Os fantasmas do marketing de influência: o que ninguém está dizendo

Rafael Arty, Diretor Comercial da Timelens & Hike Foto: arquivo pessoal

Por Rafael Arty*

Por muito tempo, o marketing de influência viveu sob a lógica do espetáculo. Seguidores viraram sinônimo de autoridade, curtidas passaram a representar relevância, e qualquer métrica pública era suficiente para validar uma estratégia milionária. Foi um período de crescimento vertiginoso, mas também de muita miopia.

Hoje, com os orçamentos digitais sendo pressionados por performance e accountability, essa cortina de fumaça começa a se dissipar. E o que vemos por trás não é exatamente bonito: um mercado que se sofisticou na narrativa, mas ainda tropeça nos fundamentos da mensuração.

Num ambiente onde o algoritmo dita comportamentos e o hype substitui a estratégia, ninguém mais se pergunta: quem está do outro lado da tela? E pior: essa audiência realmente existe?

Estudos indicam que de 15% a 20% dos perfis no Twitter são bots, um programa de software que executa tarefas automatizadas, repetitivas e pré-definidas. O Instagram, segundo a própria Meta, tem cerca de 10% de contas falsas ou inativas. Mas o dado mais revelador vem de uma pesquisa da Timelens, que analisou os 10 maiores influenciadores do Brasil. O estudo encontrou uma média de 6,8% de seguidores com comportamento suspeito, com variações que vão de 0,6% a 16,1% dependendo do perfil.

Analisando o relatório, me chamou atenção que mesmo perfis com taxas mínimas, como 0,6%, representam volumes expressivos quando se fala em bases de dezenas de milhões. Isso não desqualifica a entrega desses criadores, apenas mostra que até os maiores também precisam de leitura qualificada. Ou seja: a presença de contas falsas ou inativas não é uma exclusividade de perfis pequenos ou questionáveis. Isso não significa que grandes criadores entregam menos resultado, muito pelo contrário. Mas reforça que, independentemente do tamanho ou prestígio, toda decisão de investimento deve considerar contexto, qualidade de audiência e estratégia de ativação.

O problema surge quando marcas seguem tomando decisões com base apenas em números brutos — muitas vezes extraídos de ferramentas automáticas ou APIs genéricas — sem qualquer curadoria de dados. Isso gera campanhas ancoradas em audiências parciais ou fictícias, inflando expectativas e distorcendo os aprendizados.

Seguidores não são audiência. E engajamento não é, necessariamente, influência. Mas o desafio vai além dos dados duvidosos, está na forma como o mercado interpreta (ou deixa de interpretar) esses insights. A “taxa de engajamento”, por exemplo, virou um mantra. Mas dependendo da metodologia usada, o resultado muda completamente: se você analisar os últimos 3 posts, sai um número; se olhar os últimos 10, muda de novo; se calcula média ou mediana, mais uma variação; e se a empresa considera só comentários e ignora curtidas, o número despenca.

Apesar disso, ainda se repete que “influenciador bom tem mais de 1% de engajamento”, como se isso bastasse para validar um investimento. A verdade? Esse tipo de métrica, usada fora de contexto, é quase uma ilusão estatística — resposta fácil para perguntas mal feitas.

O risco é claro: quando os dados são tratados como verdades absolutas, sem entender o que de fato representam, todo o funil de decisão é comprometido. E aí, a mídia de influência deixa de ser uma alavanca estratégica para virar um ponto de fricção dentro das empresas.

Já vimos isso acontecer com frequência. Empresas de grande porte, com estruturas robustas e profissionais experientes, investindo R$5 milhões em celebridades com base em uma calculadora gratuita de engajamento, sem qualquer validação metodológica. Isso não desqualifica o uso de grandes nomes — que continuam sendo peças-chave na comunicação de marca — mas mostra que mesmo investimentos altos precisam de critério técnico. Valor não se confunde com volume.

