MSP Estúdios: Mauricio de Sousa Produções anuncia novo nome e apresenta diretoria-executiva

Da esquerda para direita: Fábio Junqueira, Mauro Sousa, Mauricio de Sousa, Marina Sousa e Marcos Saraiva – Foto: Cauê Moreno

Novidades visam ampliar presença da companhia no audiovisual, streaming e licenciamento

A Mauricio de Sousa Produções (MSP) inicia um novo capítulo em sua história. Pela primeira vez em mais de seis décadas, a companhia passa por um reposicionamento estratégico e adota a marca MSP Estúdios, em um movimento que acompanha as transformações da indústria do entretenimento e busca garantir a expansão da empresa em diferentes plataformas de mídia. A mudança vem acompanhada por uma reformulação na diretoria executiva, que passa a ser liderada por Fábio Junqueira, Marcos Saraiva – neto de Mauricio – e pelos filhos do desenhista, Marina Sousa e Mauro Sousa.

Os novos diretores tiveram papéis estratégicos no crescimento da companhia nos últimos anos. Fábio Junqueira fortaleceu a governança fiscal e comercial, ampliando parcerias e oportunidades de negócio. Marcos Saraiva liderou a expansão digital dos estúdios, impulsionando a marca nas plataformas online, e foi responsável por lançar 23 projetos audiovisuais nos últimos 7 anos. Marina Sousa impulsionou a inovação criativa, conectando o universo de Mauricio de Sousa a novos públicos e formatos. Já Mauro Sousa foi peça-chave na expansão do entretenimento ao vivo, comandando parques, espaços temáticos e espetáculos premiados.

Atualmente, a MSP Estúdios conta com um portfólio de mais de 400 personagens e 200 empresas licenciadas. Nos últimos anos, mais de 20 produções audiovisuais foram lançadas, incluindo conteúdo para streaming, animações e live actions. A marca conta com 29 bilhões de visualizações no YouTube, sendo reconhecida por mais de 93% da população brasileira.

Alice Takeda e Mônica Sousa assumem a posição no Conselho da empresa, atuando como guardiãs da história e dos valores da MSP Estúdios, construídos ao longo de décadas pela obra de Mauricio de Sousa.

A nova marca acompanha a história da empresa, cujo centro sempre foram seus estúdios. Nascida na sala de Mauricio de Sousa em 1959, a empresa recebeu o nome de Bidulândia, em homenagem ao cãozinho Bidu, protagonista da primeira tirinha publicada por Mauricio na Folha de S.Paulo, que deu início a sua carreira como desenhista e empresário. Com o tempo, passou a se chamar Mauricio de Sousa Produções, sintetizada mais recentemente pelos fãs na sigla MSP.

Agora à sigla MSP se junta a palavra Estúdios, sintetizando o atual momento da companhia, uma das mais emblemáticas empresas da indústria nacional de mídia e entretenimento. Em seis décadas, mais de 1 bilhão de gibis da Turma da Mônica foram vendidos. A empresa também se destaca pela produção de 1.200 páginas mensais de quadrinhos e pelo volume expressivo de revistas em quadrinhos comercializadas, incluindo 1 milhão de exemplares do Chico Bento em 2024. No audiovisual, entre 2018 e 2024, foram investidos R$ 200 milhões em projetos. A nova marca simboliza este espírito de inovação, mantendo no seu coração o legado de Mauricio de Sousa.

Segundo o fundador e presidente da MSP Estúdios, Mauricio de Sousa, a nova estrutura manterá a missão de contar boas histórias e levar entretenimento de qualidade ao público. “Tenho plena confiança de que Fábio Junqueira, Marcos Saraiva, Marina Sousa e Mauro Sousa conduzirão a empresa com criatividade e visão estratégica. Com Mônica Sousa e Alice Takeda no conselho, garantimos que a MSP Estúdios seguirá inovando sem perder a essência e crescendo de forma sustentável”, afirma Mauricio.

Junto ao impacto econômico, a MSP Estúdios tem forte atuação em campanhas de interesse social, mantendo parcerias com entidades como ONU Mulheres, UNICEF e WWF-Brasil, reafirmando o compromisso com causas globais e valores fundamentais para a sociedade brasileira.

