O leão virou mico (não é somente mais um texto sobre Cannes)

Por Eduardo Spinelli

Hoje acordei com uma vontade inquietante de escrever sobre o maior festival de criatividade do mundo: o Cannes Lions, realizado em Cannes, na França.

Depois de anos sem escrever no meu blog e sem atuar no mercado publicitário do Vale do Paraíba, achei emblemático voltar a dissertar sobre o assunto bem no ano em que o Brasil foi homenageado como “Creative Country of the Year”.

Eu sei, o Festival já acabou há semanas e você já deve ter tido uma overdose de informações, análises e pitacos sobre os resultados, as dores e as delícias da 72ª edição do Cannes Lions, o Festival Internacional de Criatividade.

Mas ainda assim é necessário fazermos uma análise mais profunda. Agora que a poeira baixou (ou não) e o calor da discussão esfriou (ou não), acho um bom momento para que, juntos, possamos refletir sobre o futuro da nossa profissão.

Primeiramente, gostaria de dizer que gostei muito do nível dos trabalhos premiados e fiz até um ranking dos meus cases favoritos. Confira agora o meu Top 10 (se você ainda não viu, recomendo que veja e estude cada um deles):

1. “Tree Words”, da Publicis Conseil para Axa;

2. “Better on a Better Network”, da Bear Meets Eagle on Fire de Sydney para Telstra;

3. “Caption With Intention”, da FCB Chicago para Academy of Motion Picture Arts & Sciences, Rakish e Chicago Hearing Society;

4. “Night Fishing”, da Innocean Seoul para a Hyundai da Coreia do Sul;

5. “Lucky Yatra”, da FCB India para Indian Railways;

6. “Price Packs”, da Serviceplan Munich para Penny;

7. “The best place in the world to have herpes”, da Finch Sydney e Motion Sickness Auckland para New Zealand Herpes Foundation;

8. “Call of Discounts”, da GUT São Paulo para o Mercado Livre (BRASIL);

9. “Pedigree Caramelo”, da AlmapBBDO para Pedigree, da Mars (BRASIL);

10. “Bad Bunny”, da DDB Latina Puerto Rico para Rimas Music.

Acho emblemático também que no ano em que só se fala em Inteligência Artificial, tanto nos eventos de comunicação quanto na mídia, nas redes sociais, nos almoços de família e nas conversas de bar, o case que levou o Grand Prix de Film Draft foi o “Better on a Better Network”, um stop-motion criado para a operadora australiana Telstra. Repito: um stop-motion (técnica de animação feita à mão) ganhou o GP! Percebem a relevância disso? É o mercado da comunicação passando uma poderosa mensagem: o artesanal tem mais valor que o tecnológico e o artificial. O toque humano ainda resiste em um mundo dominado pela I.A.

Voltando ao assunto principal desse texto: a criatividade brasileira. O Brasil é uma potência criativa. Sempre foi. E não tô falando só na propaganda. Na música, na moda, no cinema. Mas, nessa edição de Cannes, o país voltou a ser assombrado por alguns fantasmas, literal e metaforicamente falando.

Segura essa informação aí que já, já eu a trago de volta para a discussão.

Nos últimos dias, consumi muito sobre o festival. Li artigos, ouvi podcasts e assisti a inúmeros videocases. E duas mulheres que admiro muito defenderam muito bem a criatividade brasileira: a Chiara Martini, diretora sênior de estratégia criativa na The Coca-Cola Company, em artigo publicado no Meio & Mensagem; e a Juliana Nascimento, da FCB, no Braincast, o podcast da B9.

Vou tentar resumir: por causa da escassez de recursos e oportunidades, o Brasil é bom em fazer muito com pouco. O brasileiro é mestre em gambiarras, que nada mais são que soluções improvisadas para problemas do cotidiano.

