Terça e quarta de overdose de conhecimento

Por Josué Brazil

Imagem gerada pela IA do Canva

Nos últimos dois dias, terça e quarta feira (05 e 06 de agosto) vivi uma jornada de intenso conhecimento e aprendizado.

Tudo começou na terça às 08h30 com o início do curso “IA Criativa e Estratégica para Publicitários” promovido pela APP Brasil. A primeira aula foi sensacional.

Marcelo Pimenta, o professor dessa primeira aula, fez uma primeira parte tratando de criatividade e depois mergulhou em exemplos práticos e “fora da caixinha” de uso da IA generativa para diferentes e variadas demandas em propaganda.

Na parte em que tratou de criatividade, afirmou: “As coisas nunca mudaram tão rápido e profundamente nos dois lados do mercado – consumidores e produtores de comunicação. E estamos mesmo em uma nova era.” Também trouxe o conceito de Albert Bandura que trata da recuperação da criatividade nas pessoas como um processo guiado. Ou seja, é possivel através de processos recuperar o lado criativo inato do ser humano.

Pra matar a pau, o Marcleo trouxe a frase: “Inovar é gerar emoções positivas”. Sensacional!!!

Terminada a primeira aula desse curso e já com a cabeça a mil peguei o carro e dirigi por duas horas. Fui até Taubaté para participar do evento da APP Vale (vocês devem saber que sou parte da diretoria, né?), o Warming Fest’up, que aconteceu na Unitau.

O palestrante foi o Ariel Marcon, head de marketing da Lab065 Digital Solutions. O Ariel troxe o tema “Co-criação, Autonomia e o Caos”. E foi uma apresentação que misturou com maestria o conhecimento, a sensibilidade, o amor pela profissão, as dúvidas, o propósito e até mesmo a parte técnica do trabalho de um head de marketing.

Ariel Marcon no Warming Fest’up Unitau

Definindo-se como um profissional que “cria estratégias para construções narrativas”, ele apresentou em um determinado momento de sua apresentação a ideia de que um Head de Marketing é generalista por natureza e que deve atuar com:

  • Gestão e equipe
  • Visão de Negócio
  • Branding e Performance
  • Planejamento estratégico
  • KPIs, SEO, SEM, CRM
  • Pesquisas e diagnósticos
  • Apresentações e pitchs
  • Comunicação interna
  • Employee branding
  • Eventos e brindes
  • Processos
  • Social Media

Foi uma palestra incrível e mal consegui dormir depois com a cabeça fervilhando de insights.

Mas dormi…

Calma que tem mais

No dia seguinte pulei cedo da cama, tomei um café da manhã reforçado (café da manhã de hotel é sempre um convite à lambança) e parti de Taubaté para SJCampos.

Simone Sancho (Founder e CEO da Belong Be produtos de beleza)

Fui até o Golden Tulip, anexo ao Colinas Shopping, para, a convite do shopping, acompanhar a segunda edição do Saiba+. Desta vez a palestrante do primeiro bloco foi Simone Sancho (Founder e CEO da Belong Be produtos de beleza) e ela tratou do tema “Como construir comunidades”. O ponto central da apresentação da Simone foi o fato de que estamos em um momento disruptivo e que coloca-nos situações “esquisitas” e estranhas, com as quais nunca lidamos. Ela tratou de seu próprio case, mostrando o quanto é importante ouvir e acatar as opiniões e demandas de seu público, de sua comunidade e, com ele, co-construir seu negócio. Foi muito bom!

E ainda teve terceiro turno

Não bastasse tudo isso, a noite ainda participei da Semana de Inovação do Centro Universitário Fundação Santo André (onde sou professor do curso de Comunicação Social).

E tive que arranjar energia física e mental para acompanhar ainda mais duas plaestrars muito boas. A primeira foi “Como desenvolver resiliência emocional”, com o Prof. Dr. Tony Ely. Ele trouxe o delicioso conceito de que na vida temos que aprender a desatar nós e que, resiliência é buscar sair dos problemas com criatividade e inventividade, preservando a saúde mental. A segunda palestra foi “Inteligência emocional na educação”, com a Profa. Dra. Lilian Pereira deMedeiros Guimarães. Ela mostrou que Inteligência Emocional é a nossa capacidade entender nossos sentimentos e, a partir disso, buscar promover sentimentos positivos nas pessoas com as quais precisamos interagir. Bom demais!!!

Devo dizer que, apesar da cabeça inchada e inflada por essa overdose de conhecimento, passo bem. Bora pra mais!!!

Coluna “Discutindo a relação…”

O ingrediente fundamental!

