Coluna Papo Reto

Um mercado sem crise

Desembarcam no Brasil, durante este ano todo de 2017, as melhores bandas, as que estão com maior visibilidade e também as que nunca saíram dos holofotes. U2, Bruno Mars, Paul McCartney, Bon Jovi, Maroon 5, Lady Gaga, Red Hot Chili Peppers, Ed Sheeran, John Mayer, Aerosmith e por aí vai…

Onde está a crise?

Com ingressos que iniciam em R$120,00, para estudantes que pagam ½ entrada, este mercado parece estar em alta pois muitos shows esgotam sua venda de ingressos em apenas horas. Sabemos também que ir a um evento destes não nos custa apenas as entradas, mas sim transporte, estacionamento, comida, bebida e etc…

Convido vocês então a mergulharem no estudo das estratégias de marketing que sustentam este mercado e a observar toda a construção destas marcas.

Crise? Não, eles não andam sabendo o que é isso.

Oceano azul? Lovemarks?

Acredito em dois aspectos que me aparentam ser impecáveis: A Estratégia e a Entrega do “Produto/Serviço”.

Será que temos algo aprender?

Coluna {De dentro pra fora}

Segmentar. Tão importante, mas tão difícil

Vitor coluna

Em propaganda, talvez seja até um absurdo falar de segmentação. Definir o público-alvo da marca/produto é um dos primeiros critérios para desenhar a estratégia. Porém, em Comunicação Interna, a realidade deixa tudo mais complicado. Você não vai ter um público específico para acertar, mas diversos públicos com hábitos, idades e interesses totalmente distintos. E, para piorar, todos eles são fundamentais na sua comunicação. Geralmente, os profissionais de CI acabam cometendo dois erros:

• Massificar e fazer uma comunicação café com leite para todo mundo.
• Arriscar e fazer uma comunicação que não atinge a todos.

Difícil, né? Como lidar? Antes de tudo, vale reforçar que a gente não pode desconsiderar NUNCA a identidade da marca. Não dá pra ser informal se a marca não sustenta esse discurso. Nem para ser formal se a marca é totalmente informal. O primeiro critério que devemos avaliar é quem é a marca.

Ferramentas de comunicação
Também é importante conhecer toda a estrutura de comunicação da empresa. Os canais formais e informais, o mobiliário, os pontos de contato com os diferentes públicos, as possibilidades (inclusive, um ótimo momento para descobrir se o mix de canais funciona, se atinge todos os colaboradores). Nem preciso dizer que para isso é preciso de uma imersão total nas diferentes realidades da empresa. Conhecer os escritórios, conhecer as fábricas, conhecer os terceiros. Enfim, todas as etapas do processo.

Uma empresa, diferentes públicos
Finalmente, conheça as pessoas. Ande com eles. Entenda o percurso dentro da empresa, As diferenças de uma área para outra. As diferenças nas atividades. As diferenças, inclusive, regionais. Aqui, começa a sua estratificação. Você precisa identificar quais são as características desses públicos e começar a segmentá-los. Faça um mapa dos empregados, agrupando-os de forma que você possa direcionar a comunicação.
Para tudo isso, você vai precisar andar muito. Eu acho que quando um profissional de comunicação assume uma vaga em empresa a primeira coisa que ele deve fazer é uma integração/imersão. Andar tudo que for possível. Dominar o ambiente e as pessoas.

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Entender – segmentar – acertar
Conhecendo os diferentes públicos e as diferentes formas de se comunicar com eles, você vai ter mais segurança para desenhar estratégias de comunicação. E, então, conseguir segmentar suas mensagens, definindo abordagens e táticas conforme as características dos públicos. Muitas vezes, uma única mensagem vai precisar ser dita de maneiras diferentes, com estratégias diferentes. Talvez, até campanhas com conceitos diferentes. Tudo vai depender da estratificação do seu público. Tente fazer esse mapa. Garanto que ele vai ajudá-lo a ter uma comunicação muito mais assertiva!