Clientes fiéis gastam 67% a mais que novos consumidores

Especialista destaca programas de fidelidade para impulsionar ganhos das empresas

Segundo pesquisa, acréscimo de 5% na taxa de retenção pode resultar em 95% de aumento na lucratividade; CEO da Zoppy explica como driblar cada um dos desafios na implementação dos programas de fidelidade

De acordo com um estudo divulgado no último ano pela consultoria de gestão Bain & Company, a expansão de 5% nas ações de retenção pode reverter-se em um aumento de 95% no lucro de uma corporação. Ainda conforme o levantamento, em comparação com novos consumidores, os clientes fiéis contribuem 67% a mais para o faturamento das organizações. Neste cenário, as empresas têm investido cada vez mais nos programas de fidelidade. Para se ter uma ideia, segundo a ABEMF – Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, apenas no segundo trimestre de 2023, o setor movimentou cerca de R$ 4,9 bilhões.

Para João Machado, sócio-fundador e CEO da Zoppy, startup que atua como um ecossistema de relacionamento das marcas com os consumidores, os programas de fidelidade são cruciais para a saúde financeira das corporações. “Os Custos de Aquisição de Cliente (CAC) estão cada vez mais altos, de modo que perder um consumidor já conquistado, é um prejuízo que podemos comparar a um tiro no pé. Assim, é fundamental investir em ações que façam o cliente consumir novamente no estabelecimento”, explica o executivo.

Apesar de serem progressivamente mais necessários no mercado, os programas de fidelidade podem ser laboriosos no que diz respeito à implementação. Isso porque, conforme Machado, os desafios começam logo na etapa de criação. “A principal dificuldade é desenvolver um programa que seja atrativo para o cliente e, ao mesmo tempo, lucrativo e sustentável para a corporação que vai oferecê-lo”, revela.

Outro ponto que o CEO da Zoppy destaca ser oneroso e primordial para o sucesso dos programas de fidelidade é tornar as ações de retenção conhecidas pelos consumidores. “Ter capital disponível para fazer campanhas de marketing sobre o programa de fidelidade é um elemento-chave para quem projeta esse tipo de ação, pois, pouco adianta uma marca ter um excelente projeto se os clientes não souberem da existência dele”, comenta o executivo.

A despeito dos desafios, Machado salienta que os programas de fidelidade, quando bem desenvolvidos e usados corretamente, são uma das principais ferramentas que geram resultados excelentes no que diz respeito à retenção de clientes. “A criação de campanhas e programas de fidelidade pode ser automatizada, gerando diversos benefícios, principalmente a possibilidade de oferecer um tratamento individualizado no pós-venda de cada cliente e, para isso, é essencial contar com uma equipe de profissionais apta para inovar e traquear os dados relacionados à retenção e engajamento da base de consumidores”, finaliza.

Sobre a Zoppy

Com o propósito de combater a estagnação e dificuldade dos pequenos e médios lojistas brasileiros, nasce a startup Zoppy, em 2022, que atua como um braço direito de empresários na gestão de relacionamento com seus clientes. Mais do que uma ferramenta, a Zoppy é um ecossistema de relacionamento das marcas com seus consumidores e, por meio de giftback, automação de marketing, dados e segmentação de clientes, revoluciona a fidelização de compra e melhora a satisfação dos consumidores com menos esforço para os varejistas. A startup, que com menos de dois anos de atuação conquistou mais de 500 marcas em seu portfólio em todo o território nacional, viabiliza com sua tecnologia, em média, 23% de aumento do faturamento mensal das empresas parceiras e 32% de aumento na taxa de recompra em lojas físicas e e-commerces por meio de fidelização, e já impactou mais de 3,7 milhões de consumidores em todo o Brasil.

