Facebook mostra força no Brasil

Brasil ocupa 4º lugar do ranking de audiência do Facebook na quarentena

As mídias sociais são sistemas de grande distrações online para quem as usa, principalmente neste momento de isolamento social. Sabendo que o Facebook é uma das redes favoritas do brasileiro, o Cuponation, plataforma de descontos online e componente da alemã Global Savings Group, compilou dados sobre seu público no Brasil e no mundo.

De acordo com o levantamento da plataforma Statista, o Brasil aparece no ranking dos 20 países com a maior audiência de usuários no Facebook durante o mês de abril. Com cerca de 120 milhões de pessoas acessando a rede social diariamente durante a quarentena, nosso país está na quarta posição da lista.

Dentre as demais posições do ranking, a nação que ocupa o primeiro lugar é a Índia – que pertence ao continente asiático e possui a marca de segundo país mais populoso do mundo – totalizando a audiência de 280 milhões de indianos na mídia social no mesmo mês.

O país que se posiciona em segundo lugar é o Estados Unidos, maior potência mundial, com 190 milhões de usuários ativos no Facebook. Em contrapartida, o território que ocupa a último posição – o estudo leva em conta 20 países participantes da pesquisa – é Myanmar, com média de 23 milhões de pessoas utilizando a rede.

O Cuponation analisou um segundo estudo do Statista e foi registrado que o Facebook, dentre as 15 mídias apontadas, foi a rede social mais popular no mês de abril, com 2.498 milhões de indivíduos ativos no dia a dia. Veja os dois rankings divulgados no infográfico interativo do Cuponation.

Os aplicativos que estão em segundo e terceiro lugar são Youtube e Whatsapp, ambos com 2 milhões de acessos. O Pinterest está em último lugar da lista em questão, com apenas 366 milhões de usuários diários.

Fonte: Comuniquese – Giovanna Rebelatto

Artigo trata de lives e o que é fundamental para fazê-las

 As lives estão em alta e você precisa saber o fundamental

por Paula Tebett*

As lives são uma ferramenta criada por diversas redes sociais com o objetivo de permitir que pessoas realizem transmissões ao vivo a seus seguidores. Um jeito de compartilhar conhecimento com a audiência e ao mesmo tempo interagir em tempo real. Por esse motivo, muita gente tem receio de apostar na ferramenta, seja por possuir algum bloqueio ou mesmo não saber por onde começar. Ter em mente com clareza que, na live, o conteúdo vai prevalecer, pode ser um excelente ponto de partida e ajudar a desapegar de pormenores que travam quem está transmitindo.

Paula Tebett

Aqui você confere seis dicas para falar sobre seu conteúdo de forma eficiente para a sua audiência e superar de vez o medo de transmissões ao vivo.

1 – Lembre-se: não é sobre você

Realmente não é fácil olhar para a câmera ou um celular e achar que tem gente naquela bolinha. Mas só dá para se soltar com a prática. Então, para isso, é preciso começar.

Não esqueça que o seu conteúdo não é sobre você, então não se preocupe com a aparência ou com o que os outros vão pensar. Você tem algo que ninguém possui: a sua identidade, o seu jeito. E muitas das pessoas vão se conectar com isso, com a sua maneira de transmitir informações e não com a do outro.

2 – Encontre um tema relevante e prepare um roteiro

Antes de mais nada, é necessário escolher sobre o que você quer falar. Para encontrar um tema relevante para a sua live, você pode pesquisar nos comentários dos seus posts, nos seus seguidores em suas redes sociais e até em grupos do seu segmento, quais são as dúvidas que precisam ser respondidas. Entenda as questões mais frequentes e elabore um conteúdo de valor em cima delas.

Após escolher o tema, é necessário que você desenvolva um roteiro para a sua live, para que você não se perca no meio dela. Organize seu roteiro em tópicos, sendo estes os assuntos-chave a serem abordados na transmissão. Durante a sua live, você pode consultar estes pontos importantes para que você não se esqueça de nenhum tópico e desenvolva o assunto por inteiro.

