Lojistas consideram positivas vendas do Dia dos Namorados

Pesquisa ACI/Unitau revela que vendas para a data ficaram acima da expectativa inicial; tíquete-médio ficou na faixa de R$ 101 a R$ 200

O volume de vendas deste Dia dos Namorados foi considerado positivo pela maioria dos lojistas de São José dos Campos.

Isso é o que revela nova pesquisa sobre comportamento do mercado consumidor feita pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais). O levantamento foi feito entre os dias 15 e 18 de junho, ouvindo 200 lojistas em locais estratégicos do comércio da cidade: praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7, rua 15 de Novembro e nos shoppings CenterVale, Centro e Vale Sul. O grau de confiabilidade da pesquisa é de 95%.

O levantamento mostra que o resultado das vendas do Dia dos Namorados foi aprovado por 84,5% dos lojistas entrevistados. As vendas foram consideradas positivas por 47,5% dos comerciantes e regulares para outros 37%. Só 15,5% dos entrevistados consideraram o movimento insatisfatório.

Os novos dados mostram uma reação do comércio na reta final do Dia dos Namorados. Pesquisa anterior, feita com os consumidores antes do Dia dos Namorados, apontava para um movimento mais fraco, com apenas 33% dos entrevistados afirmando que iria às compras nesta data. Segundo análise da ACI de São José dos Campos, as lojas abertas (ao contrário do ano anterior) e uma tendência, ainda que lenta, de retomada da economia contribuíram para um aquecimento nas vendas, apontada pela nova pesquisa.

Mais dados

A pesquisa ACI/Unitau apontou ainda que a maioria dos consumidores optou por comprar apenas um presente (49,5%) e que o tíquete-médio para a data oscilou entre R$ 101 e R$ 200 (28%). O levantamento revelou ainda que a grande maioria das vendas foi feita por cartão de crédito (70,5%) e que o consumidor pesquisou preços antes da compra (75,5%). Na contramão dos indicadores positivos, a pequisa ACI/Unitau apontou que o movimento de vendas do Dia dos Namorados não gerou contratação de temporários: apenas 7% dos lojistas abriram vagas temporárias para a data.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Gabriel Camacho

Dados, máquinas e pessoas

Fronteiras digitais: como o protagonismo dos dados pode impor nova convergência entre máquinas e pessoas

Por Débora Morales*

A transformação digital de empresas em todos os setores é um fenômeno. As empresas são desafiadas a ter sucesso ao abraçar a transformação por meio da inovação digital para alcançar vantagens competitivas. O negócio digital envolve a criação de novos modelos que confundem as fronteiras entre mundo digital e físico, devido à convergência de pessoas, negócios, coisas, máquinas e serviços inteligentes.

Este é um momento crítico para a transformação dos negócios digitais na história do desenvolvimento e adoção de inteligência artificial (IA). Hoje em dia, as tecnologias de IA impactam a maioria das categorias de aplicativos e muitos desafios de negócios. A IA torna-se útil quando enriquece a tomada de decisão que é aprimorada pela aplicação do Big Data (BD) e Advanced Analytics (AA).

As empresas precisam considerar os dados como matéria-prima para a tomada de decisões. Os dados e análises precisam ser pensados em termos de processamento de plataformas de negócio digitais corporativas, assumindo assim um papel mais ativo e dinâmico no fortalecimento das atividades de toda a organização.

A tomada de decisão de negócios contemporânea deve direcionar o compartilhamento de diferentes recursos para exploração, descoberta, construção ou teste de ideias e ser baseada em dados que, quando estruturados e processados, criam informações e conhecimento. Dessa forma, podemos pensar em como os dados podem ser coorganizados e gerenciados em uma estrutura conceitual multidimensional estratégica para a tomada de decisões, com níveis relacionados de melhoria nas cadeias de valor da inovação.

Para avaliar o provável crescimento da automação baseada em IA, é importante avaliar a interação de humanos e máquinas nesses níveis e entender quem analisa os dados, quem decide com base nos resultados da análise e quem age com base na decisão.

Lembre-se: na atual Era Digital, quando os ativos intangíveis estão se tornando cruciais para o desempenho das empresas, as novas dimensões de valor de IA baseadas no BD e AA podem apoiar os líderes de negócios e suas equipes de gestão e fornecer medição e gerenciamento mais eficazes de seus ativos de capital intelectual e informativo.

*Débora Morales é mestra em Engenharia de Produção (UFPR) na área de Pesquisa Operacional com ênfase a métodos estatísticos aplicados à engenharia e inovação e tecnologia, especialista em Engenharia de Confiabilidade (UTFPR), graduada em Estatística e em Economia. Atua como Estatística no Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).

Fonte: Central Press

Coluna “Discutindo a relação…”

Os dados e a automação nos libertam

Tenho ouvido e lido muita discussão em torno da presença e uso dos dados e da automação no universo da propaganda e do marketing. Tem sido assunto de artigos, colunas, webinars, podcasts etc.

E, fazendo uma reflexão sobre tudo que ouvi e li até agora, parece que há um certo consenso em torno da ideia de que o uso de dados e de automação podem colocar em evidência o que sempre foi o ingrediente principal do trabalho de comunicação: a inventividade, a criatividade, o encontro de soluções a partir de uma capacidade aguçada de compreensão do cenário e do problema.