Cenp-Meios: crescimento acima do esperado de 23% no primeiro trimestre aponta para ano promissor

Em números absolutos, este primeiro trimestre somou R$ 4,5 bilhões, em comparação com os R$ 3,7 bilhões anteriores

Imagem de Moondance por Pixabay

O mercado publicitário mostrou um surpreendente crescimento nos primeiros três meses de 2024. Levantamento feito pelo Cenp-Meios mostra que os investimentos em mídia via agências saltaram 23,1%, frente ao mesmo período de 2023. Para efeito de comparação, ao longo de todo o último ano, os indicadores de ascensão oscilavam entre 7% e 10%. Em números absolutos, este primeiro trimestre somou R$ 4,5 bilhões, em comparação com os R$ 3,7 bilhões anteriores. Leitura atual foi feita com 317 agências versus 299 reportadas em 2023.

Os dados relevam um recorde na retomada da indústria publicitária no pós-pandemia. Lembrando que o segundo semestre começa com Olimpíadas em Paris e fecha com eleições municipais, Black Friday e Natal que – seguramente – vão movimentar ainda mais anunciantes, veículos, elos digitais e agências. Mais uma vez, para efeito de comparação, os indicadores do Cenp-Meios mostram o fôlego renovado do mercado publicitário: no primeiro trimestre o PIB do Brasil cresceu 0,8%, comparado com o último trimestre de 2023, divulgado pelo IBGE, nesta terça (4). Nos últimos doze meses, a economia brasileira avançou 2,5%, ante o mesmo período do ano passado.

“Crescimento de pouco mais de 23% reitera a importância dessa indústria para a economia e como ela é um alicerce para todas as outras indústrias. É um mercado que não dá passos para trás frente aos desafios diários impostos pela economia e eventos imponderáveis, que fogem ao nosso controle, como a persistente Guerra no Oriente Médio ou a devastação na região sul”, diz Luiz Lara, presidente do conselho do Cenp.

Todas as informações captadas pelo Cenp para definição do novo painel são acompanhadas pelo CTMI – Comitê Técnico de Métricas e Indicadores – que reúne especialistas e dirigentes representantes de Anunciantes, Agências, Veículos e Elos Digitais. “Os números de investimento em mídia do primeiro trimestre são uma grata surpresa confirmando a maturidade e a força da publicidade brasileira e a importância da comunicação para ampliar a conexão entre marcas e consumidores”, afirma Salles Neto, coordenador do CTMI.

O painel Cenp-Meios é consolidado a partir dos dados fornecidos pelas agências por meio dos Pedidos de Inserção (PIs) efetivamente executados, de forma consolidada por meio, período, estado e região, sem que o Cenp tenha acesso a qualquer outra informação de cliente ou veículo.

Confira mais no site do CENP

Fonte: Emilia Spirlandelli

Pesquisa revela relação dos brasileiros com conteúdos esportivos no ambiente digital

Estudo mostra como os meios digitais transformam o consumo do esporte e qual a percepção do público sobre competições e patrocinadores nesse ambiente

A evolução dos meios no ambiente digital está transformando o comportamento dos brasileiros que acompanham esportes regularmente. A TV aberta ainda predomina como mídia principal, mas já é seguida de perto pelo YouTube, mostrando a força crescente do digital para esse público. Dentro desse ambiente, o Instagram desponta como rede social preferencial para buscar conteúdos sobre esportes. Além disso, seis em cada dez fãs de esportes recorrem a conteúdos de influenciadores digitais para se manterem informados. As constatações são da pesquisa “Consumidores de Conteúdos Esportivos”, encomendada ao Opinion Box pelo Resenha Digital Clube, mediatech detentora da maior network brasileira de perfis de conteúdo ligados ao esporte.

O estudo reforça que o esporte é de fato o segmento que mais gera conversas nas redes sociais. No total, 84% dos entrevistados têm o esporte como principal tema de consumo de informações nas redes, seguido por Viagens e Turismo e Humor. Além disso, 52% dessas pessoas passam entre 30 minutos a 3 horas por dia nas redes sociais.

Esses dados são reflexo da democratização ao acesso da internet, que permite aos canais digitais se tornarem cada vez mais protagonistas no consumo de esporte. Outro exemplo disso é o estudo apontar que WhatsApp e Instagram são consideradas as principais redes sociais para consumo e compartilhamento de informações sobre esportes. Quando falamos de transmissão ao vivo das competições, o YouTube figura atrás apenas da TV Aberta (66%), sendo a segunda plataforma mais utilizada pelos entrevistados, com 59% de consideração de uso.