Só que aí eu lembro você, leitor, você, leitora, que existe um outro fantasma na nossa história: o tal do “jeitinho brasileiro”. Essa expressão tem duas leituras: é uma expressão cultural brasileira que se refere a uma forma de improvisação e adaptação, buscando soluções práticas, informais e criativas para desafios do dia a dia. É a tal da gambiarra. Mas tem outra leitura – e aí reside o perigo – para a expressão: jeitinho brasileiro é desonesto, malandro, amoral e corrupto.

Voltamos à questão das peças-fantasmas, trabalhos criados pelas agências única e exclusivamente para festivais. Ou seja: fantasmas são mais irreais do que a própria Inteligência Artificial. Este ano, a polêmica toda começou com a campanha “Efficient Way to Pay”, da DM9 para a Consul. Mas vamos combinar: essa é apenas a ponta do iceberg e o buraco é bem mais embaixo.

É muito triste que o Brasil, que deveria ser lembrado neste ano como o “Creative Country of the Year”, acabou virando o “Fake Country of the Year”. Infelizmente, o leão de ouro acabou virando um mico dourado (e sim, a imagem que ilustra esse artigo foi criada pelo meu “dupla” de criação, o ChatGPT).

Mas passado esse mico internacional, a pergunta que fica é: você quer ser reconhecido como um profissional que usa a criatividade para criar soluções criativas reais ou aquele que usa o famoso “jeitinho brasileiro” para alcançar o sucesso a qualquer preço, mesmo que para isso falte com a verdade?

Não precisa responder pra mim. Apenas reflita. Você e a sua consciência.

Bom, é isso. Joguei a bomba na sua mão e saí correndo. Até a próxima.

*Eduardo Spinelli é redator publicitário, diretor de criação, cineasta e diretor da APP Vale – Associação de Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba.

Brasil é um dos países com a maior taxa de celulares Android frente ao iOS

País possui quase 5 vezes mais celulares Android que iOS, uma das maiores taxas maiores do mundo

Enquanto diversas companhias tentam entrar no lucrativo mercado de smartphones, duas empresas são líderes absoluto no mercado de sistemas operacionais móveis.

O Android (do Google) e o iOS (da Apple) possuem quase 99,4% de participação de mercado, dominando juntas quase todo o mercado de celulares do mundo.

Porém, a preferência para cada sistema é significativamente diferente em cada país.

O Brasil, por exemplo, é um dos países com as maiores taxas de Android frente ao iOS. Mais de 81% das pessoas utilizam o Android, contra 18% de iOS.

É o que revela um estudo do CupomValido.com.br, portal referência em cupons de desconto, com dados da Statista e Statcounter.

A Índia é o país com a maior taxa de Android do mundo, com mais de 95%, contra 3% do iOS. E na oposta, esta o Japão, onde mais de 69% da população utilizam celulares com iOS.

Por que os brasileiros utilizam mais Android que iOS?

O preço é sem dúvida um dos principais fatores. No Brasil, a última versão do iPhone é quase 75% mais caro que nos Estados Unidos (país com o menor preço no mundo).

Um outro ponto, é o baixo poder aquisitivo da população, que é agravado pelo fato do dispositivo da Apple ser importado e atrelado ao dólar. Em geral, o Android é predominante em todos os países emergentes.

Por fim, existem diversos fabricantes que utilizam o Android nos seus smartphones, havendo assim uma maior variedade de celulares disponíveis, seja com diferentes preços, tamanhos e performance. No caso do iOS, é limitado apenas para o iPhone, fabricado pela própria Apple.

