Três em cada dez consumidores (32%) sofreram ou passaram por alguma tentativa de fraude nas compras pela internet, aponta pesquisa

32% dos consumidores sofreram ou passaram por alguma tentativa de golpe nas compras pela internet, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

Três em cada dez consumidores (32%) sofreram ou passaram por alguma tentativa de fraude nas compras pela internet, seja por não receber o produto que comprou num site falso ou clonado; ter o cartão de crédito / débito clonado; ou até mesmo ser abordado pelo infrator pelo Whatsapp e convencido a realizar o pagamento fora da plataforma de venda. O dado faz parte de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas.

Imagem de Dee por Pixabay

Diante disto, 35% dos entrevistados admitem que deixaram de comprar pela internet nos últimos 3 meses por medo de fraude.

A pesquisa aponta que cerca de 119,5 milhões de pessoas compraram online pelo menos 1 vez nos últimos 12 meses. Para realizar as compras, 90% dos consumidores utilizaram celular, 27% notebook e 24% computador de mesa.

Os aplicativos (70%) e sites de lojas (69%) são os principais canais de vendas, com larga distância das redes sociais Instagram (13%) e Whatsapp (11%).

“Os golpes financeiros ganham a cada dia novas versões que exigem do consumidor atenção. Por isso, é importante ficar atento antes de fazer qualquer pagamento ou transferência. Verificar os comentários e experiências de outros consumidores antes de efetuar a compra, além de pesquisar se o site é seguro são algumas medidas que podem diminuir as chances de sofrer um golpe pela internet”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Sites internacionais lideram o ranking dos consumidores na hora de comprar pela internet

Quando investigado os sites e/ou aplicativos mais utilizados nas compras, percebe-se no ranking das primeiras posições, grande participação de plataformas estrangeiras. Os principais são Shopee (64%), Mercado Livre (61%), Amazon (42%), Americanas (35%), Shein (34%) e Magalu (30%).

Os produtos e/ou serviços mais adquiridos pela internet no último mês foram roupas, calçados e acessórios (46%), comida por delivery (37%), remédios e produtos de cuidados da saúde (27%), artigos para casa (26%), supermercado (24%) e cosméticos/ perfumes (22%).

Os sites despontam na preferência dos consumidores quando se trata de comprar eletrodomésticos (43%), eletrônicos e informática (40%) e artigos para casa e decoração (39%).

Já vestuário (43%) e cosméticos e perfumes (36%) são mais adquiridos por aplicativos. Em algumas categorias, os consumidores têm preferência de comprar em lojas físicas. É o caso do supermercado (54%), acessórios e peças automotivas (46%), medicamentos e farmácia (37%) e livros (36%). As redes sociais representam menor participação.

95% já compraram mais de uma vez em uma loja que já são clientes, principalmente pela confiança (37%), preços melhores (36%) e não ter tido problema na compra anterior (31%).

43% dos entrevistados aumentaram as compras pela internet no último ano

O gasto médio dos consumidores na sua última compra online foi de R$216 (R$33 a menos que no ano passado). E em média, os consumidores fizeram 4 compras pela internet no último mês.

Por outro lado, 43% dos entrevistados admitiram que aumentaram as compras pela internet em comparação aos últimos 12 meses, enquanto 30% não mudaram e 25% diminuíram.

As formas de pagamento mais usuais nas compras são o PIX (60%), o cartão de crédito (55%, queda de 7 pontos percentuais frente a 2023) e o cartão de débito (20%).

Seis em cada dez entrevistados (64%) fizeram compras parceladas nos últimos 3 meses, sendo que 44% estavam com parcelas em aberto até a finalização da pesquisa e 20% já tinham quitado todas as parcelas. 30% pagaram as compras à vista.

Os fatores mais importantes na escolha de uma loja online são o frete grátis (49%), as promoções e descontos (47%), o preço baixo (43%), a facilidade na forma de pagamento (33%) e as descrições detalhadas dos produtos (30%).

Os canais mais utilizados para pesquisar produtos pela internet são os buscadores como Google e Yahoo (55%, queda de 18 p.p. comparado a 2023); os sites / aplicativos de varejistas (51%, queda de 13 p.p. frente a 2023) e os sites/aplicativos do fabricante / empresas (48%, aumento de 33 p.p. frente a 2023).

