Coluna “Discutindo a relação…”

Momento de adaptação e mudança acelerados

As mudanças impostas pela pandemia do virus Covid 19 impactaram todos os setores da atividade econômica mundial, brasileira e, óbvio, regional. Esses impactos tiveram que ser absorvidos em prazo de tempo curtíssimo pelas agências, veículos e fornecedores de nossa região.

Discutir a relação tem sido fundamental para superar esse momento complicado e absolutamente único em nossa história.

O Publicitando foi buscar a opinião de algumas lideranças regionais para entender como tem sido a adaptação principalmente à necessidade do trabalho remoto. Veja na sequência o que eles nos disseram:

Eduardo Costa – Resultage

Aqui na Resultage entramos em home-office no dia 18/3, alguns dias antes do anúnciio oficial da quarentena na cidade.

Já tínhamos uma certa cultura de home office esporádica, em casos de doença ou compromisso, o colaborador já fazia isso. Mas foi a primeira vez que isso aconteceu massivamente.

Quem não tinha um computador em casa levou a máquina. Na rotina, como tínhamos processos e ferramentas bem estruturadas , não foi tão difícil.

Eu tenho 2 times bem específicos: o de desenvolvimento, que cuida basicamente do Widgrid, nosso produto que é um CMS para construção de sites e o time de Mkt digital.

Cada time tem ferramentas próprias de gerenciamento de projetos e tarefas (Trello, no Widgrid e Basecamp no Mkt DIgital), o que facilitou muito a adoção em massa.

Cada time criou seu processo de reunião diária. Como exemplo, no Mkt, todo dia de manhã o time se reúne via call usando Hangout e faz uma mini reunião (como os daily meeetings do Scrum) onde é analisado o dia anterior, erros, acertos e problemas surgidos e depois traçam-se as tarefas macro do dia , que já estão no Basecamp em detalhes. E durante o dia, micro-reuniões sobre assuntos específicos ou micro-gerenciamento de alguns colaboradores ou assunto específico.

Quanto aos clientes, assim como todos tivemos reduções, cancelamentos e congelamentos, mas estamos abraçando a todos eles, independente de escopo, contrato ou assinatura pois nossa meta é ajudar a todos nesse momento já que o lema é não deixar ninguém para trás.

Nos adaptamos ao momento , estamos preparados para continuar assim o tempo que for necessário, fazendo as adequações que houverem. Estamos dando consultoria para alguns clientes e amigos sobre processo, inclusive. Gerei uma aula que dei para empresários sobre a crise, como se adaptar a esse momento.

Telma Marcondes – Qualicom Diálogos Estratégicos

Estamos há 36 dias em trabalho remoto. Como já é rotina uma reunião online semanal com os atendimentos in-house dos clientes, mantivemos a prática com toda equipe, intensificamos as conversas entre departamentos e centralização de informações no sistema de gerenciamento de projetos.

Além disso, estamos priorizando as reuniões com vídeo para não perdermos a identidade da equipe e tb trabalhando em projetos de comunicação que apoiem comerciantes locais a manterem seus negócios e empregos aqui na nossa região.

Bom humor e alegria! Fotos de gente queimando arroz, pano de prato queimado, pets queridos, doces e cenas do distanciamento da família. Distantes, mas juntos!!!

Gustavo Gobbato – Alchemy

Em face ao trabalho remoto, nós já havíamos nos adaptado ao Home Office há 3 anos, quando deixamos a operação física a um mínimo. Com equipe in company no cliente e uma sede compartilhada com a Holding da qual fazemos parte.

A gente não teve dificuldade porque já vivemos isso e temos um aprendizado já há algum tempo. Temos software de gerenciamento de atividades, o que auxilia muito.

Estamos acostumados a nos falarmos o tempo todo e aos grupos de whatsapp. O mesmo acontecendo com clientes, com quem a gente se relaciona digitalmente apesar das distâncias, já que a maioria de nossos clientes não está na região do Vale.

O maior desafio está sendo por conta dos fechamentos devido ao isolamento. Nossa carteira tem como base os clientes de varejo, que diante do isolamento, reduziram ou suspenderam contratos. Isso trouxe um movimento de redução indesejada do time, pois vínhamos em crescimento extremamente forte nos últimos 3 anos com metas ambiciosas, mas realizáveis para 2020, que agora já estão sendo revistas.

A bem da verdade, elas já foram revistas e estamos já na fase de implantarmos o plano de ação para nos adequarmos.

Lucas Rodrigues – Casa 33

Aqui na agência já tínhamos o hábito do trabalho remoto, então esta adaptação foi tranquila.

Tivemos apenas que adaptar as reuniões por vídeo conferência. Desde de o começo mantivemos a relação de parceria com os clientes nos disponibilizando a ajuda-los neste momento de crise.

Não sabemos quanto tempo ainda vai durar, mas estamos juntos, criando e buscando oportunidades para ajudar a economia local.