Fonte: Statista, CupomValido.com.br, Statcounter

TV Conectada lidera em níveis de atenção e é preferida por três em cada quatro brasileiros, diz estudo

Pesquisa global da ShowHeroes, com recorte focado no Brasil, destaca força da CTV na região, comportamento do público local e preferência por plataformas gratuitas

Com a popularização das Smart TVs e da conexão das telas grandes por meio de diferentes devices, desde videogames a equipamentos como Chromecast, Roku TV e Apple TV, a preferência da audiência pela TV Conectada (CTV) frente ao consumo linear da TV tradicional vem crescendo de forma consistente no mundo todo – e no Brasil não é diferente. Para entender mais profundamente essa mudança de comportamento, a ShowHeroes, líder mundial de soluções em vídeo para anunciantes e publishers, realizou um novo estudo global, com recorte para o mercado brasileiro e latino, focado na experiência atuais dos usuários ao consumir o conteúdo televisivo, suas preferências de interação e como eles enxergam a publicidade na CTV.

Para realizar o levantamento, a empresa contou com o apoio da COG Research, uma das principais especialistas do mundo no uso de dados biométricos para pesquisas. Procurando ser o mais fiel possível em seus resultados, a primeira fase do processo aconteceu na residência de diferentes participantes, os quais usaram óculos que fazem o tracking de onde está a atenção do olhar do espectador, além de sensores que medem a atividade cerebral. Na sequência, além de entrevistas mais profundas com um público restrito, mais 2,6 mil pessoas responderam sobre suas preferências de consumo e comportamento enquanto assistem TV.

Entre os principais resultados, a pesquisa revelou que a CTV já é a plataforma de entretenimento preferida dos usuários em todos os principais mercados do mundo, com destaque para a Europa – onde 80% dos usuários preferem assistir à TV conectada frente à tradicional. No Brasil, seis em cada dez (59%) também já têm essa preferência. Já entre as razões indicadas pelo público para consumir CTV, 62% destacam a flexibilidade que ela proporciona, com a possibilidade de se ver o que quiser na hora que preferir; 56% enxergam uma maior variedade de conteúdo; e 38% apontam a facilidade de uso.

Outro ponto revelado é que há uma migração de preferência sobre serviços de streaming e acesso de conteúdo. Se antes os pagos eram mais populares, agora a audiência tende, cada vez mais, a dar espaço para opções FAST (Free Ad Supported Streaming) – serviços gratuitos para o público e suportados pela presença de anúncios. Atualmente, apesar de 52% dos usuários declararem ter mais de uma assinatura de streaming, 57% preferem os serviços gratuitos, mesmo que com anúncios. 42% afirmaram que os preços, cada vez mais altos, são a razão principal para a preferência; e 74% preferem acessar conteúdos gratuitos a fazerem novas assinaturas – mostrando total conexão com movimentos de gigantes como Netflix e Disney+, que vem criando modelos híbridos para atingir essa demanda.

Atenção e contexto

Para as marcas, a pesquisa reforça como a CTV pode ser efetiva e estratégica não só pelas preferências da audiência, mas principalmente seu comportamento. Durante o estudo, foi indicado que a TV conectada têm 73% mais atenção dos usuários. Já a média de atenção em tela na CTV durante a veiculação de um anúncio chega a 12,2 segundos antes de qualquer desvio de olhar, enquanto, na TV tradicional, essa média é de 9,4.

Outro grande fator é o potencial de engajamento. Durante o consumo de conteúdo na CTV, o público se mantém 71% do tempo na chamada “zona de engajamento”, onde o nível de atenção é o ideal para o entendimento de uma mensagem ou mesmo a interação com ela. Mesmo para o momento da publicidade, esse nível se mantém alto: 51%, frente à média de 34% da TV linear.

“Com esta pesquisa, foi possível ver, pela primeira vez, exatamente como a experiência do usuário se manifesta nesse meio. Devido à alta atenção que a audiência mostrou ter para o conteúdo de CTV, juntamente com os altos níveis de engajamento, nossa pesquisa mostra que a TV Conectada realmente atinge o que propõe quando se trata de oferecer uma experiência positiva para a presença das marcas”, destaca Sarah Lewis, diretora global de CTV do ShowHeroes Group.

