Comscore apresenta análise sobre cenário digital em 2020

População conectada ultrapassou a marca dos 122 milhões de usuários no País e 72 milhões de brasileiros consomem conteúdo apenas por dispositivos móveis

São Paulo, março de 2021 – A Comscore acaba de divulgar uma análise sobre o cenário digital no Brasil durante o ano de 2020. A empresa traz dados reveladores sobre o consumo de conteúdo on-line, que servem de referência para que as companhias enquadrem suas estratégias digitais para 2021. As informações foram apuradas com base em pesquisas proprietárias e métricas independentes, em busca de insights confiáveis e ferramentas para guiar a tomada de decisões nos próximos meses.

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A pesquisa identificou que a população digital brasileira ultrapassou a marca de 122,7 milhões de usuários em 2020. Entre eles cresceu o tempo gasto na internet: foram 774.205 milhões de minutos de conexão à rede via multiplataformas, apenas em dezembro e, desse total, 88% do consumo foi feito por meio de celulares e tablets. Outro achado da análise mostra que 2020 foi o ano do “boom” do mobile, entre janeiro de dezembro do último ano, os dispositivos móveis foram a escolha de mais de 105 milhões de consumidores, sendo a preferência (uso exclusivo) entre 72 milhões.

Entre os assuntos, entretenimento segue líder como a categoria mais consumida pelos usuários, seguida por games. Eduardo Carneiro, managing director da Comscore, ressalta que “o último ano foi referenciado por muitos especialistas pela crescente aceleração digital. Nos âmbitos social e de negócios, muito do que acreditávamos que estaria acontecendo nos próximos cinco anos, já acontece agora, ou está prestes a acontecer. Com isso em mente, preparamos uma análise abrangente do panorama digital no País para entender o que nos espera no futuro próximo”.

Perfil dos usuários

Ao analisar o perfil dos usuários brasileiros, a Comscore comprovou que há um equilíbrio entre os gêneros: 51% são homens e 49% mulheres. Já o recorte sob a faixa etária revela que a maior concentração da população digital está entre as gerações baby boomer (45+ anos) e millenial (25 – 34 anos). Enquanto, geograficamente, a região que lidera em número de consumidores é o Sudeste (49,8%), seguida pelo Nordeste (22,5%), Sul (14,9%), Centro-Oeste (7,7%) e Norte (5,1%) em quantidade de pessoas conectadas.

Impulsionados pelo uso do mobile, os baby boomers dominaram o uso da internet em 2020. Ao compararmos o total de usuários únicos entre janeiro e dezembro, houve acréscimo de 10% entre adultos desta faixa etária. Já entre os assuntos de interesse desses usuários, apesar de social media se consagrar como a categoria com maior volume de internautas, esse público também engajou com as áreas de search/navigation (aplicativos de pesquisa) e de serviços financeiros – respectivamente, houve aumento de 92% e 83% no números de usuários nessas categorias.

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Entre as redes sociais mais acessadas por esses adultos, o YouTube concentra o maior volume de usuários únicos (aproximadamente 34 milhões) e, junto ao Facebook, é a rede na qual eles passam mais tempo, ambas conquistando 39% dos minutos consumidos. Na sequência, aparece o Instagram, com 15% da audiência, e, por último, o LinkedIn (1%). Na análise geral, os 34 milhões de usuários únicos acessaram pelo menos uma vez todas as redes sociais.

Segmentos mais acessados

O estudo da Comscore registrou que durante o ano de 2020 algumas categorias tiveram engajamento superior à média do ano anterior. A área de varejo, por exemplo, teve crescimento de 20% no tempo de acesso dos usuários e foi também a que registrou mais acessos. A segunda categoria com maior engajamento foi a de serviços financeiros, que teve aumento de 47% nos minutos consumidos, e se destacou como a segunda mais acessada.

A Comscore também identificou uma sinergia entre os segmentos de destaque com o público gamer. A subcategoria gaming information cresceu 25% no total de views entre janeiro de dezembro de 2020 e se estabelece cada vez mais como concentradora de grandes oportunidades de negócio entre seus usuários.

“Notamos que o comportamento dos consumidores foi bastante impactado pelo distanciamento social. Entre as categorias que os usuários estão consumindo mais tempo, há destaque para search/navigation, que obteve um aumento de 99% de consumidores, influenciado pela busca por informações em um ano pandêmico. Outro ponto de atenção é o crescimento de 54% do segmento de varejo, comprovando a mudança do comportamento do consumidor do físico para o digital”, afirma Carneiro.

Redes sociais

Ao analisar o consumo das redes sociais no Brasil em 2020, o estudo registrou 10 bilhões de interações geradas a partir de mais de 8 milhões de publicações no Facebook, Twitter e Instagram; o que equivale a 27,5 milhões de interações diárias durante o ano. Além disso, o engajamento de marcas e publishers apresentou crescimento de 17%.

A Comscore também destaca que mídia e entretenimento, publishing e setor financeiro foram categorias que mais investiram em conteúdo durante 2020. Assim, consequentemente, terminaram o ano com aumentos consideráveis no volume de interações: mídia e entretenimento cresceu 19%, publishing teve alta de 77%, e setor financeiro foi o mais impactado, com aumento de 128% no engajamento.

