Como criar uma bolha ideal de trabalho para, em poucos dias, definir o problema, tomar decisões, fazer ideação e desenvolver protótipos testáveis?
Um curso sobre resolução de problemas e diversidade de talentos.
Com quem?
Ken Fujioka. Empresário, publicitário, consultor, TEDx speaker e mentor para startups e executivos. É sócio e co-fundador da ADA Strategy, boutique estratégica ágil fundada em 2018. Em 2022, co-fundou a HOSEKI, uma venture studio para acelerar startups regulares e startups com foco em impacto ESG.
É também host e co-fundador do podcast Naruhodo, sócio e produtor executivo d’Os Mentalistas (criadores do espetáculo InconscienteMente) e conselheiro na startup de pesquisa online por chatbots OnTheGo. Além disso, atua voluntariamente como caseiro e facilitador de grupos reflexivos sobre masculinidades no MEMOH e no coletivo Masculinidades Amarelas. É fã de baseball, que jogou durante vários anos, até chegar à seleção brasileira, mas atualmente é somente um praticante amador de tênis de mesa. Já teve vários cachorros, mas hoje é tutor de uma gata.
Quando?
20/03/2024
19:00 a 22:00h
Onde?
Curso online
Quanto?
Valor para “associados ao GP”: R$50,00
Valor para “Inscrição Avulsa (sem associação)”: R$200,00
Valor para “Combo Associação + Inscrição”: R$200,00
Não se pode negar que, desde 2021, o marketing digital B2B tem enfrentado uma transformação significativa, impulsionada pelo aumento da exigência do público em se interessar e ser atraído por conteúdos que realmente agregam valor em suas vidas. Neste novo cenário, uma abordagem da marca mais focada na assertividade e na personalização, em vez de suposições, torna-se crucial.
Entendendo o novo cenário
Em novembro do ano passado, a Ploomes divulgou a pesquisa “Maturidade digital nas empresas B2B”, que apontou o aumento no uso de ferramentas digitais: entre os entrevistados, 78% confirmaram essa utilização em seus modelos de negócios B2B, contra 73% na mesma pesquisa realizada em 2022. Outro crescimento importante destacado na pesquisa: 75% responderam que suas empresas ampliaram a digitalização em um ano (o resultado de 2022 foi 68%).
Na prática, ao mesmo tempo em que o marketing B2B permite a criação de ofertas inovadoras em mercados acostumados com soluções tradicionais, surgem desafios distintos e, para superar este “muro” mais alto, é preciso enfatizar a educação e a explicação dos benefícios auferidos pelas novidades, tanto para decisores quanto para influenciadores, considerando seus variados níveis de conhecimento e cultura.
Em função disso, a hipersegmentação surge como uma tendência certa para ser trabalhada em 2024 e nos anos seguintes.
Os três motivos que devem ser considerados:
1) Perfis distintos – No ambiente corporativo, observamos três perfis principais em relação a fornecedores ou ofertas:
Defensores: Apoiam e promovem ativamente um fornecedor ou oferta. Influenciam decisões de compra com sua crença nos benefícios apresentados.
Apoiadores: Semelhantes aos defensores, mas com um apoio mais passivo. Concordam com a escolha do fornecedor ou oferta, seguindo a tendência da organização.
Detratores: Com uma visão negativa ou cética, podem influenciar decisões contra a adoção ou continuação de um fornecedor/oferta.
Se esses perfis são cruciais para entender a dinâmica das relações com fornecedores e as diversas opiniões internas, por que as estratégias de comunicação, muitas vezes, os tratam de forma homogênea? O correto é personalizar.
2) Estrutura decisória nas empresas –A tomada de decisão e a influência dentro das empresas revelam diferentes níveis de decisores e influenciadores:
Decisores estratégicos (Alto escalão): Responsáveis por decisões que moldam o futuro da empresa.
Decisores táticos (Gestão média): Implementam as estratégias definidas pelo alto escalão.
Decisores operacionais (Supervisores/Coordenadores): Focam nas decisões cotidianas, assegurando alinhamento com as metas estratégicas.
Influenciadores-chave: Especialistas cujas opiniões são fundamentais em todos os níveis.
Facilitadores e implementadores: Garantem a execução eficiente das decisões.
Stakeholders internos e externos: Influenciam indiretamente as decisões com seus feedbacks e necessidades.
Mediante essa estrutura, cada nível tem funções que são, ao mesmo tempo, distintas e complementares. Essa integração hierárquica se torna essencial nos processos de mudança e implementação de estratégias de negócios, pois gera a visão completa do processo de relacionamento com os clientes B2B
3) Diferenças cruciais entre os níveis de decisão –As diferenças entre os níveis de decisão em áreas como Tecnologia da Informação (TI), Compras e Negócios, por exemplo, são cruciais para entender o impacto nas decisões organizacionais:
TI: Gerentes focam no operacional diário, enquanto diretores definem a estratégia tecnológica.
Compras: Gerentes lidam com o cotidiano e negociações; diretores formulam estratégias de longo prazo.
Negócios: Gerentes buscam eficiência e satisfação do cliente, enquanto diretores visam o crescimento e estratégias de longo prazo.
São papéis distintos que contribuem para uma estrutura de decisão complexa e comprovam a importância da customização na estratégia de marketing B2B.
Ascensão da hipersegmentação
Os três motivos citados me fazem crer que, em 2024, a hipersegmentação é um caminho sem volta, se destacando como uma tendência indiscutível. A era do “marketing de massa” no B2B cede lugar a uma comunicação personalizada e direcionada, o que torna essencial a compreensão aprofundada dos diversos perfis, assim como abordagens adaptadas a cada segmento.
É nesse contexto que o Account-Based Marketing (ABM) ganha destaque, pois foca esforços de comunicação e vendas em contas específicas de alto valor para atender às necessidades únicas de cada cliente.
Convido você a refletir sobre o impacto dessas mudanças em suas estratégias. Como adaptar sua abordagem às necessidades de um mercado em evolução? Como garantir que sua comunicação e tomada de decisão sejam tão adaptáveis e multifacetadas quanto o ambiente em que operamos?
Enfim, são questões cruciais ao nos prepararmos para os desafios e oportunidades de 2024 e além.
*Mário Soma é CEO e Head B2B da Pólvora Comunicação