Um dos grandes diferenciais da TV conectada, a segmentação por contexto também apresenta um ponto positivo para o público. 67% dos usuários indicaram que preferem ver anúncios relacionados aos conteúdos que estão visualizando do que mensagens genéricas – que podem, inclusive, impactar negativamente na experiência. Além disso, 52% deles declaram ter a percepção de que a CTV tem menos anúncios que a linear; e 35% de que os anúncios são melhores.

“Com o avanço do acesso, a popularização dos streamings e a abertura de diversas plataformas para publicidade, a TV Conectada vem se mostrando uma ferramenta fundamental para qualquer mix de comunicação, impactando uma audiência cada vez maior, conquistando sua atenção e se relacionando de forma muito mais natural graças à segmentação contextual e formatos mais atrativos. Todos esses elementos em conjunto garantem uma efetividade muito maior para as marcas que sabem como explorar o meio”, reforça Lilian Prado, country manager da ShowHeroes Brasil.

Brasil tem 35 finalistas no London International Awards 2022

País é o oitavo com mais trabalhos no shortlist; David lidera com 14 deles

O London International Awards (LIA) 2022, festival global que homenageia a criatividade e novas ideias em publicidade e outras disciplinas, anuncia os trabalhos finalistas da edição deste ano em suas 27 categorias. A lista foi definida após processo de julgamento que aconteceu presencialmente entre 26 de setembro e 7 de outubro, em Las Vegas.

O Brasil é o oitavo país com mais peças no shortlist, chegando a 35. Os Estados Unidos lideram com folga (306), seguidos por Alemanha (102), Reino Unido (75), Índia (45), Canadá (44), França (43) e Austrália (37). Entra as brasileiras, a David São Paulo é a agência com mais finalistas: 18. McCann Health tem quatro; WMcCann tem três; FCB Health, Grey, Havas Health & You, Mirum e Ogilvy têm dois; Oliver, Ritmika, Soundthinkers e TracyLocke tem um shortlist cada.

O LIA 2022 teve o Brasil representado por sete jurados, sendo uma presidente de júri. Laura Florence, diretora executiva de criação da Havas Life, liderou o time de Pharma & Medical. Além dela, participaram como jurados Diego Freitas, diretor geral e diretor executivo de criação, também em Pharma & Medical; Joana Mendes, presidente do Clube de Criação, em Non-Traditional; Marina Erthal, diretora de criação da R/GA São Paulo, em Digital e em Social Media & Influencers; Karan Novas, sócio e CCO da Tulom, em Creativity in PR; Alessandra Gomes, creative lead da McCann Health Brasil, em Health & Wellness; e Lucas Sfair, CEO e diretor criativo da Canja Audio Culture, em Music & Sound.

“Foi maravilhoso ter todos os jurados novamente juntos em um mesmo local. Tendo sentado em todas as salas do júri, ouvi discussões das mais perspicazes e robustas. Estamos extremamente felizes em divulgar as listas de finalistas, pois temos a certeza de que apenas os melhores trabalhos chegaram a este shortlist. Meus parabéns a todos os trabalhos que foram selecionados”, destaca Barbara Levy, presidente do LIA.

Os trabalhos vencedores serão anunciados em 18 de outubro. Já os prêmios especiais do festival, como Agency of the Year, entre outros, serão conhecidos em 8 de novembro. A lista completa de finalistas pode ser conferida aqui. Abaixo, os trabalhos brasileiros:

DAVID, São Paulo

· Ambient & Activation – Creativity in Commerce for Burger King Brasil titled “The Impossible Combo”

· Ambient & Activation – Direct Marketing – Consumer for Burger King titled “Burger Glitch”

· Ambient & Activation – Gaming for Burger King titled “Burger Glitch”

· Ambient & Activation – Retail for Burger King titled “Burger Glitch”

· Ambient & Activation – Retail for Burger King Brasil titled “The Impossible Combo”

· Digital – Retail for Burger King titled “Duet Delivery”

· Digital – Use of Social Media for Burger King titled “Duet Delivery”

