Publicidade digital nas TVs conectadas: o novo território estratégico para marcas e anunciantes

Para Vice-Presidente de Vendas da US Media, crescimento da CTV exige campanhas personalizadas, integração com Retail Media e uso de IA para otimizar conversão e engajamento

A evolução das TVs conectadas (CTV) está reformulando o modo como o conteúdo é consumido e transformando o cenário da comunicação digital. Diferentemente da televisão convencional, esse novo ambiente permite segmentações precisas com base em comportamentos de navegação, histórico de visualização e interesses de compra. Nesse contexto, empresas que apostam em estratégias integradas, aliando inteligência artificial, interatividade e dados de varejo, têm conquistado melhores resultados.

Segundo Bruno Belardo, VP de Vendas da US Media, a CTV deixa de ser um canal isolado para assumir protagonismo em uma jornada digital mais ampla. “A publicidade em CTV precisa estar conectada a diferentes pontos de contato com o consumidor. Quando bem estruturada, ela une alcance qualificado e tecnologia para entregar mensagens relevantes no momento ideal”, afirma.

O avanço do modelo AVOD (Advertising-Based Video on Demand), no qual os usuários aceitam assistir a conteúdos gratuitos com inserções publicitárias, reforça o cenário. Hoje, quatro em cada dez residências com televisão no Brasil utilizam plataformas de streaming, segundo a Pnad Contínua/IBGE. Já a Comscore aponta que 32% dos telespectadores procuram mais informações online após serem impactados por anúncios exibidos em smart TVs.

Precisão, contexto e tecnologia como aliados

“Diferente da TV aberta, a CTV possibilita a personalização em larga escala. Não se trata mais de atingir uma grande audiência com a mesma mensagem, mas sim entregar a mensagem certa, para a pessoa certa, no momento certo. Isso maximiza o impacto e o retorno do investimento publicitário. Dados comportamentais, IA e machine learning se combinam para criar anúncios adaptáveis e dinâmicos, levando em conta o histórico de visualização, as preferências e o contexto de consumo de cada usuário”, comenta o executivo.

Por outro lado, a fragmentação do mercado de CTVs, com sua ampla gama de dispositivos e plataformas, torna a mensuração da audiência um desafio. Garantir que os anúncios alcancem o público-alvo requer soluções tecnológicas avançadas. “Recursos como dados contextuais, sincronização entre dispositivos como Household Sync e ferramentas de mensuração como o Nielsen Streaming Signals são essenciais para otimizar campanhas e atribuir informações demográficas aos espectadores com precisão”, completa Belardo.

“Seja um anúncio de alimentos exibido durante um programa culinário ou uma ação de marca esportiva durante transmissões ao vivo, a personalização por contexto gera mais identificação com o público”, explica Bruno. Atualmente, 45% dos usuários esperam que os anúncios reflitam seus gostos pessoais e hábitos cotidianos, também de acordo com levantamento da Comscore.

Outro diferencial competitivo surge da união entre CTV e Retail Media. Ao cruzar dados de consumo com comportamento digital, as empresas conseguem montar campanhas mais assertivas e com alto poder de mensuração. Soluções como Shoppable Ads, que permitem ao espectador acessar ofertas via QR Code na própria tela, têm ganhado força por encurtar o caminho entre impacto e compra. Não à toa, a projeção do GroupM é que, em 2025, o investimento global em Retail Media ultrapasse o da publicidade televisiva tradicional, atingindo US$176,9 bilhões e representando 15,9% da verba publicitária mundial.

Mídia integrada e complementação de canais
Para Bruno Belardo, o verdadeiro potencial da CTV está em sua capacidade de atuar em conjunto com outros canais. “Hoje, nenhuma mídia dá conta, sozinha, de acompanhar toda a jornada do consumidor. A combinação entre diferentes formatos, do alcance massivo da TV tradicional à precisão da CTV, passando pela conversão do Retail Media, a mídia out-of-home reforçando a presença da marca no cotidiano do consumidor e a mensuração do digital, é o que garante campanhas mais eficientes e conectadas com o comportamento real do público”, afirma.

