Creator Economy: uma nova era muito além do “publi”

Por Camilo Barros*

Até pouco tempo atrás para que uma marca divulgasse seus produtos/serviços o caminho mais assertivo era uma grande campanha pelos principais meios de comunicação como TV, jornais ou revistas, num processo que pulverizava a campanha para alcançar o público-alvo. Hoje, os influenciadores digitais entraram em cena e seus perfis nas redes sociais se tornaram o melhor “veículo de comunicação” para que as marcas criem proximidade com esse público. Isso porque entenderam o valor de uma campanha com influenciadores para gerar engajamento.

Segundo um levantamento da Business Insider, até o final deste ano o mercado de marketing de influência deve movimentar em torno de U$15 bilhões. Esse dado deixa clara a importância dos influenciadores para a indústria do marketing. Mas, para além do óbvio, esses influencers têm contribuído para a criação de um novo momento que, hoje, podemos chamar de Creator Economy, a economia dos criadores em português.

Essa nova economia tem movimentado todo o mercado, gerando novas oportunidades para diversos setores. Mas o que temos de tão diferente? De um lado, estão as empresas descobrindo que a estratégia de focar apenas em influenciadores que promovem seus produtos em páginas próprias pode não ser o único e nem o melhor caminho para promover sua marca. Do outro, temos as plataformas de vídeo, como o TikTok, Twitch, o Shorts, do YouTube, reels, do Instagram, Kwai etc., que privilegiam a produção autoral de conteúdos daqueles que deixaram de ser apenas influenciadores para se transformarem em creators, e investem neles porque entendem como são capazes de impulsionar as redes.

Todos os envolvidos perceberam o quão valiosa é essa estratégia de se unir a esses criadores de conteúdo para desenvolverem vídeos em parceria para serem compartilhados nas páginas das empresas, ao invés de trabalhar peças que são publicadas nos perfis desses influenciadores apenas como uma “publi” ou um “recebido”. Até porque, a estratégia de co-criação entre marcas e creators pode agregar valor às peças publicadas, uma vez que usam a linguagem nativa de cada plataforma, fazendo com que o algoritmo entregue a mensagem a quem, de fato, deve entregar.

Estamos entrando na terceira era da comunicação, que é a era da produção de conteúdo pelo usuário e da ascensão da Creator Economy. Um levantamento recente que fizemos, mostrou que vídeos com criadores geram 71 vezes mais vendas, provando como essa nova estratégia tem trazido grandes resultados.

Esse novo cenário nos mostra que, cada vez mais, o valor está nas peças e ações autênticas. Quanto mais natural aquele conteúdo for, sem “plastificação”, pasteurização ou retoques, mais vai dialogar com o seu público, seja ele qual for. Até porque, o bom conteúdo é aquele que entretém, não o que interrompe. Assim, no momento em que ele está vendo vídeos de interesse, encontra um anúncio que também conversa com as suas preferências.

É claro que existem alguns elementos que combinados com os criadores de conteúdo contribuem para o sucesso dos vídeos e deixam a peça mais orgânica para o usuário da plataforma, como presença humana, cores quentes, entre outros fatores.

O fato é que as marcas precisam se preparar e estudar para entenderem de que forma essa nova estratégia pode contribuir com o seu tipo de negócio. Há uma empolgação para entrar de cabeça em algo novo e promissor, mas é preciso ir com calma para entender esse novo universo de possibilidades que está se apresentando. Meu principal conselho para elas é: não forcem um conteúdo só para entrar no hype. As peças autênticas continuam sendo as que trazem mais engajamento do consumidor, já que se conectam com ele de forma genuína.