Para Nilson Moysés, diretor de Mercado do Resenha Digital Clube, este insight é particularmente importante, pois os conteúdos dos influenciadores são essencialmente compartilháveis. “A força das redes sociais agrega não somente à capilaridade das narrativas e ao desdobramento das conversas, mas desempenha papel significativo na experiência dos consumidores. Além disso, prolonga a vida útil das grandes histórias que somente os esportes proporcionam. Este contexto é muito favorável, principalmente, para explorar o que há de melhor em cada rede social, gerando conversas autênticas entre fãs e as marcas no ambiente digital”, destaca.

“A pesquisa mostra a transformação do comportamento do público como um todo, independente da geração e perfil dessas pessoas. O uso do digital é uma realidade, tanto para saber o que acontece de mais importante no dia a dia, como para assistir os eventos ao vivo. As organizações esportivas, criadores de conteúdo e as marcas com pilares de posicionamento atrelados ao esporte precisam adaptar suas estratégias de conteúdo para permanecerem relevantes”, enfatiza Nilson.

Esportes preferidos – A pesquisa mostra as modalidades mais queridas pelos brasileiros. Vôlei, Ginástica e tênis figuram no Top-5 dos esportes preferidos juntamente com a Fórmula 1. O futebol mantém supremacia como o mais popular. Basquete, surf e E-sports aparecem na sequência entre os mais mencionados, sendo que, em média, quem gosta de esportes acompanha cerca quatro modalidades de forma recorrente. Já os esportes mais assistidos são: futebol (78%), volêi (35%), Fórmula 1 (28%), vôlei de praia (27%) e basquete (26%).

Ainda com relação às transmissões esportivas, 2024 é um ano especial devido à realização de três grandes eventos no período entre junho e agosto. Os Jogos Olímpicos de Paris atraem a maior atenção do público, aguardado ansiosamente por 78% dos fãs de esportes. A Copa América desperta interesse de 64% da amostra da pesquisa e a Eurocopa 2024 será acompanhada por 53% do público pesquisado.

Quando os campeonatos de futebol anuais estão no centro das atenções, os torneios nacionais são imbatíveis. A Copa do Brasil está no topo da preferência popular, mencionada por 71% dos entrevistados e, logo na sequência, vem o Brasileirão com 68%. A Copa Libertadores é o terceiro campeonato mais citado, lembrada por 61% da amostra, seguida pela Copa Sul-Americana (48%). Fecham a lista dos mais queridos os campeonatos estaduais, com a força das rivalidades regionais, lembrados por 46%, e a Champions League (45%).

Marcas e conteúdos publicitários – No total, oito em cada dez pessoas que acompanham futebol sabem quem são os patrocinadores do seu time. Dentro desse conjunto, 32% priorizam produtos e serviços oferecidos por essas marcas. Além disso, a grande maioria dos consumidores não deixam de comprar de empresas que patrocinam times rivais.

A pesquisa abordou ainda as parcerias de naming rights. Segundo o levantamento, Morumbis, parceria do São Paulo com a marca de chocolate da Mondelez, é a mais lembrada pelos torcedores, seguido pela Neo Química Arena e Allianz Parque.

O estudo também traz um retrato de quais segmentos são os mais lembrados pelos torcedores. Os setores de bancos e instituições financeiras; casas de apostas esportivas; indústria de bebidas; bandeiras de cartão de crédito; e empresas de telefonia e banda larga são as mais lembradas pelo apoio ao esporte.

Metodologia – A pesquisa “O Consumo do Esporte na era Digital” foi feita entre 11 e 25 de março, no ambiente online, a partir do Painel de Consumidores do Opinion Box. O estudo busca refletir um extrato da sociedade brasileira e inclui homens e mulheres acima dos 18 anos, distribuídos em todas as regiões do País, abrangendo todas as classes sociais.

