Marcas investem 20% mais em influenciadores, apesar de polêmicas

Pesquisa mostra que no primeiro semestre 90% das empresas ampliaram recursos destinados ao marketing digital

A postura dos influenciadores digitais na pandemia rendeu várias polêmicas e resultou no cancelamento de contratos milionários. Mas também serviu para abrir debate sobre o papel desse profissional, deixando claro que a ascensão desse formato de marketing digital continuará a crescer juntamente com as redes sociais. A tendência, contudo, é que se refine e se consolide. É o que revela pesquisa recentemente da Adaction e da Inflr, companhias especializadas em mídias digitais.

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De acordo com o estudo “Tendências para o Marketing”, na contramão do mercado, houve aumento de 90% nos recursos destinados para a internet. E as marcas investiram 20% mais em campanhas com influenciadores digitais. Um sinal desse movimento foi o incremento de receita da Inflr, que atingiu R$9,1 milhões durante a quarentena.

A startup, que nasceu justamente da necessidade de oferecer serviços especializados em ações com influenciadores digitais, desenvolveu a primeira plataforma que conecta anunciantes à influenciadores dentro de um marketplace.

Nela, os anunciantes promovem seus produtos e serviços utilizando a influência dos ‘famosos’ junto a seus seguidores nas redes sociais. A plataforma gera relatórios em tempo real com os dados de cada campanha, para que as marcas e agências não dependam de relatórios manuais, enviados pelos próprios influenciadores.

Já a Adaction atua como veículo de comunicação de mídia digital e também tem crescido pela grande procura pelo marketing de performance – estratégia do meio online focada na conquista de melhores resultados por meio do uso de dados.

“No primeiro levantamento que fizemos, em março, vimos uma retração forte dos investimentos como um todo, mas em seguida, houve a realocação de verba, com a adequação das campanhas para a nova realidade trazida pelo isolamento”, explica Thiago Cavalcante, sócio da Adaction e diretor de novos negócios da Inflr.

Após a queda de 60% dos investimentos em marketing ocorrida em março, houve uma retomada em abril (+14%), maio (+17%) e junho (+14%), sendo que, praticamente o total deste incremento está relacionado a campanhas via internet. “Os influenciadores têm mostrado papel fundamental no acesso dos consumidores a novos canais enquanto estão distantes das lojas físicas durante a quarentena”, diz Cavalcante.

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Esse acolhimento fez a diferença, inclusive, quando o assunto é faturamento. De acordo com a pesquisa, quem não lançou mão de nenhuma ação via web, sentiu uma queda 20% maior das vendas no período mais crítico do isolamento.

Cavalcante lembra que esta é uma tendência que veio para ficar. “As pessoas estão cada vez mais conectadas. O marketing digital já supera 50% dos investimentos em campanhas por ser mais assertivo. As empresas estão agora descobrindo o poder do marketing de influência que deve se refinar e se consolidar”, complementa.

Segundo o especialista, é preciso, entretanto, que haja certa cautela nas campanhas com influenciadores para evitar que estas sejam vistas como invasivas pelo consumidor. “Uma boa campanha agrega soluções de inteligência artificial a influenciadores digitais. Nelas a tecnologia evita a superexposição e a sensação de que alguém está querendo tirar vantagem de um momento tão difícil para o país”, diz.

E destaca que, para isso, a inserção do influenciador deve ocorrer apenas no momento certo e com a mensagem corretamente adaptada a cada situação. “É um meio legítimo de publicidade que vai amadurecer”, avalia.

Até 2023, mais de 60% dos orçamentos em publicidade devem ser alocados para o ambiente online. Enquanto mercados mais maduros já estão consolidados, o Brasil ainda tem um espaço considerável para crescer tanto em acesso como nas mídias. O País já é o sétimo mercado do mundo em marketing digital e deve fechar o ano movimentando algo perto de US$ 18 bilhões nessas plataformas.

Fonte: Compliance Comunicação – Rachel Cardoso

Boa gestão de influencers gera grandes resultados

Gestão de campanhas com Influenciadores gera volume de negócios que já atrai gigantes

Por Thiago Cavalcante (*)

Se havia dúvidas sobre o poder de impacto dos influenciadores digitais, o Covid-19 serviu para acabar com elas. Por meio de diversas campanhas realizadas nos primeiros meses deste ano, as chamadas celebridades do mundo virtual ajudaram a convencer pessoas a ficarem em suas casas, usarem máscaras, doar alimentos aos necessitados e uma série de outras iniciativas que garantiram a construção de uma imagem simpática junto aos clientes para várias marcas no período da pandemia.

