Pesquisa ACI/Unitau revela como o comércio de São José dos Campos vem se recuperando após anos difíceis de pandemia
A maioria dos lojistas de São José dos Campos considera que as vendas em 2022, principalmente na época do Natal, foram melhores ou muito melhores que em 2021 e estão otimistas para o que está por vir em 2023.
Isso é o que revelam as novas pesquisas de comportamento do consumidor feitas pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais). Os levantamentos foram realizados entre os dias 25 e 27 de janeiro, com 106 estabelecimentos comerciais localizados em áreas com grande concentração de consumidores na cidade, como a praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7 e os shoppings Centro, CenterVale e ValeSul.
Quando perguntados sobre as vendas de um modo geral ao longo de 2022, 61,9% dos lojistas disseram que elas foram melhores que em 2021, enquanto para 14,3% elas permaneceram iguais. E a expectativa para 2023 é de um crescimento constante: 78,3% dos entrevistados esperam que a economia tenha melhor desempenho este ano e 73,6% acreditam que o Brasil seguirá melhorando no ano que começa.
O levantamento ainda traz informações positivas sobre as vendas de Natal: elas foram boas para 64,8% dos entrevistados. Quando comparadas a 2022, 51,9% responderam que elas foram melhores ou muito melhores, com um tíquete-médio de R$ 50,01 a R$ 100 para 33% dos lojistas e de R$ 100,01 a R$ 200 para 26,7%. Para a maioria (43,8%), a média foi de dois presentes por consumidor, que preferiu pagar suas contas com o cartão de crédito (78,1%), de forma parcelada (78,1%).
“Para a ACI, é muito gratificante ver que as vendas de Natal cresceram em 2022 para a maior parte dos lojistas de São José dos Campos. No primeiro ‘Natal Iluminado’ realizado após a pandemia, o nosso objetivo era o de fortalecer o comércio e incentivar o consumidor a fazer suas compras de Natal nas lojas da cidade. Face aos números do levantamento Aci/Unitau, esse objetivo foi alcançado com êxito”, disse Eliane Maia, presidente da ACI.
Entre os entrevistados no levantamento ACI/Unitau, 63,8% são microempresas (de 1 a 9 funcionários); 29,5% são pequenas empresas (de 10 a 49 funcionários); 6,7% são médias (de 50 a 100 funcionários) ou grandes (acima de 100 funcionários) empresas. Em sua maioria (32,69%), elas atuam na área de vestuário e calçados (22,12%).
Natal Iluminado
O evento já virou tradição na cidade. E o “Natal Iluminado” buscou inovar em 2022 com o “Show de Prêmios”, iniciativa da ACI em parceria com diversas empresas da cidade para estimular as compras no comércio local. E a iniciativa rendeu frutos: 55,8% dos entrevistados consideraram as festividades boas e 88,4% já estão na expectativa para o que está por vir em 2023.
A pesquisa ACI/Unitau ainda revela que a Casa do Papai Noel na praça Afonso Pena foi a atração preferida pelos entrevistados, seguida das caravanas iluminadas.
Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Gabriel Camacho
Estudo da Zendesk, lançado globalmente hoje, também constatou que 71% dos líderes empresariais estão repensando processos de experiência do consumidor
A mais recente edição do estudo global CX Trends, apresentado hoje pela Zendesk revela que os consumidores esperam ter cada vez mais experiências imersivas, e essas têm se tornado rapidamente um importante diferencial para as empresas manterem a competitividade e a fidelização de seus clientes. De acordo com o relatório, focado em tendências de Customer Experience (CX, ou Experiência do Cliente), 61% dos consumidores esperam ter experiências cada vez mais naturais e fluidas, o que inclui o atendimento pós-venda.
A experiência imersiva está evoluindo para um novo padrão, redefinindo o nível de envolvimento das empresas com seus clientes. Essa mudança é resultado de consumidores cada vez mais exigentes, que desejam ser atendidos onde quer que estejam, pelo canal que lhes for mais conveniente e por meio de interações contínuas, sem atritos. Nos últimos anos, líderes de negócios reconheceram que essa transformação requer um papel mais amplo de CX, o que tem exigido investimentos relevantes para permanecerem competitivos e atenderem às elevadas expectativas dos consumidores.
“Os clientes têm expectativas altas, pouca paciência e muitas opções na hora de fazer um negócio”, diz Adrian McDermott, Chief Technology Officer da Zendesk. “Este ano, o CX Trends mostra que essa mudança de comportamento levou os líderes a investir em tecnologia para criar experiências mais imersivas e contínuas. Trata-se de um novo padrão de atendimento, que é essencial para conquistar clientes, mantê-los fiéis, e, consequentemente, aumentar a lucratividade das empresas”.