3 – Divulgue as suas lives e mantenha uma frequência

Com tema escolhido e roteiro organizado, é hora de trabalhar na divulgação da sua live. A divulgação é um processo importante para que sua audiência saiba que você está entrando ao vivo em um dia e horário específico e possa te assistir. Por isso, invista um tempo na criação de uma arte bacana, que tenha informações sobre o tema a ser abordado, a data e o horário em que a live será realizada.

Use suas redes sociais como veículo de divulgação, pois lá é onde os seus seguidores te encontram. É válido também manter uma frequência em relação a data e horário das suas lives. Escolha um dia e um horário da semana para realizar as suas transmissões, assim a sua audiência entende que você estará frequentemente transmitindo conteúdo de valor.

4 – Iluminação, boa internet, ação!

Para transmitir aos seus espectadores uma sensação de profissionalismo e conseguir desenvolver neles um sentimento de empatia, uma boa iluminação e uma boa internet são aliados valiosos. É importante estar em um local bem iluminado e apresentável durante as suas transmissões para que sua audiência te enxergue com clareza. Uma boa internet evita inconvenientes como queda de conexão, que, geralmente, atrapalham o desenvolvimento das ideias durante a live.

Entretanto, não se desespere se a sua conexão cair, afinal, dependemos de outros meios e é uma situação comum de acontecer. Se você precisar utilizar a sua internet móvel ou estiver em um local em que você sabe que a conexão não é tão boa, não deixe de informar aos seus espectadores e explicar a situação. O uso de fones é recomendado, pois muitos deles também funcionam como um microfone, evitam ecos inconvenientes e melhoram o seu áudio.

5 – Não se preocupe com o número de espectadores

Não se desespere se, em um primeiro momento, não houver muitos espectadores. É normal acontecer, pois nesse momento sua audiência ainda está entrando para te assistir.

Em várias plataformas, como o Instagram, por exemplo, é possível deixar a live no seu perfil para que ela seja vista posteriormente por outras pessoas. Portanto, use esses segundos iniciais para falar com aqueles que verão a reprise da sua live, cumprimente-os e introduza o assunto que você falou, mesmo que teoricamente ainda não tenha falado, afinal, você está destinando esses segundos iniciais àqueles que irão ver o reprise da sua transmissão.

Quando as pessoas começarem a entrar na sua live, durante esses trinta segundos, gradativamente cumprimente-as. Após isso, comece a explicar o conteúdo que você vai abordar independentemente do número de espectadores.

6 – Interaja com a sua audiência

Nas lives, a audiência tem a oportunidade de interagir com você, pois eles podem enviar comentários enquanto a transmissão é realizada. Logo, seus espectadores podem fazer perguntas acerca do assunto que você está abordando. Então não se atenha completamente ao seu roteiro. Não tem problema responder as perguntas da sua audiência conforme a demanda e a possibilidade.

Também é possível, para aumentar o alcance, realizar transmissões em várias mídias sociais ao mesmo tempo. Só é necessário que você tenha mais de um dispositivo filmando o momento e transmitindo-o para qualquer rede social!

Mas o que fazer se o medo da câmera ainda persistir? Você pode começar fazendo o que nós chamamos de live collab, uma transmissão ao vivo em parceria com outra pessoa. Então, se você possui um bloqueio, que tal convidar alguém para entrevistar? Você realiza as perguntas e o seu convidado as responde. Além de ser simples, seu convidado faz uma participação especial e contribui para o seu perfil, gerando, na sua audiência, curiosidade e relacionamento.

Considerações

As lives são uma ferramenta importante e essencial para o seu negócio ou marca: elas aumentam o engajamento do seu perfil e o seu alcance. São uma plataforma em que você pode compartilhar seu conhecimento com a sua audiência e gerar interação em tempo real. Portanto, supere o seu bloqueio, coloque em prática essas dicas valiosas e comece já a produzir a sua primeira live!

