Mais uma ótima iniciativa: APP Vale

A APP Vale do Paraíba está de volta

Em uma iniciativa da nova diretoria executiva nacional da APP Brasil (Associação dos Profissionais de Propaganda), comandada por Toni Valente, a APP Vale do Paraíba está de volta.

A associação regional ressurge em novo formato, proposto e apresentado em reunião ontem, 20 de abril, com algumas lideranças do mercado regional. O novo formato é mais simples, horizontal, sem a necessidade de CNPJ  e cargos de diretoria. O mesmo formato vem sendo implementado em outras regiões do estado de SP e até em outros estados sob a presidência de Silvio Soledade.

Participaram da reunião remota algumas lideranças de diferentes setores  do mercado valeparaibano de comunicação e propaganda e também Toni Valente e Silvio Soledade, da APP Brasil. Estas lideranças formarão a diretoria executiva regional e cuidarão da ampliação das atividades da APP Vale do Paraíba.

Os profissionais são:

  • Karina Dias – diretora da ACOM – Central de Comunicação da Universidade de Taubaté;
  • Giselle Estefano – Diretora do Grupo Band Vale;
  • Bianca Totti – CEO da Código Br, de SJCampos;
  • Josué Brazil – professor, diretor do departamento de Comunicação Social da Unitau e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Unitau;
  • Gustavo Gobbato – CEO da Alchemy ,de SJCampos;
  • Thiago Alves, CEO da Verge, de Taubaté
  • Ricardo Corbani, sócio da Decoli Mídia, de Taubaté
  • Eduardo Spinelli, sócio da Molotov, de Taubaté;
  • Cassio Rosa, sócio da KMS Comunicação, de SJCampos.

Em breve teremos mais informações e novidades desta nova APP Vale do Paraíba. Fica a torcida e todo apoio do Publicitando para que esta retomada obtenha êxito, pois há muito este blog reclama da falta de iniciativas deste tipo em nossa região.

IAB Brasil lança campanha “Mulheres do digital”

IAB Brasil lança campanha “Mulheres do digital”, com conteúdos assinados por lideranças femininas

Ação acontece em alusão ao mês de março, quando se celebra o Dia Internacional da Mulher. A cada semana, a Associação vai compartilhar artigos, vídeos, entrevistas e até podcasts com executivas e profissionais de destaque que colaboram para o desenvolvimento da publicidade digital no Brasil

O IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), associação que representa o mercado de publicidade digital no Brasil, promove durante todo o mês de março — período marcado pelo Dia Internacional da Mulher,— a campanha “Mulheres do digital”, com a divulgação semanal de diversos conteúdos assinados por lideranças femininas do setor.

Até o fim do mês, mais de 15 profissionais – que representam veículos, anunciantes, agências e empresas de tecnologia – dividirão com o público os obstáculos e os caminhos para mais equidade de gênero em todo o ecossistema publicitário.

A cada semana, será possível acompanhar no site do IAB Brasil e nas suas redes sociais um assunto pré-definido, sobre o qual serão destacados, por exemplo, o papel do RH na busca por mais representatividade feminina em posições de liderança, os reflexos da falta de representatividade feminina na Criação e nas campanhas, tecnologia, dados, além de estreitar um diálogo propositivo sobre líderes que inspiram e colaboram para o desenvolvimento da indústria.

Serão artigos, vídeos, bate-papos e até podcasts que podem ser consumidos gratuitamente e servir de alento para insights futuros.

“O IAB Brasil já busca enaltecer a importância da representatividade feminina definindo, por exemplo, a equidade de gênero nas lideranças dos nossos comitês. Além disso, temos um comitê voltado exclusivamente para a construção de uma publicidade mais heterogênea, igual e inclusiva. A campanha neste mês também é bastante relevante por destacar exemplos bem-sucedidos que são inspiração para novas mulheres de sucesso” , comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

Para conferir os materiais, acesse o site e as redes sociais do IAB Brasil.