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Um indício de como a utilização desta estratégia já foi incorporada definitivamente ao orçamento das agências foi o faturamento alcançado pela startup brasileira Inflr, que superou os R$ 5,4 milhões entre janeiro a abril. A empresa desenvolveu a primeira plataforma que conecta anunciantes a influenciadores dentro de um marketplace onde os anunciantes promovem seus produtos e serviços utilizando a influência dos ‘famosos’ junto a seus seguidores nas redes sociais. Essa receita veio de clientes como Itaú, Droga Raia, Laureate, Porto Seguro, Heineken, GSK, Amstel, entre outros

Pesquisas estimam que a atividade publicitária com influenciadores deve movimentar até US$ 7 bilhões no mundo em 2020 e este montante, como era previsível não passou despercebido pelas gigantes globais da tecnologia.

Desta forma, marcas como Alibabá e Playstation anunciaram recentemente o lançamento de soluções que prometem fomentar ainda mais este setor.

A gigante chinesa acaba de lançar a AliExpress Connect. O objetivo da empresa é criar um serviço no qual pequenas e médias empresas possam contratar influenciadores com apelo comprovado ao seu público-alvo. Dentro do serviço, o influenciador conecta seus perfis em redes nas redes sociais e faz a solicitação para participar das campanhas, que podem variar desde a replicaca de conteúdo, passando pelo uso de hashtags ou geração de conteúdo original. O influenciador é pago de acordo com as vendas geradas por meio da sua divulgação.

Já o PlayStation Brasil lançou a plataforma Jogando na Rede, que possibilita conexão entre a empresa, os criadores de conteúdo e o público final. Os influenciadores precisam fazer as missões, disponibilizadas pela PlayStation Brasil, para ganhar pontos, que podem ser trocados por prêmios exclusivos dentro da própria plataforma.

Estudos recentes mostraram que a maioria dos internautas brasileiros segue personalidades nas redes sociais e até 50% destes seguidores consomem produtos indicados pelas novas vozes da era digital. Mas, apesar de toda a efervescência em torno de seus nomes e atitudes, é ainda preciso profissionalizar este mercado formado por influenciadores de diversos nichos e alcances. Isto porque os profissionais de marketing se deparam com muitas dúvidas no momento de tomar uma decisão sobre este tipo de estratégia. Qual é o melhor nome? Qual o real nível de engajamento dele ou dela junto aos seus seguidores? E é aí que a tecnologia preenche a lacuna.

O algoritmo criado pela Inflr, por exemplo, calcula o valor de influência do post baseado no real engajamento promovido pelo influenciador. A ferramenta gera um índice de qualidade que considera vários quesitos, mas principalmente o engajamento do post. Para que a análise seja precisa, o algoritmo é integrado em diversas API’s de machine learning, o que gera um score e, posteriormente, o valor do post.

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Desta forma a startup consegue entender, por exemplo, porque duas pessoas com 500 mil seguidores podem entregar resultados bastante diferentes e, portanto, cobrar mais ou menos pelo serviço.

Outros avanços podem ser vistos na possibilidade de fazer campanhas de remarketing e inclusive multissegmentar essa entrega por: idade, sexo, geolocalização, comportamento de compra etc.

Dessa forma, é possível concentrar em um único lugar tanto um repositório de influenciadores (divididos por diversos nichos) como uma central que pode ser usada por empresas de diversos tamanhos para impulsionar vendas.

E este é só o início.

Pelo que parece, a consolidação deste novo mercado para os influenciadores só depende de que eles se mantenham relevantes para os seus respectivos públicos. Isto feito, a tecnologia fará todo o resto para que eles influenciem cada vez mais e melhor, trazendo os resultados que o mercado publicitário tanto espera.

* Thiago Cavalcante é diretor de novos negócios da Inflr

Fonte: Compliance Comunicação – Assessoria de Imprensa

Vale Influenciadores terá edição on line

Evento com influenciadores digitais realiza edição online

O Vale Influenciadores, principal evento entre influenciadores digitais no Vale do Paraíba volta neste final de semana, só que pela internet

Que a quarentena mudou a rotina de todo mundo não é novidade para ninguém. Comércios fechados, eventos sendo adiados, empresas precisando encontrar novos meios de sobreviver… Foi nesse clima que o Vale Influenciadores, maior e principal evento de networking entre influenciadores digitais e criadores de conteúdo do Vale do Paraíba e região resolveu também fazer uma edição online.

O evento, que já foi sediado outras vezes em São José dos Campos, debateu assuntos pertinentes a essa nova profissão com mais de 10 profissionais diferentes em um público com mais de 500 pessoas. Agora, a edição online promete ser um pouco mais leve.