Vamos olhar o dados e a automação com bons olhos

Sim, os dados e a automação, ao contrário do que muita gente possa inicialmente pensar, não vieram tornar a propaganda mais chata e previsível (caso dos dados) e nem mesmo tirar empregos (caso da automação). Creio firmemente que ambos vão deixar espaço para que nossa capacidade se amplie. Sim, dados e automação vão impulsionar a presença humana na etapa em que ela é mais necessária: a intuição, o insight, a criatividade.

Imagem de Arek Socha do Pixabay

Não vai faltar big idea na propaganda porque temos que nos orientar por dados (prefiro informação, mas tudo bem). Embora o digital tenha tornado a comunicação ainda mais rápida e fluida, a busca pela ideia que definitivamente vai diferenciar marcas e produtos segue sendo importante e extremamente útil. Há mais “feijão com arroz”, mais peças focadas em performance e no dia a dia? Sim, há. Há mais assertividade e customização da comunicação. Sem dúvida!

Quanto a automação… Não sou daqueles saudosistas e românticos que fica dizendo que o bacana era fazer as coisas na unha, na munheca. De modo algum. Prefiro um zilhão de vezes usar ferramentas de automação de marketing e propaganda que nos deixem com tempo e espírito livre para exercer o que nós, humanos temos de melhor: criatividade.

Tem o lado de que temos que conhecer e aprender a lidar com novas ferramentas e tecnologias e que nem sempre isso é tão fácil ou prazeroso assim. Tudo bem, concordo. Mas há tantas soluções na forma de serviços e empresas terceiras e parceiras pra nos dar uma forcinha que fico esperançoso de que a dor destes aprendizados pode ser bem menor

Então, amigas e amigos, estou cada vez mais convencido de que dados e automação não são grilhões que nos acorrentam, mas sim chaves que nos libertam.

Maioria dos consumidores defende lojas abertas em São José

Pesquisa ACI/Unitau revela que mais de 77% dos consumidores é contra fechar comércio para conter pandemia; vacina e máscara são aprovados

A grande maioria dos consumidores de São José dos Campos é contrária ao fechamento do comércio e das empresas do setor de serviços como estratégia para conter a pandemia do novo coronavírus.

A informação foi revelada pela mais recente pesquisa de opinião pública feita pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais). O levantamento sobre a percepção da pandemia foi realizado nos dias 28 e 29 de abril e 4 de maio. Foram ouvidas 97 pessoas em locais de grande circulação de consumidores: praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7, Rua 15 de Novembro e nos shoppings CenterVale, Colinas e Vale Sul. O grau de confiabilidade da pesquisa é de 95%.

Segundo o levantamento, 77,78% dos consumidores da cidade são contra o fechamento das empresas como forma de combate ao coronavírus contra 16,67% que defendem o fechamento. 4,4% dos entrevistados não souberam responder à questão e 1,11% não respondeu.

O resultado do levantamento ACI/Unitau reforça o que a Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos defende desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020: a manutenção das lojas e das empresas abertas, mediante respeito rígido aos protocolos sanitários. Atualmente, São José dos Campos, assim como todo Estado, está na chamada fase de transição do Plano São Paulo, válida até o próximo dia 23. Nessa fase do plano, as lojas e shoppings estão abertos, com hora no expediente de atendimento presencial das 6h às 21h, e com limitação de 30% de capacidade em comércios e serviços não-essenciais.

Máscaras e Vacinas
Além de querer as lojas abertas, a grande maioria dos consumidores também defende o uso de máscaras faciais como forma de proteção à covid-19 em locais públicos (91,11%) e a vacina como forma de prevenção à doença. Somando as pessoas que já tomaram vacina e as que pretendem tomá-la como forma de conter a doença, o índice medido pela ACI/Unitau passa da casa dos 96,6%. Apenas 1,11% dos entrevistados disse que não pretende se vacinar contra a covid-19.
A pesquisa mediu também a expectativa sobre o estágio atual da pandemia, o impacto dela no nível de emprego e o recebimento ou não de alguma forma de auxílio, oficial ou não.

Fase da pandemia
Frente à pergunta sobre a percepção em relação ao estágio atual da pandemia, a maior parte dos entrevistados (47,7%8) acredita que ela ainda está fora do controle, contra 41,11% que afirmaram que a pandemia está parcialmente controlada. 8,89% disseram que a pandemia está controlada e 2,22% não souberam ou não quiseram responder.

Emprego
Frente à pergunta se o consumidor ou alguém da família dele havia perdido o emprego em razão da pandemia, as respostas foram: 43,33% dos entrevistados disseram que sim, ele ou alguém da família, perderam o emprego nesse período, em razão do impacto do coronavírus; 54,44% disseram que não. 2,2% não souberam ou não quiseram responder à questão.

Auxílio
Frente à pergunta se o consumidor ou alguém de sua família recebeu algum tipo de auxílio durante a pandemia, as respostas foram: 35,56% disseram ter recebido auxílio emergencial do governo, 3,3% afirmaram ter recebido auxílio da família e 7,78% disseram ter recebido outras formas de auxílio. A maioria (52,2%) afirmou não ter recebido nenhuma forma de auxílio. Não souberam ou não quiseram responder somaram 1,11%.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia