algum formato de áudio nos últimos 30 dias — seja rádio tradicional, streaming ou podcasts. Isso reforça a força do rádio dentro de um universo de consumo que só cresce.

Rádio: o meio que se reinventa

Se antes o rádio estava limitado ao dial, hoje ele acompanha o ouvinte em múltiplas plataformas: aplicativos, smart speakers, sites de emissoras e até nos serviços de streaming. O que vemos é um meio que se transformou em “rádio expandido”, mantendo sua essência de proximidade e imediatismo, mas incorporando novas formas de alcance e mensuração.

Essa reinvenção abre oportunidades estratégicas para marcas que buscam resultados:

  • Alcance massivo e segmentação: o rádio fala com milhões, mas também permite segmentar em nichos específicos.
  • Top-of-mind e frequência: essencial para consolidar presença de marca.
  • Custo competitivo por impacto: uma das mídias mais eficientes em relação a custo-benefício.
  • Criatividade que gera ROI: estudos mostram que a ordem do spot, a clareza da mensagem e a chamada para ação aumentam significativamente a lembrança e o retorno do investimento.

Mais que mídia: parte da cultura

O rádio é também um símbolo cultural. Ele já foi o grande companheiro das famílias brasileiras, a voz que informava em tempo real e o palco que lançou grandes nomes da música e do jornalismo. Hoje, mesmo com as mudanças tecnológicas, continua presente no cotidiano — no carro, no trabalho, no celular.

Por isso, celebrar o Dia do Rádio e da Radiodifusão é reconhecer não apenas a importância histórica desse meio, mas também sua atualidade e futuro promissor. Para marcas, anunciantes e criativos, é um lembrete: o rádio segue sendo um canal potente, humano e em constante evolução.

Muitas coisas ao mesmo tempo e agora

O rádio é tradição e inovação ao mesmo tempo. É memória afetiva e ferramenta estratégica. É conteúdo, é publicidade, é proximidade. No dia 25 de setembro, celebramos não apenas a sua história, mas também sua capacidade de continuar relevante — e de seguir falando diretamente ao coração (e ao ouvido) das pessoas.

Fontes consultadas (resumo): Kantar IBOPE / Cenp (dados de investimento e audiência Brasil), The Infinite Dial (Edison Research) sobre consumo de áudio, eMarketer sobre tendências de áudio digital, e estudos recentes de MAGNA/Magnite e Nielsen sobre performance/ROI do áudio.

Coluna Propaganda&Arte

Propósito não se compra, se vive.
Um convite para sair do piloto automático e fazer o que realmente importa.

Por R. Guerra Cruz

Missão de vida vai muito além do que se fala em palestras, lives e biografias online.
É o que verdadeiramente faz alguém despertar toda manhã com sentido.
O Golden Circle, conceito de Simon Sinek, revela que tudo começa pelo “por quê”.
Produzir vídeos virais, vender cursos, acumular seguidores, tudo isso pode virar ruído se não estiver enraizado numa motivação profunda e autêntica.

Engajamento não é legado.

O engajamento não garante transformação real.
É possível ter sucesso digital e ainda assim não mudar vidas, nem as dos outros, nem a sua.
Muitos seguem um caminho equivocado, tentando corrigir fraquezas e silenciando seus pontos fortes.
Marcus Buckingham, em “Descubra Seus Pontos Fortes”, mostra que reconhecer e desenvolver talentos validados por você, colegas e mercado é o caminho para o impacto verdadeiro.
Afinal, o foco deve estar no que se faz bem, não no que falta.

O que a sociedade realmente precisa?

É preciso olhar para fora e enxergar onde está a maior falta.
No cenário global, nacional ou regional, o que está carente?
Que espaço pede solução?
A interseção entre as suas competências reais e essas necessidades sociais é onde o propósito ganha força e relevância concreta.
Pode ser no ensino, na comunicação, no entretenimento ou numa área completamente diferente, mas tem que ser real e urgente.

Conteúdo não é mais diferencial.

Com a chegada da inteligência artificial, produzir conteúdo em série ficou banal.
Qualquer um gera posts, vídeos ou textos.
A verdadeira diferença está em ter um conteúdo validado por humanos, que seja relevante, autêntico e capaz de gerar reflexão ou ação.
O desafio é que vivemos numa geração que busca lucro imediato, sabe pouco do valor do aprender pelo aprender, e prefere caminhos simplificados, o que nivela tudo por baixo.

Mais do mesmo?

Mudanças verdadeiras pedem profundidade.
Soluções não vêm apenas de grandes ideias complexas, mas também de ideias simples articuladas com clareza e propósito.
É preciso que o criador de conteúdo saiba ensinar, aprender, entreter, mas sempre com uma visão clara de impacto social.
Pergunte-se: ao escrever um post ou lançar um vídeo, estou mudando algo?
Minha influência tem peso real, ou sou só mais um na multidão?

O impacto vai muito além dos likes.

Largar o piloto automático, mapear seus pontos fortes e conectar sua missão ao que o mundo precisa é mais que um exercício intelectual: é agir para criar um legado.
Propósito é ação mensurável, transformação concreta, diferença palpável na vida das pessoas.
Essa é a diferença entre quem só gera conteúdo e quem realmente transforma.
Eu também me pergunto isso, enquanto escrevo este artigo: será que estou cumprindo meu papel?
E, se de alguma forma você ler estas palavras e repensar sua própria vida, já me darei por satisfeito.
Porque, nesse momento, terei cumprido minha missão: provocar transformação através da reflexão.

Para mim, é isso que importa.