Publicidade digital – Onde estará nosso consumidor em 2021?

As redes sociais, Gaming e TV Conectada e OTT são os espaços em que as marcas devem estar para interagir com os seus públicos

*por Alberto Pardo

A forma como nos comunicamos, nos relacionamos e consumimos mudou radicalmente com a pandemia. Da mesma forma, mudou a maneira como as pessoas vivem, pensam sobre o quê e como compram. O canal online se consolidou como o preferido dos consumidores em todo o mundo. De acordo com um estudo recente da eMarketer, a América Latina posicionou-se no ano passado como o mercado com o maior crescimento no varejo eletrônico (36,7%), seguido pela América do Norte (31,8%). E, no top 10 dos países classificados, o Brasil ocupou a 4ͣ colocação, com 35%, atrás, apenas, da Argentina (79%), Singapura (71,1%) e Espanha (36%), e à frente do Reino Unido (34,7%), Finlândia (33,5%), Filipinas (33%), Estados Unidos (32,4%), Noruega (32,2%) e Índia (30%). O País ficou acima da média mundial que foi de 27,6%.

O comércio eletrônico não foi o único favorecido no último ano. As redes sociais ganharam ainda mais destaque, não só na vida dos consumidores, mas, também, para as marcas. O orçamento de publicidade migrou para canais online, tendo como principal objetivo encurtar a jornada do consumidor: menos cliques para mais conversões. O que popularizou ainda mais os formatos de publicidade voltados para compras online, os chamados Shoppable Ads, uma solução que permite o acesso rápido, simples e intuitivo aos produtos e / ou serviços que as marcas oferecem nos canais digitais.

Um fator que as marcas devem levar em consideração para atingir seus objetivos é entender onde estão os públicos ou clientes. E, então, entender bem o que eles querem fazer. Tentativa e erro acaba sendo uma boa estratégia para começar, pois permite medir ações e tomar as melhores decisões com base nos resultados. A mudança de mentalidade da sociedade traz grandes desafios para as marcas, mas, também, oportunidades de falar sobre você para o seu consumidor.

Os conteúdos devem agregar cada vez mais valor ao usuário que os consome e oferecer informações úteis: Como? Onde? O quê? ou Por que? Sempre haverá perguntas para avaliar se o conteúdo é relevante. As pesquisas na Internet, se já eram importantes, para muitos tornaram-se a porta de entrada dos consumidores, onde mídia, redes sociais, games e TV conectada e OTT são os formatos preferidos para entreter e interagir com outras pessoas:

Jogos para celular e redes sociais

Os jogos serão uma das futuras fronteiras da publicidade. Hoje, 2,4 bilhões de usuários jogam algum tipo de game por mês. É muito! Um número quase comparável ao tamanho das redes sociais, que têm, aproximadamente, 3 bilhões de usuários. Instagram e Tik Tok têm sido os fenômenos e continuarão sendo, porque chegou a era de desapegar do “comércio social”, que faz uso das ferramentas das redes mais procuradas como Facebook Business ou Instagram Shops, além do Google com suas ferramentas de compras.

Conteúdos via streaming

Outra tendência global que continuará em ascensão é o consumo de conteúdo via streaming, por meio das plataformas Connected TV e OTT, onde o espectador busca um conteúdo atraente com base em seus gostos e interesses e, por sua vez, decide como e quando consumi-los. O público mais jovem tem mais probabilidade de ser espectador de CTV, embora os mais velhos estejam acompanhando. Dados publicados no eMarketer apontam que os telespectadores da CTV dos EUA, em 2020, totalizaram 45,7 milhões para a Geração Z; 56,5 milhões de Millennials; 48,5 milhões da Geração X; e 32,8 milhões de baby boomers.

Todos esses canais de comunicação nos oferecem uma grande oportunidade de falar ao público certo com mensagens relevantes. E, trabalhando por meio de big data e geolocalização, as campanhas se tornam mais eficazes e lucrativas.

A América Latina é um continente com um grande número de jovens conectados. Temos cerca de 50% da população conectada à Internet. Hoje, existem quase 200 milhões de pessoas na América Latina que compram online. Este é um dado importante para as empresas começarem a prestar atenção nos canais digitais e traçar suas estratégias, analisando onde e com quem querem interagir.