Por Josué Brazil

Imagem de Kevan Craft por Pixabay

Um dia o grande amigo e grande publicitário Gustavo Gobbato, disse em um discurso de formatura que nós, publicitários e mulheres/homens de comunicação construímos pontes. Pontes que ligam pessoas, marcas, instituições e organizações. E está corretíssimo. Mas gostaria de acrescentar que as pontes que construímos precisam, mais do que nunca, de um ingrediente fundamental para que sejam duradouras, resistentes e talvez eternas.

Este ingrediente essencial e nem sempre presente é algo que, nos dias conturbados que vivemos atualmente, faz e fará toda diferença. Este ingrediente, caros leitores, é a verdade!

Mais do que nunca, meus queridos, precisaremos ser sinceros, transparentes, éticos e verdadeiros. Precisamos praticar, de verdade, a verdade.

Os relações públicas terão que usar e abusar do ingrediente verdade para construir relacionamentos duradouros entre os stackholders. Todos sabemos que relacionamentos baseados em verdades são infinitamente mais fortes. Entreguem a verdade a seus públicos, mesmo que inicialmente os empregadores resistam. Convença-os que, para o Brasil que já vive esse momento e para aquele que emergirá desse período, a verdade será elemento aglutinador e motivador. Será cola que ligará para sempre empresas/insituições e organizações às comunidades.

Os jornalistas já buscam a verdade por formação. Mas vale mesmo assim a recomendação. Ouçam todos os lados com ainda mais atenção, vasculhem, busquem, duvidem e estejam ainda mais comprometidos com a verdade. Creiam que, apesar de todas as mentiras em todas as declarações, falas, discursos, depoimentos e entrevistas, ela, a verdade, está por aí. Viva. E necessária! O país precisa, e muito, das verdades colocadas pela imprensa.

E por fim quero dizer aos meus caros leitores de publicidade: usem e abusem da verdade. Mostrem às marcas e empresas que vocês atendem e atenderão que nada é mais motivador, encantador, charmoso, persuasivo, decisivo e útil que a verdade. Construam campanhas verdadeiras. Achem argumentos verdadeiros. Encontrem a verdade de seu público alvo. Acreditem e respeitem sempre suas verdades e seus valores. Façam propaganda verdadeira!

Nada está e estará tão em evidência quanto a verdade. Ela é o fator decisivo para os minutos, horas, dias, meses e anos que virão. A verdade é o ingrediente que pode, e com certeza vai, mudar o país e a trajetória de marcas, produtos, serviços e instituições. Para melhor!

Vão a luta, meus caros profissionais e futuros profissionais de comunicação! Usem a verdade e o coração em tudo que fizerem desde já e para sempre.

“O futuro não é mais como era antigamente”. A comunicação também não. Os desafios são maiores e em maior número. E isso é desafiador e delicioso. Portanto: “Que a força esteja com vocês!”

Obs.: Esse texto é uma adaptação do discurso de formatura que fiz no ano seguinte ao disurso do Gustavo Gobbato.

Dia do rádio e os podcasts

O podcast é o novo rádio?

Desde o dito popular “a mídia impressa morreu”, muitas analogias também foram feitas sobre outros meios de comunicação tradicionais. Por exemplo, falou-se que a televisão seria substituída pelo streaming ou que o rádio está dando lugar ao podcast, que nos últimos anos tem ganhado mais importância como canal de comunicação.

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Recentemente, e no âmbito do Dia Internacional do Rádio (13 de fevereiro), a discussão sobre a “morte do rádio”, ou sua substituição por novas tecnologias sonoras, está mais forte do que nunca. Sem dúvida, a Internet muda tudo o que toca, e o rádio não é uma exceção: a transmissão de conteúdo sonoro está se tornando cada vez mais popular e entrou em cena através do que conhecemos como podcast.

A expansão deste meio possibilitou a muitas pessoas redescobrir o mundo do conteúdo sonoro. Especialmente porque o podcast pode ser ouvido em qualquer lugar e toca em assuntos que não estão no rádio tradicional.

Mas, o contexto nacional e global não deixou o rádio à sua própria sorte: na era das mídias sociais ele não é um meio obsoleto. Ainda é o meio de comunicação mais utilizado no mundo. Além disso, mostrou que pode se adaptar facilmente a situações de crise. Por exemplo, no início da pandemia da COVID-19, o rádio voltou a aparecer como um meio essencial para organizar ações de solidariedade em todo o mundo para reduzir as consequências da emergência sanitária. Portanto, a resposta é não, o rádio não está morto e o podcast não tomará seu lugar.

Por que o rádio sobrevive?

Desde que foi criado, o rádio é o maior meio de comunicação de massa, pois pode alcançar os cantos mais distantes do mundo, sendo acessível a pessoas de todas as etnias e estratos sociais. Apesar do advento de novas tecnologias, o rádio continua sendo a plataforma mais poderosa, dinâmica, participativa e versátil para que todos façam suas vozes serem ouvidas a partir de uma perspectiva ampla e diversificada.

