Vem aí o AdTech & Branding 2022

IAB Brasil discute o futuro da publicidade digital no AdTech & Branding

Evento presencial reunirá profissionais do setor em 28 de junho no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; além de insights e tendências, serão divulgados em primeira mão os resultados da pesquisa Digital AdSpend 2021, que traz dados de investimentos em publicidade digital no Brasil

O IAB Brasil, associação que representa a publicidade digital no País, realizará em 28 de junho o AdTech & Branding 2022, evento que reúne profissionais do mercado de publicidade digital brasileiro e traz as principais tendências e questões da atualidade para o setor. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos no site do evento.

O AdTech & Branding deste ano trará em seu tema central as questões mais urgentes para o setor e as oportunidades para marcas e negócios no digital, na visão do IAB Brasil. “Em meio a tanta informação disponível, está cada vez mais difícil identificar o que é hype e o que é real no universo digital. Mas uma coisa é certa, as respostas sobre novos caminhos dependem das perguntas que estamos fazendo hoje. Será que estamos fazendo os questionamentos que deveríamos? Nosso evento é um convite para refletir sobre as boas perguntas, que serão a base de um futuro real e sustentável”, comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

Entre os palestrantes confirmados estão Denis Onishi (Paramount), Gabriela Comazzetto (TikTok), Hugo Rodrigues (WMcCann), José Melchert (Spotify), Marina Dolinsky (Mercado Livre), Milton Beck (LinkedIn América Latina), Paulo Arruda (Kantar IBOPE Media), Renata Minami (Gamned!) e Rodrigo Tigre (Entravision – Cisneros Interactive). E também Cris Camargo (IAB Brasil), Melissa Vogel (Kantar IBOPE Media do Brasil), Paulo Samia (UOL) e Paulo Schiavon (Performics Brasil).

No encontro, ainda serão divulgados em primeira mão os principais resultados da pesquisa Digital AdSpend 2021, realizada pelo IAB Brasil em parceria com a Kantar IBOPE Media, que traz a composição dos investimentos em publicidade digital no País em 2021.

Inscreva-se – As inscrições podem ser feitas por este link e estão disponíveis até 23h59 do dia 24 de junho, sexta-feira. Para não associados do IAB Brasil, o investimento é de R$ 850,00. Já os associados têm 20% de desconto e o voucher pode ser solicitado diretamente ao IAB Brasil.

Organizado pelo IAB Brasil, o AdTech & Branding 2022 tem como patrocinadores master a Globo, Google, Mercado Ads, Spotify Advertising; como patrocinadores ouro a Entravision (Cisneros Interactive), Grupo Record e Pluto TV; e apoio da Eventials, Kantar IBOPE Media e Leonardi ADV.

Fonte: COM Agência de Comunicação IAB Brasil

A internet sem anúncios segmentados: estudo inédito do IAB Brasil

Como seria a internet sem anúncios segmentados: estudo inédito do IAB Brasil traz internautas abordando experiência de uso da internet com publicidade

Realizado no Brasil e na América Latina, em parceria com os institutos Nielsen e Offerwise, o estudo aponta que 87% dos internautas preferem ter acesso à maioria dos aplicativos de forma gratuita em seu celular, mesmo com a presença de anúncios direcionados; Já 73% dos brasileiros com acesso à internet consideram a publicidade útil para encontrar produtos e auxiliar no processo de compra.

O IAB Brasil, associação que representa a publicidade digital no país, apresenta estudo inédito que investiga como seria a internet se não existissem anúncios direcionados financiando serviços e conteúdos de forma gratuita para os internautas.

Para entender os impactos deste cenário hipotético para a sociedade, o IAB Brasil, em parceria com a Nielsen e a Offerwise, entrevistou internautas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai para saber o que preferem: pagar por serviços do dia a dia e conteúdos já utilizados atualmente de forma gratuita – como apps de mensagem, e-mail, acesso a músicas, vídeos e afins – ou continuar a ter acesso a essa gratuidade, mas sendo impactados por anúncios, como já funciona nos dias de hoje.

O que o internauta prefere?

O estudo mostrou que 2 em cada 3 internautas brasileiros preferem que a experiência de uso da internet continue a mesma, com a maior parte dos serviços digitais sem qualquer custo e com a presença de anúncios.

