Mudança do consumidor: a tendência do atendimento online

por Irene da Silva, CEO da Ellevo.

Desde o início da pandemia o futuro foi acelerado e aumentou uma tendência que já vinha caminhando fortemente: o atendimento online. Essa solução tecnológica alterou o comportamento de muitos consumidores e principalmente das empresas.

Irene da Silva, CEO da Ellevo

Diversos negócios aderiram à implantação do modelo híbrido de trabalho, tendência entre as organizações no pós-pandemia. Um levantamento realizado para o Valor pelo grupo G3, com representantes de RHs de 18 grandes organizações, mostrou que quase 67% delas adotaram o modelo híbrido de trabalho, duas ou três vezes por semana, 11% ainda estão em home office e 11% não têm definição sobre qual modelo seguir. Apenas 11% voltaram ao escritório de modo integral.

Uma outra pesquisa, feita pela consultoria BMI, com gestores de 56 empresas, quase 80% apontaram que o modelo híbrido é o que será adotado no retorno completo das atividades ao escritório.

O atendimento online mudou inúmeras coisas, como também a forma com a qual nos relacionamos com nossos colaboradores, clientes e fornecedores. Atualmente algumas empresas já conseguem se manter ativas sem que superiores, como CEO’s, estejam no dia a dia operacional e isso podemos considerar um grande avanço à sociedade.

Podemos afirmar que o novo formato ainda é desafiador, exige uma construção diária dos CEO’s em desapegar do jeito próprio de fazer as coisas para olhar como o mercado as conduz. E o estabelecimento de processos é muito importante para essa continuidade, porque à medida que são inseridos nas empresas, as pessoas os seguem independentemente de você.

Citando o meu exemplo, desde que passei a gerenciar os coordenadores e eles as rotinas diárias junto a suas equipes, a caminhada ficou mais leve. Para a Ellevo, o modelo de trabalho online sempre foi muito natural, mantendo a atenção aos funcionários com reuniões diárias e usando o sistema Ellevo, que permitem atendimento e gerenciamento 100% digital. Essas ferramentas utilizamos fortemente para gerenciar as atividades internas e externas da empresa, o RH e o endomarketing. Esse formato estimula cada vez mais a produtividade dos nossos colaboradores.

Em meio a esta transformação digital é possível também auxiliar diversas empresas por meio do software que atende a área de help desk, service desk e serviços compartilhados permitindo o gerenciamento das demandas internas de Recursos Humanos (RH).

As ferramentas de atendimento online servem para qualquer empresa que desejar facilidade e organização por meio da automatização. O software abre chamados para atender demandas sobre férias, atestados médicos, benefícios, reajustes, informações, auxílios. Ela permite não só saber o volume, mas os prazos de respostas dessas solicitações. Além disso, não é necessário haver pessoas do outro lado para responder, podem haver várias respostas já configuradas no sistema.

A realidade é que não há fórmula pronta para construir um novo modelo de trabalho. A fase é de transição e experimentação para o futuro. É importante existirem treinamentos para os líderes atuarem sob esse modelo. Os gestores precisam dar exemplo. Assim como é necessário aprender a ressignificar as relações no trabalho. A chave de tudo é a flexibilidade.

Relações Públicas em um mundo pós-pandêmico: 7 previsões para 2022

por Ari Lisjak, CEO ISource Marketing

A chegada da Covid-19 acelerou a transformação digital, ao mesmo tempo em que trouxe uma nova forma das empresas e a mídia conduzirem as relações públicas (RP), na qual se tornou fundamental ter informações mais precisas, respostas mais rápidas e estratégicas a situações imprevistas, além de monitoramento de mídia abrangente e inteligente.

Imagem de Colin Behrens por Pixabay

O Instituto de Relações Públicas (IPR) entrevistou recentemente 300 executivos de comunicação e gerentes seniores para entender como as empresas estão preparadas para o cenário pós-pandemia. O estudo mostra que os executivos corporativos entendiam a necessidade da comunicação para lidar com a pandemia. Mais de três quartos (81%) dos entrevistados consideraram o papel de comunicação de sua empresa em face do Covid -19 como “essencial” ou “muito importante”. Embora a maioria das empresas tenha feito todos os esforços para se preparar para cenários críticos, apenas 30% sentiram que suas empresas estavam “extremamente” preparadas para lidar com uma crise, enquanto 55% disseram que estavam “um pouco” preparadas. No entanto, mais da metade dos entrevistados (44%) disse que seu plano de comunicação de crise não incorporou as diretrizes para doenças pandêmicas. Pior, 10% dos entrevistados acreditam que não têm um plano de comunicação de crise.

Cenários como este demonstram a necessidade da comunicação estratégica e relações públicas. No Brasil, por exemplo, uma marca de roupas foi duramente criticada após colocar à venda quatro modelos diferentes de máscaras faciais a preços exorbitantes, o que resultou em repercussões tão negativas que o Procon entrou em ação.