Fonte: XCOM

Como fazer divulgação por buzz marketing

Três passos para iniciar uma divulgação através do Buzz Marketing

por Achiles Batista Ferreira Junior

O conceito do Marketing boca a boca é simples e na maioria das vezes acontece de forma natural e espontânea. Há algum tempo, o mercado percebeu que a prática até então inocente e natural pode ser induzida a formar opinião de grupos específicos e esses, posteriormente, geram notícia e opiniões sobre suas experiências.

Achiles Batista Ferreira Junior

Antes, ao divulgar um produto ou serviço de forma isolada, a consequência natural era gerar o marketing boca a boca, resultado de uma boa experiência ocorrida sem programação prévia. Agora, recebeu uma nova roupagem e passou a ser uma estratégia direcionada a públicos que podem ser considerados “chaves” para fomento de opinião em relação a sua experiência. Assim surge o Buzz Marketing que consiste em criar um boca a boca positivo em torno de um produto, transformando consumidores selecionados em veículos espontâneos de mensagem. Esta, a seguir, espalha-se em círculos concêntricos, dos geradores de tendências, ao público consumidor.

O conceito de Buzz Marketing é originário dos circos que precisavam divulgar seus espetáculos e usavam de pequenas demonstrações nas cidades para gerar movimentação e “falatório” sobre a novidade e assim, garantir a curiosidade das pessoas em relação as atrações circenses.

Imagine então, que você tem um bom produto ou presta um bom serviço, com certeza alguém vai lhe indicar; porém, o desafio é manter um padrão para ser sempre lembrado de forma positiva e contínua pela sua qualidade e não pelas suas deficiências.

É possível estimular de forma estratégica essa prática para gerar o Buzz Marketing:

1 – Reunir pessoas chaves, podem ser de micro a grandes influenciadores, ou mesmo dependendo do seu negócio, líderes comunitários, pessoas que exercem algum tipo de influência sobre o público desejado, essas pessoas selecionadas serão voluntárias e farão uso de seu produto/serviço.

2 – Tão logo essas pessoas experimentarem seus produtos/serviços através de uma degustação bem elaborada, iniciam a fase de relato de experiência, e se no caso, for uma experiência positiva, isso pode ser reforçado, seja por postagens em grupos de interesse virtuais ou físicos, assim logicamente será gerado o boca a boca positivo, dando maior crédito para empresa e possivelmente aumentando as vendas.

3 – Com o tempo você terá conhecimento de seu mercado e as melhores formas de divulgação, escolhendo o público formador de opinião com mais assertividade. Imagine, por exemplo, que você seja um profissional de vendas de produtos de estética, ter o testemunho positivo de alguém que forma opinião perante esse mercado e assim gera todo um “buchicho” ou “burburinho” sobre seus produtos, logicamente sempre com a preocupação de obter comentários positivos, porque o contrário também funciona, mas nesse caso seria para acabar com seu negócio, portanto, caso opte pelo Buzz Marketing tenha certeza da qualidade sempre.

Achiles Batista Ferreira Junior é coordenador dos cursos de Marketing e Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter

Mídia programática e a exposição das marcas

“Na mídia programática, exposição indesejada da marca não é e nem nunca foi regra”

Durante algumas décadas em nosso país, quando uma empresa desejava comunicar os reais atributos de seus produtos ou serviços aos seus consumidores finais, os caminhos para fazer essa comunicação eram os mesmos. Além da TV aberta, meio de comunicação com mais de 90% de penetração junto aos brasileiros, as empresas e suas agências de publicidade encontravam, ainda, a mídia impressa e, claro, o forte e importante rádio.

Porém hoje, muitos anos mais tarde, ainda que com o máximo respeito aos veículos e aos profissionais que atuam nessas frentes, devemos entender que é tudo muito diferente de antes. As coisas mudaram e a possibilidade das marcas entenderem o que seus targets realmente querem, como eles querem e onde eles estão tornou-se absolutamente possível.

A exposição paga de marcas no ambiente online trouxe às empresas anunciantes características bastante vantajosas e nunca encontradas até então nas mídias tradicionais, como por exemplo a possibilidade de mensuração de resultados de campanha, a interatividade com seus públicos em real-time, além da importante e tão desejada segmentação de público.

