Marcas Mais Valiosas do Mundo totalizam US$5 trilhões em 2020

Amazon mantém 1º lugar e é responsável por um terço do crescimento total das Top 100; O TikTok entra no ranking pela primeira vez em 79º lugar

As marcas mais valiosas do mundo viram seu valor total de marca aumentar em 5,9%, apesar dos impactos econômicos, sociais e pessoais gerados pela COVID-19, de acordo com o ranking das 100 Marcas Mais Valiosas do Mundo BrandZTM 2020, lançado hoje pela WPP e Kantar. O valor de marca total das TOP 100 alcançou US$ 5 trilhões, equivalente ao PIB anual do Japão. Isso representa um crescimento de 245% desde 2006, quando o valor total do ranking chegou pela primeira vez a US$ 1 trilhão.

As 100 Marcas Mais Valiosas mostraram que são mais resistentes e menos voláteis na crise atual do que durante a crise econômica global de 2008-9, com um crescimento de US$ 277 bilhões em relação ao ano anterior. O portfólio do BrandZ continuou superando o mercado, incluindo o S&P 500 e o MSCI World Index, e mesmo na atual crise caíram menos que a média global. “Vemos uma melhoria significativa no valor de marca agora em comparação com 10 anos atrás, porque as empresas entendem a importância de investir na construção da marca e, como resultado, são mais fortes e resistentes”, afirma David Roth, CEO da The Store WPP EMEA e Asia e Chairman do BrandZ.

O ranking utiliza dados de avaliações que incorporam o desempenho do preço das ações desde abril de 2020 para refletir o impacto da COVID-19. Em um cenário de incerteza, as empresas que investiram consistentemente em marketing de longo prazo e na construção de marcas fortes conseguiram evitar o pior da crise. Antes da pandemia global, o valor total do ranking estava definido para aumentar em 9%. “Embora a pandemia tenha impactado a todos, independentemente do tamanho ou da geografia, o investimento consistente em marketing pode e ajudará a sobreviver a uma crise”, diz Roth.

A Amazon manteve sua posição como a marca mais valiosa do mundo, crescendo 32%, atingindo o valor de US$ 415,9 bilhões. Tendo entrado no ranking das 100 marcas mais valiosas do BrandZ Global em 2006, o valor da Amazon cresceu quase US$ 100 bilhões este ano e representa um terço do crescimento total das Top 100.

As marcas de tecnologia continuaram a dominar o topo do ranking, representando mais de um terço (37%) do valor das Top 100 e crescendo em geral 10%. A Apple manteve sua posição como a segunda marca global mais valiosa (+14%, US$ 352,2 bilhões), enquanto a Microsoft recuperou a 3ª posição (+30%, US$ 326,5 bilhões) à frente do Google (+5%, US $ 323,6 bilhões) em 4o, devido ao crescimento de seu ecossistema de local de trabalho habilitado para nuvem que incorpora o Office365 e o Microsoft Teams, permitindo que as pessoas mantivessem os “negócios como de costume” durante a quarentena.

As marcas asiáticas representaram um quarto de todas as Top 100, incluindo 17 chinesas. O Alibaba (+16%, nº6, US$ 152,5 bilhões) é a marca chinesa mais valiosa, com a gigante de serviços de Internet, Tencent (+15%, nº 7, US$ 151 bilhões) uma posição atrás.

O BrandZ Top 100 deste ano mostrou que inovação e criatividade são os principais fatores de crescimento, à medida que as pessoas passam mais tempo online. Uma das novas marcas, a rede social de compartilhamento de vídeos curtos TikTok (nº79, US$ 16,9 bilhões) foi a mais nova entrante deste ano, oferecendo conteúdo divertido e de entretenimento gerado pelo usuário.

BrandZ Top 10 Marcas Mais Valiosas do Mundo – 2020

O setor de varejo apresentou forte desempenho, crescendo mais rapidamente (21%) em valor de marca, impulsionado pelos principais players de comércio eletrônico. As marcas de varejo de comércio eletrônico Amazon, Alibaba e JD (+24%, nº 52, US$ 25,5 bilhões) demonstraram inovação e agilidade em tempos difíceis, juntamente com os varejistas mais tradicionais como o Walmart (+24%, nº 27, US$ 45,8 bilhões), que investiu em suas capacidades de e-commerce.

Mais da metade das representantes da categoria de mídia e entretenimento apareceu entre os 20 primeiros que mais cresceram, incluindo o Netflix (+34%, US$ 45,9 bilhões), subindo oito posições para o 26º lugar, Instagram (+47%, US$ 41,5 bilhões), subiu 15 lugares para a 29ª posição, LinkedIn (+31%, 43º, US$ 29,9 bilhões) e Xbox (+ 18%, 65º, US $ 19,6 bilhões) subiram 22 posições.