*Camilo Barros – Head of Sales and Partnerships Latam da VidMob, plataforma líder mundial em Inteligência Criativa que fornece uma solução tecnológica de ponta a ponta para ajudar as marcas a melhorar seus resultados de marketing

Coco Bambu será o maior restaurante de São José dos Campos

Novo restaurante do Colinas Shopping, Coco Bambu será o maior restaurante de São José dos Campos

Eleito o melhor restaurante para ir com a família de São Paulo, casa é reconhecida pela qualidade dos pratos e pelo espaço amplo e confortável; em São José, salão poderá receber mais de 500 pessoas e conta com área kids com monitores

O Grupo Coco Bambu vai inaugurar o maior restaurante de São José dos Campos, com capacidade para mais de 500 pessoas. A casa, reconhecida como a melhor para ir com a família, vai ficar no Colinas Shopping, no prédio anteriormente ocupado pelo Poupatempo, com previsão de abertura ao público ainda no primeiro semestre de 2023.

O projeto contempla um amplo salão, adega para mais de 1.000 garrafas, salão de eventos com 80 lugares, espaço kids com monitores e capacidade para 40 crianças, além de dois palcos para música ao vivo. Tudo isso vai ocupar uma área de aproximadamente 1.800 metros quadrados.

“É um investimento de aproximadamente R$12 milhões, que impacta social e economicamente em São José dos Campos. Serão mais de 180 empregos ligados ao restaurante”, afirma o diretor de Expansão do Coco Bambu, Ronald Aguiar.

Com 73 unidades em 18 estados do Brasil, o Coco Bambu foi eleito o restaurante mais amado do país em pesquisa da revista Veja. É também o melhor restaurante para ir com a família, segundo pesquisa Datafolha realizada em São Paulo. A previsão de abertura no Colinas Shopping é no fim do primeiro semestre de 2023. Posteriormente, será aberto o Vasto, nova marca do grupo especializada em carnes nobres.

A chegada do Coco Bambu ao Colinas Shopping foi anunciada em outubro de 2022, como mais um presente de aniversário do Colinas Shopping para a cidade e região. No ano passado, o Colinas Shopping completou 25 anos de operação em São José dos Campos.

Coco Bambu e Vasto

A rede Coco Bambu iniciou sua atuação em 1989, em Fortaleza, com o Dom Pastel – primeiro restaurante fundado por Afrânio e Daniela Barreira. A unidade foi inspiração para o crescimento da rede, que desde então vem encantando e atraindo clientes nos mais diversos estados do Brasil.

O Coco Bambu possui um amplo e variado cardápio, com comidas e bebidas feitas com ingredientes frescos da mais alta qualidade. Os pratos são bem servidos e podem ser harmonizados com rótulos de vinhos de todos os continentes. Toda essa excelência é apresentada a preços acessíveis.

Já o Vasto possui pratos de carnes com cortes de raças britânicas, saladas incrementadas, entradinhas para compartilhar, opções de sushis especiais para os fãs da culinária japonesa, além de frutos do mar. Tudo isso em um ambiente com atmosfera aconchegante. Um imponente bar no estilo americano representa uma atração à parte, onde os clientes podem apreciar os famosos drinques da casa.

Mais informações sobre a instalação do Coco Bambu Colinas Shopping podem ser obtidas no perfil do Instagram do restaurante: @cocobambusjc

Fonte: CABANA – Filipe Manoukian

Com o mercado em alta, empresas integram soluções para o setor de eventos na região

Fusão entre empresas gera novos negócios, cria vagas de emprego e oferece soluções integradas ao setor de eventos no Vale do Paraíba e Litoral Norte

O Brasil registrou aumento de 10,7% no número de empregos gerados no hub setorial de eventos e entretenimento, com a criação de 229.437 vagas formais de janeiro a setembro deste ano. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, com base nas informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Crédito Fotos: Divulgação / Nando Jr. / Unsplash

A potência do mercado de eventos vive dias de crescimento não somente no cenário nacional, mas também nas cidades que formam a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte). Com isso, os empresários da região estão se movimentando para fortalecer cada vez mais o mercado, gerar novos negócios, criar vagas de emprego e oferecer soluções integradas ao setor.

É o caso do Grupo Smile, criado a partir da fusão das empresas Epasom, Lisbon e Rosa de Sarom, para oferecer soluções completas para a realização de eventos. As empresas atuam no mercado há mais de 20 anos, sendo referência em casamentos, aniversários, debutantes, feiras e eventos corporativos, entre outros.

