Pesquisa: 6 em cada 10 usuários acessam a internet pela televisão

TV Conectada: 6 em cada 10 usuários acessam a internet pela televisão, aponta pesquisa do IAB Brasil

Pesquisa sobre hábitos de consumo em Connected TV indica que 66% dos internautas consideram positiva customização de publicidade em CTV; associação também lança whitepaper sobre perspectivas para publicidade nas grandes telas

O IAB Brasil, associação que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país, em parceria com a Offerwise, anuncia o lançamento da pesquisa “TV Conectada Brasil 2023: Hábitos de consumo e um panorama sobre a publicidade”. O levantamento apresenta dados e insights sobre o acesso de internet via televisão, formatos preferidos e a relação dos internautas com a publicidade em Connected TV (CTV). Para complementar o tema, a associação também apresenta um whitepaper sobre perspectivas para publicidade na CTV.

Segundo a TIC Domicílios, após dois anos de estabilidade, a proporção de usuários de internet no Brasil cresceu, atingindo a marca de 156 milhões neste ano, o que representa um alcance de 84% da população brasileira. Nesse sentido, a pesquisa do IAB Brasil aponta que 58% dos entrevistados acessaram a internet pela TV em 2023, sendo este o único dispositivo que vem apresentando aumento consistente ao longo dos anos.

Esse crescimento reflete a mudança nos hábitos de consumo, com o usuário dando cada vez mais preferência ao conteúdo televisivo. De acordo com o levantamento, dos internautas com acesso à internet na TV, 78% consomem conteúdo na televisão diariamente ou quase todos os dias. Quanto ao tempo dedicado, 24% afirmaram passar de uma a duas horas por dia assistindo TV, enquanto 31% despendem entre duas e quatro horas diárias na atividade.

Outro aspecto relevante é a tendência multitarefa durante o conteúdo televisivo: 83% dos internautas realizam outras atividades e, dessa porcentagem, 69% acessam outros dispositivos (smartphones, tablets, notebooks etc.) enquanto assistem TV. Esse comportamento destaca a importância de experiências integradas e personalizadas e a necessidade de soluções que prendam a atenção dos telespectadores – especialmente para marcas que querem atingir sua audiência.

A pesquisa “TV Conectada Brasil 2023” também aponta que a CTV é um espaço de oportunidades para anunciantes, visto que 69% dos entrevistados viram anúncios nesse meio recentemente, sendo que, desses, 60% gostam ou não se incomodam com a publicidade. A personalização dos anúncios é vista como positiva por 66% dos usuários, o que também influencia nas decisões de compra: 3 em cada 5 internautas que foram impactados por anúncios em CTV realizaram a compra do produto ou serviço posteriormente.

Os canais de TV aberta e aplicativos de streaming pagos são os favoritos dos usuários, ambos com 47% dos respondentes afirmando consumirem conteúdos nesses formatos em sua TV Conectada. Além disso, metade dos internautas dedicam 80% ou mais de seu tempo na televisão consumindo streaming.

Para acessar a pesquisa completa “TV Conectada Brasil 2023: Hábitos de consumo e um panorama sobre a publicidade”, clique aqui.

IAB Brasil lança o whitepaper “Publicidade nas grandes telas: perspectivas para CTV”

Para complementar os dados trazidos pelo levantamento, o IAB Brasil também está lançando o whitepaper “Publicidade nas grandes telas: perspectivas para CTV”, com insights trazidos pela transformação do cenário do consumo audiovisual, além de oportunidades e desafios para a publicidade na TV Conectada.

O material também apresenta boas práticas para criativos em CTV e elementos fundamentais que as empresas devem levar em consideração nesse novo capítulo da evolução da televisão. Entre as recomendações, destacam-se: a necessidade de ter um storytelling efetivo, a importância de compreender diferentes jornadas de consumo e como a interatividade e a possibilidade de comprar produtos diretamente dos anúncios estão ganhando força nesse formato.

O whitepaper “Publicidade nas grandes telas: perspectivas para CTV” está disponível no site do IAB Brasil. Para acessá-lo, clique aqui.

