‘Novas Vozes’ transforma o Vale do Paraíba em polo de narrativas transmídia

Projeto estreia quatro audiosséries originais com inclusão, novos talentos interioranos e produção transmídia, viabilizado pela Lei Paulo Gustavo.

Já pensou em um trio de mães superpoderosas enfrentando uma vilã mandona em meio a trapalhadas hilárias? Ou em uma investigação profunda sobre as mulheres acusadas de bruxaria — e o que isso ainda tem a ver com a cultura do cancelamento?

Que tal acompanhar três adolescentes desvendando um mistério enquanto revelam os segredos da escrita criativa? Ou mergulhar no caos urbano de São Paulo, onde realidade e fantasia se misturam em uma crítica social afiada? Essas são algumas das histórias que você encontra nas audiosséries do projeto “Novas Vozes”, iniciativa pioneira no Vale do Paraíba, realizada pela Entrenova Conteúdos em parceria com a produtora-escola Master Shot.

Viabilizada com recursos estaduais da Lei Paulo Gustavo, a proposta marca um novo capítulo na valorização do empreendedorismo criativo e na formação de talentos do audiovisual nacional. O projeto, criado em São José dos Campos (SP), é dedicado à incubação de narrativas transmídia originais, acessíveis e com forte identidade brasileira.

“‘Novas Vozes’ reúne formação, mentoria e produção prática em um modelo colaborativo de cocriação. Nosso foco são narrativas multiplataforma, ou seja, quando uma história se espalha por mídias diferentes, mas de um jeito que cada parte conta algo novo e importante sobre o universo da história. É uma forma de expandir a narrativa em formatos como filme, HQ, redes sociais… Começamos por audiosséries ficcionais”, explica Marcella Arnulf, CEO da Entrenova Conteúdos.

Nesta primeira etapa, o projeto contemplou encontros formativos, construção de universos narrativos e o desenvolvimento de ferramentas, como a bíblia transmídia, narrativa e comercial de cada produção. Na sequência, ocorre o lançamento das primeiras audiosséries e o início da divulgação multiplataforma.

São, ao todo, quatro produções originais, ficcionais e acessíveis, que estão disponíveis no Spotify, prontas para divertir, emocionar e provocar reflexões: “Liga das Super Mães”, “Por trás das histórias”, “Rua São Paulo” e, em breve, “Bruxas de Jesus”.

O elenco inclusivo contempla pessoas com deficiência visual. “Apostamos em conteúdos com propósito social, estética brasileira, inclusão e relevância contemporânea. Assim, além de ampliar o acesso à cultura e à representatividade, o projeto impulsiona o desenvolvimento de um ecossistema criativo sustentável, conectando autores independentes a novos mercados e formatos”, afirma Marcella.

“Liga das Super Mães” (Marcella Arnulf)
Três mães com superpoderes e uma missão nada fácil: enfrentar a Mãe Guerreira, uma presidente pra lá de mandona. Nesta comédia cheia de aventuras, crianças de 3 a 12 anos (e seus adultos favoritos!) vão embarcar em uma jornada divertida e surpreendente. Entre trapalhadas e desafios, elas mostram que é possível vencer até os dias mais caóticos da maternidade. Prepare-se para dar boas risadas — e refletir junto com os pequenos!
Spotify: Liga das Super Mães | Podcast on Spotify
Redes sociais: https://www.tiktok.com/@ligadassupermaes

“Bruxas de Jesus” (Leo Surcin)
Nesta série investigativa, mergulhamos nos séculos de perseguição às mulheres acusadas de bruxaria — e revelamos como os ecos desse passado ainda assombram o presente, como o caso de Fabiane Maria de Jesus, linchada no Guarujá (SP), após uma fake news que a acusava de praticar magia com crianças. Com um olhar afiado sobre intolerância, violência simbólica e desinformação, o podcast traz entrevistas com especialistas, relatos históricos e paralelos chocantes com a cultura do cancelamento atual. Prepare-se para uma experiência intensa, provocadora e necessária.
Spotify: Bruxas de Jesus | Poscast on Spotify
Redes sociais: https://www.instagram.com/bruxasdejesus/

