Lojas-conceito: experiências personalizadas aumentam fidelização para 86% dos clientes

Para além das compras, marcas como FILA, Decathlon, NBA Store e Track & Field são exemplos que investem em engajamento para aumentar o protagonismo das lojas

Imagem: Freepik

Quando o assunto é a experiência do consumidor, o protagonismo da loja física vem ganhando mais e mais evidência. Realizar a compra online e retirar na loja, ou pesquisar sobre o produto em casa e experimentar no estabelecimento, tornou-se uma clara preferência dos compradores, por isso, as lojas-conceito se destacam no quesito interação e personalização de vendas.

É fato que uma boa experiência faz diferença durante a passagem do cliente pela loja, seja física ou virtual, e investir nesse modelo de negócios e criar as próprias Experience Stores, possibilita uma imersão do consumidor com a empresa. Cada uma passa a ter o comprometimento de pensar no lifestyle do seu cliente e em como tornar a jornada de compra mais certeira e divertida. Grandes marcas do mercado, com o objetivo de aumentar o engajamento dos clientes, passaram a investir em experiência aos consumidores.

A Track & Field, varejista de vestuários e artigos esportivos, passou a investir na oferta de produtos e serviços relacionados ao bem-estar do consumidor com a expansão do TFC Food & Market e cafeterias integradas às lojas físicas. Na capital paulista, a NBA Store Arena, maior da américa latina, oferece áreas interativas como a única quadra oficial da NBA no Brasil, exposição de itens originais dos atletas (camisas autografadas e troféus) e espaços com muita interatividade. Já a Decathlon, conhecida no segmento de artigos esportivos, permite que os clientes testem os produtos antes de efetuar as compras e agora está equipando todas as lojas com oficinas de reparos em bicicletas para aumentar o relacionamento e a frequência de pessoas nas lojas.

A FILA também apostou na experiência dos clientes, e durante a última maratona patrocinada pela marca, aproveitou o lançamento de um modelo de tênis para reforçar seu posicionamento de marca no mercado running. A empresa montou uma estrutura de loja temporária com quase 80m² para atender ao público e atletas durante o evento e assim vender os principais produtos da sua linha para corrida, oferecendo ainda a opção de receber os itens em casa. Além disso, elaborou diversas ações de ativação de marca no entorno da loja-stand, tornando a experiência com a marca muito próxima pelos participantes.

De acordo com o Relatório do Engajamento do Cliente 2023 da Twilio, 86% dos entrevistados disseram que experiências personalizadas aumentam sua fidelização. Dois terços afirmaram, ainda conforme o estudo, que deixariam de usar uma marca se a experiência deles não for personalizada durante a compra. Ou seja: as pessoas querem ser compreendidas pelas marcas para que a jornada seja completa, incentivando o retorno para novas compras.

“A experiência de estar em um ambiente em que o objetivo é a interatividade é um diferencial importante aos consumidores, por isso é indispensável que o setor varejista invista com força nesse ponto. No cenário da FILA, foi durante a maratona que o sistema Myrp foi implementado deixando mais claro a importância da agilidade na inauguração de lojas para o setor, pois a solução foi implementada de forma 100% online, sem instalações”, comenta Juliano Ricardo Regis, gerente comercial do Myrp Enterprise, sistema de gestão empresarial voltado às grandes operações franqueadoras do varejo de moda.

Ainda segundo o Relatório da Twillo, 60% das marcas dizem que o investimento em engajamento melhorou a capacidade de atender às constantes mudanças nas necessidades do público. Para o executivo, voltar as atenções para as demandas dos clientes é determinante para atravessar gerações e manter a própria relevância. “O balanço de vendas é totalmente comandado pelos consumidores, pois são eles que ditam se a experiência oferecida durante a jornada de compra foi ou não completa. Eles são o termômetro do sucesso da marca”, finaliza Regis.

