ChatGPT e gestão de tráfego: como o marketing está mudando com a IA generativa

Na era da inteligência artificial (IA), as estratégias de marketing digital estão se reinventando — e o ChatGPT emergiu como protagonista dessa transformação. A crescente adoção da IA generativa está redefinindo a forma como marcas atraem audiências, otimizam conteúdos e impulsionam a gestão de tráfego digital.

A tecnologia vem ganhando relevância como motor de busca alternativo. Dados da Semrush mostram que a plataforma da OpenAI já gera tráfego de referência para mais de 30 mil sites, sobretudo nos segmentos de educação e tecnologia — um sinal claro de mudança no comportamento dos usuários. Hoje, mais de 54% das consultas são respondidas sem que haja necessidade de recorrer a uma busca tradicional na web, evidenciando a ascensão de um modelo centrado em respostas instantâneas e conversacionais.

No cenário global, ferramentas de busca com IA, como ChatGPT e Perplexity, já capturam 5,6% do tráfego de buscas em desktops nos EUA (junho de 2025), um salto expressivo em apenas 12 meses. Esse avanço impulsiona novas abordagens de otimização, como a Generative Engine Optimization (GEO), que busca tornar conteúdos visíveis e confiáveis para respostas geradas por inteligência artificial — uma evolução do SEO tradicional.

Profissionais de marketing vêm se adaptando rapidamente. Um artigo recente da Forbes destacou cinco prompts eficazes para potencializar o ChatGPT na geração de tráfego, aplicáveis desde pesquisas de mercado e definição de palavras-chave até a criação de rascunhos alinhados ao público-alvo. Na prática, marcas já utilizam a ferramenta para:

● Criar ideias de conteúdo e pautas (content ideation)
● Mapear público e comportamento (audience research)
● Redigir posts, e-mails e roteiros (content creation)
● Explorar oportunidades em eventos ou campanhas sazonais
● Transformar linguagem técnica em textos envolventes e acessíveis

Com mais de 180 milhões de usuários de internet e penetração de 86,6%, o Brasil é um terreno fértil para inovações digitais como o uso do ChatGPT em marketing e gestão de tráfego. A combinação de alto engajamento online e busca por eficiência coloca os profissionais diante de uma encruzilhada: insistir nos modelos clássicos de SEO ou abraçar a criação de conteúdo conversacional otimizado para IA.

“Ferramentas de inteligência artificial conversacional não substituem os buscadores tradicionais, mas inauguram um novo paradigma de engajamento digital”, afirma Matheus Mota, estrategista de conteúdo e Head de Marketing da Portão 3 (P3). “O foco deixa de ser apenas o SEO clássico, centrado em cliques, e passa a valorizar o que chamamos de GEO: a otimização para respostas geradas por IA. Marcas que souberem integrar essas tecnologias em suas estratégias sairão na frente, especialmente em um cenário onde a visibilidade começa já na primeira interação automatizada.”

Fonte: Jangada Consultoria de Comunicação

Samsung Ads celebra o Dia da TV com análise que revela os novos hábitos de consumo nas Smart TVs no Brasil e no México

Streaming lidera o consumo, mas linear tradicional segue relevante em meio a 2,7 bilhões de horas de conteúdo assistido por mês

Para celebrar o Dia da Televisão, comemorado em 11 de agosto, a Samsung Ads – braço de publicidade em Smart TVs da Samsung Electronics – traz um mapeamento de consumo de conteúdo que mergulha no universo dos telespectadores brasileiros e mexicanos durante suas jornadas nas TVs conectadas da marca. O levantamento mostra que, mesmo com o streaming liderando a audiência, o conteúdo linear tradicional segue firme e forte no coração dos latinos. Futebol, novelas que prendem até o último capítulo, noticiários e música ao vivo continuam ditando o ritmo da preferência de programação nas telas conectadas da Samsung.

A TV continua sendo um centro poderoso de entretenimento, conexão e influência. De acordo com a análise, Brasil e México, juntos, reúnem mais de 33,4 milhões de Smart TVs ativas e conectadas, o que representa 129,6 milhões de consumidores potenciais. Nesses devices, mais de 2,7 bilhões de horas de conteúdo são consumidas mensalmente, com navegação entre plataformas lineares, serviços de streaming e jogos.