· Integration – Gaming for Burger King titled “Burger Glitch”

· Social Media & Influencers – Innovative Use of Social for Burger King titled “Duet Delivery”

· Social Media & Influencers – Use of TikTok for Burger King titled “Duet Delivery”

· Non-Traditional – Creativity in Commerce for Burger King titled “Duet Delivery”

· Non-Traditional – Creativity in Commerce for Burger King Brasil titled “The Impossible Combo”

· Non-Traditional – Retail for Burger King titled “Duet Delivery”

· Non-Traditional – Retail for Burger King Brasil titled “The Impossible Combo”

FCB Health, São Paulo

· Pharma & Medical – Education and Services for AbbVie titled “Atopics – Scorching Cold”

· Pharma & Medical – Craft – Animation for AbbVie titled “Atopics – Scorching Cold”

Grey Brasil, São Paulo

· Billboard – Best Use of Real Time Advertising for Volvo Cars Brasil titled “In Charge of Competition”

· Online Film – Automotive for Volvo Cars Brasil titled “In Charge of Competition”

Havas Health & You Brazil, São Paulo

· Health & Wellness – Innovation for IDverse titled “Design that save lives”

· Pharma & Medical – Devices and Diagnostics for Outcare titled “An Independent Station for Electro-Dependent Children”

McCann Health São Paulo, São Paulo

· Design – Use of Photography Campaign for Ease Labs titled “Orange”, “Blue”, “Purple”, “Blue Orange”, “Blue Purple”, “Green”

· Health & Wellness – Homeopathic/Natural Remedies Campaign for Ease Labs titled “Orange”, “Blue”, “Purple”, “Blue Orange”, “Blue Purple”, “Green”

· Health & Wellness – Product Design for Mother’s Milk Donation titled Mother’s Milk Donate Glass Bottle Campaign – “Board”, “Support Board”, ” Photo Board”

· Health & Wellness – Craft – Production Design for Mother’s Milk Donation titled Mother’s Milk Donate Glass Bottle Campaign – “Board”, “Support Board”, ” Photo Board”

Mirum Agency, Curitiba

· Digital – Branded Content for Directv Go titled “The Pirate Match”

· Digital – Media for Directv Go titled “The Pirate Match”

Ogilvy Brasil, São Paulo

· Evolution – Social Media for Magazine Luiza titled “Lu from Magalu”

· Integration – Use of Social Media for Magazine Luiza titled “Lu from Magalu”

OLIVER / U-Studio, São Paulo

· Music & Sound – Audio Branding for Rexona titled “Jojo Alarm Clock”

Ritmika Audio Arts, São Paulo

· Creative Use of Data – Data Integration for Fertility Finder titled “Fertility Finder”

Soundthinkers, Porto Alegre

· Music & Sound – Audio Branding for FIAT titled “The New FIAT Through Sound”

TracyLocke Brasil, São Paulo

· Non-Traditional – Sports for Centauro titled “The Uniform That Never Existed”

WMcCann, Rio de Janeiro

· Evolution – Media Creativity for L´Oreal titled “Paywall Down”

· Evolution – Media Innovation for L´Oreal titled “Paywall Down”

· Digital – Banners for L’Oréal Paris titled “Paywall Down”

Sobre o LIA:

O London International Awards (LIA) é um festival global que homenageia a criatividade e novas ideias em publicidade, entretenimento de marca, design, digital, saúde e medicina, música e som, relações públicas, produção e tecnologia. Fundado em 1986 pela presidente Barbara Levy, o evento tem como premissa destacar os processos criativos, os próprios criativos e, claro, o trabalho criativo fantástico, reunindo anualmente os melhores talentos para julgar todos os trabalhos inscritos – hoje divididos em 27 competições exclusivas. Também faz parte do festival o programa Creative LIAsons, que oferece orientação e treinamento de jovens talentos criativos.

Fonte: Tulom Comunicação – Patricia Censoprano