Dia Mundial do Rádio: mais de 75% da população consome esta mídia no Brasil, diz YouGov

O rádio é considerado um excelente canal de publicidade para três a cada 10 pessoas

Dia 13 de fevereiro (ontem) marca o Dia Mundial do Rádio, um dos mais importantes canais de comunicação e consumo de conteúdo de massa no Brasil. De acordo com a YouGov, multinacional de pesquisa on-line, mais de três quartos da população do país afirma ouvir rádio por pelo menos alguns minutos em uma semana regular. Isso o torna um meio mais popular do que videogames (móveis ou console/PC), revistas digitais e físicas e jornais impressos. Os dados são da ferramenta YouGov Profiles.

Mais importante ainda, o rádio analógico ainda tem popularidade comparável, e às vezes até maior, do que seus equivalentes digitais. Também nos dados do Profiles, 80,7% dos consumidores no Brasil dizem que passam pelo menos alguns minutos ouvindo música em plataformas de streaming. A porcentagem é apenas um pouco maior do que os 77,3% que ouvem rádio com a mesma regularidade.

Paralelamente, o rádio supera os podcasts em popularidade: apenas 65,2% dos adultos no Brasil afirmam ouvir pelo menos alguns minutos por semana desse tipo de conteúdo, um número muito menor do que o registrado para seu antecessor analógico. O rádio tende a ser mais popular entre os consumidores do sexo masculino e, curiosamente, entre os jovens de 18 a 24 anos. Esses nichos são estatisticamente mais propensos a passar mais de três horas por dia ouvindo rádio.

Rádio digital vs. rádio analógico

Os números do Profiles também confirmam que o rádio não viu a migração para canais digitais que foi observada em outras mídias de massa que agora são consumidas principalmente pela Internet, como conteúdo escrito ou TV. Nos últimos seis meses, 48,9% da população no Brasil afirma ter ouvido música por meio de um rádio analógico (em um dispositivo dedicado, no rádio ou por meio de sistemas Hi-Fi). Esse número é substancialmente menor do que os 62,1% dos brasileiros que ouviram música em plataformas de streaming nesse período.

Mas está bem acima dos 40,6% que consomem streaming de música de estações de rádio por meio de canais digitais, seja na Internet, em smart TVs ou em outro canal semelhante. Isso sugere que os brasileiros que ainda apreciam a experiência única do rádio (ou seja, um programa em tempo real que é sintonizado, em oposição às opções sob demanda) também estão preferindo experimentá-la por meio de dispositivos analógicos, sem depender da Internet.

É importante observar ainda que existem algumas diferenças na forma como os brasileiros ouvem rádio, dependendo se eles sintonizam sua programação favorita por meio de um dispositivo analógico ou com um dispositivo conectado à Internet. Aqueles que preferem a experiência tradicional do rádio tendem a ouvir rádio de manhã e no início da tarde, entre 6h e 13h, enquanto aqueles que optam por se conectar a dispositivos digitais estão mais conectados à tarde e à noite/madrugada.

Como os brasileiros ouvem rádio (por idade e gênero)?

Em termos gerais, ouvir rádio continua sendo uma atividade “secundária” para uma boa parte dos brasileiros, geralmente para substituir as interações sociais. Os dados mostram que 40,8% dos adultos no país, de acordo com o Profiles, dizem que ouvem rádio como som de fundo quando estão sozinhos. Três em cada 10 também concordam com a afirmação “Às vezes dependo do rádio para me fazer companhia”, sugerindo que, pelo menos no Brasil, esse tipo de conteúdo é consumido mais por indivíduos e não por grupos.

Homens e mulheres também têm uma percepção diferente do rádio no Brasil. Os homens são estatisticamente muito mais propensos a dizer que preferem ouvir estações de rádio locais (40,9%, contra 37,3% das mulheres que dizem o mesmo). Ao mesmo tempo, quatro em cada 10 homens brasileiros dizem que o rádio on-line transformou sua interação com o rádio em geral, em comparação com apenas um terço das mulheres brasileiras que dizem o mesmo.

