Experiências mais interativas, personalizadas e imersivas para os consumidores: o uso do Marketing Aumentado

Imagem gerada por IA – Canva

Por Josué Brazil (com ajuda da IA)

O Marketing Aumentado está transformando a forma como as marcas se comunicam e interagem com o público. Essa abordagem combina tecnologias inovadoras, como Realidade Aumentada (RA), Inteligência Artificial (IA) e experiências imersivas, para criar campanhas mais envolventes e personalizadas.

O que é Marketing Aumentado?

O Marketing Aumentado é a evolução das estratégias tradicionais de marketing, utilizando tecnologia para criar experiências mais interativas, personalizadas e imersivas para os consumidores. Ele se baseia na aplicação de inovações como Realidade Aumentada, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e análise de dados em tempo real para melhorar a comunicação e o relacionamento entre marcas e clientes. Com essa abordagem, as empresas conseguem oferecer interações mais intuitivas, aumentar o engajamento e proporcionar experiências únicas que geram mais valor para o consumidor.

Para garantir o sucesso na aplicação do Marketing Aumentado, é fundamental seguir algumas diretrizes essenciais:

Utilize Realidade Aumentada para engajamento

A Realidade Aumentada permite que marcas ofereçam experiências interativas e envolventes. Isso pode incluir a possibilidade de testar virtualmente produtos como roupas, maquiagem e óculos antes da compra, visualizar móveis dentro do ambiente do consumidor ou até explorar informações adicionais sobre produtos por meio da câmera do smartphone. Essa tecnologia não apenas melhora a experiência do usuário, mas também aumenta o tempo de interação com a marca e potencializa as taxas de conversão.

Aposte na personalização com Inteligência Artificial

A IA pode analisar grandes volumes de dados para oferecer recomendações personalizadas e experiências sob medida para cada consumidor. Isso significa que anúncios, sugestões de produtos e interações podem ser ajustados com base no comportamento, interesses e histórico de compras do usuário. A personalização avançada cria um vínculo mais forte com os consumidores e aumenta significativamente as chances de conversão e fidelização.

Invista em conteúdos imersivos

O Marketing Aumentado permite que as marcas criem conteúdos altamente envolventes, como vídeos 360º, experiências no metaverso e campanhas gamificadas. Esses formatos incentivam a participação ativa dos usuários, tornando a comunicação mais impactante e memorável. Além disso, experiências interativas aumentam o compartilhamento orgânico de conteúdo, ampliando o alcance das campanhas de maneira eficaz.

Integre assistentes virtuais e chatbots avançados

O uso de assistentes virtuais e chatbots baseados em IA melhora o atendimento ao cliente, tornando-o mais rápido, eficiente e disponível 24/7. Esses sistemas podem responder dúvidas, sugerir produtos, realizar atendimentos personalizados e até mesmo fechar vendas, reduzindo o tempo de resposta e aumentando a satisfação do consumidor. Além disso, a integração com assistentes de voz, como Alexa e Google Assistant, pode ampliar ainda mais o alcance da marca.

Monitore e ajuste as estratégias em tempo real

Uma das grandes vantagens do Marketing Aumentado é a capacidade de coletar e analisar dados instantaneamente. As marcas devem acompanhar métricas de engajamento, conversão e experiência do usuário para entender como o público interage com as campanhas. A partir dessas informações, ajustes podem ser feitos em tempo real, garantindo que as estratégias estejam sempre otimizadas para obter os melhores resultados.

Arredondando…

O Marketing Aumentado não é apenas uma tendência, mas uma revolução na forma como as empresas se conectam com os consumidores. Ao adotar essas práticas, as marcas podem proporcionar experiências mais envolventes, personalizadas e eficazes, garantindo vantagem competitiva no mercado e construindo um relacionamento mais sólido com seu público.

Festa Junina: cresce 43% o número de campanhas com influenciadores nesse período em relação ao ano anterior

Comemorações são oportunidades para empresas de alimentos, marcas de roupas e de produtos temáticos, aponta levantamento da Influency.me

No Brasil, a festa junina chegou por volta do século XVI com a colonização dos portugueses no país. Ao longo do tempo, elas passaram a receber influências de povos indígenas e afro-brasileiros, elementos como tambor e ritmos específicos foram incorporados à festa, além da culinária que possui comidas típicas como pamonha, canjica, arroz doce, pé de moleque, vinho quente, quentão, bolo de milho, milho cozido e assado na fogueira, maçã do amor, entre outras.