Em paralelo, também já vimos times de marketing frustrados por não conseguirem fechar um marketing mix modeling (técnica analítica que avalia o impacto de diversas iniciativas de marketing no desempenho de uma empresa), porque os dados das campanhas de influência não se conectam com o restante do funil. O topo entrega, mas o meio não explica. A conta não fecha. E a dúvida se instala.

É nesse vácuo que nasce a desconfiança. Não é o modelo de influência que está errado. É a forma como ele tem sido tratado — com pouca metodologia, excesso de simplificação e uma fé quase religiosa em indicadores frágeis.

A creator economy precisa amadurecer. E para isso, precisa parar de medir influência com régua de vaidade. É preciso olhar para o dado com seriedade, entender o contexto, tirar o ruído e conectar a entrega com o negócio. Porque enquanto seguirmos apostando em números bonitos e planilhas fáceis, vamos continuar investindo em fantasmas, e esperando que eles entreguem resultados.

*Rafael Arty é um dos principais especialistas em marketing de influência e mídia digital do Brasil, com mais de 10 anos de experiência liderando estratégias comerciais, construção de produtos e crescimento de startups do setor. Foi responsável por liderar a área de negócios da Squid, onde atuou como sócio e conduziu o crescimento da empresa até sua aquisição pela Locaweb. Na BrandLovrs, assumiu a diretoria comercial e consolidou o modelo de mídia programática com criadores de conteúdo por meio da solução CreatorAds, ajudando marcas a operarem campanhas em escala com inteligência e eficiência. Atualmente, lidera as frentes comerciais da Hike, adtech especializada em canais alternativos de mídia, e da Timelens, empresa focada em análise de dados e comportamento digital

O leão virou mico (não é somente mais um texto sobre Cannes)

Por Eduardo Spinelli

Hoje acordei com uma vontade inquietante de escrever sobre o maior festival de criatividade do mundo: o Cannes Lions, realizado em Cannes, na França.

Depois de anos sem escrever no meu blog e sem atuar no mercado publicitário do Vale do Paraíba, achei emblemático voltar a dissertar sobre o assunto bem no ano em que o Brasil foi homenageado como “Creative Country of the Year”.

Eu sei, o Festival já acabou há semanas e você já deve ter tido uma overdose de informações, análises e pitacos sobre os resultados, as dores e as delícias da 72ª edição do Cannes Lions, o Festival Internacional de Criatividade.

Mas ainda assim é necessário fazermos uma análise mais profunda. Agora que a poeira baixou (ou não) e o calor da discussão esfriou (ou não), acho um bom momento para que, juntos, possamos refletir sobre o futuro da nossa profissão.

Primeiramente, gostaria de dizer que gostei muito do nível dos trabalhos premiados e fiz até um ranking dos meus cases favoritos. Confira agora o meu Top 10 (se você ainda não viu, recomendo que veja e estude cada um deles):

1. “Tree Words”, da Publicis Conseil para Axa;

2. “Better on a Better Network”, da Bear Meets Eagle on Fire de Sydney para Telstra;

3. “Caption With Intention”, da FCB Chicago para Academy of Motion Picture Arts & Sciences, Rakish e Chicago Hearing Society;

4. “Night Fishing”, da Innocean Seoul para a Hyundai da Coreia do Sul;

5. “Lucky Yatra”, da FCB India para Indian Railways;

6. “Price Packs”, da Serviceplan Munich para Penny;

7. “The best place in the world to have herpes”, da Finch Sydney e Motion Sickness Auckland para New Zealand Herpes Foundation;

8. “Call of Discounts”, da GUT São Paulo para o Mercado Livre (BRASIL);

9. “Pedigree Caramelo”, da AlmapBBDO para Pedigree, da Mars (BRASIL);

10. “Bad Bunny”, da DDB Latina Puerto Rico para Rimas Music.