Sobre o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau – Brasil) – IAB Brasil é uma associação sem fins lucrativos e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país. Integra uma rede global presente em 45 países que incentiva a criação de boas práticas em planejamento, criação, compra, venda, veiculação e mensuração de ações publicitárias on-line. Em 2023, comemora 25 anos de atuação no Brasil ao lado de mais de 200 associados, representantes das principais empresas do mercado digital: veículos de mídia, agências, anunciantes, empresas de tecnologia, institutos de pesquisa e consultorias. Para mais informações, clique aqui.

Fonte: XCOM Agência de Comunicação IAB Brasil

Entenda mais sobre H-Commerce e Retail Media e as oportunidades que oferecem para marcas

IAB Brasil aponta como o crescimento do comércio eletrônico e a volta das lojas físicas abriram um leque de oportunidades para marcas e varejistas

Em todo o mundo, o panorama das compras está passando por uma transformação significativa devido ao rápido crescimento do e-commerce e à recuperação das lojas físicas após o período de isolamento social. Esses elementos impulsionaram o surgimento da era das “compras híbridas”, também chamada de H-Commerce. Essa tendência está moldando o setor do varejo e criando novas oportunidades para marcas e varejistas.

Diante deste cenário, o IAB Brasil, associação que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país, levantou os principais pontos para explicar o que é o H-Commerce e como as marcas podem se aproveitar dessa tendência.

O que é o H-Commerce?

O H-Commerce representa a fusão entre compras online e offline, à medida que os consumidores combinam as duas modalidades para atender às suas necessidades de compra. Atualmente, três em cada quatro consumidores já adotam essa abordagem híbrida, com quase 80% das pessoas pesquisando produtos e preços online antes de fazer compras em lojas físicas. No entanto, o H-Commerce não deve ser confundido com a multicanalidade, já que representa uma mudança na forma como os consumidores interagem com as marcas, unindo experiências online e offline de maneira complementar.

Como se dá o avanço do H-Commerce e do Retail Media?

Nos últimos seis meses, oito em cada dez consumidores compraram em três ou quatro canais diferentes, com mais da metade fazendo compras diárias ou semanais. O Retail Media, que engloba publicidade em sites, aplicativos e perfis de comércio eletrônico, bem como soluções de visual merchandising e sinalização digital em lojas físicas, está se expandindo rapidamente para atender a essa demanda diversificada.

A presença digital das redes de varejo fez com que elas se tornassem mídias proprietárias e estratégicas, permitindo que os anunciantes alcancem os consumidores de forma eficaz e personalizada. Como resultado, o mercado de Retail Media deve movimentar cerca de US$ 1 bilhão na América Latina em 2023, representando até 16,5% dos investimentos em e-commerce nos próximos dois anos, segundo um estudo publicado pelo eMarketer.

Os principais motivos para esse crescimento incluem a qualidade do tráfego, a capacidade de segmentação de público, o retorno sobre o investimento, os relatórios avançados em métricas e os dados primários dos consumidores. O ambiente rico em dados do varejo permite que o Retail Media ofereça uma visão completa das vendas em todos os canais.

E quais são as tendências para o futuro em H-Commerce e Retail Media?

As marcas e varejistas estão investindo em tecnologia para aprimorar cada vez mais a experiência do H-Commerce. Tecnologias de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) estão desempenhando um papel fundamental nesse processo, proporcionando uma integração das experiências online e offline. A tecnologia de compras com AR já é um mercado de US$ 2 bilhões e deve crescer significativamente até 2031, de acordo com uma pesquisa do Allied Market Research.

O H-Commerce está redefinindo a maneira como as marcas interagem com os consumidores, oferecendo novas oportunidades e desafios. À medida que o Retail Media continua a crescer, as marcas que se adaptam a essa nova realidade e investem em inovação e estão bem-posicionadas para prosperar na era das compras híbridas.

O IAB Brasil tem trabalhado para auxiliar marcas e anunciantes a conhecerem mais sobre as tendências que permeiam a publicidade digital. Neste sentido, a associação lançou o whitepaper “Novos rumos do varejo online: oportunidades para marcas em retail media e H-Commerce” e abordou o tópico no episódio #38 do IABCast, intitulado “Os novos rumos do varejo online”.