No Brasil, com uma base ativa de +23,1 milhões de Smart TVs Samsung e mais de 2 bilhões de horas de consumo em todas as plataformas, o streaming representa 70% do tempo total, enquanto os canais lineares seguem com 30%, porém 65% dessas Smart TVs ativas ainda representam uma audiência que assiste a conteúdo linear e, em média, 10 canais por mês.

O domínio do streaming é ainda maior no México, onde há mais de 9,3 milhões de Smart TVs ativas e registra mais 658 milhões de horas de consumo. Desse total, 86% são dedicados às plataformas de streaming, sendo mais da metade no formato AVOD (vídeo sob demanda com anúncios). No entanto, 54% da base ativa consome conteúdo linear tradicional – aberto ou pago –, atraída por novelas, jornalismo, futebol e transmissões ao vivo.

O que move os heavy users no Brasil e no México

No Brasil, os usuários mais ativos por plataforma mensalmente:

  • 168,65 horas em streaming;
  • 104,91 horas em conteúdo linear;
  • 131 acessos a jogos.

Já os mexicanos são ainda mais intensos no streaming:

  • 194 horas mensais por dispositivo;
  • 54 horas em linear;
  • 105 acessos a jogos.

O consumo por gênero também reflete paixões culturais: o futebol se destaca como fator decisivo tanto para a permanência no linear quanto para a assinatura de serviços de streaming, além de ser o principal tema de jogos consumidos.

Em quais regiões estão os públicos mais engajados?

Brasil

Norte: lidera o consumo de streaming, sendo 173,35h/mês/dispositivo.

Sudeste: é destaque em conteúdo linear, com 111,87h/mês, e também em jogos, sendo 133,67h/mês.

Nordeste: aparece no segundo lugar em games, com 132,77h mensais.

México

Noroeste: lidera em streaming, com 187,88h/mês, e em jogos, com 110,36h/mês.

Centro-Sul: tem maior consumo de linear: 56,74h/mês/dispositivo.

Nordeste: é o segundo colocado em streaming, com 178,89h/mês.

Os heavy users gastam mais de 5 horas por dia com streaming no Brasil e 6 horas diárias no México. Além disso, navegam, em média, por cinco aplicativos diferentes durante o mês, incluindo o Samsung TV Plus.

Oportunidade para as marcas

Com tamanha diversidade de perfis e formatos, entender o que, onde e como os latinos consomem conteúdo nas Smart TVs é fundamental para marcas que desejam impactar audiências com mais relevância e precisão. A publicidade em TV conectada permite que os anunciantes estejam onde o consumidor está e no momento exato da sua atenção, de forma não invasiva.

No Dia da Televisão, os dados reforçam: a tela grande segue viva, mais conectada do que nunca — e no centro da jornada de consumo do público latino.

Fonte: Samsung Ads Brasil e México: +23,1 milhões de Smart TVs ativas e conectadas em julho de 2025 no Brasil e +9,3 milhões no México no mesmo período I Média de 4 pessoas por Smart TV; A quantidade de horas totais de consumo inclui tradicional linear (aberto e pago), streaming e serviços de aplicativos e jogos consumo/mês/quantidade total de Smart TVs ativas.

OOH esbanja criatividade em Cannes

Por Josué Brazil

O Publicitando acompanhou ontem pela manhã (24/07) o webinar “Insights Cannes: o que a categoria Outdoor nos fala sobre tendências para o OOH”, promovido pela Central de Outdoor.

A Central convidou a Elisangela Peres do Marcas pelo Mundo para fazer uma apresentação sobre o que ela pode observar e anotar de mais importante na categoria OOH do celebrado festival mundial de criatividade. A Elisangela esteve em Cannes cobrindo o evento para o Marcas pelo Mundo.

E ela organizou uma apresentação deliciosa em torno de alguns eixos principais (veja as imagens abaixo) a partir de sua observação e análise dos cases vencedores da categoria. E, claro, apresentou alguns dos cases que exemplificavam os eixos.

Destaco aqui esse case da Lynx (Axe no Brasil) para lançar seu Lower Body Spray (um desodorante para as partes íntimas). A peça criada pela Lola MullenLowe transforma “coçar o saco” em ação de marketing com outdoor “coça e cheira”.

