A importância de uma plataforma de e-commerce

por Luciano Furtado C. Francisco*

Um dos assuntos mais falados de 2020 foi o comércio eletrônico, devido à covid-19. Com a mobilidade mais restrita por conta do receio de contágio, houve um aumento expressivo, muito maior do que seria normal, nas compras online. Muitas pessoas que não tinham o hábito de fazer compras pela internet, ou o faziam raramente, passaram a ser e-consumidores mais regulares. Os que já faziam, aumentaram a frequência de consumo pela rede.

O ponto em comum em tudo isso: qualquer compra no comércio eletrônico acontece por meio de uma plataforma de e-commerce.

Mas antes de entrar mais diretamente no assunto da plataforma, cabe dizer que só é considerada uma transação de e-commerce aquela em que todos os passos ocorrem eletronicamente, inclusive o pagamento. E às vezes até a entrega, no caso de um produto digital, como um e-book, por exemplo. Aquele produto que você viu pela rede social, entrou em contato com o vendedor, combinaram o negócio, você transferiu o dinheiro pelo home-banking e mandou o comprovante por e-mail não é e-commerce, ok?

Ou seja, a plataforma é um software que funciona na nuvem e pela internet, baseado num endereço www (URL). Unifica num só sistema todas as funções de uma transação de comércio eletrônico e isso permite que você não tenha que usar várias ferramentas para fazer uma compra à distância. Tudo que precisa está nela: vitrines, organização por departamentos, informações dos produtos (com fotos, descrições, vídeos), formas de pagamento, transportadoras etc. De quebra, permite que os compradores se cadastrem, facilitando compras futuras. Portanto, ela faz com que uma transação de comércio eletrônico aconteça de fato. É o coração do e-commerce, que não acontece sem uma plataforma.

Uma dúvida comum a todo empresário iniciante no e-commerce é saber qual tipo de plataforma é a ideal para ele. Essa não é uma resposta direta, vai depender de uma série de fatores. Mas aqui temos algumas perguntas básicas:

1 – A empresa deseja ter uma loja virtual própria? Isto é, quer ter um site onde funcione uma loja virtual com todos os recursos para compras online?

2 – Ou um site próprio não é necessário (ao menos no início)?

Bem, se o caminho é na pergunta 2, existem as alternativas de marketplaces e plataformas “C2C”, que provem toda a estrutura a quem queira vender online. Mas esse é um assunto para um próximo artigo.

Nesse vamos responder a quem deseja seguir na estratégia da pergunta 1. Temos três tipos de plataforma, cada uma adequada a uma realidade.

Plataforma Própria

É aquele site de comércio eletrônico desenvolvido e mantido pela empresa, que o constrói do zero. Logicamente, é direcionado para grandes empresas, que normalmente têm recursos e pessoal para esse desenvolvimento. Pois é um projeto de software, que, aliás, é complexo. A vantagem é que a empresa pode fazer uma loja virtual com tudo que precisa. A desvantagem é o tempo de construção e disponibilização.

Plataformas de Código Aberto

Existem vários módulos de e-commerce que se podem baixar na internet e usar para fazer uma loja virtual. Por exemplo, Magento, Wix, OpenCart etc. Apesar de ter um custo praticamente zero, deve-se ter algum conhecimento técnico para configurar e botar para rodar, assim a empresa pode ter de contratar profissionais especializados. Além da vantagem do custo zero, esses sistemas costumam ser altamente customizáveis e com muitos módulos (alguns pagos) para acoplar ao sistema para uma infinidade de funções. A grande desvantagem é a dependência de serviços de terceiros e uma certa limitação, se comparado aos outros tipos. Indicado para quem tem um orçamento apertado (às vezes, inexistente).

Plataformas Licenciadas

Há empresas que têm plataformas e licenciam seu uso a quem quer ter um e-commerce. Os sistemas já estão prontos, têm os recursos básicos e avançados e já te possibilitam a integração com os principais meios de pagamentos, transportadoras e outros sistemas, como ERPs e CRMs. Basta o lojista contratar, fazer os cadastros dos produtos e configurações básicas e começar a usar, pagando taxas mensais fixas, por venda, acessos (ou combinação disso tudo) à empresa que licencia a plataforma. Vantagens: rapidez de implantação, despreocupação com aspectos técnicos, que ficam a cargo da empresa dona da plataforma e possibilidade de customização. Desvantagens: atualizações e evoluções também são pela empresa da plataforma, o que pode limitar o lojista.

