9 a cada 10 brasileiros evitam comprar de marcas que não consideram seguras, revela Serasa Experian

Pesquisa da datatech revela que marketplaces são os canais preferidos para compras online; apenas 12% dos brasileiros utilizam as redes para este fim

As compras online já fazem parte do cotidiano dos brasileiros, mas a preocupação com segurança digital e o risco de sofrerem uma fraude tornam o consumidor cada vez mais seletivo. Segundo pesquisa do Relatório de Identidade e Fraude da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, 87% dos consumidores afirmam que é pouco ou nada provável que comprem de marcas que não consideram seguras. Além disso, 76% estariam dispostos a pagar mais por essa garantia — um aumento de 14 pontos percentuais em relação ao ano anterior. O levantamento também revela os canais mais utilizados e os critérios mais valorizados nas compras digitais.

Os marketplaces são o principal canal de compras digitais no Brasil, sendo a preferência de 71% dos consumidores. Na sequência, aparecem os sites de lojas e os aplicativos oficiais, já tradicionais no comércio digital. As redes sociais, por sua vez, têm baixa representatividade nesse cenário, utilizadas por apenas 12% dos consumidores para realizar compras online. A seguir, veja o gráfico completo sobre a preferência de canais:

Segurança e privacidade: critérios inegociáveis na compra online

Na hora de decidir por uma compra online, os consumidores colocam segurança (91%) e privacidade (89%) como critérios essenciais. A boa experiência e a conveniência vêm em seguida, com 86% e 81,4% respectivamente, demonstrando que a experiência fluida também é valorizada — mas não a qualquer custo. Segundo a pesquisa, mais de um terço dos consumidores afirmam não deixar seus dados salvos em sites ou aplicativos, nem utilizam a função “comprar com um clique”, indicando que temem por vulnerabilidades nas plataformas.

“O consumidor está cada vez mais confortável no ambiente digital e busca, sim, conveniência, mas com cautela. A pesquisa mostra que, ao mesmo tempo em que há uma ampliação das atividades online, há também uma consciência maior sobre os riscos. É por isso que segurança e experiência precisam caminhar juntas, reforçando o papel imprescindível das empresas e marcas que atuam no segmento de investir em tecnologias de proteção em camadas, garantindo a melhor performance contra fraudes sem criar fricção na jornada de compras”, afirma o Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

Fonte: Edelman – Julia Belioglo

APP Vale lança o Panorama das Mulheres no Mercado de Comunicação do Vale do Paraíba

A APP Vale (Associação dos Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba) anuncia o lançamento do Panorama das Mulheres no Mercado de Comunicação do Vale do Paraíba, uma iniciativa inovadora que busca mapear, conectar e valorizar a atuação feminina no setor. Mais do que um levantamento, o projeto Mulheres da Comunicação é um movimento que visa ampliar as vozes femininas, fomentar redes de colaboração e abrir caminhos para o crescimento profissional das mulheres na região.

A iniciativa se baseia em quatro pilares principais:

  1. Mapeamento e Identificação: Levantamento das mulheres que atuam na comunicação da RMVale.
  2. Eventos Temáticos: Promoção de encontros ao longo do ano para debate e troca de experiências.
  3. Networking e Compartilhamento: Criação de espaços que incentivam a colaboração entre profissionais e empresas.
  4. Fomento à Liderança Feminina: Incentivo à ocupação de cargos estratégicos por mulheres no setor.

O impacto esperado do projeto é expressivo. Além de garantir visibilidade e reconhecimento às profissionais da comunicação na RMVale, a iniciativa também resultará na formação de uma base de dados robusta sobre a atuação feminina no setor, servindo de orientação para futuras estratégias e políticas. Além disso, o fortalecimento das redes profissionais impulsionará novas oportunidades de negócios e estimulará a presença feminina em cargos de liderança e decisão.

O Panorama das Mulheres no Mercado de Comunicação do Vale do Paraíba é um marco para a valorização do protagonismo feminino no setor e um passo significativo rumo a um mercado mais diverso e igualitário.

A primeira ação é o preenchimento de um questionário através deste link.

Para mais informações sobre o projeto e como participar, entre em contato com a APP Vale: apprmvaledoparaiba@gmail.com

Fonte: Assessoria de Imprensa APP Vale

8 em 10 profissionais usam IA nas estratégias de marketing, aponta pesquisa do IAB Brasil

Apesar do uso crescente, os desafios da IA no marketing persistem na busca por equilíbrio entre automação e criatividade

Uma nova pesquisa do IAB Brasil revela que 80% dos profissionais de marketing de diversas empresas brasileiras estão incorporando a Inteligência Artificial (IA) em suas estratégias. Realizado em parceria com a Nielsen, o estudo “Decodificando os desafios da IA no mercado de publicidade digital” fornece uma visão abrangente de como as organizações estão se beneficiando dessas tecnologias emergentes. Os dados mostram que 80% dos respondentes observaram um aumento na eficiência do trabalho, enquanto 68% destacaram uma melhora na velocidade dos processos.