Sobre o Resenha Digital Clube:

O Resenha Digital Clube possui a maior network de perfis de conteúdo ligados ao esporte no Brasil. Atualmente, o hub conta com mais de 60 creators exclusivos, que alcançam uma audiência de 50 milhões de pessoas. Esse conjunto proporciona presença nacional e com atuação em multiplataforma (Instagram, TikTok, Youtube, X, Kwai e Facebook). A empresa tem ainda mais duas frentes de produtos. O Resenha Conteúdo, braço voltado à produção de conteúdos proprietários, e o Resenha Criação, que atua no desenvolvimento de projetos customizados para os clientes. Esse tripé permite a mediatech oferecer as melhores soluções para marcas com estratégias ligadas ao esporte explorarem todo o potencial do marketing de influência. O resultado é a geração de conversas autênticas e de alto engajamento com fãs apaixonados, a partir da união de humor, criatividade e grandes storytellings.

Conheça mais sobre o trabalho do Resenha Digital Clube pelo site ou pelas redes sociais @resenhanetwork.

Fonte: LF & Cia Comunicação Integrada

Brasil soma 1 milhão de influenciadores no Tiktok, aponta plataforma da Influency.me

Em 2023, 60% das marcas realizaram ativações com influenciadores no Tiktok

O TikTok, da empresa ByteDance, surgiu há oito anos e já se consolidou como fonte de informação, em especial entre a “Geração Z”. Para 1 em cada 5 nascidos entre 1995 e 2010, o Tiktok é a única plataforma que utilizam para busca de informações, aponta relatório da Reuters Institute Digital News.

Para os criadores de conteúdo, a plataforma já é considerada a 2ª melhor para monetização do conteúdo, segundo pesquisa realizada pela Influency.me. A monetização se traduz no pagamento da plataforma ao influenciador pelas visualizações e alcance que seu conteúdo gerou, forma mais tradicional de lucrar com as redes sociais.

Para as marcas, o Tiktok já é considerado essencial, com 60% delas realizando ativações nessa rede social em 2023. Em 2022, esse índice era de 35%, de acordo com a Influency.me, que ouviu 350 profissionais do marketing de influência.

Tiktok soma 1 milhão de influenciadores no Brasil

Levantamento realizado em abril de 2024 pela Influency.me aponta que o Tiktok já soma 1 milhão de influenciadores, consolidando-se como 2ª rede social com mais influenciadores no País. No Instagram, são 1 milhão e 200 mil produtores de conteúdo.

O TikTok é a rede social na qual os usuários passam, em média, mais tempo: 95 minutos por dia. Em seguida, aparece o YouTube, com 74 minutos, e o Instagram, com 51 minutos. Os dados são de pesquisa realizada pela Sensor Tower.

“Rede social comparativamente nova, o Tiktok já desbancou o Instagram quando o quesito avaliado é o tempo do usuário no aplicativo. Esse dado pode ser relevante para o influenciador iniciante, que ainda pode escolher qual rede focar seus esforços e onde terá mais retorno financeiro”, aponta Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me

Marcas buscam métricas do Tiktok

Com tantos influenciadores e usuários, métricas de alcance e impacto das ‘publis’ no Tiktok são uma necessidade do mercado. Em 2024, a Influency.me acrescentou esse serviço ao portfólio e conta que esse foi um pedido dos próprios clientes.

“O TikTok se consolidou como uma das principais redes sociais. A pedido dos próprios clientes, agora nossa plataforma possibilita monitorar o engajamento com publicações no TikTok. Temos visto que a procura por esse serviço cresceu muito”, analisa o CEO da Influency.me.

O objetivo de métricas automáticas e elaboradas em tempo real é entender como os conteúdos (postados de forma orgânica ou como parcerias pagas) se conectaram com o público. “Quanto tempo o usuário ficou naquele vídeo, se assistiu até o final, se curtiu, comentou ou compartilhou. Com cada vez mais campanhas rodando no Tiktok, conhecer a fundo métricas de desempenho nessa rede é essencial para que as marcas invistam no que mais tem potencial”, finaliza o CEO.

Fonte: Trama Comunicação