Vitor Morais
Diretor de Criação e Conteúdo na Supera (Agência de Comunicação especializada em Estratégia e Cultura Organizacional)

Naturalmente, a gente já tinha o desafio de fazer os alinhamentos e processos com equipes trabalhando de diferentes lugares. Por exemplo, toda a criação está na unidade de São José dos Campos, mas temos profissionais na unidade de São Paulo, em Fortaleza, em Salvador, alguns que ficam dentro dos clientes, então o nosso cotidiano já é muito organizado por plataformas e relações digitais.

Mesmo assim, as equipes 100% em home-office, por tanto tempo, foi uma adaptação diferente. As rotinas específicas de cada área precisaram ser migradas para plataformas, as interações com outras equipes precisam de um aviso prévio (Pode falar agora? Vamos fazer uma vídeo?), os processos colaborativos precisam ser provocados; caso contrário, o trabalho passa a ser individual. Mas nada é impossível, e de fato o isolamento reforçou essa possibilidade.

Fizemos uma mobilização para entender se todas as equipes tinham os recursos básicos, alguns profissionais precisaram levar o desktop para dar conta de edições mais pesadas, organizamos todo um acesso remoto para possibilitar que todos continuem acessando os arquivos necessários.

A gente já usava um sistema interno, além do Workplace, então a adaptação da rotina foi muito mais uma questão de incentivar as conexões digitais e intensificar nosso uso dessas ferramentas. Para ajudar, a gente está produzindo pílulas com dicas práticas e mensagens diárias para manter o engajamento.

Alguns trabalhos foram congelados, como treinamentos presenciais e pesquisas, mas em geral as demandas continuam. Até apresentar concorrência por videoconferência já aconteceu. De certa forma, vejo que a situação nos acelerou a tomar uma decisão que estava ali na frente: flexibilizar o formato de trabalho.

Deborah Meister – Triadaz – Propaganda e Marketing

Bom, embora alguns já fizessem home office, ainda tínhamos o hábito da equipe reunida. Percebemos a possibilidade de migrar para o home office antes de ser declarada a pandemia, o que nos deu tempo de preparar um pouco mais a nós e a equipe.

Estamos trabalhando remotamente desde o dia 16. Entendemos que muitos funcionários vivem e convivem também com idosos e isso valia para resguardar todos.

Assim, desenhamos uma nova rotina há um mês. Desde então, Skype tem sido a principal comunicação interna da agência. Com os clientes, muitos deles já estavam habituados com o uso de meios digitais, assim sendo, apenas uma ou outra reunião teve a plataforma alterada, migrando para zoom, FaceTime, WhatsApp e afins.

No geral, acho que chegamos numa nova normalidade. Todos da equipe já nos adaptamos, conseguimos prover máquinas e acessos a servidores, bancos de imagens e afins.

E os “bom dia”, cafezinho e reuniões continuam, só de uma outra forma.

União para conseguir doações

ACIT e escola Yázigi se unem para arrecadar produtos de higiene e limpeza

A Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT) se uniu à escola de idiomas Yázigi Taubaté para a realização de uma ação solidária, com o objetivo de atender a população de maior vulnerabilidade durante a pandemia do Covid-19.

Serão arrecadados materiais de higiene pessoal e limpeza, tais como sabonete, água sanitária, sabão e álcool em gel. E quem quiser pode ajudar, ainda, com alimentos não perecíveis como arroz, feijão, macarrão, massa de tomate, café, biscoitos, açúcar entre outros.

As doações serão recebidas entre os dias 14 e 24 de abril na sede da Associação das 09h às 17h, e nas escolas Yázigi de Taubaté e de Tremembé, das 09h às 13h.

A ACIT está trabalhando internamente e realizando seus atendimentos de forma remota, por telefone e email, de acordo com os decretos estaduais e municipais que não permitem o atendimento presencial durante o período de quarentena. Porém, para a entrega das doações, basta avisar na portaria ou combinar previamente por telefone que algum representante recebe os produtos na sede.

Para maiores informações ou para combinar as entregas, os telefones da ACIT (12) 2125-8220 e da escola Yázigi (12) 99127-4521 estão à disposição.

A ACIT continua cumprindo o trabalho de fornecer apoio e informação aos empresários associados e trabalha para ser parceira das empresas, se disponibilizando para prestar auxílio e esclarecimentos adicionais.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Bruna Abifadel

Acit em apoio ao empresariado

ACIT oferece apoio ao empresário e cria canal direto em seu site

Desde o início dessa crise de saúde que o país enfrenta, a Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT) vem atendendo as orientações dos órgãos de saúde e governos, inclusive a de manter as portas fechadas para atendimento presencial por um período de quinze dias.

Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

Porém, continua cumprindo o trabalho de fornecer apoio e informação aos empresários associados.

Entre as ações que vem sendo realizadas, a ACIT criou um canal em seu site para tirar as dúvidas em relação a Medida Provisória 927 do Governo Federal, que estabelece modificações de natureza trabalhista.