Assim, cada perfil de empresa se enquadra num tipo acima de plataforma. Pode-se também ir passo a passo, começando com uma plataforma de código aberto, passando para uma licenciada e, quem sabe, uma plataforma própria. Tudo depende da estratégia da empresa.

Antes de escolher, o empresário tem que pesquisar as várias formas e os fornecedores. Ver quais os recursos que cada uma vai lhe dar, pontos fortes e fracos, preços, conversar com outros usuários para saber o nível do serviço, enfim pesar uma série de critérios e então optar por uma. Não é uma decisão que se tome de um dia para outro. Afinal, não há marketing digital que dê jeito em uma loja virtual que funcione em uma plataforma com poucos recursos.

E por fim, não existe a melhor plataforma. O que existe é a plataforma mais adequada para a empresa.

*Luciano Furtado C. Francisco é professor do curso de Gestão do E-commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Página 1 Comunicação – Lorena Oliva

Mídia programática e a exposição das marcas

“Na mídia programática, exposição indesejada da marca não é e nem nunca foi regra”

Durante algumas décadas em nosso país, quando uma empresa desejava comunicar os reais atributos de seus produtos ou serviços aos seus consumidores finais, os caminhos para fazer essa comunicação eram os mesmos. Além da TV aberta, meio de comunicação com mais de 90% de penetração junto aos brasileiros, as empresas e suas agências de publicidade encontravam, ainda, a mídia impressa e, claro, o forte e importante rádio.

Porém hoje, muitos anos mais tarde, ainda que com o máximo respeito aos veículos e aos profissionais que atuam nessas frentes, devemos entender que é tudo muito diferente de antes. As coisas mudaram e a possibilidade das marcas entenderem o que seus targets realmente querem, como eles querem e onde eles estão tornou-se absolutamente possível.

A exposição paga de marcas no ambiente online trouxe às empresas anunciantes características bastante vantajosas e nunca encontradas até então nas mídias tradicionais, como por exemplo a possibilidade de mensuração de resultados de campanha, a interatividade com seus públicos em real-time, além da importante e tão desejada segmentação de público.

Poderíamos aqui até tratar detalhadamente das questões de interatividade e da mensuração, enormemente importantes e que permitem às marcas serem mais assertivas, estabelecerem um diálogo com seus consumidores e, claro, atuar de forma mais otimizada e rentável. Porém, o que queremos aqui discutir é a característica da segmentação de público.

A mídia programática é uma das mais relevantes formas de atuação em mídia digital e tem atraído bastante a atenção de gestores de marketing não só no Brasil, mas em todo o mundo. É uma mídia inclusive bastante democrática e, por isso, tem levado empresas pequenas e médias a anunciar até pela primeira vez. O fato ainda de possibilitar às marcas anunciantes maior otimização na compra da mídia, na implementação e na mensuração dos resultados obtidos, a torna por consequência também mais assertiva, contribuindo rapidamente para os objetivos de negócio das empresas.

Mas talvez a maior das diferenças esteja no fato de que a mídia programática quebra uma lógica imposta por profissionais de propaganda e publicidade por muitos anos: o foco não está mais no veículo de comunicação e sim, no target. Desta forma, nesse tipo de mídia estuda-se o comportamento das pessoas no ambiente digital e então a marca aparecerá somente para aqueles que desejam e que tenham demonstrado interesse naquele conteúdo. A mensagem de marca surge então, de forma contextualizada, para quem deseja receber aquele conteúdo, no momento que deseja, na frequência ideal e onde esse público estiver. Pode ser num site de esportes, na mídia social preferida ou mesmo dentro de um aplicativo que utilize. Certeza de gol.

Ocorre que nas últimas semanas, acompanhamos pela mídia um verdadeiro massacre ao setor de mídia programática. O trabalho realizado pela chamada CPI das Fake News identificou e tornou público que o Governo Federal teria exibido ‘milhões de propagandas em sites maliciosos’ nos últimos meses e que isso ocorreu porque a veiculação se deu através de mídia programática.