*Paula Tebett é especialista em mídias sociais e marketing digital

Fonte: Goldoni Conecta – Assessoria de Imprensa

Entenda os podcasts

Sete dicas para quem quer ingressar no mundo dos podcasts

por Achiles Júnior e Maria Carolina Avis*

A primeira coisa é entender o que é podcast, concorda?

Trata-se de uma nova mídia cujo nome tem sua origem no latim e significa “meio ou caminho”. É utilizada para transmissão de informações, da mesma maneira que a televisão, rádio, revista ou mesmo o jornal. Assim, o podcast pode ser compreendido como uma espécie de programa de rádio, que tem como diferença básica e grande vantagem ser produzido sob demanda específica.

Com ele, é possível acessar, ouvir, curtir e aprender o que quiser e quando considerar mais adequado.

Porém, o tal do podcast tem novos recursos, nasce e cresce com novas possibilidades, novos hábitos de vida e novas formas de utilização. Dessa forma, pode ser entendido como uma nova mídia que tem como finalidade a transmissão de informações. É muito recente em terras brasileiras, onde cresce e pouco a pouco passa a fazer parte de novos hábitos e costumes.

No podcast pode-se usar, ainda, os chamados agregadores, que são aplicativos (SoundCloud, WeCast, Stitcher, Overcast, Feedly, iTunes, Podflix, entre outros). São serviços específicos para usufruir de temas de sua preferência, tais como cultura, esportes, ciência, educacional e política.

Vale lembrar que esse hábito cresce impulsionado pelo aumento do comportamento mobile do cidadão.

Segue, então, algumas dicas para quem pretende ingressar e se destacar no mundo dos podcasts:

Busque relevância

Como esse mercado é relativamente novo, busque a atenção de todos, inclusive de gigantes da indústria. Para se destacar é necessário ser relevante e encontrar algo que você domine, algo que possa agregar à vida das pessoas, que seja valioso e gere conteúdo relevante — aliás, esta última regra é a mais importante.

Nichos de audiência

Ser relevante em um assunto que ninguém se interessa pode ser ainda mais complicado. Sendo assim, encontre seu nicho de audiência. Entenda qual seu segmento e interaja de maneira eficiente.

Marca pessoal forte

Diga “a que veio” e qual seu propósito no meio de tanta gente produzindo conteúdo. Crie uma marca pessoal forte — afinal, não basta ser o melhor profissional, mas continuar desconhecido no mercado, concorda?

Planejamento e organização

Pense em conteúdo, logicamente, mas nunca se esqueça de que um planejamento que vai desde a criação, postagem, até a divulgação de seu podcast é base para o sucesso, ou certamente minimiza o fracasso. Com planejamento, sempre vai funcionar, seja no mundo real ou virtual.

Equipamento

Invista na qualidade dos áudios. Vale adquirir algum equipamento com alto padrão de captação e de som. Que tal um microfone profissional para ter um áudio de padrão de estúdio?

Fidelização

Encontrado seu nicho, as palavras de ordem são: identificá-los, valorizá-los e fidelizá-los. Afinal eles serão os grandes propagadores para o bem ou para o mal em sua caminhada no mundo dos podcasts. Como diz o ditado: as formigas têm megafones.

Participantes convidados

A participação de pessoas relevantes, conhecidas e influentes dentro do segmento de sua atuação é bem-vinda, principalmente no início. Credibilidade vem de influência, premissa nesse mundo novo do qual fazemos parte.

