Os 50% certos do marketing de influência

Imagem gerada pela IA do Canva

Por Rodrigo Cerveira*

Vivemos tempos interessantes. O ditado chinês serve para lembrar que os movimentos que ficam para a história são aqueles considerados interessantes, para o bem e para o mal. Do ponto de vista de marketing e comunicação, vivemos em tempos interessantes para o bem. A digitalização global, que começou com a chegada do PC e redefiniu a humanidade com o nascimento do smartphone e a hiperconexão, quebrou barreiras e desintermediou as relações humanas. Cada pessoa com um telefone pode ser, ao mesmo tempo, um canal de comunicação, um comunicador, um consumidor e um criador. A IA chega para empoderar ainda mais os indivíduos que queiram dela tirar proveito em prol da sua produtividade. Com a desintermediação, nasceu a economia de criadores, ou a “creator’s economy”, que, de acordo com a empresa de pesquisa de tendências Statista, deve chegar a 32,55 bilhões de dólares em 2025.

A criatividade e carisma dos criadores são uma ferramenta sedutora e poderosa para qualquer marca contemporânea se conectar com suas audiências. A forma como eles conseguem capturar a forma certa de comunicar e engajar com seus públicos, além da óbvia recomendação inerente, constrói resultados para as marcas e para os negócios.

Então, por que incomoda tanto a estatística de que, dos R$ 2,18 bilhões por ano movimentados pelo setor de marketing de influência no Brasil, segundo dados da Kantar Ibope Media e Statista, até R$ 1,57 bilhão pode estar sendo desperdiçado pelas marcas?

A resposta pode estar em um axioma de marketing, resumido na frase: “Eu sei que 50% do meu investimento em comunicação está errado, só não sei quais 50%”, que é atribuída a John Wanamaker, um dos pioneiros do marketing de varejo nos EUA, mas que soa estranhamente contemporânea nos dias de hoje, mesmo considerando que, no marketing digital, tudo é metrificado.

As métricas de alcance, engajamento, satisfação, click-through e conversão devem servir aos objetivos que a marca e o negócio buscam. Mais do que métricas, elas devem ser consideradas objetivos no caminho dos objetivos maiores: conhecimento, consideração, conversão, lealdade.

Na hora de montar uma estratégia de marketing de influência, ainda valem os fundamentos de qualquer iniciativa de comunicação porque o ser humano continua a ser o que sempre foi: ser humano.

Mais conectado, mais disponível, mais acessível, porém também mais disperso, menos atento, mais difícil de seduzir em um mar de mensagens em seus dispositivos.

Para ter sucesso na hora de montar a estratégia, é fundamental ter:

Pertinência

É sedutor você procurar um criador de conteúdo com uma base gigantesca de seguidores e com altos índices de engajamento, mas a primeira pergunta talvez seja: esta pessoa representa os valores da minha marca ou produto? Ela está alinhada com meu posicionamento? Ela tem autoridade na indústria em que atuo? Perguntas simples como estas podem ajudar na hora de selecionar quem é ou são os criadores que vou trazer para a minha estratégia. Uma vez, estávamos lançando uma plataforma inovadora para o mercado de capitais e a estratégia que adotei foi buscar um influenciador que fosse do mercado, falasse com o público com conhecimento e ainda tivesse uma presença cross-media, ou seja, além das plataformas digitais. Não só montamos um plano que toma partido do airtime dele em um canal de TV, como continuávamos a conversa no digital, tanto nas plataformas dele quanto nas nossas, e ainda tivemos a possibilidade de termos ele como mestre de cerimônias no evento de lançamento. Resultado: lançamos a marca com pertinência e o endosso de alguém que o mercado respeitava.

Aderência

Conecta com a história de cima. O criador deve ter aderência para se conectar com o que a marca ou produto preconizam para que você possa passar um conceito importantíssimo hoje em dia: autenticidade. O ser humano é mais sagaz do que parece, mesmo que não racionalmente, e sente a distância quando algo não é verdadeiro. Busque pessoas que possam falar do seu negócio, produto ou marca com autoridade, caso contrário, vai parecer falso. Falsidade estimula o repúdio em vez de influenciar.