“A nossa missão sempre foi contar boas histórias e emocionar o público. Agora, expandimos esse sonho para novas plataformas e formatos. É um grande passo para o futuro”, finaliza Mauricio de Sousa, que completará 90 anos em outubro.

Hoje é Dia Mundial da Televisão!

Por Josué Brazil

Imagem de Victoria por Pixabay

Esse tradicional meio de comunicação é homenageado mundialmente no dia 21/11. E, como todos sabemos, a TV já está em nossas vidas há bastante tempo. E deve continuar, né mesmo?! Mas de que maneira? Quais são as tendências para a TV no Brasil e no mundo.

De maneira bastante ousada e quase imprudente, resolvi apontar algumas tendências para a TV.

1. A TV está e será mais conectada do que nunca
Com o avanço das Smart TVs, a televisão deixou de ser apenas um aparelho para sintonizar canais. Agora, ela é um portal para acessar streaming, redes sociais e até para controlar dispositivos da casa inteligente. No futuro, a tendência é que tudo esteja ainda mais integrado, com assistentes de voz e inteligência artificial melhorando a experiência.

2. O crescimento do streaming
Netflix, Globoplay, Prime Video, Disney+ e tantas outras plataformas estão dominando a cena. O brasileiro ama maratonar séries e ver filmes sob demanda. E o que podemos esperar? Mais produções regionais, valorizando sotaques, culturas locais e histórias que conectam a audiência com suas próprias vivências. O streaming também deve se adaptar à realidade econômica, com pacotes mais acessíveis ou gratuitos até, suportados por publicidade.

3. A força do conteúdo ao vivo
Mesmo com o boom do streaming, conteúdos ao vivo — como futebol, reality shows e grandes eventos — continuam sendo o coração da TV aberta e por assinatura. A diferença é que agora a experiência ao vivo está conectada às redes sociais. As pessoas auxiliam enquanto comentam tudo no Twitter, Instagram ou TikTok, transformando o que era passivo em algo super interativo.

E agora as próprias plataformas de streaming estão investindo em transmissões ao vivo.

4. TV e publicidade mais personalizada
Já imaginou assistir a um comercial feito especialmente para você? Com a integração entre TV e internet, isso será cada vez mais comum. Plataformas de TV digital fornecem identificar perfis de audiência e entregar anúncios mais segmentados. Você verá propagandas de produtos que fazem sentido para você, tornando a publicidade menos intrusiva e mais útil.

5. A fusão de telas
A televisão e o smartphone estão cada vez mais conectados. Enquanto assistimos a um programa, usamos o celular para comentar, votar, ou até comprar produtos exibidos na TV. No futuro, essa integração será ainda maior, com aplicativos que tornam uma interação mais fluida, proporcionando experiências mais imersivas.

6. Inclusão e acessibilidade
A televisão brasileira tem avançado em inclusão, e o futuro promete ainda mais. Tecnologias como audiodescrição, legendas automáticas e tradutores de Libras estão cada vez mais presentes e acessíveis. Isso é fundamental para garantir que a TV seja um meio democrático e inclusivo para todos, independentemente de especificações físicas ou sensoriais.

7. Sustentabilidade no foco
A TV do futuro também será mais amiga do meio ambiente. Os fabricantes estão desenvolvendo aparelhos mais resistentes, com componentes recicláveis ​​e que consomem menos energia. As emissoras, por sua vez, estão adotando práticas sustentáveis, economizando desperdícios e investindo em produções que respeitam o meio ambiente.

A televisão continua se reinventando, misturando tradição com inovação. No Brasil, ela segue como uma das formas mais democráticas de entretenimento e informação. E você, como você acha que assistirá TV daqui a alguns anos? Conta aí!

Feliz Dia Mundial da Televisão!

Episódio 144 do APPCast teve apresentador do Vale do Paraíba

Apresentando podcast da APP

O nosso editor e também diretor da Associação de Profissionais de Propaganda da RM Vale do Paraíba (APP Vale), Josué Brazil, fez as vezes de condutor/apresentador da edição 144 do APPCast, o podcast da APP Brasil.