Ainda sobre este cenário, 87% dos usuários de internet do Brasil preferem ter acesso à maioria dos aplicativos em seu celular de forma gratuita e com a presença de anúncios direcionados do que pagar por eles e não ser impactado por anúncios.

E se tivessem que pagar?

Caso tivessem que pagar por serviços que hoje são gratuitos, 61% dos internautas brasileiros afirmaram que usariam menos a internet. Desses 34% reduziriam este consumo para não pagar e 27% pagariam pouco, além de diminuir o uso da internet. Entre os que estariam dispostos a pagar, 60% não desembolsariam mais que R$ 10,00 por informações e serviços do dia a dia que hoje não possuem nenhum custo.

O estudo mostra também que 93% dos brasileiros com acesso à internet acreditam ser importante poder decidir sobre quais serviços e conteúdos gostariam de pagar.

“Os números do Brasil são bem alinhados aos dos internautas latino-americanos. É importante ponderar que as populações da América Latina enfrentam desafios de desenvolvimento na economia, e, portanto, o seu poder de compra terá influência na predisposição a pagar por serviços”, comenta Sabrina Balhes, líder de Measurement da Nielsen Brasil.

Qual a utilidade da publicidade para o internauta?

Quando questionados sobre a utilidade da publicidade digital, 73% dos brasileiros com acesso à internet a consideraram útil para encontrar produtos e auxiliar no processo de compra.

“A pesquisa mostra que a publicidade digital tem relevância para o usuário, seja por custear funcionalidades fundamentais em seu dia a dia ou por facilitar o processo de descoberta de produtos e serviços de seu interesse. Sem a publicidade, a internet livre como conhecemos hoje não existiria, pois esta estrutura precisa ser custeada de alguma forma”, comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil. “É importante entender também que, caso esse cenário hipotético se consolidasse, nem todos estariam aptos a pagar e, assim, teriam seu acesso restrito, o que traria um impacto enorme na democratização do acesso a serviços e aplicativos na internet”, finalizou.

Cenário América Latina versus Brasil

Mais da metade (65%) dos latino-americanos consideram a publicidade útil para encontrar produtos e auxiliar no processo de compra. Destaca-se o Brasil com 73%, 8 pontos percentuais acima da média da América Latina.

A preferência entre internautas latino-americanos também é de 2 em cada 3 para que a experiência de uso da internet continue a mesma: com a maior parte dos serviços digitais gratuitos e a presença de anúncios. Chega a 92% o volume de respondentes que acreditam ser importante o direito de decidir por quais sites e aplicativos desejam pagar; curiosamente, no Brasil, o percentual apurado foi de 93%, demonstrando o alinhamento de expectativas em relação aos ganhos com a publicidade digital.

Caso tivessem que custear serviços que hoje são gratuitos, 41% dos internautas latino-americanos afirmaram que não pagariam e utilizariam menos a internet. Adicionalmente, as médias de Brasil e Latam ficaram em 57% e 58%, respectivamente, de internautas que não desembolsariam mais que R$ 10,00 por qualquer tipo de serviço, de entretenimento a informação de qualidade, que hoje são gratuitos.

Sobre o estudo

A amostra de América Latina, retratada abaixo, tem como base a representatividade da população de internautas, de acordo com painel da Offerwise nas regiões pesquisadas. Para a realização desse estudo, foram entrevistadas 4.260 pessoas em painel on-line representativo da população de internautas, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, nos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai.

Veja o detalhamento da amostra:

Fonte: XCOM – Agência de comunicação do IAB Brasil / Weber Shandwick – Agência de comunicação da Nielsen

O impacto das ‘big techs’ na publicidade digital em 2022

Por Leila Borges Guimarães*

Com o advento e a ascensão da tecnologia no mundo, as mudanças estão cada vez mais acentuadas e, assim, o mercado da publicidade está se diversificando e, consequentemente, se atualizando constantemente. Por isso, as perspectivas de negócio no meio digital para este ano certamente virão das mais variadas plataformas, indo desde os games até os podcasts.

Leila Borges Guimarães é Country Manager da Adsmovil Brasil

Segundo o relatório “Ad Spend Forecasts”, publicado pela agência Dentsu em janeiro, é previsto que o investimento global com publicidade digital seja de US$ 745 bilhões — cerca de US$ 117,2 bilhões acima do nível pré-pandemia de 2019 —, com um crescimento de 9,2% neste ano. Já no Brasil, o incremento deverá ser de 5%, com montante que deve totalizar US$ 8,7 bilhões, um valor bastante considerável. Porém, quais devem ser os principais fatores desse crescimento num cenário que ainda se recupera da crise econômica impulsionada pela pandemia?