“Na mídia programática, exposição indesejada de marca não é e nem nunca foi regra. O problema não está no uso da mídia programática. Está no uso inadequado da plataforma. Um planejamento bem feito cria filtros de brand safety, e a mensagem de marca aparece apenas em um ambiente seguro.”, diz Rodolfo Darakdjian, CEO da OPL Digital.

A OPL Digital é uma dessas empresas especializadas no tema. Com sede em São Paulo e também em Miami, nos Estados Unidos, a empresa investiu pesado na compra de tecnologia nos últimos anos, atua com uma DSP própria, e hoje tem como clientes governamentais, sendo alguns deles: Ministério da Saúde, Ministério do Turismo, Prefeitura de São Paulo, Eletrobrás, Caixa e Governo do Estado de São Paulo, além de clientes do setor privado como Schneider Electric, BRF, Seara, Unilever, Latam, Porsche, CCR, entre outras.

Para um anunciante que decida por comunicar seus produtos e serviços em mídia programática é extremamente importante que busque por empresas que sejam capacitadas e especializadas no tema. Prover cuidados básicos que impeçam as marcas de aparecerem em ambientes não seguros é essencial para quem trabalha com mídia programática.

Não se pode generalizar, e as recentes notícias que trataram das ações do Governo Federal não podem ‘carimbar’ ou marginalizar todo um mercado, que é composto por empresas e profissionais sérios e comprometidos com os resultados dos clientes. Uma ou duas empresas que tiveram tais equívocos não podem ser vistas como representantes de todo um setor. É importante ressaltar que mídia programática não financia o crime e nem patrocina e nem compactua com nenhum tipo de fake news. Atualmente existem políticas de brand safety que, inclusive, são atualizadas constantemente e que eliminam os sites impróprios ou maliciosos. As chamadas passlists, de uso bastante comum em mídia programática, possibilitam que a marca anunc iante es colha exatamente os sites e aplicativos em que serão exibidos os anúncios, evitando destinos indesejados. Segurança na rede é preocupação número um de qualquer marca que esteja na rede.

Dia do social media: quem é esse profissional e qual a sua importância?

Especialista comenta sobre o trabalho de gestão das redes sociais, comemorado no dia 30 de junho

Você já deve ter ouvido falar em social media. É uma profissão que vai ganhar ainda mais mercado no futuro, mas que já se faz presente e ajuda a manter a comunicação certeira em tempos de crescimento do marketing digital e relacionamentos entre pessoas e empresas via internet. No dia 30 de junho é comemorado o dia desse profissional, constantemente posto à prova para mostrar que o trabalho vai além de ser um usuário assíduo das redes sociais.

Image by Gerd Altmann from Pixabay

O social media é, hoje, alguém capacitado que se especializa em diferentes ferramentas da comunicação digital e trabalha em conjunto com outras áreas da comunicação para fazer a mensagem chegar clara e precisa ao potencial cliente de uma empresa via mídias digitais. Quem explica é a especialista em marketing digital Paula Tebett, defensora da valorização da função que exige estudo em múltiplas competências.

“Não basta apenas a formação em comunicação para saber expressar um posicionamento pelas plataformas digitais. É preciso atualização constante em relação a ferramentas da tecnologia. Também é difícil pensar em conteúdo, estratégias, saber como e onde se marcar posição, os melhores dias de postar, criar anúncios e estar bem informado. Para ser social media precisa entender um pouquinho de tudo, da criação ao tráfego de dados”, afirma Paula. Ela considera ainda que existe algum preconceito sobre o social media, principalmente por falta de conhecimento sobre o que ele é capaz de produzir.

“Ainda há essa relutância, que pode ser percebida, principalmente, por parte das pessoas de gerações mais velhas, muitas delas empresárias que estão presas ao marketing tradicional offline. Mas esses também têm que entender que é um bom investimento ter um social media para cuidar das marcas, e não um gasto”, diz a especialista.