Criatividade

Os criadores têm carisma, conhecem sua audiência e sabem como gerar engajamento e resultados nas plataformas, mesmo considerando os algoritmos. Resista à tentação de passar um briefing muito estruturado, deixe a criatividade deles aflorar. Em uma oportunidade, estava fazendo um trabalho para uma marca de camisinhas e queríamos explorar o pilar música. Fomos buscar uma artista que tinha relevância para o público jovem e que, por coincidência, ainda era consumidora da marca. O briefing foi: Somos uma marca que promove o prazer com responsabilidade e somos democráticos em relação às escolhas das pessoas. A solução não foi um jingle, foi uma música onde a artista citava seu nome no meio da letra, tanto que se identificou com a marca e o discurso.

Consistência

Novamente, é sedutor ver criadores com milhões de seguidores e engajamento e achar que qualquer iniciativa já construirá resultados imediatos (existem vários casos que falam de um post que gerou vendas recordes, até acabar o produto etc.), mas a verdade é que, em uma era onde as pessoas são bombardeadas por milhares de estímulos na palma da mão a cada segundo, buscar consistência é fundamental para construir uma conexão com o influenciador e assim ser lembrado quando ele fizer conteúdos, seja o seu ou outros. Consistência gera conexão.

Pé no chão

Por último, vale novamente uma máxima: a expectativa é a mãe de toda decepção. Estabeleça objetivos claros para a sua estratégia de influencers, sempre lembrando que vivemos em tempos interessantes e temos várias ferramentas para construir o resultado. Com KPIs claros e objetivos realistas, construídos às vezes com o próprio criador, fica mais fácil ficar na estatística dos que têm resultados positivos com o uso de influenciadores.

São cinco pontos simples, que usam do bom senso para trazer um pouco mais de possibilidade e sucesso. Isso porque ainda temos as questões relacionadas a cada plataforma e os algoritmos que as regem, mas isso é tema para outra reflexão.

*Rodrigo Cerveira é CMO da Vórtx e co-fundador do Strategy Studio. Com 30 anos de experiência em estratégia, liderança e desenvolvimento de negócios globais e locais, é especializado em construção de marca e estratégia criativa. É formado em Publicidade e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com Extensão em Gestão pelo INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Negócios).

Até o final do ano, Black Friday e Natal devem movimentar o mercado em mais de R$ 75 bilhões, apontam especialistas

Marcas investem em campanhas com influenciadores e miram na alta com as vendas digitais

A Black Friday e o Natal são duas das principais datas que movimentam o mercado brasileiro ao longo do ano. Em 2024, o comércio eletrônico espera faturar R$ 7,93 bilhões com a próxima Black Friday, de acordo com a entidade que representa o setor, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Se concretizada a expectativa, o movimento será 10,18% maior que em 2023, quando o e-commerce brasileiro levantou R$ 7,2 bilhões.

Já no Natal de 2023, o mercado brasileiro movimentou cerca de R$ 69 bilhões, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o que representa um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior. Para garantir sua fatia nesse mercado aquecido, as marcas investem cada vez mais em ações com influenciadores digitais, aponta levantamento realizado pela Influency.me.

Na Black Friday, campanhas com influenciadores crescem 70%

O Dia de Ação de Graças, comemorado principalmente nos Estados Unidos, ocorre na última quinta-feira do mês de novembro. É um momento de reunião familiar e agradecimento, que pode despertar o início do desejo de compras para o fim do ano. Para aproveitar essa movimentação, os comércios tradicionalmente utilizam a última sexta-feira de novembro para ofertas e liquidações. Foi desse modo que surgiu a Black Friday.