“Por Trás das Histórias” (Gabriela Castro)
Mistério, criatividade e muitas descobertas. Três adolescentes investigam um caso misterioso enquanto aprendem — e ensinam — sobre escrita criativa e produção de roteiros. Uma série ficcional e educativa que mostra os bastidores da criação de uma audiossérie, com emoção, técnicas narrativas e personagens cativantes. Ideal para jovens e adultos apaixonados por boas histórias.
Spotify: Por Trás das Histórias | Podcast on Spotify
Redes sociais: https://www.instagram.com/podcastportrasdashistorias/

“Rua São Paulo” (Alexandre Mercki)
Comédia dramática satírica, esta audiossérie mergulha no caos da Baixada do Glicério, em São Paulo, explorando temas como gentrificação, desigualdade e espiritualidade urbana. Com humor ácido e uma crítica social afiada, a série traz a cidade como personagem, misturando o real e o fantástico de forma única. Para adultos que buscam humor, reflexão e uma visão provocadora da cultura urbana.
Spotify: Rua São Paulo | Podcast on Spotify
Redes sociais: https://www.instagram.com/ruasp.com

Fonte: 2112 Conteúdo Criativo

No Brasil, 63% dos ouvintes estão abertos a anúncios de publicidade mais longos, revela pesquisa

Em parceria com o Spotify, estudo da IPG Mediabrands destaca tendências e eficácia para anunciantes

O crescimento do consumo de podcast já não é mais uma novidade e, com essa crescente, surgem diversos formatos para anunciantes promoverem suas marcas. Recentemente a IPG Mediabrands, por meio de sua unidade de negócio especializada em Inteligência e investimento em mídia – MAGNA, em conjunto com a plataforma de streaming de áudio Spotify, realizou um estudo sobre preferências e como os ouvintes de podcasts consomem conteúdos mais eficazes quando o assunto é anúncio de publicidade.

Com ‘anúncios testes’ dos parceiros Rico (XP) e Dove (Unilever), o estudo foi realizado pela primeira vez no Brasil e contou com mais de dois mil participantes. A análise considerou quatro estratégias para anúncios, sendo elas: Duração; Trilha sonora; Tom de narração; e Alinhamento contextual.

No quesito duração, anúncios curtos são frequentemente recomendados para se alinhar com curtos períodos de atenção, mas os podcasters contrariam essa tendência. Em uma comparação de anúncios com 15’ ou 30’, foi revelado que 63% dos ouvintes estão abertos a inserções mais longas. Além disso, a pesquisa indica que anúncios mais longos têm 14% mais probabilidade de fornecer informações suficientes.

Quando se fala em tom de um podcast, anúncios com músicas calmas e locuções com tom de voz mais animado foram mais eficazes comparados com narrações suaves e sem trilhas sonoras. A música suave ajuda os ouvintes a se concentrarem enquanto as principais informações da marca são transmitidas.

“Ficamos surpresos com os resultados da pesquisa, principalmente em relação aos ouvintes estarem preparados para obter informações detalhadas com os anúncios mais longos. Obtivemos incríveis tendências e as marcas podem – e devem – atender a essa expectativa”, relata Paulo Barros, Diretor de Operações da MAGNA – IPG Mediabrands Brasil.

Já em relação ao contexto, entre todas as variáveis testadas, o grau de alinhamento do anúncio com o conteúdo do podcast é o fator mais significativo em seu impacto no público, podendo amplificar seu desempenho em 2x quando bem alinhado. Os ouvintes são tão variados quanto os gêneros que consomem, e eles esperam que seus anúncios também estejam nesta linha.

O estudo focado na análise destas quatro estratégias destaca insights de como os ouvintes percebem os anúncios em podcasts.

Para acessar a pesquisa na íntegra, acesseeste link 

Episódio 144 do APPCast teve apresentador do Vale do Paraíba

Apresentando podcast da APP

O nosso editor e também diretor da Associação de Profissionais de Propaganda da RM Vale do Paraíba (APP Vale), Josué Brazil, fez as vezes de condutor/apresentador da edição 144 do APPCast, o podcast da APP Brasil.

“Já é a segunda vez que recebo convite para substituir o Alexandre Lupi e me sinto super honrado e feliz com a oportunidade. Ainda mais com um tema tão importante e necessário. E o papo foi bom demais.”, disse Josué.