Entre as publicações de maior alcance, os influenciadores digitais responderam por quase 60% do total de engajamento. Contudo, seus conteúdos ainda representam apenas 10% do total nas redes, criando margem para que o potencial desses criadores seja mais aproveitado.

Comportamento em outros países

Além das perspectivas sobre o Brasil, o relatório da Comscore também analisou o cenário digital ao redor do mundo, registrando que o aumento no consumo de conteúdos digitais por meio de dispositivos móveis foi tendência mundial. A análise registrou que o consumo multiplataforma é maior na China e Estados Unidos, enquanto na Índia, Indonésia e Brasil se destaca o uso exclusivo do mobile no acesso às redes.

Nesse sentido, na América Latina, o Brasil é destaque em audiência móvel (72% dos usuários conectados a dispositivos), seguido por México (44%) e Colômbia (42%). Na região, os internautas argentinos foram os que passaram mais horas por dia na internet, alcançando uma média diária de três horas e 28 minutos de conexão por internauta; o Brasil é o segundo em maior tempo de acesso, com média de três horas e 22 minutos por dia, por usuário.

A apresentação completa dos dados da Comscore pode ser acessada aqui

Sobre a Comscore

A Comscore (NASDAQ: SCOR) ajuda especialistas em marketing e empresas de mídia em cada etapa do ciclo de publicidade, em todas as plataformas. Com dados que combinam inteligência digital, TV ao vivo, visualizadores de filmes e OTT com informações avançadas sobre o público, a Comscore permite que compradores e vendedores de mídia quantifiquem o comportamento de várias telas e tomem decisões de negócios com confiança. Líder comprovado na medição de audiências digitais, audiências de set-top box e publicidade em escala, a Comscore é uma fonte independente, confiável e abrangente de terceiros para medição entre plataformas.

Fonte: AVC Comunicação – Ana Penteado

Pesquisa detalha consumo das redes sociais no Brasil

Cerca de 88% dos brasileiros acessam as redes sociais

O consumo de redes sociais é o mais alto da América Latina, superando Argentina (83%) e México (80%). De acordo com a Comscore, no Brasil há 121 milhões de pessoas online

Mais de 114 milhões de pessoas acessam as redes sociais por mês no Brasil. O levantamento feito com dados de abril de 2019 pela Comscore, por meio da ferramenta Media Metrix Multi-Plataform, aponta as seguintes tendências no país:

● O acesso a redes sociais por meio de dispositivos móveis e outros multiplataforma chega 98 milhões de pessoas. Enquanto que 68 milhões acessam exclusivamente por mobile;

● A faixa etária que mais consome redes sociais é a de adultos com mais de 45 anos (275), seguida por adultos entre 25 e 34 anos (25%);

● A região sudeste, com São Paulo e Rio de Janeiro nas primeiras posições, concentram metade do consumo das redes sociais de todo o país;

● Levando em conta o acesso por aplicativo e browser, o WhatsApp alcança 85% entre os usuários de aplicativos de mensagens, considerando o acesso mobile por browser e aplicativos. Já o Facebook Messenger chega a 50%;

● Os brasileiros gastam aproximadamente 4 horas por mês nas redes sociais através de múltiplas plataformas (mobile, desktop e tablets);

● O Instagram é a rede social que gera maior quantidade de engajamento com os conteúdos (74%), seguido pelo Facebook (21%) e Twitter (5%);

● Com relação à presença das marcas nas redes sociais o Brasil é o país com a maior quantidade de conteúdos pagos (38%) do continente, à frente do México (24%), Argentina (20%) e Chile (20%);

● As cinco principais categorias de influenciadores são:

– Músicos

– Atletas

– Política

– Artistas

– Jornalistas

● Anitta, Gustavo Lima e Marília Mendonça são os três maiores influenciadores no âmbito musical.

Alcance das redes sociais no Brasil:

“As redes sociais se converteram em plataformas de alcance transversal e multiplataforma. Isso impulsiona o crescimento de um mercado publicitário pujante. Portanto, é essencial desenvolver métricas que permitam detectar e interpretar as principais tendências de usuários e consumidores. O branded content, vídeos e celular são três formatos que ganham força em nosso país em tudo e no mundo”, completa Eduardo Carneiro, diretor da Comscore Brasil.

Fonte: Comscore – Denilson Oliveira

O vídeo no mobile

2018: o ano do vídeo na publicidade mobile

(*) Por Alberto Pardo

Aperte o play! 2018 já está a todo vapor e se existe uma certeza é a de que o vídeo será o grande “rockstar” da publicidade mobile nos próximos anos. Segundo dados da Magna, este é o formato que mais crescerá em 2018 na América Latina, com acréscimo de 33% em investimentos. Outro dado relevante e que justifica essa aposta é que o consumo de vídeo em dispositivos móveis já supera as visualizações em desktop.