Fonte: Natalia Peixoto – Agência NoAr

Os melhores comerciais do Super Bowl 2024

Por Eduardo Spinelli*

Eu não acompanho o Super Bowl (confesso que não gosto muito de esportes), mas como trabalho com publicidade e audiovisual, todo ano faço questão de assistir a todos os filmes publicitários que passam no intervalo do SB.

Não sei se você sabe, mas a grande final da NFL (liga de futebol americano dos EUA) tem o comercial de TV mais caro do mundo: exibir um filme de 30 segundos durante a transmissão do Super Bowl custa US$ 7 milhões (algo em torno de R$ 35 milhões). As marcas investem pesado para veicular filmes impactantes e memoráveis.

Agora, indico alguns dos filmes publicitários que mais curti (seja pela criatividade, seja pela qualidade de produção) do Super Bowl 2024:

1) “Like a Good Neighbaaa”, para State Farm

Link:
https://youtu.be/sNGbLrrGYGs?si=97LP3_IVkkZ8NSXr

2) “Dina and Mita”, para Doritos

Link:
https://youtu.be/qQJyZseER6I?si=aqNi9LlZdEusBsL2

3) “Mayo Cat”, para Hellmann’s

Link:
https://youtu.be/oVIexvfdx7Q?si=7ZnrlNFkcucezgiH

4) “Sir Anthony Hopkins Unleashes the Wred Dragon”, para STōK Cold Brew Coffee e Wrexham FC

Link:
https://youtu.be/6BYPD8UBczI?si=mKqKcK1QMd1xuFfs

5) “Hello Down There” para Squarespace (esse comercial é dirigido por Martin Scorsese)

Link:
https://youtu.be/xp5v3-3Hc-E?si=axgZD-bSHk3n1Ld3

E aí, qual filme publicitário você mais gostou? Deixe aqui nos comentários.

*Eduardo Spinelli é publicitário, redator e roteirista freelancer da Proimagem Fullservice.

Grupo de Planejamento oferece curso de mapeamento de tendências

Curso de Mapeamento de tendências como ferramenta na comunicação

Marcas de diferentes categorias buscam cada dia mais serem percebidas como inovadoras antecipando os passos de seus consumidores. Mas como transformar esse discurso em prática?

A comunicação vive hoje o desafio de transformar essa visão de futuro em discursos atuais que sejam ao mesmo tempo relevantes e diferenciados. Com isso, o mapeamento de tendências acaba sendo um terreno fértil para marcas e profissionais que se orientam a partir do comportamento do consumidor.

Pensando nisso, a ideia dessa aula e explorar diferentes possibilidades da construção de comunicação a partir do mapeamento de tendências em uma conversa que aborda o tema dos aspectos mais estratégicos aos mais táticos.

Passaremos por pontos como:
– A diferença entre mapeamento de tendências e coolhunting;
– Tipos de futuro;
– Metodologia de mapeamento de tendências;
– Metodologia de construção de cenários de futuros;
– Cases de sucesso.

Com quem?
Rafael Lopes é estrategista acumulando mais de 13 anos de experiência em diferentes segmentos como comunicação, branding e consultoria de negócios. Ao longo desse período, teve a oportunidade de trabalhar com marcas como Vivo, Coca-Cola, L’Óreal Paris, Google, Tiktok entre outras marcas de referência em diferentes categorias. Essa experiência foi construída com sua passagens por agências como WMcCann, VMLY&R e AKQA. Atualmente, exerce a função de Head de Consultoria – América Latina na WGSN – empresa global referência no mapeamento de tendências de comportamento.

Quando?
22/02/2024
19:00 a 22:00h

Onde?
Curso online

Quanto?
Valor para “associados ao GP”: R$50,00
Valor para “Inscrição Avulsa (sem associação)”: R$200,00
Valor para “Combo Associação + Inscrição”: R$200,00

Como faço para me inscrever?
Basta clicar aqui.

Qual a importância da identidade visual nas empresas?