Poderíamos aqui até tratar detalhadamente das questões de interatividade e da mensuração, enormemente importantes e que permitem às marcas serem mais assertivas, estabelecerem um diálogo com seus consumidores e, claro, atuar de forma mais otimizada e rentável. Porém, o que queremos aqui discutir é a característica da segmentação de público.

A mídia programática é uma das mais relevantes formas de atuação em mídia digital e tem atraído bastante a atenção de gestores de marketing não só no Brasil, mas em todo o mundo. É uma mídia inclusive bastante democrática e, por isso, tem levado empresas pequenas e médias a anunciar até pela primeira vez. O fato ainda de possibilitar às marcas anunciantes maior otimização na compra da mídia, na implementação e na mensuração dos resultados obtidos, a torna por consequência também mais assertiva, contribuindo rapidamente para os objetivos de negócio das empresas.

Mas talvez a maior das diferenças esteja no fato de que a mídia programática quebra uma lógica imposta por profissionais de propaganda e publicidade por muitos anos: o foco não está mais no veículo de comunicação e sim, no target. Desta forma, nesse tipo de mídia estuda-se o comportamento das pessoas no ambiente digital e então a marca aparecerá somente para aqueles que desejam e que tenham demonstrado interesse naquele conteúdo. A mensagem de marca surge então, de forma contextualizada, para quem deseja receber aquele conteúdo, no momento que deseja, na frequência ideal e onde esse público estiver. Pode ser num site de esportes, na mídia social preferida ou mesmo dentro de um aplicativo que utilize. Certeza de gol.

Ocorre que nas últimas semanas, acompanhamos pela mídia um verdadeiro massacre ao setor de mídia programática. O trabalho realizado pela chamada CPI das Fake News identificou e tornou público que o Governo Federal teria exibido ‘milhões de propagandas em sites maliciosos’ nos últimos meses e que isso ocorreu porque a veiculação se deu através de mídia programática.

“Na mídia programática, exposição indesejada de marca não é e nem nunca foi regra. O problema não está no uso da mídia programática. Está no uso inadequado da plataforma. Um planejamento bem feito cria filtros de brand safety, e a mensagem de marca aparece apenas em um ambiente seguro.”, diz Rodolfo Darakdjian, CEO da OPL Digital.

A OPL Digital é uma dessas empresas especializadas no tema. Com sede em São Paulo e também em Miami, nos Estados Unidos, a empresa investiu pesado na compra de tecnologia nos últimos anos, atua com uma DSP própria, e hoje tem como clientes governamentais, sendo alguns deles: Ministério da Saúde, Ministério do Turismo, Prefeitura de São Paulo, Eletrobrás, Caixa e Governo do Estado de São Paulo, além de clientes do setor privado como Schneider Electric, BRF, Seara, Unilever, Latam, Porsche, CCR, entre outras.

Para um anunciante que decida por comunicar seus produtos e serviços em mídia programática é extremamente importante que busque por empresas que sejam capacitadas e especializadas no tema. Prover cuidados básicos que impeçam as marcas de aparecerem em ambientes não seguros é essencial para quem trabalha com mídia programática.

Não se pode generalizar, e as recentes notícias que trataram das ações do Governo Federal não podem ‘carimbar’ ou marginalizar todo um mercado, que é composto por empresas e profissionais sérios e comprometidos com os resultados dos clientes. Uma ou duas empresas que tiveram tais equívocos não podem ser vistas como representantes de todo um setor. É importante ressaltar que mídia programática não financia o crime e nem patrocina e nem compactua com nenhum tipo de fake news. Atualmente existem políticas de brand safety que, inclusive, são atualizadas constantemente e que eliminam os sites impróprios ou maliciosos. As chamadas passlists, de uso bastante comum em mídia programática, possibilitam que a marca anunc iante es colha exatamente os sites e aplicativos em que serão exibidos os anúncios, evitando destinos indesejados. Segurança na rede é preocupação número um de qualquer marca que esteja na rede.