Essas “novas” crises, criadas em um cenário inesperado, precisam de uma estratégia distinta que só pode ser executada por uma equipe de RP forte e eficiente. Com base nisso, listamos 7 razões pelas quais o RP se tornou (ainda) mais essencial durante a pandemia de Covid-19.

1. Capacidade de lidar com crises

Embora muitas empresas de RP tenham tido um 2020 desafiador, as equipes de comunicação corporativa e de RP trabalharam incansavelmente para ajustar suas mensagens, dando entrevistas, desenvolvendo planos de comunicação para crises e mantendo o público calmo. Dessa forma, o PR demonstra não apenas sua habilidade de navegar em águas complexas, mas também o quão importante o setor é.

2. Rentabilidade

Com algumas exceções, incluindo as indústrias de saúde e entretenimento, a pandemia teve uma influência prejudicial sobre os gastos de marketing da maioria das organizações. Então, para onde eles redirecionaram o dinheiro? Muitos recorreram ao RP, o primo mais lucrativo da publicidade, com o difícil desafio de persuadir os outros de que o investimento valia a pena.

3. Confiança

Segundo comunicadores e jornalistas de Relações Públicas, a maior estratégia para superar uma crise é construir confiança, o que vai melhorar a reputação das organizações para as quais trabalham. Vimos uma combinação das áreas de RP, marketing, mídia social e comunicação corporativa como nunca antes.

4. Inovação tecnológica

As agências de RP tiveram que se adaptar, implementando ferramentas tecnológicas para coletar mais informações e monitorar questões importantes, tanto na mídia tradicional (rádio, imprensa e televisão) quanto na digital.

5. Adaptação e interpretação de cenários

A pandemia demonstrou que agora, mais do que nunca, os profissionais de RP devem ser capazes de compreender rapidamente novos cenários. Entender a situação dos clientes – no caso das agências e acompanhá-los do ponto de vista 360 é fundamental para evitar erros. O mundo está cada vez mais rápido e esse acompanhamento deve ser constante.

6. O toque humano

Os consumidores de hoje exigem e apreciam a empatia, e os profissionais de RP estão comprometidos em entregá-las. As pessoas perceberam a fragilidade não só da nossa existência, mas também da nossa dependência e relacionamento com os outros em momentos de tanta incerteza, razão pela qual as relações públicas são tão importantes.

7. O poder dos influenciadores

Devido à pandemia, os influenciadores receberam um aumento notável nas interações e no envolvimento de seu conteúdo. É do conhecimento geral que muitas campanhas tradicionais foram paralisadas, atrasadas ou suspensas, principalmente no setor de turismo e hotelaria. Portanto, foi necessário que as marcas aprendessem a se reinventar para superar essa crise e continuar crescendo.

Os desafios da pandemia, bem como os novos cenários que surgiram em decorrência dela, têm causado mudanças em organizações em todo o mundo. A maneira como muitos se comunicavam e se posicionavam antes que seu público-alvo se tornasse desatualizada e tivesse que mudar. Tecnologia, pensamento estratégico e adaptabilidade são essenciais para a comunicação em um mundo pós-covid-19.

Pesquisa revela cenário do marketing de influência em 2021

O levantamento “O Marketing de Influência no Brasil” está em sua terceira edição e teve mais de 600 respondentes

Como foi o cenário da indústria do marketing de influência em 2021 e as projeções para 2022? Essa e outras perguntas são respondidas na pesquisa “O Marketing de Influência no Brasil”, que foi promovida pelo Influency.me e que está em sua terceira edição neste ano. O levantamento foi divulgado por meio das mídias sociais do Influency.me — plataforma de marketing de influenciadores do Grupo Comunique-se.

O levantamento traz resultados valiosos tanto para quem pretende realizar campanhas com influenciadores, quanto para os criadores de conteúdo digital. Afinal, o material teve perguntas voltadas para os dois públicos, a fim de trazer insights para o dia a dia de trabalho de ambos os profissionais, além de entender como anda essa indústria no Brasil.

O cenário da influência digital no Brasil

O marketing de influência é uma estratégia que vem crescendo a cada dia. E é uma via de mão dupla. De um lado, cada vez mais surgem criadores de conteúdos na internet, interessados em empreender e alcançar a tão sonhada liberdade financeira. Do outro, as marcas têm enxergado nessa estratégia uma forma de impulsionar os resultados e se aproximar ainda mais do público.

A pesquisa “O Marketing de Influência no Brasil” — que contou com mais de 600 respondentes entre influenciadores e profissionais de marketing e comunicação — traz informações importantes sobre o mercado da influência. No material, será possível observar pontos como:

• O investimento no marketing de influência (2020 vs. 2021);

• Faturamento anual vs. tipo de agência;

• Quantidade de perfis e a rede social mais usada em campanhas;

• Indicadores de sucesso;

• Os maiores desafios na produção de conteúdo;

• A remuneração dos influencers… e muito mais!