O relatório Zendesk CX Trends 2023 foi feito com dados de 3.700 clientes e mais de 4.700 líderes de CX, agentes e compradores de tecnologia de 20 países, além de dados de utilização de produtos Zendesk de quase 100 mil clientes da empresa em todo o mundo, entre pequenas e grandes companhias. As principais descobertas deste ano destacam que Inteligência Artificial (IA), atendimento conversacional, personalização e atenção ao sentimento do cliente, além do alto nível de integração de equipes, são componentes determinantes para que uma empresa consiga oferecer experiências imersivas e que definirão o futuro da Experiência do Cliente.
Clientes querem (e esperam) que a Inteligência Artificial evolua
O aumento de investimento em IA não passou despercebido e os clientes estão se sentindo mais à vontade com sua presença. Daqueles que interagem com bots de atendimento ao cliente regularmente, 72% identificaram melhorias de qualidade e dizem que os bots funcionam bem ao responder a perguntas simples, respondem mais rápido do que os agentes humanos e são confiáveis para fornecer informações precisas e úteis.
À medida que os clientes desfrutam de experiências mais ricas com bots, suas expectativas também aumentam. Segundo o relatório, 75% dos clientes esperam que as interações de IA se tornem mais naturais e humanas com o tempo, e a evolução da Inteligência Artificial permitirá que os clientes façam perguntas cada vez mais complexas.
“É evidente que os consumidores continuam a aderir cada vez mais ao atendimento feito por IA, ao terem seus problemas resolvidos de maneira quase idêntica ao suporte humano”, afirma McDermott. “Sabemos que as empresas estão trabalhando para melhorar a Inteligência Artificial, mas há uma percepção crescente de que atender às expectativas dos clientes exigirá um esforço mais concentrado. Os clientes, por sua vez, não estão dispostos a esperar que as empresas façam mudanças graduais, um sinal de que a mudança precisa acontecer rapidamente”.
Experiências de conversação empoderam os clientes
Os clientes estão impulsionando o avanço das experiências de atendimento conversacional. Eles querem interações fluidas, amigáveis e naturais, que os coloquem no controle e não atrapalhem suas próprias tarefas. No caso de um atendimento interrompido, por exemplo, eles esperam que um novo agente do SAC consiga facilmente retomar de onde a conversa anterior terminou. A verdade é que 70% dos clientes gastam mais com marcas que oferecem uma experiência perfeita em todos os pontos de contato. Da mesma forma, 64% gastarão mais se seus problemas forem resolvidos no canal que estão usando naquele momento.
Embora as expectativas dos clientes sejam muito claras, as empresas ainda estão se atualizando. O estudo mostra que 71% dos líderes se comprometeram a reprojetar o atendimento ao cliente e 60% desejam (ou estão planejando ativamente) implementar serviços de atendimento conversacionais.
Clientes estão ansiosos por mais personalização
De acordo com o levantamento, 59% dos clientes desejam que as empresas utilizem a grande quantidade de dados que possuem para fornecer experiências verdadeiramente personalizadas, que transcendam os esforços típicos de marketing, seja na interação física ou online.
Infelizmente, a maioria das empresas tem uma visão estreita do que significa personalização e como fornecê-la; o que está em desacordo com 62% dos clientes, que acham que as empresas podem fazer mais. Se as organizações oferecerem experiências personalizadas, terão a oportunidade de colher os benefícios de relacionamentos duradouros com os clientes – 77% dos líderes empresariais concordam que uma personalização mais profunda leva a uma maior retenção de clientes.
Bem-estar e sentimento do cliente estão remodelando as experiências
As empresas não estão preparadas para entender as emoções dos clientes. As organizações têm se esforçado para melhorar o bem-estar do consumidor, mas 63% dos líderes empresariais admitem que esses esforços foram desfocados e reativos. As empresas não avançaram no rastreamento de dados emocionais de maneira mais formal. Apenas 22% dos líderes e gerentes dizem que o sentimento do cliente é usado para personalizar a experiência que o cliente recebe.
Uma experiência negativa com uma empresa pode causar danos emocionais reais e duradouros, e gerar críticos que vão espalhar a vivência com sua marca. Na verdade, 73% dos clientes mudam para um concorrente após várias experiências ruins e mais da metade deixa de comprar da marca após uma única interação insatisfatória.