As diferenças são ainda mais marcantes entre as diversas faixas etárias. Embora o rádio ainda seja considerado um excelente canal de publicidade por três em cada 10 brasileiros, os adultos de 25 a 44 anos são os que mais defendem seu potencial de marketing. Por outro lado, os adultos de 45 a 54 anos parecem gostar mais do rádio sozinho, especialmente quando comparados aos hábitos dos jovens de 18 a 24 anos.

Fonte: Impulsione Comunicação – Pollyana Rocha

Grupo EP lança estudos sobre rádio com foco em atuação regional

Estudos gratuitos trazem insights do meio que segue evoluindo e conquistando o público brasileiro

Grupo EP divulga estudos sobre força e relevância do meio clássico e com dados inéditos sobre o veículo no interior paulista – Crédito: Divulgação

No dia 13 de fevereiro (ontem) comemora-se o Dia Mundial do Rádio. O Grupo EP, conglomerado de mídia com atuação no interior de São Paulo e no sul de Minas Gerais, divulga estudos sobre força e relevância do meio clássico e com dados inéditos sobre o veículo no interior paulista. A empresa possui em seu portfólio de veículos as rádios CBN Campinas, CBN Ribeirão Preto, Jovem Pan Ribeirão Preto, EP FM Araraquara, EP FM São Carlos e EP FM Campinas, a mais recente do grupo, lançada em outubro. A EP FM Araraquara e São Carlos celebraram seu primeiro aniversário no dia 01 de fevereiro. Os estudos estão disponíveis nos links: Campinas e Ribeirão Preto.

O estudo revela como o rádio permanece como um dos meios de comunicação mais democrático do país, com suas transmissões alcançando as áreas mais remotas, mostrando como ele é um meio relevante para a população e para o mercado publicitário. Na região de Campinas, por exemplo, em um mês o rádio alcança 75% da população.

Principal expoente do áudio na mídia, o estudo aponta como o rádio se mantém em constante evolução, se atualizando para estar sempre presente na jornada dos ouvintes em vários conteúdos e formatos. Sua capacidade de fornecer informações confiáveis, cobertura abrangente e uma conexão genuína com as comunidades locais fazem dele um meio de comunicação insubstituível e uma voz confiável em um mundo em constante mudança, criando conexões emocionais duradouras com seu público.

De acordo com o estudo, a credibilidade do rádio se fortaleceu no interior paulista ao longo dos anos. Entre as características e sentimentos que a população relaciona ao meio estão informação (56%), emoção (55%), companheirismo (38%) e diversão (35%). Além disso, 76% dos ouvintes de rádio acreditam que o meio vem se modernizando em seus conteúdos e formatos.

Stéfani Espinosa, coordenadora de Inteligência de Mercado do Grupo EP, ressalta que o estudo demonstra que o rádio desempenha um papel vital na construção de comunidades fortes e bem informadas. “O rádio está em todo lugar e acompanha a evolução do consumo de mídia da população, sendo uma constante na vida dos brasileiros. Esse é mais um estudo fruto do trabalho do Grupo EP em gerar insights importantes para a comunicação estratégica de nossos clientes”, diz.

Segundo o estudo em questão, o investimento publicitário no rádio cresceu 14% no primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Dados mostram, ainda, que um dos pontos mais valiosos das campanhas de rádio é a criatividade ao utilizar os recursos do veículo para estimular a imaginação dos ouvintes. “As rádios do Grupo EP possuem uma audiência qualificada e estão sintonizadas com o mercado publicitário. Do entretenimento à informação, o ouvinte fica por dentro das novidades de sua região de abrangência, do país e do mundo, contando com a possibilidade de acompanhar a programação via streaming”, complementa Stefani Espinosa.