* Alberto Pardo, CEO & Fundador de Adsmovil

Como o mercado pode se preparar para atender o consumidor digital

por Marcos Ribeiro*

As mudanças nos modelos de consumo provocadas pela pandemia em 2020 acarretaram novos desafios para as empresas. Com a transformação digital acelerada, e como uma uma das formas de suprir a falta de contato físico, muitas delas intensificaram a presença on-line a fim de se manter relevantes para seu público, seja ele formado por outras empresas (B2B) ou pelo cliente final (B2C). Esse movimento fez com que o Brasil registrasse um aumento médio de 400% no número de novas lojas no comércio eletrônico por mês durante a pandemia, como indica a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

Image by Mediamodifier from Pixabay

Neste novo cenário, para manter o relacionamento com o consumidor digital é essencial entender que a competitividade tradicional passou a ser muito mais complexa, ainda mais durante o período de alta de vendas no varejo, que se estende entre os meses de novembro e dezembro. O Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA) concluiu que o comércio eletrônico dominou a preferência dos compradores on-line, com o setor avançando 21,2% sobre o mesmo período em anos anteriores, na última Black Friday.

É importante entender que, nas plataformas digitais, um produto ou serviço pode ser oferecido de diversas maneiras, tais como mercados on-line (e-commerce, marketplaces) e serviços de assinatura, e, sem as barreiras físicas, a oferta pode envolver centenas de empresas ao mesmo tempo, deixando a concorrência mais acirrada. Assim, entender o comportamento de consumo deixa de ser apenas uma estratégia de diferenciação do negócio para se tornar uma necessidade cada vez maior e central no mercado.

Por isso, para oferecer uma experiência personalizada, a aplicação de soluções de data analytics, que permitem analisar informações dos canais (tanto on-line quanto offline) para aprimorar a abordagem comercial, ganharam notoriedade. Por meio delas é possível aprender mais sobre o próprio negócio, o público-alvo, os concorrentes e o segmento de atuação como um todo – inclusive com conceitos de omnicanalidade. O processamento de dados qualitativos e quantitativos ressignifica e traz novas perspectivas sobre o comportamento de consumo, permitindo que o posicionamento estratégico da companhia se adeque às demandas reais, melhorando o desempenho de negócios.

Nesse contexto, podemos destacar que tecnologias de inteligência artificial (IA), machine learning e segurança da informação são aliadas da análise de dados para a geração de insights precisos e seguros. O Gartner aponta que, até o final de 2024, 75% das companhias passarão de iniciativas de testes-piloto para novas formas de utilização de IA. Algumas dessas abordagens e técnicas, como aprendizado por reforço e aprendizado distribuído, já estão criando sistemas mais adaptáveis e flexíveis para lidar com situações de negócios complexas.

Na prática, a aplicação de analytics apoia o direcionamento das ações ao identificar padrões de comportamento, como tendências e similaridades. Assim, a análise de dados permite identificar quais são os caminhos com mais chances de sucesso. Por meio da aplicação adequada dos métodos e ferramentas analíticas, é possível identificar quais são os períodos em que o consumidor está mais disposto a comprar, por exemplo, para que as empresas possam oferecer serviços e produtos que atendam exatamente os seus anseios.

O grande diferencial do ambiente conectado é que a identificação desses padrões conta com o apoio da tecnologia para que a análise seja mais assertiva, filtrando os dados relevantes para os negócios com base em padrões. Nesse processo, plataformas em nuvem e o modelo B2B são grandes responsáveis por prover ferramentas de gestão que desempenhem uma operação personalizada de acordo com as demandas do cliente direto e do cliente final, com repositórios de dados atualizados, proteção das informações e inteligência analítica.

Esse diferencial é também um dos principais benefícios da aplicação da tecnologia no processo de marketing e vendas: ao ter maior e melhor compreensão de quem é o consumidor final, estratégias mais adequadas podem ser aplicadas para que as empresas se mantenham relevantes e precisas. Assim, além de potencializar os resultados, essa é uma forma de aproximá-las de seus clientes e, em um cenário de alta competitividade, aproveitar o máximo dos dados que estão disponíveis pode ser o maior trunfo para o sucesso.

*Marcos Ribeiro é head de Data & Analytics na Infosys Brasil.

Fonte: RPMA – Julia Souza

Fornecedora de sistemas para comércio eletrônico é novo unicórnio brasileiro

São Paulo 5/11/2020 –

A VTEX, fornecedora de sistemas para e-commerce, foi declarada o novo unicórnio brasileiro. Em 28 de setembro, a startup fez um anúncio para anunciar o recebimento do aporte financeiro de US$ 225 milhões.

A VTEX, fornecedora de sistemas para e-commerce, foi declarada o novo unicórnio brasileiro. Em 28 de setembro, a startup fez um anúncio para declarar o recebimento do aporte financeiro de US$ 225 milhões – o que, na época, correspondeu a cerca de R$ 1,25 bilhão – , fazendo com que a empresa passasse a ser avaliada em, aproximadamente, US$ 1,7 bilhão. Os investimentos ocorreram no dia 24 de setembro.