Para saber mais, acesse o site do IAB Brasil.

Fonte: IAB Brasil

A CTV oferece oportunidades promissoras

Mercado enfrenta desafios e busca soluções inovadoras para a publicidade em CTV

A CTV oferece oportunidades promissoras de envolver os espectadores em um ambiente premium e seguro. No entanto, entrar nesse espaço com sucesso requer experiência e conhecimento especializado

Foto de Nicolas J Leclercq na Unsplash

De acordo com um relatório recente do IAB Brasil, 35% dos profissionais de marketing não entendem o ambiente da CTV (TV Conectada). Ao fazer parceria com os especialistas certos, os anunciantes podem aproveitar seus conhecimentos, informações do setor e plataformas de tecnologia de anúncios, garantindo que as campanhas nesta modalidade sejam bem executadas, eficazes e forneçam uma experiência de visualização ideal para o público-alvo.

O mercado consumidor tem como característica sua perpétua transformação. Se isso já era uma realidade anos atrás, na era analógica, com o mundo digital não é diferente. A televisão convencional, repleta de intervalos comerciais, perde espaço para modelos mais maleáveis e, com isso, forma novos hábitos de consumo. Algo que não passa despercebido pelos anunciantes, mas, novas tecnologias trazem consigo, também, novos desafios em um ambiente cuja exploração segue a todo vapor.

Hoje, 90% dos lares brasileiros estão conectados à internet, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dado relevante que aponta, ainda, aumento significativo de acesso por meio de aparelhos conectados, incluindo Smart TV´s, streaming e consoles de videogame.

Segundo dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), mais de um terço (35,7%) da população brasileira com 10 anos ou mais – ou 66,9 milhões de pessoas – acessou a internet por meio de um dispositivo de TV conectada (CTV) em 2021. Na América Latina, os números são ainda mais expressivos. De acordo com pesquisa realizada pela Comscore, 97% dos lares na região possuem ao menos uma smart TV, sendo este o dispositivo mais escolhido para o acesso a conteúdos.

O crescimento tem despertado a atenção do mercado publicitário, aponta o CETIC.br. Tanto, que 3 em cada 10 dos profissionais de marketing relataram ter a intenção de alocar 40% ou mais do seu orçamento em CTV. E cerca de 1/5 desses profissionais declararam já investir entre 60% – 79% do orçamento de publicidade em campanhas nesse formato.

Anúncios devem ser adequados à experiência dos usuários

No entanto, a publicidade em CTV apresenta diversos desafios para anunciantes e profissionais de marketing, uma vez que, no momento do planejamento, esse meio difere dos formatos tradicionais de publicidade em televisão. Com a capacidade de exibir anúncios em dispositivos conectados à internet, a CTV oferece oportunidades promissoras para alcançar públicos específicos e engajar os espectadores de maneira eficaz, porém, é necessário entender esse ecossistema ainda complexo para garantir resultados comprovados.

“Os anunciantes precisam encontrar maneiras inovadoras de captar a atenção do público-alvo na CTV, para se fundir no conteúdo e providenciar uma extensão da experiência desses usuários. A criação de anúncios relevantes, atraentes e não intrusivos é fundamental para garantir que a mensagem publicitária seja entregue de forma eficaz”, destaca Khalil Yaghi, Country Managing Director da Equativ, adtech global especializada em publicidade programática.

TV X CTV

No Brasil, a TV é um meio de comunicação extremamente popular, com mais de 95% das casas tendo pelo menos um aparelho. A TV conectada, por sua vez, está ganhando mais espaço, com um crescimento de 27% ao ano, de acordo com dados recentes da Kantar Ibope Media. Além disso, 87% dos brasileiros preferem assistir conteúdos em CTV, ao invés da TV linear, segundo a eMarketer, que apontou ainda um aumento de aproximadamente 400% nos gastos com anúncios em CTV, desde 2019.

Apesar do potencial e volume gigantesco, a falta de padrões nos anúncios e a complexidade de integrar diferentes plataformas são desafios técnicos que são superados apenas com expertise, parceria entre provedores, plataformas de streaming e outros atores. O mercado entendeu que sem colaboração estreita entre os diferentes atores com a suas próprias expertise, a construção de uma oferta de espaço de mídia na CTV completa, mensurável e segmentada não é possível.