No entanto, as marcas de energia caíram 22% em valor, os bancos globais caíram 19%, os bancos regionais caíram 11% e os carros caíram 7%.

As marcas também encontraram maneiras novas e criativas de se envolver com os consumidores, construindo confiança e criando um nível de intimidade, principalmente em saúde e bem-estar. A marca Lululemon (+40%, US$ 9,7 bilhões) foi uma das que mais subiu, tendo mudado seu foco de roupas inspiradas em ioga para roupas adequadas ao trabalho, além de oferecer aulas on-line para as pessoas em casa.

“A inovação provou ser um fator essencial para o crescimento das Top 100 deste ano – e uma maneira de evitar o declínio. A criatividade também é uma característica importante e valiosa para as marcas mais valiosas do mundo”, afirma Doreen Wang, Líder Global do BrandZ na Kantar. “Empresas como Amazon, Apple e Google, os gigantes da tecnologia que continuam inovando, combinam com sucesso as duas, continuando relevantes para a vida dos consumidores e facilitando a escolha da marca.”

Destaques do BrandZ Global 2020:

  • A MasterCard entrou no Top 10 pela primeira vez este ano, devido ao forte desempenho financeiro, apoiado pelo crescente valor da marca, especialmente no engajamento dos consumidores: adaptando-se com sucesso às necessidades diárias e ganhando uma estreita conexão emocional por meio de seu posicionamento com propósito.
  • Cinco novas marcas aparecem no Top 100, lideradas pela marca de entretenimento chinesa TikTok, seguida pela UnitedHealthcare (nº 86, US$ 15,8 bilhões), Bank of China (nº 97, US$ 13,7 bilhões), Lancôme (nº 98, US$ 13,6 bilhões) e Pepsi (No. 99, US $ 13,3 bilhões).
    Construir ecossistemas se tornou uma tendência na comunidade empresarial global. A Haier (no. 68, US$ 18,7 bilhões) é a principal marca ecossistêmica da internet das coisas pelo segundo ano consecutivo.
  • Os EUA representaram mais da metade das marcas do ranking. As marcas asiáticas representaram um quarto das Top100, 17 da China (incluindo Alibaba e Tencent no Top 10) e duas do Japão (Toyota e NTT).
  • A sustentabilidade é o novo luxo: atendendo à expectativa dos consumidores jovens de encontrar as características associadas ao luxo, mas com materiais sustentáveis e menos embalagens, quatro marcas de luxo chegaram ao Top 100 este ano, lideradas pela Louis Vuitton (+10%, nº 19, US $ 51,8 bilhões).

    O relatório BrandZ com as classificações das 100 marcas mais valiosas do mundo estão disponíveis para download aqui.

Facebook mostra força no Brasil

Brasil ocupa 4º lugar do ranking de audiência do Facebook na quarentena

As mídias sociais são sistemas de grande distrações online para quem as usa, principalmente neste momento de isolamento social. Sabendo que o Facebook é uma das redes favoritas do brasileiro, o Cuponation, plataforma de descontos online e componente da alemã Global Savings Group, compilou dados sobre seu público no Brasil e no mundo.

De acordo com o levantamento da plataforma Statista, o Brasil aparece no ranking dos 20 países com a maior audiência de usuários no Facebook durante o mês de abril. Com cerca de 120 milhões de pessoas acessando a rede social diariamente durante a quarentena, nosso país está na quarta posição da lista.

Dentre as demais posições do ranking, a nação que ocupa o primeiro lugar é a Índia – que pertence ao continente asiático e possui a marca de segundo país mais populoso do mundo – totalizando a audiência de 280 milhões de indianos na mídia social no mesmo mês.

O país que se posiciona em segundo lugar é o Estados Unidos, maior potência mundial, com 190 milhões de usuários ativos no Facebook. Em contrapartida, o território que ocupa a último posição – o estudo leva em conta 20 países participantes da pesquisa – é Myanmar, com média de 23 milhões de pessoas utilizando a rede.

O Cuponation analisou um segundo estudo do Statista e foi registrado que o Facebook, dentre as 15 mídias apontadas, foi a rede social mais popular no mês de abril, com 2.498 milhões de indivíduos ativos no dia a dia. Veja os dois rankings divulgados no infográfico interativo do Cuponation.

Os aplicativos que estão em segundo e terceiro lugar são Youtube e Whatsapp, ambos com 2 milhões de acessos. O Pinterest está em último lugar da lista em questão, com apenas 366 milhões de usuários diários.

Fonte: Comuniquese – Giovanna Rebelatto

Shopping recebe prêmio

Via Vale recebe o título de terceiro melhor Shopping do Brasil para se trabalhar

O Via Vale Garden Shopping foi eleito o terceiro melhor shopping para se trabalhar no Brasil em 2019, de acordo com o Ranking divulgado pela Overmalls, responsável pela avaliação que ranqueou os 10 melhores centros de compras espalhados em todo o território nacional.