De 2022 para 2023, houve um salto de 70% na quantidade de campanhas com influenciadores criadas com foco na Black Friday, passando de 192 para 326, aponta a Influency.me. O aumento também se reflete na quantidade de influenciadores ativados, que passou de 3.536 em 2022 para 4.338, em 2023. Ao mesmo tempo, a quantidade de visualizações que essas campanhas receberam saltou 113% em comparação com o ano anterior.

“Vale lembrar que descontos baixos demais podem gerar um efeito reverso no público, causando frustração. A expressão black fraude vem se popularizando nas redes sociais e, por meio dela, consumidores expõem falsas promoções, como é o caso de marcas que aumentam os preços pouco antes da Black Friday para diminuírem nesse dia. A data deve ser aproveitada por marcas que, junto de influenciadores, ofereçam oportunidades reais aos consumidores”, alerta Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me

Entre as ações com influenciadores que mais entregam resultados, estão campanhas com cupom de desconto, avaliação de produtos e “recebidos” (unboxing, em inglês). Confira, abaixo, como implementar cada uma delas.

1) Cupom de desconto: a Black Friday tem forte apelo promocional, por isso, receber condições atrativas é a expectativa do consumidor. Esse é o momento de as marcas apostarem no melhor desconto possível, que pode ser oferecido em parceria com influenciadores que dialoguem com seu nicho de mercado;

2) Avaliação de produtos: a Black Friday é famosa por ter como destaque de vendas produtos que precisam de prova social. Por isso, escolher o influenciador ideal para mostrar todos os benefícios do produto em comparação à concorrência é uma ótima estratégia, e essa estratégia deve ser iniciada o quanto antes. O influenciador pode começar a apresentar sua avaliação de produtos semelhantes e, próximo à Black Friday, utilizar os produtos da marca parceira.

3) “Recebidos” (unboxing, em inglês): uma ótima opção para esse período é garantir o envio de produtos da marca interessada a influenciadores, que podem abrir os mimos junto do público.

No Natal, campanhas com influenciadores crescem 83%

Uma das datas mais importantes, especialmente no Ocidente, o Natal é celebrado no dia 25 de dezembro em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo, que, para o cristianismo, representa o filho de Deus. A data é celebrada com a reunião de familiares e amigos, que costumam jantar juntos e trocar presentes em seguida. Além disso, dezembro é marcado por enfeites natalinos, com luzes e presépios decorando comércios, praças e residências.

Todos acabam influenciados pelo poder da data, e isso reflete positivamente na economia. A Black Friday de 2023 atingiu R$ 69 bilhões em vendas e, entre os itens mais procurados, estão roupas, perfumes, cosméticos, calçados e brinquedos, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

“Para alcançar o maior número possível de consumidores, as marcas vêm investindo cada vez mais em marketing de influência. A oportunidade é ótima, pois a maior parte das pessoas vai comprar algo para si mesmo ou para conhecidos. Ou seja, a motivação para a compra já existe, basta que o consumidor escolha a melhor opção de produto ou serviço”, destaca Azevedo, CEO da Influency.me

O ano de 2023 registrou um crescimento de 83% em relação ao ano anterior na quantidade de campanhas ativadas. O total de campanhas com influenciadores no stories do Instagram saltou 254% de 2022 para 2023.

Destacam-se o aumento nas visualizações de campanhas com influenciadores, que cresceu 1.027% em relação ao ano anterior, bem como o engajamento com as publicações dos influenciadores durante o período natalino, que cresceu 1.293%.