Acho emblemático também que no ano em que só se fala em Inteligência Artificial, tanto nos eventos de comunicação quanto na mídia, nas redes sociais, nos almoços de família e nas conversas de bar, o case que levou o Grand Prix de Film Draft foi o “Better on a Better Network”, um stop-motion criado para a operadora australiana Telstra. Repito: um stop-motion (técnica de animação feita à mão) ganhou o GP! Percebem a relevância disso? É o mercado da comunicação passando uma poderosa mensagem: o artesanal tem mais valor que o tecnológico e o artificial. O toque humano ainda resiste em um mundo dominado pela I.A.

Voltando ao assunto principal desse texto: a criatividade brasileira. O Brasil é uma potência criativa. Sempre foi. E não tô falando só na propaganda. Na música, na moda, no cinema. Mas, nessa edição de Cannes, o país voltou a ser assombrado por alguns fantasmas, literal e metaforicamente falando.

Segura essa informação aí que já, já eu a trago de volta para a discussão.

Nos últimos dias, consumi muito sobre o festival. Li artigos, ouvi podcasts e assisti a inúmeros videocases. E duas mulheres que admiro muito defenderam muito bem a criatividade brasileira: a Chiara Martini, diretora sênior de estratégia criativa na The Coca-Cola Company, em artigo publicado no Meio & Mensagem; e a Juliana Nascimento, da FCB, no Braincast, o podcast da B9.

Vou tentar resumir: por causa da escassez de recursos e oportunidades, o Brasil é bom em fazer muito com pouco. O brasileiro é mestre em gambiarras, que nada mais são que soluções improvisadas para problemas do cotidiano.

Só que aí eu lembro você, leitor, você, leitora, que existe um outro fantasma na nossa história: o tal do “jeitinho brasileiro”. Essa expressão tem duas leituras: é uma expressão cultural brasileira que se refere a uma forma de improvisação e adaptação, buscando soluções práticas, informais e criativas para desafios do dia a dia. É a tal da gambiarra. Mas tem outra leitura – e aí reside o perigo – para a expressão: jeitinho brasileiro é desonesto, malandro, amoral e corrupto.

Voltamos à questão das peças-fantasmas, trabalhos criados pelas agências única e exclusivamente para festivais. Ou seja: fantasmas são mais irreais do que a própria Inteligência Artificial. Este ano, a polêmica toda começou com a campanha “Efficient Way to Pay”, da DM9 para a Consul. Mas vamos combinar: essa é apenas a ponta do iceberg e o buraco é bem mais embaixo.

É muito triste que o Brasil, que deveria ser lembrado neste ano como o “Creative Country of the Year”, acabou virando o “Fake Country of the Year”. Infelizmente, o leão de ouro acabou virando um mico dourado (e sim, a imagem que ilustra esse artigo foi criada pelo meu “dupla” de criação, o ChatGPT).

Mas passado esse mico internacional, a pergunta que fica é: você quer ser reconhecido como um profissional que usa a criatividade para criar soluções criativas reais ou aquele que usa o famoso “jeitinho brasileiro” para alcançar o sucesso a qualquer preço, mesmo que para isso falte com a verdade?

Não precisa responder pra mim. Apenas reflita. Você e a sua consciência.

Bom, é isso. Joguei a bomba na sua mão e saí correndo. Até a próxima.

*Eduardo Spinelli é redator publicitário, diretor de criação, cineasta e diretor da APP Vale – Associação de Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba.

De Cannes ao WOO: a nova era da criatividade do OOH

Halisson Pontarolla, presidente da Central de Outdoor – Crédito: Divulgação

Por Halisson Pontarolla*

Há momentos em que a gente percebe que está vivendo um ponto de virada. E 2025 tem sido exatamente isso para a mídia exterior. A criatividade ganhou holofote não só como diferencial, mas como um pré-requisito para a relevância do OOH. Em eventos como o Festival de Cannes Lions e o Congresso Mundial da World Out of Home Organization (WOO), fica claro que o out of home está no centro das grandes conversas da comunicação global, e o Brasil, também.