“É notável observar mudanças no mercado em apenas um ano. As agências passaram a faturar mais, as marcas que não investiam passaram a investir, e as que já investiram aumentaram ainda mais o budget anual”, observa a supervisora de customer sucesso do Influency.me, Danielli Inácio. “Isso reforça a crescente valorização do Marketing de Influência e uma tendência ainda mais otimista para o próximo ano”, complementa a profissional, que foi a responsável pela produção do estudo.

O acesso ao material é gratuito. Clique aqui e acesse agora mesmo à integra do estudo!

Sobre o Influency.me

O Influency.me foi idealizado pelo empreendedor Rodrigo Azevedo, CEO e fundador do Comunique-se, media tech com 20 anos de história na comunicação digital do país.

A plataforma para influenciadores digitais foi desenvolvida em 2017, seguida pela implementação de uma área de especialistas responsáveis pela gestão completa de campanhas com influencers. Foi a partir desta visão empreendedora que marcas passaram a ter melhores resultados em suas ações com creators, utilizando a plataforma ou o formato full service, onde um time cuida de toda a campanha, desde a contratação e negociação com o influenciador até a mensuração de resultados.

Pesquisa inédita mostra que publicidade em podcast é tendência e funciona

IAB Brasil e Offerwise divulgam estudo ‘A influência da publicidade digital no universo dos podcasts’

São Paulo, 30 de Novembro de 2021 – De comédia, gastronomia, assuntos atuais até palestras motivacionais, existe sempre uma opção de podcast disponível para se adequar ao dia a dia, sejam quais forem os interesses pessoais. Além de atrair novos ouvintes, a plataforma se destaca como excelente opção de exposição para as marcas.

A pesquisa exclusiva ‘A influência da publicidade digital no universo dos podcasts’ – realizada pelo IAB Brasil, associação que representa o mercado de publicidade digital no País, em parceria com a Offerwise, fornecedora global de consumer insights – apresenta dados sobre o comportamento dos internautas brasileiros em relação ao consumo da plataforma de áudio e uma visão inédita sobre como os anúncios são percebidos nestas ocasiões.

O estudo mostra que, em 2021, 76% dos entrevistados criaram hábitos e rotinas para a experiência de consumo de conteúdos em áudio – número que, em 2019, era de 40%, segundo pesquisa do IBOPE Inteligência de mesma metodologia. As estatísticas mostram também que o volume de internautas que ainda não estão imersos na cultura passou de 32% naquele ano para apenas 10% em 2021.

O relatório indica o potencial da plataforma para as marcas que ainda não trabalham com esse formato de publicidade digital. “Aproximadamente 59% dos ouvintes se lembram de anúncios apresentados durante a programação em podcast, inclusive, mais da metade dos entrevistados afirmaram ter realizado alguma ação após serem impactados por anúncios neste meio. Essa é uma das vantagens da mídia em podcasts para os anunciantes: além de sua capacidade de oferecer conteúdo para diversos públicos e interesses, ela é capaz de atrair uma audiência altamente engajada e receptiva à publicidade”, ressalta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

Dos 56% que disseram efetuar algum tipo de ação a partir de um anúncio em podcast, 37% quis saber mais sobre o produto e procurou na internet, 27% quis saber mais sobre o produto e acessou o site da marca, 18% passou a acompanhar a marca nas redes sociais e 10% efetuou uma compra. Ainda sobre anúncios publicitários, 45% dos entrevistados dizem gostar ou não se incomodar com anúncios em podcasts, enquanto apenas 18% relatam um incômodo ao ponto de atrapalhar suas experiências.

“À medida que os podcasts crescem em popularidade, a abertura para publicidade digital neste meio segue em progresso. 54% dos entrevistados afirmaram que o formato de publicidade mais interessante em um podcast é aquele que se integra ao conteúdo do programa. É uma maneira inovadora e confortável para a audiência de promover o seu negócio”, afirma Julio Calil, Diretor de Contas da Offerwise.

Se destacam também os podcasts produzidos e/ou patrocinados por marcas, que se consolidaram como a preferência de 40% dos ouvintes. Já os anúncios veiculados como pausas durante um podcast caem para 32% na predileção da audiência. Com o mundo cada vez mais ocupado, o formato se torna mais popular também pela facilidade de consumo durante a realização de diversas atividades ao mesmo tempo. Dados da pesquisa mostram ainda que 53% da audiência ouve podcast enquanto realiza tarefas do dia a dia, 48% antes de dormir, 30% enquanto se desloca e 26% ao acordar.

Detalhes técnicos da pesquisa
Metodologia: Pesquisa quantitativa. Questionário estruturado online, de auto aplicação.
Coleta de dados: Respondentes selecionados através de questionário filtro no painel Offerwise, com abrangência nacional.
Público-alvo: Participaram da pesquisa homens e mulheres, com 18 anos de idade ou mais, de todas as classes sociais e de todas as regiões do Brasil.
Amostra: 1.107 internautas brasileiros
Datas do campo: 10/09/2021 a 16/09/2021

Para conferir o estudo completo, acesse o link aqui.