“Além dos KPIs tradicionais como o VTR (View through rate), é necessário ter ferramentas para avaliar a eficácia das campanhas publicitárias em CTV, como estudos de Brand Lift personalizados, que medem o impacto das campanhas diretamente na audiência, avaliando fatores como reconhecimento de marca, consideração da marca, intenção de compra e favorabilidade. Somente com métricas precisas, como visualizações de anúncios, conversões e engajamento, os anunciantes têm uma visão clara do desempenho de suas campanhas”, explica Yaghi.

Segurança é essencial

No mundo digital, uma boa estratégia de brand safety é indispensável para assegurar a reputação da marca, garantindo que seu conteúdo seja veiculado somente em locais que condizem com os valores da empresa, evitando assim a associação com conteúdos prejudiciais ou inadequados. “Para isso, é fundamental adotar tecnologias de verificação e monitoramento, bem como trabalhar em parceria com plataformas e editores confiáveis para que as campanhas alcancem o público certo sem comprometer sua imagem. A segurança da marca é, também, fundamental para construir a confiança dos consumidores e estabelecer uma presença sólida no mercado”, analisa Yaghi.

Mix tela grande e pequena, uma combinação vencedora

Entre os principais benefícios da CTV para marcas que desejam investir neste formato está a possibilidade de acessar públicos diversos, num momento descontraído de entretenimento, com atenção máxima. Estratégia de cross-device e multi telas são formas eficientes de seguir a lógica do funil de Marketing. A solução é combinar anúncios de TV com dispositivos móveis, onde a TV constrói a conscientização da marca e os smartphones direcionam a consideração e a conversão. Essa estratégia dupla se complementa, usando o celular para converter após estabelecer a conscientização inicial. “O que temos visto, é que o público da CTV costuma tomar ações durante ou após ser exposto à publicidade, daí a utilidade de planejar estratégias entre dispositivos”, conta Yaghi.

O estudo da Comscore confirma a afirmação do executivo: depois de ver um anúncio, 32% das pessoas aprendem sobre um novo produto; 31% procuram online o produto anunciado; 24% discutem o que viram anunciado; 19% falam sobre o anúncio com outra pessoa; e 15% compram o que viram. Conquistar esse público, no entanto, demanda parcerias competentes, com ampla experiência e constante investimento no desenvolvimento de soluções inovadoras.

“Na Equativ, por exemplo, estamos sempre investindo em pesquisas e desenvolvimento para criar estratégias que atendam às necessidades dos anunciantes, com quem trabalhamos em estreita colaboração, adaptando os conteúdos publicitários para serem compatíveis com as diferentes plataformas e formatos de CTV. Isso permite uma veiculação eficaz dos anúncios, independentemente do dispositivo utilizado pelo espectador”, finaliza o Country Managing Director da Equativ que, no ano passado, realizou investimento estratégico na Nowtilus, empresa de personalização de vídeo digital que facilita as transições de conteúdos para streaming digital.

Fonte: Arebo – Sabrina Rodrigues

Investimento em publicidade digital cresce 7% em 2022

Investimento em publicidade digital cresce 7% em 2022 e atinge R$ 32,4 bilhões, indica estudo do IAB Brasil

Segundo o Digital AdSpend 2022, agências intermediaram 67% do investimento no segmento, enquanto 33% foi transacionado de forma direta; setores de beleza, automotivo e vestuário foram os que apresentaram maiores crescimentos em número de anunciantes distintos

O IAB Brasil, associação que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país, anuncia os destaques do Digital AdSpend 2022. Realizado em parceria com a Kantar IBOPE Media, o estudo aponta que o investimento em publicidade digital alcançou a marca de R$ 32,4 bilhões em 2022, o que representa um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.

