Os perigos do uso da Inteligência Artificial na criação de textos
Por Ricardo GUerra
A Inteligência Artificial (AI) tem despertado grande interesse entre empresas, governos e a sociedade em geral. Muitas empresas agora usam IA para criar conteúdo de texto, pois ela é capaz de produzir conteúdo mais rapidamente e com maior precisão do que um humano. No entanto, o uso da IA para criar textos também tem consequências potencialmente perigosas e desastrosas, que devem ser consideradas antes de se optar por sua utilização. Neste artigo, abordaremos alguns desses riscos para que você possa tomar decisões informadas.
Riscos potenciais da Inteligência Artificial na produção textual
Apesar dos avanços significativos na tecnologia da Inteligência Artificial nos últimos anos, ainda há alguns riscos envolvidos na utilização desta tecnologia na produção de texto.
Primeiro, a criação de conteúdo por meio de Inteligência Artificial é ainda um território novo, e os erros de formatação e sintaxe são comuns. À medida que mais robôs forem usados para escrever conteúdo, haverá mais erros que precisarão ser corrigidos em um momento posterior. Isto pode acabar custando tempo e dinheiro para corrigir tais erros.
Além disso, a IA tem dificuldade em captar nuances de significado e sentimento, que são fundamentais na produção de conteúdo de qualidade. Não há nada como uma visão humana para escrever conteúdo emocionalmente carregado. Além disso, a IA tende a ser muito literal, não fornecendo nenhuma flexibilidade para adaptar o conteúdo às expectativas da audiência.
Outro risco é a falha de originalidade e criatividade. A Inteligência Artificial é, basicamente, programada para copiar e colar conteúdos existentes e, portanto, não é capaz de gerar conteúdos originais.
Por último, há preocupações de privacidade com o uso da Inteligência Artificial para a produção de textos. Como a IA precisa de dados para criar conteúdo, qualquer empresa que opte por usá-la para a produção de texto correrá o risco de vazamento de dados confidenciais (p. ex., o histórico de navegação dos usuários) para terceiros.
Conclusão
A Inteligência Artificial desempenha um papel vital na economia digital de hoje. No entanto, alguns riscos existem quando se trata da sua aplicação na produção de conteúdo textual. Se você estiver considerando usar a IA para criar conteúdo, certifique-se de ter plena consciência dos riscos potenciais e de tomar as medidas necessárias para reduzir tais riscos.
PLOT TWIST: Este texto foi integralmente criado por uma IA. O que achou?
Depois de um longo e tenebroso inverno (rsrsrs) está de volta uma de nossas editorias que fez bastante sucesso: Uma pergunta.
Nesta editoria convidamos um profissional de nosso mercado para responder apenas uma pergunta (precisava explicar?).
E desta vez vamos perguntar para a BIanca Totti.
A Bianca é fundadora e diretora da Código BR Agência de Marketing, com 20 anos de experiência em marketing, canais digitais, comunicação corporativa e assessoria de imprensa.
O que o Publicitando perguntou a ela:
O que você acredita que os clientes mais vão demandar em 2023?
Bianca Totti:
Acredito que as empresas estão buscando um marketing mais completo com estratégias multicanais para impactar o público-alvo em diferentes plataformas, sejam digitais ou offline.
Muito mais do que design, conteúdo, vídeo, campanha, hoje existe grande oportunidade para os profissionais que sabem se colocar no lugar da empresa e pensar as estratégias de uma forma mais abrangente. Vai além do colocar a mão na massa. Acho saudável e importante para a valorização da nossa área que o mercado comece a buscar mais a inteligência do marketing e, tão importante quanto, o acompanhamento dos dados e resultados.
Para líderes de Marketing B2B, falta preparo técnico para agências digitais
Ao menos 52,2% dos líderes de Marketing B2B brasileiros considera agências com falta de preparo técnico, aponta pesquisa O Status do Marketing B2B
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“Pejotização” do setor, falta de tecnologia e mão de obra especializada. Esses são alguns dos fatores que levam ao menos 52,2% líderes de Marketing B2B brasileiros a considerar que as agências brasileiras não estão preparadas para os desafios crescentes em digital – cada vez mais técnico. E é por isso que quase 60% das empresas busca, primeiro, fornecedores com conhecimento técnico suficiente para operar as estratégias digitais.
Esse é um dos resultados da pesquisa O Status do Marketing B2B – Edição 2023, realizada anualmente pela Intelligenzia, agência pioneira no setor brasileiro. Realizada desde 2017, o estudo é referência no mercado nacional. Este ano, a pesquisa aconteceu entre os meses de julho a outubro, com 386 lideranças de Marketing B2B de todo o país.
