5 tendências para o e-commerce pós pandemia

por Luciano Furtado C. Francisco*

Entramos em 2021 com muitas expectativas a respeito da pandemia da covid-19, sobretudo no que se refere às vacinas. O que todos desejamos é que a vacinação acelere e voltemos ao normal o mais rápido possível, virando essa triste página na história.

A pandemia trouxe novos hábitos e procedimentos. Um deles foi o crescimento espetacular do comércio eletrônico. É verdade que os números alcançados eram esperados, todavia para um futuro um pouco mais distante. O coronavírus fez acelerar esse crescimento.

Luciano Furtado

Segundo levantamento da empresa de marketing digital Criteo, 56% dos consumidores brasileiros afirmam ter estreado nas compras online em 2020. Desse contingente, 67% pretendem manter esse hábito no pós-pandemia. Outro número impressionante foi o aumento de compras pela internet de outubro para novembro de 2020, mês da Black Friday, no mundo. De acordo também com a Criteo, houve 139% de crescimento nas vendas de um mês para o outro.

Esses são apenas alguns números (impressionantes) do e-commerce. Basta pesquisar na internet para encontrar diversas estatísticas sobre o crescimento das compras online em 2020. Todos estratosféricos.

Mas, e nesse momento, de transição para a pós pandemia, o que se pode esperar? A julgar pelo andar da carruagem, podemos vislumbrar algumas situações e tendências.

1. Presença Online será exigência para todos

A partir de 2021, qualquer empresa – sim, isso mesmo, qualquer empresa – deverá ter presença no mundo digital, por menor que seja. Pode ser desde um aplicativo de mensagens na versão business, passando por mais ação nas redes sociais, participar de aplicativos de delivery até possuir uma loja virtual robusta e vender em marketplaces (plataforma online que reúne vários vendedores ou prestadores de serviços em um só lugar), o consumidor está esperando isso, até mesmo da mercearia da esquina. Logo, o empresário que ainda acha que “a internet não é para ele” deve rever esse conceito. Conforme pesquisa da consultoria Nielsen, o e-commerce brasileiro deve crescer 26% em 2021, com faturamento de R$110 bilhões. Essa mesma pesquisa indica um fortalecimento dos e-commerces locais, ou seja, as pessoas estão admitindo comprar online mesmo da boutique a duas quadras de casa.

2. Cada vez mais Omnichannel

O cliente já não enxerga mais diferenças nos canais off e online. Espera ter experiência e fluidez de contatos em qualquer canal. Principalmente a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), para quem o mundo digital é o único que elas conhecem. Portanto, as organizações que atuam no digital e no físico, mas ainda de forma tradicional, sem integração de canais, vão ter de arregaçar as mangas e implantar o omnichannel (estratégia de uso simultâneo e interligado de diferentes canais com o objetivo de estreitar a relação entre online e offline), que será arroz-com-feijão em pouco tempo.

3. Big Data ao alcance de todos

A internet gera uma montanha de dados a todo instante, e esses dados podem ser transformados em informações valiosíssimas para o negócio. Uma tecnologia que não é tão nova assim, mas que era cara e restrita às grandes organizações. Porém, a cada dia surgem ferramentas acessíveis para trabalhar com Big Data, visando pequenas e médias empresas. Assim, estas também vão mergulhar no oceano dos dados e acirrar ainda mais a concorrência.

4. Mais facilidade nos pagamentos

PIX, carteiras digitais, smartwtaches… Tecnologias e dispositivos que proporcionam pagamentos rápidos e seguros na rede serão cada vez mais comuns. É o que tanto os vendedores quanto os compradores desejam. Acabou a era dos pagamentos online complicados e demorados. A regra a partir de agora será a agilidade nos pagamentos eletrônicos, quem insistir em meios antiquados vai perder terreno.

5. Logística perfeita

As ferramentas de apoio à logística devem se consolidar. Isso porque os clientes querem cada vez mais que o leque de opções seja farto: retirada em loja; entrega em um dia; frete grátis. Além dos conhecidos PAC e Sedex. E nada de valores abusivos no frete, a maior causa de abandono de carrinhos. Com a concorrência em alta, não custa para o e-consumer pular para o site do concorrente e comprar por lá. Portanto, as parcerias, racionalização de custos e uso de tecnologias de otimização de fretes devem ser primordiais para os vendedores.

Fora tudo isso, o que todos querem é que os cenários acima aconteçam. E, acima de tudo, lembrando da covid-19 como uma coisa do passado (enquanto isso não chega, vamos mantendo os procedimentos de segurança).