Uma estimativa da companhia de telecomunicações Ericsson revela a tendência de explosão no consumo de vídeo nos próximos anos. De acordo com o estudo, o tráfego de dados mobile de vídeo deve aumentar para 110 exabytes por mês até 2023, número oito vezes maior do que os 14 exabytes de 2017.

Ao levarmos em consideração esses dados é preciso que as estratégias de comunicação das marcas sejam orientadas por tais fatores e evoluam do formato display para as possibilidades existentes em vídeo. Será necessário pensar também não apenas no formato, mas na distribuição in-app como prioridade, especialmente por conta dos avanços dos bloqueadores de anúncios em mobile web, como o anunciado em fevereiro pelo Google Chrome.

Para o mercado brasileiro, a publicidade in-app merece ainda maior atenção por conta dos hábitos dos usuários, além do forte ecossistema de aplicativos presente no País. Dados da pesquisa The Global Mobile Report, realizada pela comScore, mostram que o brasileiro passa 95% do tempo em dispositivos móveis nos dez principais aplicativos do usuário. Outro fator interessante é que o tempo não é gasto apenas nos apps de troca de mensagens. Tem crescido substancialmente a preferência por aplicativos da categoria de viagens, por exemplo, e de serviços de maneira em geral.

Se por um lado as marcas devem ter este olhar focado na publicidade mobile em vídeo e in-app, por outro, as soluções deste segmento devem acompanhar essa necessidade. A boa notícia é que isso já está acontecendo. Hoje, não há justificativa para anúncios em vídeo que não estejam em HD full screen ou que se reproduzam com falhas e buffering no carregamento.

Além da qualidade técnica do vídeo, as soluções disponíveis permitem uma infinidade de alternativas de interações com o usuário durante e após a conclusão do conteúdo. É possível exercer a criatividade sem limitações! Em campanha recente, uma marca de desodorante, por exemplo, simulava a tela do dispositivo móvel embaçando, permitindo ao usuário limpá-la com o próprio dedo. O vídeo deixa de ser um simples anúncio e se torna um micro site com diversas possibilidades de conversão e caminhos para direcionar o usuário, seja para um download, visita a um site, agendamento de um test-drive, entre outras variáveis. O mercado também está amparado com soluções que contemplam ferramentas integradas de viewability e brand safety, que estão na pauta do dia dos anunciantes.

Sem dúvida, 2018 promete ser um excelente ano para aqueles que explorarem a combinação entre o uso adequado de dados e tecnologias com a criatividade na produção de campanhas focadas em publicidade em vídeo para dispositivos móveis.

(*) Alberto Pardo é CEO e fundador da Adsmovil

Fonte: RMA Comunicação – Mariana Guedes

IVC, Ipsos e comScore firmam parceria para atender demanda da ANJ

Acordo disponibilizará ao mercado relatório com projeções obtidas a partir do cruzamento de três métricas

Uma parceira inédita formada entre o Instituto Verificador de Comunicação (IVC), Ipsos e comScore foi anunciada ontem, quarta-feira (7) no Maximídia, em São Paulo. Para atender demanda da Associação Nacional de Jornais (ANJ), será disponibilizado ao mercado um relatório com projeções obtidas a partir do cruzamento de três métricas: hábitos de consumo de mídia da Ipsos, medição de acesso à internet da comScore e dados de circulação de mídia impressa do IVC. “Juntos, será possível medir o alcance total da mídia no Brasil no período de 30 dias”, anunciou Ferrari a uma plateia lotada. O serviço estará disponível a partir da segunda quinzena de outubro aos assinantes dos três serviços.

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Pedro Silva, presidente executivo do IVC Brasil, celebra essa tripla parceria e ressalta a importância de contar com o respaldo de uma entidade como ANJ. “O cruzamento dessas metodologias ajudará muito o mercado de comunicação a obter informações completas e precisas”, afirma.

O anúncio foi feito durante a palestra de Nizan Guanaes intitulada Carta a um Jovem Mídia. Em sua opinião, o mundo está muito além de Nova York ou Cannes. Da mesma forma, a comunicação não pode ser vista de uma maneira única. “O CPM será substituído pelo Custo por Milionário”, diz Nizan, responsável pela comunicação da ANJ. “O que houve foi uma mudança do padrão de leitura da mídia, mas os veículos nunca foram tão consumidos quanto hoje. Antes os jornais eram lidos todo dia (de manhã). Hoje os jornais são lidos o dia todo”, conclui, referindo-se ao fato de estarmos conectados às notícias em todos os momentos.

Sobre o IVC Brasil – O IVC Brasil é uma entidade nacional sem fins lucrativos responsável pela auditoria multiplataforma de mídia. Seu objetivo é fornecer ao mercado dados isentos e detalhados sobre comunicação, incluindo tráfego web, tanto de desktops quanto de smartphones, tablets e aplicativos, bem como circulação e eventos. Para isso, conta com plataforma única que interliga números de diversas audiências às agências mais importantes de todo o País. A entidade é composta por representantes de anunciantes, agências de propaganda e editores. IVC Brasil – A verdade allmedias. Para mais informações sobre o IVC Brasil acesse: www.ivcbrasil.org.br.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Marco Barone