“A barreira técnica é um desafio crescente no mercado. As empresas têm dificuldade em encontrar mão de obra especializada, e as agências, que deveriam suprir essa demanda altamente especializada, também não conseguem, por uma série de razões. O resultado é que ao menos 52,4% das empresas não consideram que suas estratégias e processos de marketing digital estejam consolidados”, afirma Emilia Bertolli, cofundadora da empresa.
Terceirização e descentralização
As empresas seguiram, em 2022, com a terceirização e a descentralização dos serviços, com a contratação de várias agências, ao invés de um único fornecedor – uma mudança registrada nos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2017 ao menos 52% das empresas tinham uma agência integrada para todos os serviços. Esse ano, o número é de apenas 15,2%.
“Essa mudança de paradigma no mercado reflete como métricas em tempo real exigem performance e entrega de resultados – fatores esses que levam, claro, à contratação de serviços cada vez mais especializados”, explica Emilia.
Conteúdo volta a ser essencial
Ao menos 73,3% dos respondentes declararam investir em conteúdo hoje e cerca de 81% das empresas pretende seguir investindo nessa tática no próximo ano. O número é compatível com o volume de empresas que contratou agências para conteúdo em 2021: 51,4%. Embora esse número tenha sido apenas de 20% em 2022, os dados revelam a profissionalização ocorrida nos últimos dois anos.
O conteúdo orgânico, aliás, é uma das principais fontes de geração de leads. A primeira delas é o Google Ads, eleita por 72,4% dos respondentes como a principal ferramenta para trazer novas oportunidades. Em segundo lugar está o conteúdo orgânico (56,9%) e, em terceiro lugar, está o LinkedIn Ads, com 43,1%.
Qualidade continua a ser a métrica principal
Assim como em 2021, a qualidade dos leads gerados continua a ser a principal métrica de mensuração do sucesso das estratégias digitais. A surpresa, este ano, ficou por conta do ranqueamento SEO – que teve um aumento de 26,6% ante aos 17,5% registrados em 2021.
“As empresas focaram no digital durante a pandemia, e o desenvolvimento de conteúdo foi uma das frentes principais nesse período. Logo, os especialistas em Maketing passaram a buscar métricas apropriadas para medir o retorno nesse investimento”, afirma Emilia.
Adeus, Facebook
O Facebook despencou de um dos principais canais de conteúdo orgânico em 2019, com 76,7% da preferência dos participantes da pesquisa, para um dos menos usados em 2022, com 11,7% da preferência.
Nos últimos três anos, a posição do LinkedIn como mídia de excelência para a divulgação orgânica B2B só se consolidou – de fato, é o canal mais importante em termos estratégicos. A surpresa fica por conta da queda do Instagram – que de 2019 para cá perdeu em influência, provavelmente pela mudança de algoritmo ocorrida esse ano, que passou a privilegiar conteúdo de vídeo e voltado para entretenimento.
Na mídia paga, o Google Ads se consolida como o principal canal de mídia paga usado pelo B2B, apontado por 88,3% dos respondentes. Em segundo lugar, está o LinkedIn, com 59%. O Facebook/Instagram aparecem em terceiro lugar, com 49,2% da preferência – embora a posição relativamente elevada, houve uma queda expressiva nesse número em relação ao ano passado, quando os canais da Meta foram apontados como importantes por 68,5% dos respondentes.
Tecnologia: ainda um ponto nevrálgico
As empresas B2B ainda preferem as tecnologias mais utilizadas pelo mercado para estruturação do seu CRM: Salesforce e Hubspot ainda lideram a preferência. Chama a atenção o discreto aumento de empresas que declararam não usar CRM – que saltou de 15% para 18% – talvez um reflexo da alta do dólar – já que boa parte dessas soluções ainda é vendida em moeda estrangeira.
Em inbound marketing, ao menos 36,1% das empresas ainda não utilizam nenhuma solução. O RD Station segue sendo a ferramenta mais adotada no país, seguida pelo Hubspot.
Em Vendas, um contingente de 27,4% de empresas também não usa qualquer solução para acompanhar o pipeline, enquanto outras 21,4% utilizam CRM interno para acompanhar as vendas. Em ambos os casos, a integração com marketing – um ponto-chave para geração de oportunidades – pode ser comprometida.
O que as empresas esperam de 2023
Ao menos 79,1% das empresas querem usar dados na estratégia de marketing. Mas ainda há um longo caminho, considerando que 36,1% ainda não usam nenhuma ferramenta de inbound marketing.
Ao mesmo tempo, outras 39,3% das empresas utilizam ferramentas cujo poder de análise de dados não se equipara a soluções mais robustas. Isso totaliza um contingente de empresas de ao menos 75,4% de organizações sem a capacidade, hoje, de analisar os dados de marketing como querem e necessitam.