Com tanta diversidade, marcas de diversos nichos encontraram nas Festas Juninas e “Julhinas” a oportunidade ideal para trabalhar com influenciadores. Em 2023, o número de campanhas com influenciadores nesse período cresceu 43%, aponta levantamento da Influency.me.

“O segmento alimentício pode ter grande vantagem, além do setor de bebidas, decoração e festas, vestuário e acessórios, já que camisa xadrez, chapéu de palha e botas são usados no período. O setor de turismo também tem destaque, porque o Nordeste possui festas populares que atraem pessoas do país inteiro. As regiões Norte e Sul também são pontos turísticos nesse período”, conta o CEO da Influency.me, Rodrigo Azevedo.

Tipos de ação com influenciadores nas Festas Juninas e “Julhinas”

1) “Arrume-se comigo”: essa é uma ótima estratégia para marcas de roupas e acessórios. Utilizar influenciadores que irão para festas e podem compartilhar o momento no qual se preparam (utilizando produtos da marca anunciante) é uma forma de inserir o seu produto de maneira suave, sem apelo agressivo de venda. E geralmente os conteúdos inseridos na rotina do influenciador são mais bem aceitos do que “publis com muita cara comercial”.

2) Preparação de comidas típicas: utilizar influenciadores de gastronomia ou que tenham conteúdos voltados para tutoriais de receitas pode ser uma ótima ação para as marcas de alimentos. Essa também é uma forma interessante de apresentar produtos dentro da rotina do influenciador sem muito apelo comercial, mas mostrando sua marca como a escolhida.

3) Patrocínio de decoração: empresas com foco em decoração de festas podem patrocinar comemorações de influenciadores nesse período, disponibilizando itens de decoração e/ou serviços especializados em festa junina.

4) Seleção de produtos para a data: também é possível selecionar produtos específicos para essa data, aqueles que tendem a ter mais atenção do público e maior venda. As ações podem focar em armazenar produtos já vendidos em embalagens personalizadas, por exemplo.

“É uma tendência de mercado desenvolver ações com influenciadores em datas comemorativas. É importante que as marcas tenham um calendário anual de planejamento para datas especiais e alinhem suas ações com antecedência. Outras datas comemorativas, como o Dia dos Pais (em agosto), tiveram aumento de 76% na quantidade de campanhas com influenciadores criadas em 2023 em relação ao ano anterior”, explica o CEO da Influency.me.

Fonte: Trama Comunicação

Tendência x Modismo: Como entender o que faz sentido para a marca

Por Ana Fossati*

Pensando em gestão de marcas, temos diferentes conceitos e ferramentas consagrados à nossa disposição e, mesmo com tantas mudanças ocorrendo, muitos seguem valendo. Entretanto, inovações surgem todos os dias, por isso, manter-se antenado e em constante aprendizagem é essencial para saber como utilizá-las da melhor forma e, até mesmo, entender se faz sentido inseri-las na estratégia de comunicação de uma marca, sem perder a mão da cultura e do propósito que simbolizam seu valor.

Hoje, à frente da área de marketing da uma empresa líder de segmento de macarrão instantâneo, focamos os esforços e estratégias em dois grandes pilares: inovação e comunicação. Entendo que a comunicação tem que ir além de grandes campanhas: precisa estar no dia a dia do consumidor. É preciso desenvolver maneiras de se manter presente na rotina do público e nos momentos especiais. Dessa forma, estabelecemos, de fato, uma conexão entre marca e cliente.

Para manter uma empresa como líder de categoria e referência de marca, também é preciso valorizar o pilar da inovação. No nosso caso, por exemplo, uma das decisões foi inovar no produto e trazer algo inusitado, como um Lámen Doce, que se configurou como um grande desafio envolvendo estudos e pesquisas que pudessem justificar e atender os desejos do nosso consumidor em desenvolver uma opção inédita que mantivesse a cultura de facilidade, versatilidade e praticidade de preparo que permeiam os produtos da marca. São insights como esse que permitiram também criar um sabor totalmente exclusivo e desenvolvido para o Brasil como o item Feijoada, que integra a linha Cup Noodles.