Caminho a seguir para Customer Experience
Os líderes de CX estão cada vez mais conscientes dos benefícios de criar experiências imersivas e reconhecem que as funções de suporte são capazes de gerar receita. O fato é que 72% dos líderes de negócios acreditam que a fusão de equipes e responsabilidades em torno de CX aumentam a eficiência operacional, e 64% já têm planos para isso.
“À medida que olhamos para o futuro, fornecer um excelente atendimento ao cliente se tornará ainda mais importante para criar resiliência e gerenciar a incerteza”, diz McDermott. “As marcas que investem em tecnologia para fornecer um CX imersivo e sem atritos verão um aumento na aquisição e fidelidade do cliente e, finalmente, na lucratividade”.
O relatório Zendesk CX Trends 2023 traz dados de 3.700 clientes e mais de 4.700 líderes de CX, agentes e compradores de tecnologia de 20 países. Bem como dados de uso de produtos Zendesk de quase 100.000 clientes da empresa em todo o mundo, desde pequenas até grandes companhias durante julho e agosto de 2022. Os resultados foram ponderados para remover o viés das amostras da pesquisa. Os critérios de atividade da conta foram aplicados para filtrar dados de contas inativas. Os dados de uso de produtos Zendesk são baseados na utilização de julho de 2021 a julho de 2022.
Sobre a Zendesk
A Zendesk iniciou a revolução da experiência do cliente em 2007, permitindo que qualquer empresa em todo o mundo disponibilizasse atendimento ao cliente online. Hoje, a Zendesk é a líder no segmento e possibilita bilhões de conversas, conectando mais de 100.000 marcas a centenas de milhões de clientes por telefone, bate-papo, e-mail, mensagens, canais sociais, comunidades, sites de avaliação e centrais de ajuda. A empresa foi criada em Copenhague, Dinamarca, construída e desenvolvida na Califórnia, aberta na cidade de Nova York e hoje emprega mais de 6.000 pessoas em todo o mundo. Saiba mais em www.zendesk.com.br.
Levantamento feito entre profissionais da RM Vale do Paraíba traz dados importantes
No final de 2022 a APP Vale apoiou a iniciativa do profissional de comunicação Gerson Monteiro e realizou um levantamento entre profissionais de comunicação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. O trabalho foi intitulado como “O mercado de comunicação na Região Metropolitanda do Vale do Paraíba em 2022”.
O objetivo principal era levantar números sobre salários e formas de trabalho/contratação. Ele tem também a pretensão de colaborar com contratantes e contratados, uma vez que definir salários têm sido uma dificuldade comum em nosso mercado.
Todo trabalho de tabulação e desenvolvimento dos gráficos foi feito por Gerson Monteiro.
A Região Sudeste que concentra 42% da população do país, representa 46% do consumo de vestuário, afirma Estudo da SBVC
Segundo dados do Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro 2022 da SBVC, em 2021 as 38 maiores redes de venda de Moda e que ainda incluem Calçados e Acessórios somaram cerca de R$ 73 bi, ou seja, algo como US$ 14 bi e que chegariam perto de 30% do mercado total. Isso apenas reforça também a importância das lojas individuais e pequenas redes na composição do mercado.
Imagem de FULVIO_TOGNON por Pixabay
Pensando neste cenário, a SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo e a Cognatis Inteligência Aplicada desenvolveram um Estudo com base no banco de dados sobre demografia, consumo e empresas e que reúnem mais de 3 mil variáveis, além da utilização de sua ferramenta de georreferenciamento, Nettool®. “Realizamos este estudo com o objetivo de dar uma visão geral de como se comporta a cadeia de consumo de moda no Brasil, assim como o que os consumidores compram e quanto gastam.”, comenta Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.
O estudo mostra que as Classes socioeconômicas A e B, totalizam 24,7% do total de domicílios no Brasil, porém consomem 42,2% do consumo de vestuário no país. Já para as Classes C, D e E, por sua vez totalizam 75,3% do total de domicílios, porém participam com apenas 57,7% no consumo de vestuário. Além disso a Região Sudeste que concentra 42% da população do país, representa 46% do consumo de vestuário.
O estudo também avaliou as categorias de vestuário, e concluiu que a participação do gasto com vestuário feminino decresce com a classe social e o gasto com vestuário infantil aumenta com o decréscimo da classe social, ou seja, a participação é inversamente proporcional ao poder aquisitivo das famílias.
Metodologia
O estudo avaliou mais de 3.000 variáveis de consumo, demográficas e de empresas do mercado varejista de moda no Brasil.