Diversos fundos e gestoras fizeram parte do investimento

A rodada de investimentos que tornou a VTEX um novo unicórnio teve a participação de alguns fundos e gestoras, como o Lone Pine Capital, Endeavor Catalyst, Tiger Global e Constellation, além do fundo japonês Softbank – que, em 2019, já havia investido US$ 140 milhões nas operações da startup brasileira.

De acordo com a empresa, “A VTEX usará fundos da rodada para fazer aquisições, contratar talentos adicionais, inovar sua plataforma e acelerar o crescimento nos mercados dos Estados Unidos, Europa e Ásia-Pacífico”.

A plataforma foi apontada como visionária por consultoria

Em agosto de 2020, a plataforma VTEX foi apontada como visionária pela consultoria Gartner em seu celebrado relatório Quadrante Mágico. Os aportes chegam em meio a um período de muita prosperidade para a startup, principalmente ao se considerar todas as mudanças trazidas pelo pandemia do novo coronavírus, que acabou por ajudar a companhia a fechar o ano com aumento de até 114% de crescimento, alcançando o recorde de US$ 8 bilhões em GMW – Gross Merchandise Volume, ou Volume Bruto de Mercadorias.

A VTEX, mais exclusivamente sua plataforma de comércio colaborativo, mostrou um crescimento incrível de 98% na contratação durante a pandemia. Até o momento em que foi declarada como unicórnio, a empresa já abastecia mais de 3 mil lojas digitais, algumas delas globais, como a Motorola, Walmart, AB InBev, Stanley Black & Decker, Whirlpool, Sony, Nestlé e Coca-Cola.

VTEX representa recursos vantajosos ao e-commerce brasileiro

Os clientes VTEX contam com diversas vantagens ao adotar a plataforma para comércio eletrônico, incluindo o VTEX Intelligent Search, que auxilia no aprimoramento de buscas dentro do domínio. Além dos benefícios que a startup proporciona com o auxílio de mídia de performance, é possível otimizar ainda mais os resultados das vendas feitas pela loja.

Para saber mais sobre a plataforma VTEX e aprender a utilizá-la, os clientes podem contar com o auxílio da we.digi, agência de performance que conta com uma equipe especialista em VTEX, estando apta a ajudar empresários e gestores a potencializarem resultados por meio da plataforma.

Website: https://www.wedigi.com.br/

Brasil está entre os que mais teve crescimento de e-commerce

Brasil é o 6º lugar no ranking do crescimento do comércio eletrônico de varejo

Tendo em mente que rapidez e praticidade podem ser facilmente considerados sinônimos de “vendas pela internet” e que cada vez mais consumidores se sentem atraídos e seguros para realizar compras enquanto conectados e com apenas um clique, o Cuponation, plataforma de descontos online, compilou dados atuais e as expectativas sobre o mundo do comércio eletrônico no Brasil e no mundo.

O Statista realizou recentemente um levantamento mundial sobre a previsão de vendas de varejo no comércio eletrônico entre 2020 e 2024. Feita com base na taxa de crescimento anual composta desse segmento, a pesquisa aponta que o Brasil ocupará a 6ª posição do ranking, com expectativa de 9.1% de desenvolvimento do comércio eletrônico de varejo.

Apesar de boa, a informação não surpreende: a ABComm divulgou em março deste ano que o Brasil teve um aumento médio de 400% mensal no número de lojas que abriram o comércio eletrônico devido à pandemia do Coronavírus, passando de 10 mil aberturas mensais para 50 mil. A estimativa é de que este dado exponencial apenas cresça nos próximos meses, com ou sem o isolamento social.

Não relacionando este fato somente ao momento atual do mundo e à percepção de economias no geral ao escolher a opção de vender online, o varejista consegue intensificar seu marketing e sua propaganda para chegar à mais consumidores. Oferecer cupons de descontos – que podem ser encontrados em sites como o Cuponation, por exemplo – é um dos melhores métodos. Afinal, apesar do desconto na compra, o varejista compensa com um número ainda maior de vendas.

Dentre as nações apresentadas no estudo do Statista, Turquia e Argentina são os países que estão em primeiro e segundo lugares na lista do aumento do comércio eletrônico no varejo, com uma taxa de 20,2% e 16,3%, respectivamente. O Reino Unido aparece em último lugar, com apenas 4,7% de projeção. Confira a pesquisa complea no infográfico interativo do Cuponation.

Fonte: Giovanna Rebelatto – Comuniquese