Lá, os departamentos responsáveis auxiliam o empresário e seus funcionários nas mais diversas questões, tais como: As medidas trabalhistas estabelecidas pelo Governo Federal são definitivas?; Quais medidas podem ser adotadas pelas empresas de acordo com a MP nº 927?; No caso de antecipação de férias, o empregado terá direito ao acréscimo de 1/3 previsto na Constituição Federal?; entre tantas outras.

O endereço para consultar as informações, tirar dúvidas e enviar suas questões é o http://www.acitaubate.com.br.

Para enviar seus questionamentos não precisa ser associado, basta acessar e fazer sua pergunta que em breve a ACIT retorna com a resposta, que fica visível e disponível a todos.

Além disso, a Associação tem feito vários tipos de comunicação para que, tanto empresários quanto população, valorizem o comércio local, de bairro, empresas menores e autônomos para que esses sobrevivam a esse momento.

Outras medidas também vêm sendo tomadas para auxiliar e fortalecer nosso comércio nesse momento de instabilidade, tanto na área da saúde quanto na área econômica. Essa é uma situação muito particular, nunca vivenciada e cada dia é um novo dia. A Acit vem avaliando todas as circunstâncias para poder auxiliar e orientar os empresários nesse momento, tanto no âmbito de ações quanto no âmbito das consultorias, que estão sendo feitas de modo remoto e online.

Fonte: Assessoria de imprensa – Bruna Abifadel

Covid-19, influenciadores e e-commerce

Os influenciadores digitais e os desafios do e-commerce em tempos de isolamento social

por Thiago Cavalcante *

A cada decisão anunciada pelas autoridades como forma de combater a pandemia do COVID-19 cresce a importância do e-commerce no cenário nacional. Com a restrição aos shoppings e o fechamento das lojas de rua este canal começa a despontar como destino natural para suprir as necessidades cotidianas.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Neste sentido, certamente num primeiro momento haverá um aumento do número de consumidores que serão praticamente obrigados a optar pelas compras on-line à medida que evitam locais públicos. Por outro lado, também pode ser uma fonte de preocupação a existência de problemas na cadeia de suprimentos como a escassez de produtos ou dificuldades de logística.

Seja como for, a verdade é que o país está entrando num momento no qual a empatia, a sensibilidade e a solidariedade serão muito valorizadas. Presas em suas casas, as pessoas desejarão ouvir vozes conhecidas, ver pessoas amadas e buscar informações de alguém em quem possam confiar.

As marcas mais atentas a este sentimento poderão corresponder às expectativas de seus clientes com soluções que agreguem inteligência artificial a influenciadores digitais. Nelas a tecnologia teria a função de evitar a superexposição e a sensação de que alguém está querendo tirar vantagem de um momento tão difícil para o país. Para isso, seria necessária a inserção do influenciador apenas no momento certo e com a mensagem corretamente adaptada a cada situação.

Mandar vídeos com algum famoso sugerindo algum produto para um mailing geral seria um suicídio de imagem tanto para a marca como para o famoso. Então a Inteligência artificial entra fazendo sua mágica de entender o comportamento do consumidor por meio de sua navegação nos e-commerces e detectar o momento e a forma de fazer com que a participação do influenciador seja recebida como uma ajuda bem vinda na hora certa e não como uma exploração comercial insensível.

Mas como se faz isso?

É possível, por exemplo, detectar que alguém se interessou por um produto no site, avançou no processo para sua compra, mas quando chegou na parte do pagamento, achou o preço muito alto e desistiu, deixando o carrinho virtual abandonado.

Imagem de rottonara por Pixabay

Então, somente as pessoas que passaram por todo este ciclo seriam abordadas em seus canais de comunicação (redes sociais ou próximas visitas ao e-commerce) com vídeos de influenciadores digitais relembrando seu interesse por aquele produto e oferecendo insumos para que a compra seja executada.

Estes insumos podem ser desde informações sobre os benefícios do produto, depoimentos sobre seus efeitos até descontos no preço, oferta de condições de pagamentos diferenciadas em relação à exposta a todos no site e isenção de cobrança de frete, por exemplo.

Uma pesquisa recente do Ibope Inteligência mostrou que 52% dos internautas brasileiros seguem influenciadores digitais em redes sociais. O estudo diz ainda que 50% dos que responderam confessaram que se sentem influenciados em relação aos produtos e serviços que essas personalidades indicam nas plataformas.

A distância das famílias e amigos durante o período de isolamento social tem um potencial de fazer com que este poder de influência cresça muito nas próximas semanas. Que ele seja usado na hora certa, da melhor forma possível e com a máxima empatia, sensibilidade e a solidariedade.

* Thiago Cavalcante é diretor e sócio-fundador da Inflr, startup especializada em ações com influenciadores digitais que consegue atingir 100% dos seguidores, multisegmentar e direcionar as entregas dentro da audiência de cada influenciador.

Fonte: Compliance Comunicação – Assessoria de Imprensa – Rachel Cardoso