Com 78% dos brasileiros com acesso a TVs conectadas consumindo conteúdos com frequência diária (Pesquisa TV Conectada Brasil, 2023), a missão atual é capturar a atenção de uma audiência cada vez mais exigente. A CTV já se firmou como peça estratégica para marcas que desejam aliar criatividade, dados e tecnologia para gerar impacto real e mensurável.

O digital ultrapassou a TV e lidera a corrida pelo investimento em mídia

Foto de Alejandro Barba na Unsplash

Por Josué Brazil

O que já era esperado há algum tempo finalmente aconteceu. Pela primeira vez na história do estudo CENP-Meios, os investimentos reportados em mídia digital foram maiores do que a TV aberta, que até então – e historicamente – liderava o ranking.

No período entre janeiro e setembro de 2024, mais de R$ 7,04 bilhões de reais foram alocados à internet por empresas anunciantes, o que representa um share de 39,5% do bolo total publicitário. A TV aberta apresentou um total de R$ 6,72 bilhões, dando ao meio um share de 37,7% do total.

O que explica esse movimento?

A preferência crescente de anunciantes e agências de propaganda pela mídia online em relação ao offline deve-se a diversos fatores que tornam o ambiente digital mais atraente e eficaz para campanhas publicitárias. Um dos principais motivos é a capacidade de segmentação precisa que a mídia online oferece. Por meio de dados detalhados sobre comportamentos, interesses e demografia dos usuários, é possível direcionar anúncios para públicos específicos, aumentando a relevância e a eficácia das campanhas. Além disso, a mídia online permite a medição em tempo real dos resultados, possibilitando ajustes imediatos nas estratégias com base no desempenho apresentado. Essa flexibilidade é menos viável na mídia offline, onde a mensuração de resultados é mais demorada e menos precisa.

Outro aspecto relevante é o custo-benefício. As campanhas on-line tendem a ser mais acessíveis, permitindo que empresas com orçamentos variados alcancem seus públicos-alvo de maneira eficiente. A interatividade proporcionada pelo ambiente digital também é um diferencial significativo. Os consumidores podem interagir diretamente com os anúncios, seja por meio de cliques, comentários ou compartilhamentos, promovendo um engajamento mais profundo e uma relação mais próxima entre a marca e o público.

A abrangência global da internet é outro fator que contribui para essa preferência. Enquanto a mídia offline, como jornais, revistas e televisão, geralmente possui um alcance limitado a determinadas regiões ou públicos, a mídia online permite que as mensagens publicitárias tenham alcance de audiência em qualquer parte do mundo, sem barreiras geográficas.

Evolução constante

Dados recentes reforçam essa tendência. De acordo com o Cenp-Meios, o mercado publicitário brasileiro registrou um investimento de R$ 10,6 bilhões em mídia no primeiro semestre de 2024, representando um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora a TV aberta ainda liderasse – neste recorte do estudo – com 39,5% dos investimentos, a participação da internet vinha crescendo de forma significativa, refletindo a migração dos investimentos para o ambiente digital (Fonte:cenp.com.br)

Em resumo, a capacidade de segmentação precisa, a mensuração em tempo real, o custo-benefício, a interatividade e o alcance global são fatores determinantes que levam anunciantes e agências de propaganda a optarem cada vez mais pela mídia online em detrimento do offline.

Pesquisa revela relação dos brasileiros com conteúdos esportivos no ambiente digital

Estudo mostra como os meios digitais transformam o consumo do esporte e qual a percepção do público sobre competições e patrocinadores nesse ambiente

A evolução dos meios no ambiente digital está transformando o comportamento dos brasileiros que acompanham esportes regularmente. A TV aberta ainda predomina como mídia principal, mas já é seguida de perto pelo YouTube, mostrando a força crescente do digital para esse público. Dentro desse ambiente, o Instagram desponta como rede social preferencial para buscar conteúdos sobre esportes. Além disso, seis em cada dez fãs de esportes recorrem a conteúdos de influenciadores digitais para se manterem informados. As constatações são da pesquisa “Consumidores de Conteúdos Esportivos”, encomendada ao Opinion Box pelo Resenha Digital Clube, mediatech detentora da maior network brasileira de perfis de conteúdo ligados ao esporte.