Com a fusão, o grupo passou a ser comandado pelo empreendedor e chef Tiago Zucarelli. Formado em gastronomia pela Univap (Universidade do Vale do Paraíba), o empreendedor é destaque na imprensa portuguesa em veículos como Expresso e Revista Caras. Atualmente, ele mora na Europa e traz para a região todas as tendências do mercado internacional.

Crédito Fotos: Divulgação / Nando Jr. / Unsplash

“Desde pequeno, aprendi com a minha mãe Vanessa Corticeiro, fundadora do Rosa de Sarom Festas – 1999, o amor dado por cada evento, a atenção e respeito por cada cliente e dedicação pelos sonhos que nos são confiados. Cresci e continuo levando este aprendizado, por isto cuido de cada evento realizado dentro do Grupo Smile com muito carinho. Pois a minha paixão é esta: realizar cada evento de forma única”, disse.

História

A Epasom, desde 1999, oferece o que tem de melhor em sonorização para todo tipo de ocasião. Neste ano, a empresa entrou para o grupo e, consequentemente, ampliou seu leque de serviços, oferecendo Dj’s, cabine fotográfica, entre outros serviços.

Já o Lisbon Buffet atua com soluções personalizáveis para o melhor custo-benefício quando o assunto é buffet de qualidade. E, por fim, a Rosa de Sarom Festas completa o hub com um espaço amplo, confortável e seguro para quem deseja promover momentos especiais em um salão diferenciado.

Fonte: Pilares Relações Públicas – Rodrigo Machado

A TV não está morta, vida longa à TV!

*Por Adriano Oliveira

Com o advento da internet, nos anos 1990, e principalmente, após o surgimento das redes sociais, há 20 anos, muita gente apostou no declínio da televisão como mídia e veículo de propaganda. E se enganou.

O fato é que a chegada de novas tecnologias incentivou tanto as ações de TV como a retroalimentação entre as mídias, como é o caso dos comerciais com QR codes mostrados na TV que geram tráfego para sites. Outro dado que beneficia o formato em vídeo é que apenas 20% da população brasileira é plenamente funcional em texto. O celular é muito usado para acompanhar as redes sociais enquanto o telespectador assiste a alguma atração na televisão.

De acordo com um levantamento de 2021 da agência britânica de classificação de TV Broadcasters Audience Research Board – BARB, a TV responde por 15% do tempo gasto em conteúdo pela faixa etária de 25-34 anos. No público geral, o tempo gasto consumindo conteúdo via TV é 29%.

Não por acaso, o valor investido via agências de publicidade no ano passado, no Brasil, chegou a R$ 19,7 bilhões, e a maior fatia desse montante, 45,4%, foi para a TV aberta, seguida pela Internet, que ficou com 33,5%. E 87% da propaganda em vídeo ainda é veiculada na TV e não em plataformas de streaming.

Esses investimentos tendem a aumentar. Uma das razões é o envelhecimento da população. A faixa etária com mais de 50 anos correspondente a 25% da população no Brasil, mas que detém 40% da renda nacional – representando maior potencial de consumo – considera mais confortável consumir programas na TV do que no celular ou tablet. Acrescente-se a isso estimativas de que a cada 21 segundos uma pessoa faz 50 anos no Brasil.

A lembrança da marca é outro fator que se mantém forte em propagandas de TV. De acordo com a mesma pesquisa BARB, a TV causa lembranças mais duradouras para as marcas do que mídias digitais. A penetração efetiva da internet é de 15%. Tal índice é metade do alcançado pela TV. Aliado a isso, o pop-up nem sempre é consenso de boa experiência com as marcas.

Por outro lado, nunca vivemos tempos tão intensos, de mudanças e inovações de toda ordem a ponto de estarmos em vias de falarmos com nossas geladeiras diariamente. Muito do que será o futuro próximo ainda sequer somos capazes de imaginar. Mas, uma coisa é certa. Seja lá o que for, vai passar na televisão.

*Adriano Oliveira é sócio e head de atendimento da Publiset