Confira as principais estratégias das marcas na hora de criar campanhas com os influenciadores:

1) Ações com família: seja qual for o produto ou serviço, o Natal é o momento ideal para realizar ações que foquem nas famílias e amigos. A própria celebração traz esse viés de compartilhamento, então pensar em formas de inserir influenciadores em contextos familiares sempre é válido;

2) Receitas para ceia: se a marca envolve bebidas, alimentos ou eletrodomésticos, essa pode ser uma ótima forma de apresentar seu produto e inseri-lo na data;

3) “Arrume-se comigo”: para marcas de roupas, acessórios, maquiagens, sapatos, produtos de cabelo e itens de cuidados pessoais, utilizar essa ação pode gerar ótimos resultados. Escolher o influenciador ideal que tenha a “cara” da marca e que possa compartilhar esse momento gera proximidade com o público;

3) Linha personalizada para a data: o Natal é a oportunidade ideal para criar linhas especiais ou personalizar embalagens. Isso valoriza a data, destacando seu produto e gerando sensação de exclusividade, já que é algo disponível por tempo limitado.

“É uma tendência de mercado desenvolver ações com influenciadores em datas comemorativas. É importante que as marcas tenham um calendário anual de planejamento para datas especiais e alinhem suas ações com antecedência. Marcas que realizam ativações durante o ano todo com os influenciadores têm canal de comunicação mais eficiente com a audiência, que já espera cupons e ações diferenciadas em datas como Black Friday e Natal”, conclui Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Para apoiar as marcas nesse planejamento de ações com influenciadores durante o ano todo, a Influency.me disponibiliza gratuitamente o e-book “Influencer Marketing para Datas Comemorativas”, que pode ser acessado clicando aqui.

Especialista lista 3 investimentos em publicidade que devem ganhar espaço no marketing nacional neste restante do ano

CEO da 270B no Brasil destaca cenário de expansão na publicidade brasileira

Imagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay

Se a expectativa do mercado publicitário já era positiva para 2024, o primeiro semestre deixou o cenário ainda mais animador. Tanto é que o relatório de previsão de crescimento do setor, feito pela Dentsu, precisou ser revisto, apontando agora um avanço de 5% para o restante do ano, prevendo que o setor atinja US$754,4 bilhões. Um dos fatores que explica a perspectiva é o progresso do segmento digital, que deve capturar 59,6% dos gastos globais. No Brasil, a expansão do online deve chegar a 8,1% em 2024, graças a movimentos importantes do mercado.

Segundo Alessandra Bottini, CEO da 270B no Brasil, agência full service com expertise em soluções criativas e inovadoras fundada há 20 anos nos Estados Unidos e que possui sede no país, essa conjuntura favorável abre espaço para a adoção de novas estratégias publicitárias, sobretudo as já testadas e comprovadas no país americano.

Marketing de influência

Dentre as novidades que devem pintar por aqui, Alessandra destaca a aposta no marketing de influência, especialmente com micro e nano-influenciadores, que está cada vez mais forte. Na visão da especialista, o prestígio destes personagens aliados ao uso de vídeos curtos e conteúdos interativos, em plataformas como TikTok e Instagram Reels, pode trazer uma dinâmica mais forte para a conexão do público com as empresas. “Essa vertente autêntica e próxima conquista a confiança e a atenção dos consumidores, tornando-se um canal crucial para as marcas”, completa.

Personalização

Outro ponto de destaque é a personalização avançada dos conteúdos por meio do uso crescente da inteligência artificial nas campanhas. A adoção de dados para entregar conteúdos e materiais permite a criação de experiências segmentadas e mais assertivas para os clientes. “O impulsionamento da IA na publicidade brasileira tem o potencial de transformar profundamente as estratégias de marketing, desde a segmentação de públicos e personalização de conteúdo, até a automação de campanhas e análise de dados em tempo real”, explica a executiva.

Sustentabilidade

A preocupação crescente com sustentabilidade e responsabilidade social também deve influenciar cada vez mais os projetos de marcas no país. Na visão de Alessandra Bottini, os consumidores estão se tornando mais exigentes e conscientes, demandando mais transparência e autenticidade por parte das marcas. “As empresas que abraçarem essa causa serão recompensadas”, destaca.