O estudo reforça que o esporte é de fato o segmento que mais gera conversas nas redes sociais. No total, 84% dos entrevistados têm o esporte como principal tema de consumo de informações nas redes, seguido por Viagens e Turismo e Humor. Além disso, 52% dessas pessoas passam entre 30 minutos a 3 horas por dia nas redes sociais.

Esses dados são reflexo da democratização ao acesso da internet, que permite aos canais digitais se tornarem cada vez mais protagonistas no consumo de esporte. Outro exemplo disso é o estudo apontar que WhatsApp e Instagram são consideradas as principais redes sociais para consumo e compartilhamento de informações sobre esportes. Quando falamos de transmissão ao vivo das competições, o YouTube figura atrás apenas da TV Aberta (66%), sendo a segunda plataforma mais utilizada pelos entrevistados, com 59% de consideração de uso.

Para Nilson Moysés, diretor de Mercado do Resenha Digital Clube, este insight é particularmente importante, pois os conteúdos dos influenciadores são essencialmente compartilháveis. “A força das redes sociais agrega não somente à capilaridade das narrativas e ao desdobramento das conversas, mas desempenha papel significativo na experiência dos consumidores. Além disso, prolonga a vida útil das grandes histórias que somente os esportes proporcionam. Este contexto é muito favorável, principalmente, para explorar o que há de melhor em cada rede social, gerando conversas autênticas entre fãs e as marcas no ambiente digital”, destaca.

“A pesquisa mostra a transformação do comportamento do público como um todo, independente da geração e perfil dessas pessoas. O uso do digital é uma realidade, tanto para saber o que acontece de mais importante no dia a dia, como para assistir os eventos ao vivo. As organizações esportivas, criadores de conteúdo e as marcas com pilares de posicionamento atrelados ao esporte precisam adaptar suas estratégias de conteúdo para permanecerem relevantes”, enfatiza Nilson.

Esportes preferidos – A pesquisa mostra as modalidades mais queridas pelos brasileiros. Vôlei, Ginástica e tênis figuram no Top-5 dos esportes preferidos juntamente com a Fórmula 1. O futebol mantém supremacia como o mais popular. Basquete, surf e E-sports aparecem na sequência entre os mais mencionados, sendo que, em média, quem gosta de esportes acompanha cerca quatro modalidades de forma recorrente. Já os esportes mais assistidos são: futebol (78%), volêi (35%), Fórmula 1 (28%), vôlei de praia (27%) e basquete (26%).

Ainda com relação às transmissões esportivas, 2024 é um ano especial devido à realização de três grandes eventos no período entre junho e agosto. Os Jogos Olímpicos de Paris atraem a maior atenção do público, aguardado ansiosamente por 78% dos fãs de esportes. A Copa América desperta interesse de 64% da amostra da pesquisa e a Eurocopa 2024 será acompanhada por 53% do público pesquisado.

Quando os campeonatos de futebol anuais estão no centro das atenções, os torneios nacionais são imbatíveis. A Copa do Brasil está no topo da preferência popular, mencionada por 71% dos entrevistados e, logo na sequência, vem o Brasileirão com 68%. A Copa Libertadores é o terceiro campeonato mais citado, lembrada por 61% da amostra, seguida pela Copa Sul-Americana (48%). Fecham a lista dos mais queridos os campeonatos estaduais, com a força das rivalidades regionais, lembrados por 46%, e a Champions League (45%).

Marcas e conteúdos publicitários – No total, oito em cada dez pessoas que acompanham futebol sabem quem são os patrocinadores do seu time. Dentro desse conjunto, 32% priorizam produtos e serviços oferecidos por essas marcas. Além disso, a grande maioria dos consumidores não deixam de comprar de empresas que patrocinam times rivais.