Outro case que destaco aqui entre os apresentados no webinar é a campanha “Phone Break”, que conquistou o Grand Prix de Outdoor. A campanha, criada pela VML Praga e com veiculação da Openmind, utilizou peças minimalistas em abrigos de ônibus e estações de metrô ao redor do mundo, substituindo imagens de pessoas olhando para seus celulares por barras de Kit Kat. O objetivo foi promover a pausa do uso de dispositivos móveis, utilizando o conceito “Have a Break” da marca de forma criativa e contextualizada.

O Publicitando acompanhou o webinar “Insights Cannes: o que a categoria Outdoor nos fala sobre tendências para o OOH” a convite da Central de Outdoor.

Comscore apresenta estudo sobre o panorama digital brasileiro

Imagem gerada pela IA do Canva

Dados revelam perfil e consumo digital dos brasileiros, com destaque para as áreas de saúde, varejo e finanças

A Comscore, empresa líder em medição de audiência digital, apresenta novo estudo sobre o comportamento da população brasileira nas plataformas digitais. O levantamento, baseado em dados de fevereiro a junho de 2025, oferece uma leitura detalhada da presença digital no País.

Com dados da ferramenta Plametrix, o Brasil apresenta 116 milhões de usuários digitais ativos. Essa audiência está dividida em 50 milhões de pessoas das classes A/B, 51 milhões da classe C e 15 milhões da classe D/E, o que reforça a diversidade e o potencial de segmentação do ecossistema digital nacional.

A segmentação comportamental da audiência indica que: 97% dos brasileiros acompanham os acontecimentos atuais, sobretudo pela internet; a educação dos filhos é prioridade para 89% dos pais; e 73% apontam a internet como principal fonte de entretenimento. Além disso, 68% dos consumidores preferem fazer compras pelo celular e mais da metade confia na segurança dessas transações. No lazer, 65% escolhem passar as férias dentro do país, enquanto 67% usam a internet para planejar viagens. No âmbito financeiro, 66% afirmam conseguir comprar no cartão de crédito mesmo sem recursos disponíveis na hora, dados de fevereiro de 2025.

O estudo também mapeou o comportamento por setor profissional, indicando que áreas com maior volume de acessos e engajamento on-line são: segmento comercial (12,3 milhões de visitantes únicos por mês), saúde (11,2 milhões), diretoria e liderança (9,2 milhões), entretenimento (8,8 milhões), segurança pública (5,2 milhões), educação (5,1 milhões), tecnologia (4,8 milhões) e artesanato (4,3 milhões).

“Os dados desenham um País que vive e consome digitalmente, com públicos segmentados, engajados e cada vez mais exigentes. Neste cenário, medir corretamente o alcance, o engajamento e o contexto da audiência se torna essencial para a definição de estratégias de comunicação, formulação de políticas públicas e tomadas de decisões empresariais baseadas em dados”, comenta Ingrid Veronesi, country manager da Comscore no Brasil.

Panorama digital brasileiro

No âmbito nacional, em maio de 2025, os aplicativos dominaram o consumo mobile: 121,8 milhões de brasileiros acessaram apps, gerando em média 101,5 horas mensais de uso por visitante, o equivalente a 18 vezes mais tempo que os 5,6 horas registrados no mobile web.

O ranking de interesses digitais é liderado por portais (128,9 milhões de visitantes únicos ao mês), entretenimento (128 milhões), serviços (123,4 milhões), busca (118,8 milhões) e notícias (117,1 milhões), seguidos por serviços financeiros (109,8 milhões), mensagens instantâneas (109,4 milhões) e redes sociais (108,6 milhões).

A categoria Notícias/Informação ocupa o quarto lugar em alcance e lidera o tempo de navegação. Em 2024, o Brasil registrou 6,4 bilhões de interações em publicações jornalísticas nas plataformas sociais, posição de liderança na América Latina.

Neste segmento, o Metrópoles se destaca como o principal veículo de notícias, alcançando 73,5 milhões de visitantes únicos, seguido por Globo Notícias (70,6 milhões), UOL Notícias (67,1 milhões), R7 Notícias (65,3 milhões) e Diários Associados (44,8 milhões), refletindo a importância dos portais digitais na distribuição de jornalismo.