Preço e comodidade são as principais vantagens em comprar pela internet

91% declaram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com as compras pela web e nove em cada dez consumidores (92%) recebem o produto em casa ou local combinado, somente 7% retiram na loja. De acordo com os entrevistados, as principais vantagens das compras online são o preço baixo (38%), a comodidade de comprar sem sair de casa (36%), a economia de tempo / rapidez na compra (27%), a flexibilidade de horário para fazer as compras (25%) e a maior variedade de produtos (24%).

Por outro lado, as desvantagens são: não poder ver / experimentar / tocar o produto (54%), pagamento de frete (42%), impossibilidade de levar o produto na hora da compra (39%) e insegurança se a compra será entregue (36%).

Em relação à desistência de uma compra online, 46% admitiram que deixaram de fazer uma compra pela internet nos últimos três meses, principalmente pelo preço elevado (40%), pela suspeita de fraude ou propaganda enganosa (38%), pelas cobranças adicionais inesperadas de taxas, impostos e/ou frete (37%) e pelo prazo de entrega demorado (32%). A este respeito, 30% dos consumidores online admitiram que costumam pagar um maior valor de frete para receber as compras mais rápido.

Fonte: CNDL – Marina Barbosa

Televisão, redes sociais e sites de jornais são os meios mais populares para acessar notícias, diz YouGov

TV segue no topo, com 63,7% dos brasileiros afirmando usá-la para se informar

Em plena era digital, a televisão continua sendo a mídia mais popular para consumo de notícias no Brasil, de acordo com a multinacional de pesquisa de mercado on-line, YouGov. Dados da YouGov Profiles mostram que 63,7% disseram ter usado a TV para se informar sobre histórias locais, nacionais e internacionais relevantes. A porcentagem ainda é estatística e substancialmente maior do que a registrada no segundo canal mais popular, as redes sociais, com 53,8%. Essas são as únicas mídias que são usadas regularmente por mais da metade dos adultos entrevistados.

É importante observar que a preferência por determinadas mídias varia de acordo com certas características demográficas. Por exemplo, no contraste por gênero, as mulheres são estatisticamente mais propensas a usar tanto a TV (67,3%) quanto as redes sociais (58%) para obter informações, em comparação com os homens (59,9% e 49,3%, respectivamente). Os homens, entretanto, tendem a preferir sites de notícias on-line com mais frequência (57,6% vs. 52,9% para as mulheres brasileiras).

O estudo também destaca que os brasileiros com idade entre 45 e 54 anos e aqueles com mais de 55 anos tendem a assistir a notícias na TV com mais frequência do que os jovens entre 18 e 24 anos (69,5% e 74,1%, vs. 49,3%). Na verdade, os jovens em geral tendem a dizer que são informados com menos frequência por praticamente todas as mídias observadas. Eles são semelhantes a outras faixas etárias apenas em sua preferência por blogs e newsletters (usados por cerca de 16% dos entrevistados em todas as faixas etárias).

Rede Globo no topo, tanto na TV quanto nas redes sociais, para consumo de notícias no Brasil

Ainda de acordo com os dados da Profiles, o canal mais assistido pelos brasileiros que se informam sobre notícias pela TV é a Rede Globo. De acordo com a plataforma, quase sete em cada 10 pessoas desse nicho (69,8%) acessaram a emissora pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. RecordTV e Band também registram percentuais que se aproximam da preferência de metade da população adulta pesquisada (49,2% e 44,1%, respectivamente). O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) aparece em quarto lugar.

Algo semelhante acontece com as redes sociais. As plataformas mais usadas pelos brasileiros que recebem notícias por meio desses aplicativos são o Instagram (do qual 83,1% desse nicho da população são membros), o Facebook (76,6%) e o YouTube (69,7%). Muito atrás na preferência, já que são usados por menos da metade dos brasileiros que assistem a notícias nas redes sociais, estão o TikTok (do qual 46,3% desse público são membros) e o LinkedIn (34%).

É importante observar que os brasileiros que consomem suas notícias na TV ou nas mídias sociais, em comparação com a população em geral, tendem a preferir essas plataformas com mais frequência. Por exemplo, enquanto 69,8% das pessoas que recebem notícias na TV assistiram à Rede Globo nos últimos 30 dias, o número é menor em nível nacional, 56,1%. Entre os que recebem notícias das redes sociais, 83,1% são membros do Instagram. Entre o público em geral, o número é de 73,9%.