Os estudos estão disponíveis neste link

Fonte: Agência ERA® – Mariana Cruz

Lojas físicas se mantêm atraentes para consumidores, mostra pesquisa

Pesquisa do Terra aponta que lojas físicas se mantêm atraentes na hora das compras

Com a chegada da Black Friday, os consumidores já começaram a ficar atentos e monitorar as possíveis ofertas para aproveitar as promoções. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Terra, que revelou que 43% dos ouvintes pretendem comprar em lojas físicas em shopping, 30% em lojas online e 29% em lojas físicas de rua. Além disso, 72% dos que desejam comprar afirmaram que costumam pesquisar os preços dos produtos antes da Black Friday.

Outro dado interessante é o fator de decisão de compra neste ano: os preços. 40% afirmaram que o produto estar em promoção é fundamental na hora de levar o produto nas lojas online. Já 10% consideram a comodidade de comprar de casa e 8% decidem as compras ao ter cupons de desconto. Dentre os produtos que estão na lista de compras, 17% estão motivados em adquirir roupas e calçados, 12% querem eletrodomésticos, 11% produtos tecnológicos e 10% perfumes e cosméticos. A forma de pagamento de 39% dos entrevistados seria por PIX, seguido de cartão de crédito, com 22% e 19% via boleto ou cartão de débito.

Ainda de acordo com a pesquisa, as marcas mais citadas pelos consumidores foram: Nike, Samsung, Adidas, Lacoste, LG, Avon, Motorola, Apple, Shein, Boticário, Eletrolux e Natura.

Pesquisa da ESPM aponta que 68% dos entrevistados consomem podcast

Pod Delas, Pod Pah, Flow, Podcats e Café da Manhã foram os mais citados

Uma pesquisa do Núcleo de Marketing e Consumer Insights – NUMA – formado por professores e alunos da ESPM, avaliou que 68% dos respondentes afirmam consumir algum tipo de podcast. O objetivo da pesquisa foi identificar as motivações para o consumo deste produto audiovisual atualmente.

Foto de C D-X na Unsplash

Para Helder Haddad, a pandemia ajudou a aumentar o número de consumidores de podcast. “Veio a necessidade de procurar alternativas para passar o tempo. Dos 68% que consomem o formato, 28% o fazem há um ou dois anos e 67% costumam ouvir uma ou duas vezes na semana”, diz.

Segundo a pesquisa, estudar e aprender algo novo foi mencionado como um dos principais motivos para que o consumo de podcasts aumentasse gradativamente. Dentre os diversos formatos de podcast, os mais consumidos são os de bate-papo, com uma porcentagem de 58%, seguido por os de entrevista com 16% e jornalístico com 11%.

Preferências

Entre os jovens de 18 a 25 anos, 36% preferem podcasts de até uma hora, enquanto 29% afirmam que a duração adequada é de duas horas, no máximo. Em geral, o gênero que mais chama a atenção do público é o humor, com uma porcentagem de ouvintes correspondente a 65% do público feminino e 35% do masculino. Os podcasts sobre crimes e suspenses também chamam mais atenção do público feminino, que corresponde a 75% dos ouvintes. Em contrapartida, podcasts com temas sobre negócios têm 65% dos consumidores sendo do público masculino.

Temas como tecnologia, educação, arte, moda e história correspondem a até 5% do interesse do público, enquanto temas como ciência, negócios, cultura e esportes correspondem a 10%. Além disso, a pesquisa do NUMA aponta que a maior parte dos respondentes preferem ouvir podcasts gravados, em seu tempo livre e pelo próprio celular. Entre os podcasts mais consumidos estão o Pod Delas, Pod Pah, Flow, Podcats e Café da Manhã.

Por fim, do ponto de vista da flexibilidade que os podcasts promovem ao público, 21% dos respondentes colocam como vantagem conseguir ouvir podcasts enquanto realizam outras tarefas.

Fonte: NovaPR – Joana Tchian