No ano anterior, 2018, o Shopping recebeu o título do GPTW – Great Place To Work, que coroou as 40 melhores Empresas para se trabalhar no Estado de São Paulo, e garantiu o 31º lugar no Ranking.

O reconhecimento é feito pelos próprios colaboradores do Garden Shopping. Segundo a Overmalls, o ranking se baseia no resultado das avaliações feitas pelos atuais funcionários, ex-colaboradores e candidatos aos processos seletivos do empreendimento.

O Via Vale que hoje emprega centenas de pessoas, recebeu 92% de aprovação dos colaboradores e 86% de aprovação dos candidatos que participaram de algum processo seletivo.

“Esse reconhecimento só reforça o nosso DNA de time garden. Temos um time forte, persistente e apaixonado pelo que faz. Funcionários satisfeitos trabalham felizes e alcançam resultados extraordinários. Nos sentimos honrados pelo Prêmio, e motivados a proporcionar cada vez mais um ambiente de trabalho agradável para o nosso time, e consequentemente a melhor experiência para nossos clientes”, avaliou Stefano Mattioli, Superintendente do Shopping.

Site de referência: https://www.overmalls.com/ranking-dos-10-melhores-shoppings-2019.html

Fonte: Marketing Via Vale – Aline Duarte

Estudo mostra quais são as marcas que respeitam a diversidade

Pesquisa revela marcas que melhor trabalham sua comunicação com relação à diversidade

Estudo realizado pela Youpper juntamente com a Netquest indica que O Boticário, Natura, Coca-Cola, C&A e Skol são as marcas que melhor lidam com a diversidade em suas campanhas publicitárias

Como os consumidores avaliam a comunicação de marcas do ponto de vista da diversidade de gêneros? Para proporcionar um melhor entendimento sobre o assunto, a Youpper – Consumer & Media Insights, empresa de consultoria transdisciplinar de comunicação dos sócios Diego Oliveira e Marcelo Santos, juntamente com a Netquest, que presta serviços de pesquisa e painel online, apresentam o estudo inédito Diversidade não é # (hashtag).

Criado principalmente para ser utilizado por departamentos de marketing de anunciantes e também por agências de publicidade e de Relações Públicas, o estudo buscou a opinião de brasileiros sobre o crescente discurso das marcas frente a diversidade, radiografando sua eficiência e importância na construção de brand equity. Foram ouvidas 500 pessoas dos 26 principais estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal, sendo mulheres e homens das classes A até E, nas idades de 18 a 50 anos.

RANKING
Quando a pergunta é sobre as marcas que melhor trabalham a questão da diversidade em sua publicidade, formou-se um ranking com 13 delas que melhor entenderam como se deve usar a diversidade em suas campanhas. Esse ranking apresenta O Boticário em primeiro lugar, seguido de Natura, Coca-Cola, C&A, Skol. Em sexto lugar aparece Dove, com Itau, Unilever e Avon empatados em sétimo lugar. Vivo, OMO, Nike e Johnson&Johnson aparecem juntos na oitava posição. O estudo indica ainda que 15% dos entrevistados acreditam que nenhuma marca está sabendo explorar a diversidade corretamente.

Ao serem questionados se a publicidade tem conseguido representar adequadamente a diversidade dos consumidores das marcas e produtos nas campanhas, 78% dos entrevistados afirmam que sim, as marcas estão fazendo seu papel corretamente, contra 22% que dizem não. Já quando a pergunta é se acham importante que as marcas se preocupem com a diversidade das pessoas, 73% considera muito importante, 25% diz que é apenas importante, 2% acha pouco importante e ninguém diz não se importar.

Com 73,6%, o principal tema a ser explorado pelas marcas nas campanhas publicitárias, segundo o público, deve ser a representação da diversidade por meio de pessoas comuns e não modelos. Em segundo lugar, com 72,4%, aparece a divisão de tarefas entre homens e mulheres no cuidado com os filhos, mostrando que o homem também pode cuidar da família. Com 69,6% e 69,2%, respectivamente, o público indica que a igualdade de direitos entre homens e mulheres e a divisão de tarefas entre homens e mulheres no lar, mostrando que o homem também pode cuidar da casa.

As afirmações dos entrevistados mostram opiniões diversificadas quando o assunto é diversidade e representatividade. Novamente sobressai com 74% que o público prefere personagens reais, ao invés de pessoas que seguem um único padrão de beleza. Em seguida, 46,8% gostaria de ver mais negros nos comerciais e 34,8% apoiam marcas que incluem gays e lésbicas em sua comunicação, contra 32,6% diz que já se sentiu ofendido por comerciais e campanhas de certas marcas e produtos.

Fonte: Casa do Bom Conteúdo – Nathália Pelegrina