O ecossistema digital está em constante movimentação, exemplo significativo disso foi a aquisição realizada pela Microsoft de uma das maiores produtoras de games do mundo, a Activision Blizzard, que contém aproximadamente 400 milhões de jogadores, em jogos como Call of Duty e Candy Crush.

Observamos que essa questão movimentou o mercado e deverá impactar não somente a tecnologia em si, mas também as estratégias de publicidade, com o intuito de criar mais alternativas de espaços publicitários em busca de investimentos mais volumosos.

Outro acontecimento que deve aumentar o investimento na publicidade digital neste ano é a Copa do Mundo, que ocorrerá em novembro no Catar. Trata-se de um evento que movimenta bilhões de fãs no mundo inteiro e não à toa deve se refletir não só em ações publicitárias nas redes sociais e nos veículos de conteúdo jornalístico, como também em jogos online e álbuns de figurinha, com o intuito de expandir a experiência dos consumidores com o evento. Assim, os espaços de publicidade digital serão expandidos e trarão para o mercado uma extensa gama de consumidores fiéis e sedentos por novidades.

Com isso, a tendência é de que grandes marcas devam expandir os seus negócios para aproveitar o momento. O metaverso — ambiente de realidade aumentada e virtual — é a novidade que deve revolucionar o mercado de publicidade nos próximos anos, por exemplo, com a criação de lojas virtuais que possam mostrar produtos diferenciados e estratégicos, que posteriormente poderão ser comprados de forma exclusiva ou limitada.

Essa novidade promete ser uma tendência, já que o consumo digital vem crescendo. Para se ter uma ideia, apenas o e-commerce brasileiro registrou um faturamento de R$ 161 bilhões no ano passado, o que representa crescimento de 26,9% em relação a 2020, segundo levantamento realizado pela Neotrust. Outra ação é de as empresas investirem em ativos digitais, como criptomoedas e NFTs.

Outra frente que deve ser bastante explorada pelas marcas é a publicidade no formato de áudio, principalmente, por meio dos podcasts que já vêm sendo um sucesso de audiência com conteúdos de diferentes editorias nas mais diversas plataformas. Isso é reforçado pelo levantamento “A influência da publicidade digital no universo dos podcasts”, realizada pela associação IAB Brasil, mostrando que 59% dos ouvintes de podcasts recordam os anúncios e 37% realizam uma pesquisa na internet sobre o produto ou serviço após ouvir a mensagem da empresa anunciante.

Portanto, as perspectivas para a publicidade digital neste ano prometem não ficar limitadas apenas aos formatos tradicionais. Além das possibilidades mencionadas e que já estão disponíveis, ainda podem surgir novidades, já que a tecnologia não para e com a chegada do 5G o ambiente se tornará ainda mais propício para o surgimento de alternativas criativas para serem usadas na publicidade digital.

Por fim, vamos precisar ficar atentos aos possíveis movimentos de outras big techs, como o realizado pela Microsoft, pois é inegável que aquisições como essa trazem mudanças rápidas e consideráveis nos mercados e com o segmento de publicidade digital não será diferente.

*Leila Borges Guimarães é Country Manager da Adsmovil Brasil

Investimentos em publicidade digital

Investimentos em publicidade digital movimentaram R$ 36,9 bilhões no Brasil, em 18 meses

Dados exclusivos do Digital AdSpend retratam o ano de 2020 e o primeiro semestre de 2021. Estudo com metodologia inédita também revela que o período de pandemia da Covid-19 impactou no aumento da familiaridade dos consumidores com as tecnologias e uso das plataformas digitais.

O IAB Brasil, associação que representa o mercado de publicidade digital no País, em parceria com a Kantar IBOPE Media, lança o estudo Digital AdSpend. A nova versão traz como destaque o fortalecimento da publicidade no digital, que teve um investimento acumulado de R$ 36,9 bilhões, considerando o ano de 2020 (R$ 23,7 Bi) e os seis primeiros meses de 2021 (R$ 13,2 Bi).