Para isso, acompanhar de perto as tendências de mercado é uma importante peça no processo de inovação. No entanto, nem tudo que está em alta faz sentido para a marca. Na era da internet, das novidades diárias sobre inteligência artificial e do imediatismo, fica difícil diferenciar tendências de modismos e entender o que o consumidor quer, aquilo que realmente precisa ou se segue somente uma nova “onda” rápida de sucesso. Além disso, muitas dessas tendências são globais, mas exigem o olhar cuidadoso para o desenvolvimento local.

Não faz mais sentido termos simplesmente o produto na mesa do consumidor. É essencial criar e manter uma conexão verdadeira com nosso público. Mas precisamos estar presentes em todos os modismos que aparecem? Nem sempre.

Atuar com uma marca com tanta tradição de mercado requer muito cuidado com modismos. É preciso avaliar e entender como podemos inovar sem perder a essência e a personalidade que as tornam especiais e únicas para os seus consumidores. Por isso os questionamentos sobre “o que faz sentido para o seu consumidor?” e “o que faz sentido para a sua marca?” precisam permear todas as estratégias. É preciso priorizar as experiências e não apenas seguir uma tendência. É tudo uma questão de imersão, cultura, estudo e pesquisa.

*Ana Fossati é Gerente de Marketing da NISSIN FOODS DO BRASIL

Publicidade digital: saiba o que está em alta

Setor deve movimentar cerca de US$ 557 bilhões neste ano, o que representa 65% da receita total de anúncios

Segundo o estudo Digital AdSpend Brasil, a publicidade digital nacional movimentou R$14,7 bilhões no primeiro semestre de 2022. Isso representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período, em 2021.

Crédito: Pixabay

Para 2023 a expectativa, de acordo com pesquisa do GroupM e Magna, é que o setor movimente cerca de US$ 557 bilhões em todo o mundo, respondendo por 65% da receita total de anúncios do ano.

Confira abaixo o que está em alta no setor de publicidade digital em 2023.

Televisão e online andam lado a lado

Segundo pesquisa da Nielsen Media Research com a MetaX, 70% dos entrevistados usam smartphone enquanto assistem televisão. Ainda segundo o estudo, 49% dos entrevistados dizem buscar no celular por produtos que viram um anúncio na TV.

Além disso, dados da empresa GWI apontaram que Brasil é líder regional em tempo gasto pelas pessoas assistindo TV e streaming online, com 1h48 contra, 1h39 da média latinoamericana.

Segundo Khalil Yaghi, Country Manager da Equativ no Brasil, adtech global especializada em análise de vídeo, publicidade programática e monetização de vídeos online, o Brasil é um país propício para as marcas utilizarem as chamadas estratégias “Cross Devices”, que consistem em estar presente em todos os dispositivos que o usuário consome, guiando a jornada de compra.

“Uma das estratégias que têm sido mais utilizadas é a TV Sync, em que um conteúdo passa na TV e por meio de palavras-chave, pré-escolhidas, o anúncio é lançado no celular. Essa ferramenta se faz muito útil, visto que, as pessoas têm utilizado muito mais telas ao mesmo tempo”, explica Yaghi.

Com isso, as empresas têm a oportunidade de testar novos formatos que podem ser muito mais eficazes, por entender os hábitos dos consumidores e dar a eles a oportunidade de adquirirem produtos com muito mais facilidade.

Transparência aumenta desempenho nas campanhas

Para editores ou espaços em que é possível inserir publicidade digital, mais comumente conhecido como “publishers”, ter transparência nos processos de veiculação de anúncios é importante. Dessa forma, é feita a prestação de contas em relação às métricas alcançadas nas campanhas, o que gera melhores resultados de otimização na distribuição dos anúncios. “A transparência nas campanhas publicitárias faz com que seja identificada a fonte de otimização, sendo assim, a estratégia é importante, porque permite que sejam feitos ajustes para aprimorar o desempenho. Isso facilita que ela seja feita de forma assertiva”, destaca Yaghi.