Recentemente, tive a honra de participar do congresso da WOO, realizado na Cidade do México, e também de acompanhar o destaque do Brasil no Cannes Lions 2025. E o que une esses dois palcos internacionais é a constatação de que a criatividade voltou a ser a principal moeda de valor da publicidade, e o OOH é uma das suas maiores vitrines.

No Congresso da WOO, reunindo representantes de 58 países e 20 associações, ficou evidente que o OOH está se reinventando com velocidade e propósito. E é motivo de orgulho dizer que a Central de Outdoor levou a maior delegação presente, mostrando o engajamento e a força associativista do Brasil. A América Latina como um todo foi reconhecida como protagonista criativa. Tom Goddard, presidente da WOO, afirmou que, embora a região represente 3% dos investimentos globais em OOH, sua pluralidade cultural a coloca na frente quando o assunto são ideias originais.

Mas essa percepção não ficou restrita à WOO. No palco mais prestigiado da publicidade global, o Festival de Cannes Lions, o Brasil voltou a ser referência. Somos o terceiro país com maior número de prêmios no festival, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido, consolidando nosso lugar entre as potências criativas do mundo. O Brasil será o primeiro país a receber o título de “País Criativo do Ano” no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions em 2025. A honraria busca reconhecer o compromisso excepcional e duradouro do país com a criatividade que impulsiona progresso e crescimento.

Essa convergência entre o reconhecimento internacional e a nossa prática cotidiana confirma o que muitos de nós já sabíamos: não existem campanhas memoráveis sem uma boa ideia, e o espaço urbano continua sendo o melhor palco para ela ganhar vida.

Em eventos como o Festival de Cannes Lions e o Congresso Mundial da World Out of Home Organization (WOO), a criatividade voltou a ser a principal moeda de valor da publicidade – Crédito: Divulgação

Durante os debates na WOO, ouvi muitas vezes que o OOH segue sendo uma mídia de massa, e que isso não é uma fraqueza, mas sua maior força. Enquanto outras mídias fragmentam a audiência, nós oferecemos uma experiência coletiva. A nossa mídia fala com todos, ao mesmo tempo, no mesmo espaço. Ela gera o que chamamos de “efeito one to many”, uma única mensagem impactando diversas pessoas simultaneamente, provocando conversas e engajamento. É uma mídia que cria pertencimento, que transforma uma campanha em assunto nas ruas e nas redes. E isso tem um poder que nenhuma tela de celular reproduz.

O mais interessante é que, apesar de toda a tecnologia, a grande virada que estamos vivendo é muito mais sobre ideia do que sobre inovação. Em um painel no congresso, compararam uma peça clássica do The Economist, que usava apenas uma tipografia em um outdoor, com uma tentativa da IA de refazer a campanha, e o impacto da original foi incomparavelmente superior. A conclusão foi clara: a tecnologia ajuda, mas não substitui a ideia. A inteligência artificial pode sugerir caminhos, mas é a criatividade humana que emociona e conecta.

Claro que o futuro do setor passa também por dados, tecnologias e métricas. A compra programática cresce no mundo inteiro. E, como pontuou Tom Goddard, é urgente que o mercado brasileiro se una para adotar métricas comuns, confiáveis e padronizadas.

Outro ponto de destaque é a sustentabilidade. As cidades estão mais atentas ao impacto ambiental da publicidade, e o nosso setor precisa se posicionar. Não basta estar presente, é preciso contribuir para o espaço urbano de forma positiva. Painéis com eficiência energética, uso de energia limpa, ações de compensação de carbono e integração com projetos urbanos são algumas das frentes que precisamos fortalecer. A Central de Outdoor está atenta a isso e comprometida em promover boas práticas no setor.

Saio desses encontros internacionais com a certeza de que o Brasil tem muito a ensinar ao mundo. Nossa criatividade, aliada à capacidade de fazer mais com menos, nos coloca em um lugar único. Mas também temos muito a construir, com mais dados, mais inovação e, principalmente, com mais valorização do talento criativo.