O tema do episódio é História da Publicidade e Fidelização de Clientes e participaram duas agências que entendem e praticam reinvenção e modernização: Portal Publicidade, agência de Campinas, interior de São Paulo, que está completando 50 anos e é a primeira do interior paulista; e a Ampla Comunicação com 47 anos de sucesso, localizada no Porto Digital em Recife PE e com filiais em Vitória, Maceió e Aracaju.

Os entrevistados são:

Cesar Massaioli – Presidente da Portal Publicidade, agência de Campinas SP e a primeira do interior paulista.

Queiroz Filho – CEO da Ampla Comunicação, agência localizada em Recife PE, Conselheiro do Conar, Cenp e diretor da ABAP Nacional.

O episódio 144 e todos os anteriores também está(ão) disponível(is) no Spotify neste endereço.

Streaming lideram entretenimento no Brasil

Plataformas de streaming lideram entretenimento digital no Brasil

Em computadores e dispositivos móveis, YouTube e Spotify dominam a cena, alavancados pelo consumo de música. Categoria é líder de audiência no País, em todas as faixas etárias, segundo análise da Comscore

Com 98% da população digital acessando websites ou aplicativos móveis dedicado ao entretenimento em dezembro de 2021, o Brasil faz parte da tendência global de digitalização da sociedade. É o que indica o relatório da Comscore, parceira reconhecida para planejamento, transações e avaliação de mídia, que analisa o consumo de entretenimento doméstico no Brasil, com foco em música e vídeo on-line.

O documento indica que a indústria do entretenimento se converteu em um provedor de primeiras experiências digitais para os brasileiros, levando em consideração o acesso a conteúdos relacionados a programas de televisão, filmes, humor, e, principalmente, música. Em comparação a outras atividades na rede, esse tipo de conteúdo alcança 98% da população digital no Brasil, atrás apenas das categorias de serviços (que inclui e-mail) e notícias, mas acima das redes sociais, sendo responsável por 16% do tempo total de navegação online.

“No geral, o entretenimento no Brasil tem um alto alcance em comparação a outros países e outras atividades on-line. Em computadores e dispositivos móveis, YouTube e Spotify dominam a cena do entretenimento, se tornando principais canais para que criadores de conteúdo e anunciantes alcancem seu público-alvo”, ressalta Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para Brasil.

Audiência unânime

O relatório da companhia revela, ainda, que o consumo de entretenimento online é unânime em qualquer faixa etária ou gênero, alcançando quase 100% de audiência. No entanto, o tempo de consumo tem variações notáveis entre diferentes idades: os mais jovens (18 a 24 anos) dedicam quase o dobro do tempo por pessoa ao entretenimento on-line (27 horas por mês) em comparação àqueles com mais de 45 anos (15 horas por mês).

Em uma análise dos tipos de plataforma e conteúdos mais acessados, uma seleção de websites indica que, em relação ao tempo total online, o Spotify ocupa o segundo lugar na preferência dos consumidores, atrás apenas do YouTube. Já em relação ao total de minutos consumidos, a plataforma de música ocupa o primeiro lugar, somando 852 minutos por visitante único em dezembro de 2021, na frente de outras opções de entretenimento, como YouTube e Netflix.

A preferência em relação à música é impulsionadora das plataformas de streaming e reflete também nos canais de YouTube voltados a essa categoria, que capturam quase um terço (30%) do tempo total consumido na plataforma. Já nas mídias sociais, a categoria Mídia & Entretenimento representou 43% do total de engajamento em 2021 no Brasil, o que indica que os usuários se envolvem com seus artistas favoritos, shows e programação em diferentes telas.

“Dada a adoção entusiasta dos serviços de entretenimento on-line, é provável esperar que sua importância dentro do panorama digital aumente. Na verdade, em nossa análise, descobrimos que se trata de uma tendência estável: durante um período de três anos, desde dezembro de 2018 a dezembro de 2021, a proporção do tempo total on-line dedicada ao consumo de filmes, música, entre outros, flutuou entre 15% e 18%. Em dezembro de 2021, alcançou 16%”, declara Ingrid.

O relatório completo da Comscore pode ser acessado aqui.

Fonte: AVC Comunicação – Ana Sartori