Digital versus tradicional: diferenças nos hábitos de consumo de notícias

Os dados da Profiles sugerem ainda que os brasileiros têm atitudes e comportamentos diferentes ao consumir notícias, dependendo se as recebem de canais digitais ou da mídia tradicional. Por exemplo, 43,7% das pessoas que consomem notícias pela TV, rádio ou publicações impressas dizem que confiam que os jornais publiquem a verdade. O número é estatisticamente mais baixo, 40,8%, entre aqueles que se informam em sites de notícias, aplicativos, podcasts, redes sociais e similares.

Os brasileiros que preferem a mídia tradicional também são mais propensos a dizer que confiam mais nos jornais estabelecidos do que nos tabloides, em comparação com aqueles que preferem canais digitais (39,2% vs. 36,9%, respectivamente). Da mesma forma, os brasileiros que obtêm suas informações da TV e similares tendem a dar mais importância ao histórico da mídia: 45,8% dizem que confiam na mídia com um histórico de objetividade, em comparação com apenas 43,5% entre os que preferem a mídia digital.

Por outro lado, os brasileiros que preferem a mídia tradicional são estatisticamente menos propensos a considerar as notícias de jornal com certo nível de ceticismo. Em comparação com aqueles que obtêm suas informações por meio de canais digitais, eles também têm menos probabilidade de acreditar que a mídia publica apenas um lado da história. Os dois grupos são mais ou menos iguais na opinião de que as notícias devem incentivar o debate, na lealdade aos canais de notícias preferidos e na expectativa de que, com frequência, há algum nível de viés político na mídia.

Fonte: Impulsione Comunicação

Mercado publicitário tem crescimento de 16% no primeiro semestre

Cenp-Meios confirma força do mercado publicitário e registra crescimento de 16% no primeiro semestre de 2024

Os investimentos em mídia via agências no primeiro semestre de 2024 registraram um crescimento de 16% frente ao mesmo período de 2023. A leitura do painel Cenp-Meios foi feita com 325 agências, que reportaram ao Cenp – Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário sua movimentação nos últimos meses. No total, esse grupo atingiu a marca de R$ 10,6 bilhões, frente aos R$9,14 bilhões de janeiro a junho do ano passado.

‘A pujança e consistência dos investimentos em mídia via agências de publicidade, neste ano, confirmam a solidez dessa indústria. Como, historicamente, o aporte tende a ser maior no segundo semestre, tudo nos leva a crer que com novas frentes como Rock in Rio, Black Friday e eleições fecharemos 2024 com um marco significativo para o nosso negócio”, sinaliza Luiz Lara, Chairman do Grupo TBWA no Brasil e Presidente do Cenp.

Vale lembrar que, ao longo do ano de 2023, a taxa de crescimento dos investimentos aferida pelo Cenp-Meios indicou um primeiro semestre com alta de 7% e encerramento na casa dos 10%. Então, o registro de 16% neste período de 2024 se mantém acima da média do ano anterior, reiterando a aposta das marcas e dos anunciantes. E para tangibilizar a força do mercado publicitário, o IBGE acaba de divulgar o PIB do segundo trimestre que contabilizou um crescimento de 1,4%, dado este que levou analistas de mercado a ampliarem as projeções para o ano, que devem ficar na casa dos 2,5% e 2,7%.

As informações captadas pelo Cenp para definição do novo painel são acompanhadas pelo CTMI – Comitê Técnico de Métricas e Indicadores – que reúne especialistas e dirigentes representantes de Anunciantes, Agências, Veículos e Elos Digitais. As informações fornecidas pelas agências são aquelas dos PIs efetivamente executados, de forma consolidada por meio, período, estado e região, sem que o Cenp tenha acesso a qualquer outra informação de cliente ou veículo.

Painel Completo:

Mapa de agências é lançado

Parceria entre a FCSAC-UNIVAP e a APP Vale traz projeto de mapeamento de agências

A FCSAC (Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação), em parceria com a APP Vale (Associação de Profissionais de Propaganda da RM Vale do Paraíba), irá produzir a primeira edição do mapa das agências de publicidade da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

O projeto será realizado por alunos de publicidade da UNIVAP, com a supervisão dos professores do curso. O objetivo deste trabalho é trazer mais visibilidade para o mercado regional.

Constantemente solicitado por vários players de nosso mercado, esse mapeamento ou “lista de agências” da nossa região agora vai vira realidade. A ideia é que depois o mapeamento seja lançado e disponibilizado ao mercado.

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