*Luciano Furtado C. Francisco é professor do curso de Gestão do E-commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Página 1 Comunicação

Comunicação x Pandemia: O que aprendemos até agora

por Tatiana Lacaz

1) Quem sempre se preocupou em investir em comunicação e marketing saiu a frente: A presença no meio digital com um posicionamento ligado as tendências atuais, contribui para o fortalecimento da marca, fazendo com que ela não caia no esquecimento do público.

2) Mais do que nunca foi preciso ouvir o cliente com atenção: Ouvir o seu target é imprescindível para suprir as suas necessidades, em tempos de pandemia essa premissa ganhou ainda mais atenção. Novos hábitos tomaram conta do dia a dia de muitas pessoas e as marcas que souberam identificar o novo comportamento do consumidor, conseguiram criar estratégias mais assertivas.

3) O digital é uma tendência forte, mas não substitui o off-line: Tivemos que nos adaptar ao contexto do digital, seja para assistir aula, fazer curso ou comprar os itens que julgamos serem essenciais, apesar dos inúmeros esforços de algumas empresas, a relação no meio off-line ainda faz diferença. Para muitos, a presença e o contato físico, são importantes para um melhor aprendizado e desempenho.

4) Ofereça ao seu cliente uma experiência de compra completa: Saiba como realmente encantar o seu público, crie estratégias visando as etapas da jornada de compra do consumidor e esteja pronto para atendê-lo prontamente sempre que for preciso.

Manter o investimento em Marketing é a saída mais eficaz para driblar a crise. O contexto da pandemia acelerou o crescimento dos canais digitais, valorizou as experiências em tempo real, aumentou a criação de conteúdos interativos e fez com que as marcas se tornassem mais humanas e comprometidas com o seu público.

Evento gratuito e on line do Grupo de Planejamento

A Resposta está nas pessoas

Rita Almeida fala por que acredita que as melhores respostas estão nas pessoas e o que aprendeu com essa crença ao longo dos últimos 40 anos:

Como podemos olhar para as pessoas e ouvi-las verdadeiramente? Por que é importante irmos mais fundo em nossas análises sobre as pessoas (na vida ou nos estudos)? O que realmente importa para as pessoas?

Vamos refletir sobre as principais mudanças culturais das últimas décadas, como as redes sociais se tornaram a referência de felicidade na vida das pessoas e os últimos movimentos socioculturais que vêm pautando a comunicação.

Quando:
Dia 10 de Dezembro de 2020 (quinta-feira). Abertura da sala online as 19h

Onde:
Online (Google Meet)

Valor: Gratuito

Inscreva-se por aqui

Artigo trata do marketing no pós pandemia

No marketing pós-pandemia, lembre-se da máxima “falar menos e ouvir mais”

*por Bianca Totti

O tempo todo vemos análises de como será o mundo no pós-Covid-19. Que será diferente, não há dúvidas. Que as pessoas irão valorizar muito mais as relações humanas e irão consumir de uma forma mais consciente, é um consenso.

É o famoso valorizar mais o “ser” que o “ter”.

O que não concordo é que haverá uma automatização geral das atividades, a transformação digital não se baseia nisso. Acho que somos nós que movemos a tecnologia e não o contrário.

As empresas de forma geral terão que entender isso, definir o que é relevante para o seu público e tomar as decisões usando a tecnologia como ferramenta estratégica.

Bianca Totti

O cliente no centro de tudo, conectado à marca através de uma relação humanizada. É nesse formato que acredito o futuro do marketing nos próximos anos.

Mas como fazer isso? Falando menos e ouvindo mais. E, com isso, se comunicando de forma mais efetiva! Basicamente conhecendo o consumidor, suas preferências, suas influências e a forma como se comporta.

É ter sensibilidade e feeling também de encontrar o melhor momento para estabelecer uma oferta ou uma cobrança e agir diante deles.

Com uma comunicação atrativa, transparente e sutil para abordar com conhecimento de causa, na hora certa. Por isso, a importância de investir na captação de dados, na análise do público, usando a rica oferta de informações que temos hoje para definir e lançar as ações de marketing.

Sem falar que hoje, mais do que nunca comprovado e provado, que o Marketing Digital é o caminho mais possível para manter seu relacionamento com clientes, leads e parceiros comerciais.

Outras dicas para este novo modelo são desenvolver a capacidade de adaptação da equipe e da empresa, lidar com o desconhecido, definir diferentes cenários, avaliar pontos de risco e buscar novas oportunidades.

E parece básico, mas é sempre bom ressaltar, garantir que sua presença digital esteja bem-feita, atualizada e preparada para o que vem pela frente.

Para entender o cenário que nos aguarda, é fundamental se antecipar às tendências e se preparar para esse momento.

*Bianca Totti é Diretora da Código BR