“Já é a segunda vez que recebo convite para substituir o Alexandre Lupi e me sinto super honrado e feliz com a oportunidade. Ainda mais com um tema tão importante e necessário. E o papo foi bom demais.”, disse Josué.

O tema do episódio é História da Publicidade e Fidelização de Clientes e participaram duas agências que entendem e praticam reinvenção e modernização: Portal Publicidade, agência de Campinas, interior de São Paulo, que está completando 50 anos e é a primeira do interior paulista; e a Ampla Comunicação com 47 anos de sucesso, localizada no Porto Digital em Recife PE e com filiais em Vitória, Maceió e Aracaju.

Os entrevistados são:

Cesar Massaioli – Presidente da Portal Publicidade, agência de Campinas SP e a primeira do interior paulista.

Queiroz Filho – CEO da Ampla Comunicação, agência localizada em Recife PE, Conselheiro do Conar, Cenp e diretor da ABAP Nacional.

O episódio 144 e todos os anteriores também está(ão) disponível(is) no Spotify neste endereço.

A ascensão do mercado brasileiro na revolução da indústria do streaming

Primeiro livro nacional sobre o tema é escrito por Edvaldo Silva, diretor da ZEFR na América Latina, empresa líder global em Brand Safety no TikTok, YouTube e Facebook

“A revolução do streaming mudou o consumo do entretenimento como um todo e eu vou te contar como chegamos até esse cenário no mundo e no Brasil, além do que você precisa levar em consideração para não deixar novas oportunidades passarem.” É o que afirma Edvaldo Silva, mestre em Artes e Multimeios pela Unicamp, na introdução de Da válvula ao pixel – A revolução do streaming. Com 20 anos de experiência no universo das mídias digitais, o escritor é diretor da ZEFR na América Latina, empresa líder global em Brand Suitability e Brand Safety nas principais plataformas de vídeo do planeta como TikTok, YouTube e Facebook.

Com o apoio de Henry Jenkins e Lúcia Santaella, Edvaldo aprofunda o contexto que abriu espaço para revolução do conteúdo audiovisual e, consequentemente, o surgimento de empresas como a Netflix. Da válvula ao pixel ganha ainda mais força e credibilidade com a experiência única do escritor no universo das mídias digitais: ele começou em 1998 na Editora Peixes (empresa parte do Grupo Abril), época em que foi responsável pelo lançamento de todas as revistas da editora no Uol, maior portal de internet da América Latina.

Aposto que você reconhece essas cenas: na hora do almoço, por exemplo, você recebe uma indicação de um amigo sobre uma série nova que entrou na Netflix ou, no seu feed do Instagram, seu ator favorito posta que o novo filme em que ele atua, já está disponível na HBO Max. Sem pensar muito, imediatamente, você abre outra tela em seu celular, acessa os aplicativos e coloca as duas produções na sua lista para assistir mais tarde, ou no final de semana. (Da válvula ao pixel, p. 19)

Um dos exemplos nacionais da ascensão do streaming no Brasil citados por Edvaldo é a transmissão pela TV Oi, do Rio de Janeiro, da série transmídia “Castigo Final” – a produção concorreu na categoria Internacional Digital na edição dos prêmios de 2010 do Emmy. Outro impacto nacional destacado pelo autor é mudança no tipo de contrato da Rede Globo, que passou a seguir o mesmo tipo de contratação da Netflix.

Netflix, Amazon Prime, HBO, Disney+… para os interessados em saber a origem dos streamings mais queridinhos da modernidade e também para estudantes e profissionais da comunicação: Da válvula ao pixel é registro da transformação digital. Ainda no meio literário, Edvaldo também é co-autor de Mídia Programática, primeiro livro sobre o tema no Brasil e colaborador do livro Avanca Cinema 2011, com as principais teses sobre o setor audiovisual.

Ficha técnica:
Título: Da válvula ao pixel – A revolução do streaming
Autor: Edvaldo Silva
Editora: Lisbon Press
Número de páginas: 108
ISBN: 978-989-37-3102-4
Formato: 14 x 22 cm
Preço: R$ 33,00 (físico) R$ 20,00 (eBook)
Link de venda: Martins Fontes