Embora a adoção da IA ainda seja recente, o mercado demonstra um envolvimento significativo. Na verdade, a maioria (74%) dos entrevistados dessas empresas está em seus primeiros anos de uso dessa tecnologia, sendo que 41% a utilizam há apenas 1 a 2 anos. Além de promover eficiência e agilidade, a IA também tem contribuído na tomada de decisões mais assertiva (49%), na redução de custos (37%) e na melhora da experiência do cliente (34%).

“A IA está transformando o marketing de forma profunda e abrangente. As empresas que souberem aproveitar o potencial da IA estarão mais bem posicionadas para competir no mercado e construir relacionamentos duradouros com seus clientes”, afirma Denise Porto Hruby, CEO do IAB Brasil.

A pesquisa destaca que a criação de conteúdo (71%) é a aplicação mais popular de IA no marketing digital, seguida pela análise de dados e insights (68%) e otimização de campanhas (53%). A Inteligência Artificial também tem se mostrado eficaz em tarefas como automação de marketing, chatbots e segmentação de audiências, evidenciando uma demanda por soluções que melhorem a personalização e a comunicação com os consumidores.

Para Sabrina Balhes, Managing Director da Nielsen Brasil, “Este levantamento demonstra que a Inteligência Artificial pode, de fato, estimular a criatividade, permitindo que as marcas testem novas abordagens de comunicação e se aproximem de seus consumidores de maneira mais ágil. No entanto, é fundamental supervisionar cuidadosamente o uso intensivo da IA para evitar que a mensagem se torne mecânica ou robótica, o que pode provocar o efeito oposto ao desejado.”

Embora 43% dos respondentes ainda não saibam como alocar seu orçamento para IA em 2025, uma grande parte (44%) planeja aumentar o investimento nas ferramentas de Inteligência Artificial. Isso reflete uma confiança crescente na tecnologia e em sua capacidade de gerar resultados significativos, especialmente na melhoria da comunicação e no fortalecimento das relações com os consumidores.

O levantamento foi realizado com a participação de 106 respondentes, associados ao IAB Brasil. Desses, 93 indicaram utilizar Inteligência Artificial em suas empresas e completaram o restante da pesquisa sobre suas percepções a respeito do uso da IA. A coleta de dados ocorreu entre 4 de novembro e 6 de dezembro de 2024.

Para conferir a pesquisa completa, acesse esse link.

O digital ultrapassou a TV e lidera a corrida pelo investimento em mídia

Foto de Alejandro Barba na Unsplash

Por Josué Brazil

O que já era esperado há algum tempo finalmente aconteceu. Pela primeira vez na história do estudo CENP-Meios, os investimentos reportados em mídia digital foram maiores do que a TV aberta, que até então – e historicamente – liderava o ranking.

No período entre janeiro e setembro de 2024, mais de R$ 7,04 bilhões de reais foram alocados à internet por empresas anunciantes, o que representa um share de 39,5% do bolo total publicitário. A TV aberta apresentou um total de R$ 6,72 bilhões, dando ao meio um share de 37,7% do total.

O que explica esse movimento?

A preferência crescente de anunciantes e agências de propaganda pela mídia online em relação ao offline deve-se a diversos fatores que tornam o ambiente digital mais atraente e eficaz para campanhas publicitárias. Um dos principais motivos é a capacidade de segmentação precisa que a mídia online oferece. Por meio de dados detalhados sobre comportamentos, interesses e demografia dos usuários, é possível direcionar anúncios para públicos específicos, aumentando a relevância e a eficácia das campanhas. Além disso, a mídia online permite a medição em tempo real dos resultados, possibilitando ajustes imediatos nas estratégias com base no desempenho apresentado. Essa flexibilidade é menos viável na mídia offline, onde a mensuração de resultados é mais demorada e menos precisa.

Outro aspecto relevante é o custo-benefício. As campanhas on-line tendem a ser mais acessíveis, permitindo que empresas com orçamentos variados alcancem seus públicos-alvo de maneira eficiente. A interatividade proporcionada pelo ambiente digital também é um diferencial significativo. Os consumidores podem interagir diretamente com os anúncios, seja por meio de cliques, comentários ou compartilhamentos, promovendo um engajamento mais profundo e uma relação mais próxima entre a marca e o público.

A abrangência global da internet é outro fator que contribui para essa preferência. Enquanto a mídia offline, como jornais, revistas e televisão, geralmente possui um alcance limitado a determinadas regiões ou públicos, a mídia online permite que as mensagens publicitárias tenham alcance de audiência em qualquer parte do mundo, sem barreiras geográficas.

Evolução constante

Dados recentes reforçam essa tendência. De acordo com o Cenp-Meios, o mercado publicitário brasileiro registrou um investimento de R$ 10,6 bilhões em mídia no primeiro semestre de 2024, representando um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora a TV aberta ainda liderasse – neste recorte do estudo – com 39,5% dos investimentos, a participação da internet vinha crescendo de forma significativa, refletindo a migração dos investimentos para o ambiente digital (Fonte:cenp.com.br)

Em resumo, a capacidade de segmentação precisa, a mensuração em tempo real, o custo-benefício, a interatividade e o alcance global são fatores determinantes que levam anunciantes e agências de propaganda a optarem cada vez mais pela mídia online em detrimento do offline.