Paula Tebett

Ainda segundo Paula Tebett, o marketing digital é a primeira estratégia de vendas para profissionais de diversos segmentos, o que reforça a tendência e a necessidade de ter gente especializada capaz de anunciar nas redes sociais. No Brasil, a relevância é maior ainda quando se sabe que, em média, os brasileiros já estão usando a internet por quase 9h ao dia, sendo o uso das redes sociais correspondente a quase 5h diárias. Dentre as principais vantagens de se fazer o marketing digital, está a possibilidade de perceber alguns resultados gratuitamente, e, por isso, pensar e adaptar a comunicação estratégica com os potenciais clientes nas redes.

“Em mídias sociais a gente consegue fazer análises e ter métricas de forma mais simples e diretas, como respostas e comentários nos posts, sejam positivos ou negativos, curtidas e salvamento das postagens, além de rastrear cliques. Em mídias tradicionais como o outdoor, rádio e TV não existe isso. Tem como fazer estimativas de alcance, mas não se sabe quem, de fato, gravou a mensagem de uma marca, sem contar que hoje ainda é bastante caro investir em mídias físicas. Na mídia digital dá para atingir objetivos gastando menos”, pontua Paula, que começou a carreira ligada às mídias sociais em um período anterior ao marketing digital. “Eu fazia o marketing com publicações de forma orgânica, usando o Orkut, o MSN, o ICQ. Era muito primitivo, não existia anúncio nem plataformas próprias, mas a internet já indicava um caminho a ser seguido”, lembra Paula, que, atualmente, cria conteúdos para plataformas do Brasil e do exterior, como a MLabs, e cuida digitalmente da marca Insetisan.

Fonte: Goldoni Conecta – Assessoria de Imprensa

CorelDRAW 2020 para uso doméstico

Corel anuncia abertura de licenças corporativas do CorelDRAW 2020 para uso doméstico durante a Covid-19

Iniciativa engloba empresas e instituições de ensino com contrato de manutenção ativo; ação vale até 31 de maio, mas o prazo pode ser prorrogado em decorrência de lockdown ou extensão de quarentena durante a pandemia

Na linha de frente da iniciativa global de ajuda a empresas e funcionários durante o período de quarentena para combate à Covid-19, a companhia canadense Corel, líder de mercado no segmento de plataformas, suítes e aplicativos de design gráfico, anuncia a flexibilização para uso doméstico de licenças corporativas da suíte CorelDRAW 2020.

Na prática, qualquer empresa, escola, universidade ou instituição de ensino com contrato de manutenção ativo poderá distribuir suas licenças corporativas para colaboradores e integrantes de suas equipes usarem o software em esquema home office. A política de uso doméstico é temporária e válida até 31 de maio, mas poderá ser prorrogada de acordo com o comportamento da pandemia em todo o mundo.

Para empresas e instituições de ensino interessadas em solicitar as licenças temporárias para uso doméstico, basta acessar este endereço e preencher o formulário com as informações que correspondem ao último pedido de licença. Os dados devem ser exclusivamente os mesmos, incluindo o número do pedido e o e-mail associado a ele. Ao solicitar as licenças temporárias para uso doméstico, a empresa deverá fornecer também a quantidade necessária para as plataformas Windows e Mac, lembrando que o número não deve ultrapassar o total de licenças por plataforma contratados no último pedido.

Após receber o formulário devidamente preenchido, a Corel validará as informações e fornecerá às empresas, escolas e universidades um e-mail separado com as chaves de licença e um link de download para que cada usuário seja habilitado individualmente e possa usufruir do CorelDRAW Graphics Suite 2020 em versão Mac ou Windows no conforto e na segurança de suas casas.

“Esperamos que a iniciativa facilite o suporte das equipes aos usuários, funcionários, estudantes e professores durante os períodos de lockdown ou quarentena por conta da Covid-19”, diz Flávio Tedesco, Head de Canais da Corel no Brasil e Cone Sul. “Ao longo de seus 35 anos de história, a Corel sempre priorizou entender as necessidades de seus clientes e parceiros de negócios – e não seria diferente agora. Diante dos diários e incontáveis desafios únicos que o mundo está vivenciando na pandemia, a flexibilização das licenças corporativas para uso doméstico tem sido nosso principal objetivo”.

Para mais informações, a Corel disponibiliza sua página de suporte comercial aqui 

Na web, a Corel Brasil está em www.corel.com.br

Fonte: Assessoria de Imprensa Corel Brasil