Como presidente da Central de Outdoor, meu compromisso é seguir contribuindo para que a mídia OOH brasileira continue crescendo com relevância, propósito e impacto. Vamos seguir fomentando a criatividade, fortalecendo o associativismo e mostrando que, o OOH segue, e seguirá, sendo a mídia da rua, das pessoas e da experiência coletiva.

*Halisson Pontarolla é presidente da Central de Outdoor

Criação de autoridade digital: como a Inteligência Artificial redefine quem tem voz no marketing B2B

Mario Soma – Polvora Comunicacao

Por Mário Soma*

A revolução da Inteligência Artificial (IA) não está apenas mudando o jogo. Ela está trocando o tabuleiro. No marketing digital, o que antes era medido em campanhas e cliques, hoje se traduz em relevância, semântica e credibilidade digital.

A sigla SEO (Search Engine Optimization), que por muito tempo soou técnica e distante, ganhou nova vida com a IA. Agora, não basta estar nas buscas. É preciso ser a resposta. E a resposta precisa ser reconhecida como confiável antes mesmo do primeiro contato com o cliente.

Mais da metade das buscas já não geram cliques. Vivemos a era da Zero-Click Search, em que resumos destacados e caixas de resposta entregam tudo no próprio Google. Se o seu conteúdo não aparece ali, talvez ele nem exista para o decisor.

A jornada de compra também mudou de rota. Pesquisas mostram que 70% dos compradores B2B chegam à mesa já decididos. E 80% percorrem sozinhos os caminhos de pesquisa antes de falar com alguém de vendas. A primeira impressão agora vem de um algoritmo, não de um vendedor.

Nesse novo contexto, a pergunta certa não é “como vender mais?”, mas “como ser encontrado com autoridade por quem já está se preparando para comprar”?

O conteúdo deixou de ser apenas informativo para se tornar estratégico. A IA reconhece quem ensina de verdade e penaliza quem apenas empilha palavras-chave. E isso já está mais do que comprovado. Em uma análise conduzida por Kevin Indig, ex-SEO de Shopify e G2, foram avaliadas mais de 8.000 respostas geradas por IA.

O resultado mostra claramente as fontes mais citadas pelas máquinas:

  1. Wikipedia: 47%
  2. NYT, BBC, Reuters: 35%
  3. Publicações acadêmicas: 12%
  4. Blogs e especialistas confiáveis: 6%

Ou seja, para ser visto e citado por uma IA, é preciso construir autoridade real em ambientes respeitados.

No marketing B2B, isso se traduz em cinco pilares indispensáveis:

  1. E-E-A-T, que representa Experience, Expertise, Authority e Trustworthiness. Sem isso, nem os algoritmos te levam a sério.
  2. Entidades, já que IA e buscadores agora entendem conceitos e não apenas palavras. Sua marca precisa estar ligada a temas estratégicos como “IA”, “automação” ou “analytics”.
  3. Branding e SEO, que formam uma dobradinha obrigatória. Quem é lembrado, é buscado. Quem é buscado, é encontrado.
  4. Infraestrutura técnica, ainda essencial. Dados estruturados, site leve e conteúdo indexado fazem toda a diferença.
  5. Topic Clusters, pois em vez de apostar em textos soltos, vale mais criar um ecossistema de conteúdo. Um núcleo forte com subtemas conectados constrói autoridade semântica.

No fim das contas, ranquear não é apenas aparecer. É influenciar a decisão de compra antes do primeiro contato humano.

A IA nos obriga a repensar o que é presença digital. Não se trata mais de empurrar anúncios. É sobre ser a fonte que o algoritmo reconhece e que o comprador confia.

No marketing B2B, ser invisível digitalmente é o mesmo que ser irrelevante. E nesse novo jogo, não basta jogar bem. É preciso ser notado pelas máquinas e pelas mentes.

*Mário Soma é CEO e Head B2B da Pólvora Comunicação