* Achiles Júnior e Maria Carolina Avis são professores de Marketing Digital no Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Página 1 – Lorena Oliva

O futuro da TV Conectada

TV, TE VI: o futuro é conectado

Por Rafael Pallarés, General Manager da Telaria no Brasil*

Fico pensando sobre Assis Chateaubriand em 1950, quando fundou o primeiro canal televisivo no Brasil, a TV Tupi. Por muitas décadas o princípio “dessa televisão” era ser um receptor, ou seja, uma caixa que transmite conteúdo vindo de outros lugares. Depois de alguns anos, os nossos hábitos de audiência evoluíram, principalmente depois do advento do cabo nos anos 1970. Esse progresso não parou, lembro que passamos por alguns formatos, até chegar nos modelos de distribuição de streaming e over-the-top (OTT, qualquer app ou website que entrega conteúdo em streaming via internet), que também é conhecido por um termo genérico para descrever o que a TV se tornou: TV avançada, que representa a convergência da TV tradicional com o streaming de vídeo fornecido por plataformas OTT e TVs conectadas.

Foto: Pixabay

Essa evolução é tão evidente que o consumo de televisão com hora marcada está morto! Isso mesmo, morto, pelo menos entre Millennials (nascidos após 2000) e a GenZ (os nativos digitais nascidos em meados da década de 90), que em alguns poucos anos vão comandar o mercado de consumo. Os jovens de 18 a 34 anos já dedicam 24% do tempo de consumo de TV nos Estados Unidos a TVs conectadas, em comparação a 10% entre toda a população adulta, de acordo com estudo recente da Nielsen. Eles esperam assistir o que eles querem, quando eles querem e da forma que eles querem. Isso mesmo, estamos falando de streaming, de VOD (vídeo por demanda).

E essa mudança de comportamento está recriando a indústria de mídia, produzindo novos modelos de negócio. A Netflix, com seu investimento de US$ 8 bilhões, é o exemplo mais proeminente, mas há outras dezenas de bilhões sendo investidos em produção de conteúdo para streaming por empresas como Hulu, Amazon e Apple, além de fusões multibilionárias, derretendo e recriando modelos que nascem da intersecção de mídia, ad tech e telco a se sucederem. Disney e Fox, AT&T e Warner Media são casos recentes, e a evolução da Roku, de um hardware para o consumo de vídeo para um ecossistema de conteúdo, distribuição e publicidade segmentada é outro exemplo da transformação pela qual a indústria está passando.

No Brasil, que tem enorme tradição com TV, a tendência não é diferente. E mais, a receptividade a anúncios nos torna um mercado de alto potencial para um futuro AVOD (ad-based video on demand). Um estudo recente da Telaria com painéis em cinco países, incluindo o Brasil, mostra que somos o mercado que mais bem aceita a publicidade como uma troca para acessar conteúdo de qualidade. A única coisa que não dá para esquecer é que Millennials e GenZ toleram – até gostam da publicidade e a tratam como Conteúdo – mas desde que ela seja relevante e altamente personalizada. O que é boa notícia, pois as TVs conectadas reúnem o melhor dos dois mundos, a experiência lean back de consumo de vídeo associada às possibilidades de segmentação do ambiente digital, com 100% de viewability e 95% de completion rate (taxa de conclusão de vídeo), já que é non-skippable.

Imagem: Pixabay

Então, quem diria, a TV está mais viva que nunca. O que muda é a forma de ver. O OTT cresceu 200% em audiência no mundo nos últimos três anos, e muitos produtores de conteúdo premium estão surfando a onda. No Brasil, onde TV linear, tradicional, tem qualidade e um alcance gigantesco ainda há muito espaço para convívio amigável entre o que foi e o que será.

Mas o ambiente para o streaming já existe, e as oportunidades para os produtores de conteúdo de conquistar audiências e para as marcas de conversar com seus públicos já está aí. E você, não vai aproveitar essa oportunidade? Recomendo você dar o play, não perca tempo.

*Rafael Pallarés, General Manager da Telaria no Brasil, é especialista em Ad-tech, Marketing e Mídia com foco em publicidade programática, streaming de vídeo e TVs Conectadas.