Pesquisa de referência sobre o volume e composição de investimentos em publicidade digital no Brasil, o Digital AdSpend é atualizado duas vezes ao ano e traz a visão de como os diferentes setores investem suas verbas nos meios digitais. Em seu terceiro ano consecutivo em parceria com a Kantar IBOPE Media, apresenta importantes comparativos sobre o comportamento dos investimentos em mídia digital no país ao longo do tempo. O estudo completo será lançado em breve, mas o IAB Brasil antecipa alguns de seus principais insights.

Na primeira metade de 2022, o investimento em publicidade digital teve incremento de 12%. Já no último trimestre do mesmo ano (outubro, novembro e dezembro), houve uma retração de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Apesar da alta expectativa que o mercado tinha para um último trimestre único como o de 2022 – em que se adicionou à sazonalidade da época (Black Friday e Natal) um evento mundial como a Copa do Mundo –, a sobreposição destes eventos com eleições e um cenário econômico global desafiador desconstruiu expectativas, impactando o investimento no setor. Ainda assim, o último trimestre do ano passado foi o maior em volume de investimentos quando comparado aos outros períodos trimestrais de 2022, como acontece todos os anos”, afirma Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

“Acompanhamos, ano após ano, um grande crescimento no investimento em publicidade digital e passamos por uma significativa aceleração nos últimos dois anos. Depois de um ciclo de aceleração, é esperada uma busca por equilíbrio e, com ela, um crescimento mais moderado. Isto faz parte de uma dinâmica econômica de acomodação que, diante de um cenário global instável, fica ainda mais evidente”, ressalta a executiva.

De acordo com os primeiros insights do Digital AdSpend 2022, as agências foram responsáveis pela transação de 67% do investimento em publicidade digital no ano passado, enquanto 33% dos investimentos foram transacionados de forma direta. O investimento das agências registrou crescimento de 12% em comparação com 2021. Já o investimento direto permaneceu praticamente estável, com um aumento de 1%.

“Estamos felizes em colaborar com o IAB Brasil no desenvolvimento do Digital AdSpend. Um dos pontos de destaque no estudo é o paralelo entre a diferença expressiva da compra realizada pelas agências e o comportamento do investimento direto, que revela o quão complexo, dinâmico e multifacetado é o ambiente digital. Neste sentido, monitorar todo este ambiente requer um olhar amplo, que contemple e consolide vários ângulos complementares”, revela Paulo Arruda, diretor da Kantar IBOPE Media.

Destaques do investimento setorial

Seguindo a tendência observada em 2021, o Digital AdSpend 2022 indicou que os setores de comércio, serviços e financeiro foram os que mais investiram em publicidade digital no ano passado – somente os três são responsáveis por 54% do investimento total de R$ 32,4 bilhões.

O setor de higiene e beleza, um dos top setores em volume de aporte, foi também o que mais aumentou investimentos no digital em 2022, um incremento de 85% ante o ano anterior. As categorias de cuidado capilar, desodorantes, perfumarias, além de campanhas com múltiplas categorias de produtos, foram as que impulsionaram este crescimento.

Dentre os top setores investidores, beleza, automotivo e vestuário foram os que registraram maior aumento no número de empresas anunciantes em publicidade digital, com crescimento de 27%, 25% e 22%, respectivamente.

Por fim, os setores de vestuário e eletrônicos foram os que concentraram a maior fatia de seus orçamentos de mídia em publicidade digital: mais de 70% do investimento total desses setores foram destinados a canais e formatos online.

O estudo completo Digital AdSpend 2022 será publicado em breve e estará disponível na íntegra no site do IAB Brasil.

Metodologia

Os dados apresentados pela Kantar IBOPE Media são calculados a partir de uma metodologia proprietária e acordada com o mercado local. Com o registro das inserções publicitárias exibidas nos meios e veículos de comunicação, independentemente do modelo de compra pelo qual tenham sido contratadas, contabiliza-se tanto a publicidade intermediada por agências tanto como a mediante investimento direto. Com o cruzamento das inserções e o preço de tabela de venda nos veículos, as soluções permitem tanto as análises por investimento bruto, como a aplicação de descontos para uma estimativa da compra de espaço por setores, anunciantes e marcas. No Digital AdSpend, consideram-se ainda projeções percentuais para representar canais ausentes da cobertura regular.

Fonte: XCOM Agência de Comunicação IAB Brasil