Então, em vez de falar de substituição, por que não falar de dois meios de comunicação que podem se complementar e crescer por meio de suas diferenças? Aqui estão algumas diferenças básicas entre o rádio tradicional e o que alguns ainda chamam de “novo rádio”, ou seja, o podcast:

  • O sinal de rádio é local, com restrições legais, geográficas e tecnológicas devido a seu meio de transmissão.
  • O podcast é internacional, sem essas limitações.
  • O rádio se dirige a uma audiência ampla. Os podcasts são destinados a uma audiência de nicho.
  • O rádio oferece, principalmente, entretenimento e informações atuais. O podcast oferece conteúdo temático mais especializado, que agrega valor único e específico.
  • Na rádio, o diretor de programação decide o formato e o tipo de conteúdo que um produtor deve seguir. No podcast, o produtor ou mantenedor decide como personalizar o conteúdo de acordo com a reação do público.
  • No rádio, a emissora é a principal atração para o ouvinte. No podcast, os títulos de cada episódio são um gancho chave que atrai o ouvinte.
  • No rádio, alguns acreditam que a formação de comunidades não traz retorno de audiência. No podcast, o foco está em criar comunidades.
  • O rádio é escutado em segmentos, enquanto que os podcasts são ouvidos em sua totalidade, em uma única transmissão.

Em resumo, o rádio está mais vivo do que nunca e não apenas como uma das mídias de maior alcance global, mas, também em termos de estratégias de comunicação, como um canal que dá maior reputação aos porta-vozes, já que ainda é mais relevante se apresentar em um programa de rádio estabelecido do que em um podcast. Porém, os gêneros não estão em conflito, nem um derrotou o outro. Neste ecossistema, a coexistência é possível e o rádio e o podcast são prova disso.

Fonte: Another – agência independente que tem como objetivo revolucionar a comunicação estratégica por meio de campanhas poderosas e eficazes para posicionar várias marcas perante seus públicos.

O que está na lista de Páscoa das favelas brasileiras?

Aplicativo Outdoor Social Inteligência prevê como serão as compras de Páscoa das 15 maiores favelas do Brasil

Em pesquisa feita pelo Outdoor Social inteligência, que mapeia dados de consumo da população periférica brasileira, cerca de 50% dos entrevistados vão comprar ovo de Páscoa em loja de departamento. Em seguida, 22,5% farão a compra em super mercado fora da comunidade. Os ovos caseiros, que são fonte de renda para muitas famílias, conquistam 16,3% dos entrevistados, e, indo na contramão do momento atual de compras online, apenas 1,4% afirmam que farão a compra dos ovos pela internet.

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Dentre as marcas de chocolate preferidas, a Garoto segue na frente com 59%,2%, seguida de Lata (56,7%), Diamante Negro (35,8%) e Kinder (27,4%). Nessas regiões, a tradição dos ovos segue mais forte com as crianças e adolescentes: 69% dos ovos comprados serão entregues aos jovens dessa faixa de idade.

A pesquisa também revela que o costume de comer peixe na Sexta-Feira Santa é comum para 26% dos entrevistados. Entre o peixe favorito, a Tilápia é o mais mencionado.

A pesquisa ouviu 400 pessoas das favelas: Baixada Nova Jurunas e Condor, Belém (PA); Cidade de Deus, Manaus (AM); Pirambú, Fortaleza (CE); Coroadinho, São Luís (MA); Casa Amarela, Recife (PE); Complexo de Amarelinha (englobando os bairros: Chapada do Rio Vermelho, Santa Cruz e Vale das Pedrinhas, em Salvador (BA); Sol Nascente, Brasília (DF); Aglomerado da Serra, Belo Horizonte (MG); Rocinha e Rio das Pedras, Rio de Janeiro (RJ); Heliópolis e Paraisópolis, São Paulo (SP); São Domingos Agrícola, Curitiba (PR); e Cruzeiro do Sul, Porto Alegre (RS).

Sobre o Outdoor Social®

Criado em 2012, o Outdoor Social® é um negócio de impacto que atua no mercado brasileiro de publicidade como uma mídia OOH para a comunicação com a periferia e no desenvolvimento de pesquisas de opinião e consumo com este público. Presente em 6.200 comunidades em todo o país, a empresa conta com 150 agentes comunitários, responsáveis pela análise do local, cadastramento e contato junto a moradores de comunidades que cedem seus muros para a colação de painéis publicitários, grafites ou promoções, de forma remunerada. Com uma economia circular e gerando renda dentro das favelas, o sistema já beneficiou mais de 30 mil famílias. Para mais informações: www.outdoorsocial.com.br ou pelo Instagram @outdoorsocial

Tide Social – Assessoria de Imprensa do Outdoor Social®