A pesquisa abordou ainda as parcerias de naming rights. Segundo o levantamento, Morumbis, parceria do São Paulo com a marca de chocolate da Mondelez, é a mais lembrada pelos torcedores, seguido pela Neo Química Arena e Allianz Parque.

O estudo também traz um retrato de quais segmentos são os mais lembrados pelos torcedores. Os setores de bancos e instituições financeiras; casas de apostas esportivas; indústria de bebidas; bandeiras de cartão de crédito; e empresas de telefonia e banda larga são as mais lembradas pelo apoio ao esporte.

Metodologia – A pesquisa “O Consumo do Esporte na era Digital” foi feita entre 11 e 25 de março, no ambiente online, a partir do Painel de Consumidores do Opinion Box. O estudo busca refletir um extrato da sociedade brasileira e inclui homens e mulheres acima dos 18 anos, distribuídos em todas as regiões do País, abrangendo todas as classes sociais.

Sobre o Resenha Digital Clube:

O Resenha Digital Clube possui a maior network de perfis de conteúdo ligados ao esporte no Brasil. Atualmente, o hub conta com mais de 60 creators exclusivos, que alcançam uma audiência de 50 milhões de pessoas. Esse conjunto proporciona presença nacional e com atuação em multiplataforma (Instagram, TikTok, Youtube, X, Kwai e Facebook). A empresa tem ainda mais duas frentes de produtos. O Resenha Conteúdo, braço voltado à produção de conteúdos proprietários, e o Resenha Criação, que atua no desenvolvimento de projetos customizados para os clientes. Esse tripé permite a mediatech oferecer as melhores soluções para marcas com estratégias ligadas ao esporte explorarem todo o potencial do marketing de influência. O resultado é a geração de conversas autênticas e de alto engajamento com fãs apaixonados, a partir da união de humor, criatividade e grandes storytellings.

Conheça mais sobre o trabalho do Resenha Digital Clube pelo site ou pelas redes sociais @resenhanetwork.

Fonte: LF & Cia Comunicação Integrada

RedeTV! muda identidade visual para o início da transmissão da NFL

Na tela da emissora, o campeonato iniciou neste domingo (10), às 14h, com a disputa entre Jacksonville Jaguars e Indianapolis Colts

Para entrar ainda mais no clima da maior liga de futebol americano, a RedeTV! está com a sua comunicação visual estilizada em comemoração ao início da transmissão da temporada 2023/2024 da NFL.

No RedeTV! News desta última quinta-feira (7), a marca d’água da emissora, aplicada durante a exibição dos programas, mudou da cor azul para o marrom e branco, em referência à bola utilizada no esporte.

A hashtag #NFLnaRedeTV também será utilizada na grade de programação do canal, que abrirá espaço para o debate e a divulgação de informações durante as atrações, trazendo pautas e reportagens especiais sobre o campeonato.

Parceira oficial da NFL em televisão aberta no Brasil, a RedeTV! abre seu calendário de transmissões neste domingo, 10 de setembro, às 14h, com a disputa entre Jacksonville Jaguars e Indianapolis Colts. O confronto direto pela divisão AFC Sul será no Lucas Oil Stadium, na cidade de Indianápolis, casa dos Colts.

Com narração de Marcelo do Ó e Napoleão de Almeida, e comentários de Gabriel Golim e Pathy dos Reis, o canal exibirá um jogo por semana da temporada regular, ao vivo, simultaneamente na TV e pelo aplicativo RedeTV! Go, sempre aos domingos.

E tem mais novidades dessa parceria chegando. Em janeiro de 2024, na fase de playoffs, a emissora passará a transmitir dois jogos, ao vivo, por semana. Além disso, o Super Bowl, o evento esportivo mais aguardado da atualidade, também está confirmado na programação do canal. Assim como em 2023, milhões de telespectadores em todo o país poderão acompanhar a grande final do futebol americano e as emoções do show do intervalo sintonizando a RedeTV! e também pelo RedeTV! Go.

https://www.instagram.com/reel/Cw0pYTopxyV/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Fonte: RedeTV!- Departamento de Comunicação/Assessoria de Imprensa