“Nosso principal objetivo é de fomentar o networking entre os criadores de conteúdo da região. Por isso, formamos mesas de debate e as pessoas podem ter aquele contato cara a cara com alguém que até então, só conheciam pela internet”, conta Letícia Zucco, idealizadora do blog de literatura Estante LZ e uma das organizadoras do evento.

Nessa edição, chamada de “Vale Influenciadores Talks”, Letícia Zucco e Gabu Camacho, que além de organizadores, também são os apresentadores do evento, receberão Gabriel Mesquita e Malu Assalini para a roda de conversa. “Queríamos fazer algo diferente dessa vez, ao mesmo tempo que não perdesse a nossa essência. Por isso, chamamos dois influenciadores, em vez dos cinco tradicionais. Letícia e eu vamos entrar como apresentadores-participantes, que era um dos pedidos da plateia nas últimas edições”, completa Gabu, que além de organizador, é criador de conteúdo de finanças pessoais na internet.

O Vale Influenciadores Talks acontecerá neste sábado, 2 de maio, a partir das 15h. Quem desejar participar, deve se dirigir a página do Facebook do evento: https://facebook.com/valeinfluenciadores.

Fonte: Isadora Scama – Helpis Comunicação

Levantamento aponta crescimento no alcance e nos likes de centenas de criadores de conteúdo

Quarentena aumenta em 60% comentários em posts de influenciadores no Instagram

Levantamento feito pela Celebryts nas últimas semanas mostra ainda crescimento de quase 16% no alcance e 9% nos likes de centenas de criadores de conteúdo que estão trabalhando em campanhas com a startup de marketing de influência

A Celebryts, startup focada em marketing de influência, fez um levantamento com centenas de criadores de conteúdo nesta época de quarentena e identificou aumento de 60,89% nos comentários em diferentes posts dos perfis no Instagram destes influenciadores. Além disso, os perfis analisados mostram crescimento de 15,73% de alcance e 9,06% de aumento nos likes dos conteúdos postados.

Os dados foram enviados por influenciadores que estão trabalhando em campanhas com a Celebryts atualmente. Foram analisados três posts de cada criador de conteúdo que correspondem ao período de três semanas: a passada, cuja quarentena começou, e as duas anteriores. O objetivo da análise é identificar o comportamento do mercado neste período, conta Leandro Bravo, co-fundador e CMO da Celebryts. “Temos plena consciência da situação delicada e acreditamos que um dos nossos papéis essenciais é o consultivo. Identificando como o mercado está se comportando, conseguimos ajudar nossos clientes e parceiros a pensar em ações criativas para fortalecer os criadores e as marcas num momento tão delicado como o da pandemia que estamos vivendo”, explica.

Outro ponto identificado foi a diversificação de conteúdos. Os criadores passaram não só a falar de outros temas, além dos nativos de seus canais, mas também apresentaram os conteúdos em novos formatos. “O uso das lives passou a ganhar força tanto pelo fato das pessoas terem mais tempo de consumir os conteúdos, como também como alternativa para que os criadores, principalmente aqueles que trabalham em equipe, possam manter sua produção em dia em tempos de isolamento”, conta Leandro.

Outro movimento interessante observado pela Celebryts foi o crescimento de procura de marcas que nunca trabalharam com marketing de influência. “Notamos um crescimento de cerca de 25% nos pedidos de orçamentos e campanhas por empresas que nunca fizeram ações com influenciadores”, ressalta o especialista.

A análise também foi essencial para a base de clientes da Celebryts. Com os dados em mãos e a identificação do cenário atual foi possível traçar uma estratégia para adaptar as campanhas no ar. “Sabemos da delicadeza do momento e que o principal foco é a saúde das pessoas, mas entendemos que apesar de sabermos que todas as vidas importam, precisamos fazer nossa parte para ajudar a economia e o marketing de influência se firma como uma das principais soluções. Entendemos que é chegada a hora de criar oportunidades sem ser oportunista e tratar a situação com o cuidado e sutiliza que merece, tentando conciliar a segurança de todos com ações que movimentam o mercado”, diz.

Os dados da análise foram cedidos por influenciadores que estão trabalhando em campanhas da Celebryts em diversas marcas. Todas as informações foram tabuladas e analisadas pela equipe de inteligência de mercado da Celebryts juntamente às informações da plataforma proprietária. “Sabemos das incertezas, mas acreditamos que seja pontual e, por isso, não podemos nos deixar abalar. Então, estamos trabalhando de forma criativa para nos movimentar e ajudar toda nossa cadeia”, conclui.

Fonte: Luísa Pinheiro | Comunicação