O Digital AdSpend conta com uma metodologia inédita, com captura mais abrangente, e que traz maior granularidade ao dado com análises do comportamento de setores e categorias no mesmo padrão de mercado dos demais meios. Com isso, a pesquisa traz uma visão estratégica dos investimentos em mídia digital no país, considerando visões setoriais e expectativas para os próximos meses.

“A partir deste ano, o IAB Brasil conta com a Kantar IBOPE Media como parceira na elaboração do Digital AdSpend para levar uma visão ainda mais ampla dos cenários de setores e categorias que fazem parte da publicidade digital”, explica Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media no Brasil. “O estudo tem como objetivo disponibilizar informações para que o setor tome as decisões de maneira estratégica, compreendendo as atividades publicitárias com os mesmos critérios em todos os pontos de contato utilizados pelo consumidor”, complementa.

Dados 2021

Na análise comparativa de janeiro a junho de 2021 com o mesmo período de 2020, o Digital AdSpend indica que os investimentos em publicidade digital tiveram um crescimento de 25% no primeiro semestre deste ano.

Em relação à distribuição por tipo de dispositivo, mobile e desktop, os números ficaram bem próximos ao mesmo período de 2020, onde os anúncios publicados em mobile representaram 73% do share total.

Expectativa de crescimento para 2021

O IAB Brasil perguntou também para os seus associados sobre a previsão para o investimento em publicidade digital neste ano comparando a 2020 e identificaram que 79% das empresas associadas pretendem aumentar seus investimentos, outros 16% pretendem manter e apenas 5% diminuir.

Entre as empresas que pretendem aumentar, 34% aumentarão de 11% a 20% os seus investimentos e outras 32% declararam que irão potencializar o investimento entre 21% e 30%.

Dados 2020

O levantamento também revela que as compras dos anúncios em digital no ano passado foram 48% a mais em relação ao último relatório publicado pelo IAB Brasil, em 2019, com base de 2018.

Segundo o levantamento, cerca de 90% das transações de mídia digital em 2020 foram feitas de maneira automatizada, sendo 83% em plataformas self service, 4% em Programmatic Direct e 3% em Programmatic RTB (lances em tempo real). Completaram o share de modelos transacionais, as compras diretas (não automatizadas), representando 6% das transações e Adnetworks com 4%.

Outro destaque do estudo está na relação de direcionamento dos anúncios em Digital no ano de 2020, pois 73% dos investimentos foram endereçados para dispositivos móveis, sendo que as redes sociais tiveram 46% do total dos anúncios veiculados.

Os dados exclusivos também apontam que em 2020 o vídeo foi o formato líder nas redes sociais e representou mais de 80% do total da verba investida na publicidade digital, em comparação aos demais formatos de anúncios que foram 17%.

Os índices são reflexos, principalmente, do período de pandemia da Covid-19 que acelerou a adoção dos consumidores às tecnologias e plataformas digitais. De acordo com o estudo, 56% das pessoas entrevistadas afirmaram que a crise do Coronavírus fez com que elas incorporassem a tecnologia no seu dia a dia.

Setores que mais se destacaram

O Digital Adspend também analisou os números dos top 15 setores que investiram em publicidade no Digital. Em 2020 esses setores corresponderam a 94,4% da verba destinada às mídias digitais e os três anunciantes com maior participação na publicidade digital foram Serviços ao Consumidor (21,9%), Comércio (14,8%) e Financeiro e Securitário (12,2%).

Já em 2021, os 15 Top setores correspondem a 93% do investimento digital e alguns segmentos mudaram de posição no ranking por aumentar os investimentos, como Telecomunicações, Cultura, Imobiliário, Automotivo e Farmacêutico.

E o comparativo entre os primeiros semestres de 2021 e de 2020 revela um aumento no volume de anunciantes em canais digitais de 57% e comprova a curva de crescimento. Os setores com mais crescimento em novos anunciantes foram: Imobiliário (+142%), Eletros (+117%) e Serviços (+111).

“Pesquisas como estas são importantes tanto para quem compra quanto para quem vende espaços e soluções para publicidade. Nossa missão ao divulgar uma pesquisa como esta vai muito além de entregar um número frio. Queremos dar mais possibilidades de cruzamentos de dados, mais abertura para conversas, questionamentos e criação de hipóteses em uma época em que todos estão fechando seus planejamentos para o próximo ano”, comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

Para conferir o estudo completo do Digital AdSpend, acesse o link aqui.

Fonte: XCOM – Agência de Comunicação do IAB Brasil