Desafios do semestre

No entanto, para que tais estratégias tragam o resultado esperado, a especialista destaca que é preciso ter em mente que somente a aplicação do que deu certo lá fora não é suficiente. Alessandra alerta que o país é, culturalmente, diferente dos EUA, o que exige que as técnicas sejam adaptadas à cultura local. “O mercado americano tende a ser mais orientado por dados e tecnologia, com campanhas altamente segmentadas e personalizadas. Já no Brasil, há um foco maior na criatividade, na emoção e na conexão pessoal”, explica.

Um outro obstáculo a ser superado é a questão da infraestrutura tecnológica, que pode limitar a implementação de soluções avançadas no mercado brasileiro. “Melhorias no acesso à internet de alta velocidade e a adoção de ferramentas avançadas de análise de dados são essenciais para superar essa barreira. Além disso, é necessária a aceitação por parte das empresas e profissionais da área pelo investimento significativo em treinamento e capacitação”, pontua Alessandra.

Embora existam desafios, a CEO da 270B no Brasil reforça que o cenário nacional se destaca pelas enormes oportunidades. “A diversidade cultural e criatividade do publicitário brasileiro são ativos inestimáveis e únicos globalmente falando. Se combinados com as práticas mais modernas e tecnologias recentes, a criação tem tudo para ser ainda mais potencializada para novos patamares já neste segundo semestre”, conclui.

Fonte: Motim – Juliana Barberio

Pesquisa realizada pela Influency.me junto aos influenciadores revela que 41% desses profissionais ganham até R$ 500 por mês

Influenciadores: 41% recebem até R$ 500 por mês, aponta pesquisa realizada pela Influency.me

Apenas 8% dos influenciadores conseguem ganhar mais de R$ 10 mil por mês com a profissão. Participaram da pesquisa mais de 350 profissionais do marketing de influência

Na plataforma Influency.me, são mais de 1 milhão de influenciadores que trabalham promovendo marcas e impulsionando a decisão de compra de milhares de pessoas. Apesar do aparente glamour que somar milhares de seguidores ostenta, pesquisa realizada pela empresa aponta que 41% dos influenciadores recebem até R$ 500 ao mês por meio da influência.

A pesquisa contou com a participação de mais de 350 respondentes do segmento de marketing de influência. “Realizamos essa pesquisa anualmente para entender o mercado de influência, suas mudanças e novidades. A pesquisa deste ano revela que, mesmo sendo uma área em crescimento, a maior parte dos influenciadores ainda não pode viver somente dessa renda”, conta Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Quanto ganham os influenciadores?

Segundo o levantamento, 23% dos influenciadores respondentes afirmaram ganhar entre R$ 500 e R$ 2.000 mensalmente; 14% ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000; 10% ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000. Assim, apenas 8% dos influenciadores conseguem ganhar acima de R$ 10.000.

Também por esse motivo, somente 30% dos influenciadores atuam apenas nessa profissão. Enquanto isso, 70% dos influenciadores têm outras fontes de renda, como trabalho CLT, são afiliados para revenda de produtos, têm marca própria, têm trabalhos esporádicos (freelancer), entre outros.

“A profissão de influenciador digital vem se solidificando, no Brasil. Nessa pesquisa, perguntamos aos respondentes se eles consideram o marketing de influência uma profissão. Para 96% dos influenciadores, sim, essa atuação é profissional”, complementa o CEO da Influency.me.

Apesar de já ser vista como profissão, ela não apresenta a estabilidade de um emprego, com salário fixo e benefícios. O influenciador digital vive de altos e baixos, podendo ficar sem receita alguma por vários meses. Além disso, é uma profissão em que o nível de receita e recorrência pode variar muitíssimo de influenciador para influenciador. Enquanto alguns conseguem receitas publicitárias relevantes todos os meses, outros passam por mais dificuldades.

“As receitas de cada influenciador variam por diversos motivos. Dentre eles, podemos citar o profissionalismo do influenciador, sendo que aqueles com menor nível profissional são menos remunerados e têm menos propostas de parceria”, conclui o CEO.

Fonte: Trama Comunicação – Flávia Salmázio