Além disso, a visibilidade obtida com a transparência proporciona benefícios imediatos na inserção publicitária, como o acesso a inventários premium, status dos estoques em tempo real e o desempenho preciso das métricas em torno de disponibilidade, receita, entre outros.

Consumidor e anunciante conectados em momentos chave com a Retail Media

Uma das mais comentadas tendências, tendo em vista o mercado em crescimento no Brasil, é a Retail Media. Com o rendimento global de mídias de varejo, as marcas buscam métodos alternativos para atingir e segmentar o público. Este formato de publicidade é considerado como uma 4ª plataforma da publicidade e consiste em oferecer soluções baseadas nos dados de navegação do consumidor relacionado à compra. Este mecanismo permite que os anunciantes consigam exibir seus produtos em variados momentos da jornada do usuário.

Em 2023, a estimativa da consultoria inglesa Warc, que integra o grupo Ascential, é de um crescimento de 10,1% na mídia de varejo, elevando os gastos com esse tipo de publicidade para US $121,9 bilhões globalmente.

Ainda segundo o levantamento da Warc, os gastos com retail media mais que dobraram durante 2019-2022, e deve se tornar mais valiosa para os anunciantes do que a TV linear até 2025.

CTV cresce na América Latina, onde 41% da população têm uma Smart TV

Essencialmente, a CTV é uma TV que se conecta automaticamente à internet ou usa um dispositivo para isso. Se enquadram nessa categoria as smart TVs, consoles de jogos e caixas de streaming, sendo que todas atuam como uma plataforma que executa aplicativos de streaming (OTT).

De acordo com levantamento da Comscore em colaboração com a IAB, a CTV atinge mais de 150 milhões de espectadores na América Latina, o equivalente a 41% de sua população, com 97% das residências possuindo pelo menos uma smart TV.

Além disso, a pesquisa aponta que, depois de ver uma publicidade, 32% dos espectadores aprendem sobre um novo produto; 31% procuram o produto anunciado; 24% discutem sobre o anúncio; 19% falam sobre a publicidade com outra pessoa e 15% compram o produto anunciado.

Publicidade em áudio já é realidade

Cada vez mais usuários ouvem podcasts, web rádios, plataformas de música e rádios offline, e a publicidade pode aparecer nos dispositivos. Para se ter uma ideia, estudo da Statista com Ibope e CupomValido.com.br mostrou que o Brasil tem 30 milhões de ouvintes de podcast, o que coloca o país como o terceiro maior consumidor do formato no mundo.

“Por meio da plataforma os anúncios chegam de maneira mais segmentada, de acordo com a categorização e palavras-chave dos usuários. O Brasil é um dos principais mercados de podcasts do mundo, isso abre uma vasta possibilidade para a publicidade e, dessa forma, as marcas apenas ganham ao investir nesse segmento”, pontua o executivo.

O mercado de publicidade digital se organiza para um mundo sem cookie

Há muito tempo se fala sobre o fim dos chamados “cookies”, pequenos arquivos salvos que os sites enviam aos navegadores, com a finalidade de coletar dados pessoais dos usuários. Segundo levantamento da IAB, 54% dos associados da empresa se dizem preparados para o fim dos cookies. Uma das estratégias adotadas é a segmentação contextual, utilizada por 54% dos profissionais de marketing, de acordo com o estudo da Insider Intelligence, 2021.

Com isso, o mercado de publicidade digital tem se reorganizado para se adequar às mudanças, ao investir em novas estratégias, como empresas que possuem tecnologias que utilizam novas formas de segmentação. Existem diversas estratégias que podem ser adotadas, principalmente com o avanço da inteligência artificial, que possibilita o mercado levar conteúdos relevantes para os consumidores.

“A segmentação contextual tem sido cada vez mais utilizada porque permite que as campanhas sejam formuladas a partir do que o usuário consome. A tecnologia desenvolvida pela Equiv lê os conteúdos em formato de áudio e vídeo e os transforma em texto, de forma a combinar com palavras chaves relevantes para a marca. Assim, os anúncios são inseridos em contextos adaptados e seguros para a audiência alvo”, finaliza Yaghi.

Fonte: Assessoria de Imprensa Toledo do Brasil