Por Renan Cardarello*

Cores, formas, linhas, texturas, degradês, sombras… As ferramentas para se criar uma identidade visual podem parecer bem limitadas, contudo, quando você explora o leque que cada palavra-chave dessas possui, chega a ficar assustado com a quantidade de combinações que são possíveis fazer sem que uma seja muito parecida com outra.

Para aqueles que não conseguem definir rapidamente o que é identidade visual quando apenas nos referimos ao termo, tenho uma pequena explicação: a identidade visual de uma marca é a base sobre a qual ela cria qualquer tipo de material visual que entrará em contato com pessoas. Ou seja, podemos resumi-la em “aspectos visuais que compõem seus pontos característicos”.

Historicamente, as marcas surgiram para a diferenciação de produtos que eram comercializados aos montes, como arroz, farinha de trigo etc. A partir da entrada de muitos concorrentes no ramo, foi-se instaurando uma confusão por conta de não terem como diferenciar os produtores do mesmo produto e, por conta disso, foram criadas as primeiras marcas. Ao menos, essa é a história de como elas surgiram aqui no Brasil.

Pode parecer um mero detalhe para muitos, mas investir nesta identidade visual é um dos pontos mais estratégicos para o crescimento das empresas, de forma que construam uma representação atrativa e de fácil identificação com seu público. Além disso, segundo um estudo feito pelo Sebrae, investir em elementos visuais pode gerar um crescimento entre 12% e 40% nas vendas de um negócio – o que mostra porque muitos mantém esse cuidado constante em suas marcas.

Trazendo a conversa para os dias de hoje, quando pensamos na Coca-Cola, por exemplo, temos logo a cor vermelha e sua marca escrita na fonte estilizada e vertical, certo? Ela pode ser identificada pelas pessoas mesmo tendo o rótulo censurado em algumas partes, e isso é uma identidade visual bem-criada. Seu vermelho e branco característicos podem, minimamente, ser identificados por qualquer brasileiro.

Outro ponto a ser considerado nesse tópico, é que a identidade visual também funciona como uma forma de marcar presença no consciente e até no inconsciente do público-alvo e dos consumidores. Levando em conta o exemplo acima citado, é inegável que o vermelho e a fonte, ou mesmo o branco da Coca-Cola, conseguiram marcar presença no cérebro de inúmeras pessoas ao redor do mundo, o que reflete o poder das marcas top of mind (topo da mente). Outro exemplo seria a Nike e seu símbolo da asa da deusa Nice (Níké), personagem que aparece na mitologia grega, sendo a personificação da vitória.

Agora deixo de lado as marcas e exemplos de lado para comentar sobre os aspectos das marcas quando examinados de forma singular.

Donis A. Dondis escreve em seu livro “Sintaxe da Linguagem Visual” sobre os diversos elementos visuais que podemos utilizar para a criação da comunicação visual. Desde pontos, até formas completas e cores que são, segundo sua visão, capazes de comunicar mensagens inconscientes às pessoas. Essas mensagens, ou sensações, são comumente utilizadas de forma estratégica na criação da identidade visual das marcas, de modo a que as ideias estipuladas sejam transmitidas.

Como exemplo, temos o azul sendo a cor que passa a ideia de limpeza, tranquilidade, algo macio (dependendo de como aplicado, é claro), etc. O vermelho, em contrapartida, transmite a ideia de poder, sangue e atenção. Já as formas, como o círculo, que é bem comum de se ver no cotidiano, também passam suas próprias ideias. Através da combinação desses vários elementos, têm-se a marca e, consequentemente, a sua identidade. Já que foi definida suas cores principais, estilos de fonte, logo e nome.

Tendo tudo isso em mente, é de fato um grande desperdício tentar criar uma marca, hoje, deixando de lado o planejamento de sua identidade visual, que pode contribuir tanto para seu crescimento, fixação na memória e ideias transmitidas. Por isso, é essencial que contem com o apoio de uma empresa especializada no tema, para que forneça ideias criativas que tornem sua marca amplamente reconhecida visualmente no mercado.

*Renan Cardarello é CEO da iOBEE, assessoria de Marketing Digital e Tecnologia.