No universo de social media, que aparece como a sexta categoria com mais usuários únicos e a primeira em tempo de navegação, YouTube (113,6 milhões), WhatsApp (106,3 milhões) e Facebook (90,3 milhões) são as propriedades mais visitadas, enquanto o Instagram se destaca em intensidade, com 17,8 horas mensais por usuário. Plataformas emergentes como Kwai também exibem relevância, com 36,3 milhões de visitantes e média de 17,6 horas por mês.

Os Serviços Financeiros figuram como a sétima categoria em audiência digital, totalizando 109,8 milhões de usuários e 14 bilhões de minutos consumidos em maio, o que equivale a 1 hora e 34 minutos por pessoa. O segmento de banking alcança 86,2 milhões de usuários, seguido por pagamentos (53,6 milhões), investimentos (5,5 milhões) e seguros (4,1 milhões).

Nesta área, as contas de poupança são lideradas por Caixa Econômica (23,7 milhões), Bradesco (7,3 milhões), Itaú (6,2 milhões), Banco do Brasil (6,0 milhões) e Nubank (5,7 milhões), enquanto as contas correntes são dominadas por Nubank (20,2 milhões), Itaú (16,2 milhões) e Banco do Brasil (12,4 milhões).

Consumo no Centro-Oeste: dados de varejo, saúde e logística

Em relação ao Centro-Oeste brasileiro, o levantamento mostra que a região reúne 21 milhões de compradores digitais, dos quais 85% acessam sites de varejo. Em fevereiro de 2025, o comércio eletrônico local foi liderado pela Shopee, com 1,78 milhão de visitantes únicos, seguida por Mercado Livre (1,43 mi), Magazine Luiza (0,71 mi) e Alibaba (0,68 mi), enquanto o portal dos Correios registrou 12 milhões de acessos, dados referentes a fevereiro de 2025.

A análise também indica que 9,8 milhões de pessoas na região possuem plano de saúde, e 2,9 milhões afirmam usar preservativos ao iniciar um novo relacionamento, evidenciando comportamento de cuidado e prevenção entre o público segurado. As páginas mais visitadas por esse público foram Alphabet/Google (9,70 milhões), Facebook (9,26 milhões), UOL (7,74 milhões), Globo (7,69 milhões) e Terra Brasil (7,27 milhões).

No recorte socioeconômico, os viajantes das classes A/B do Centro-Oeste brasileiro (3,1 milhões de pessoas) demonstram forte afinidade com educação e amplo uso de cartão de crédito. O top 5 de propriedades digitais consumidas por esse segmento inclui Alphabet/Google (113,8 milhões de únicos), Facebook (106,5 milhões), Microsoft (75,3 milhões), Shopee (73,0 milhões) e Globo (72,5 milhões), revelando interesse por plataformas globais e players nacionais.

Redes sociais

A análise da Comscore revelou, ainda, que em abril de 2025 as redes sociais alcançaram 89% dos internautas nos principais países da América Latina e estiveram presentes na vida de 86% da população brasileira, com intensidade média de uso de 48 horas mensais por visitante único.

O YouTube alcançou 113,6 milhões de espectadores únicos, e seu principal canal gerou 203,3 mi de visualizações em maio. Já o TikTok registrou um crescimento de 27% no volume de vídeos publicados entre janeiro e maio, passando de 39,1 mil para 49,6 mil posts, consolidando-se como motor de tendências em tempo real.

“O Brasil vive uma fase de consolidação digital que atravessa classes sociais, faixas etárias e setores profissionais. Vemos um país que se informa, consome, se diverte e toma decisões relevantes por meio das plataformas digitais. Neste cenário de intensa atividade digital, os dados informam, orientam decisões, revelam tendências e conectam realidades cada vez mais diversas e dinâmicas”, completa Ingrid.

Sobre a Comscore

A Comscore (NASDAQ: SCOR) é um parceiro confiável para planejamento, transação e análise de mídia entre plataformas. Com coleta de dados que combina digital, TV linear, inteligência de audiência over-the-top e dados de bilheteria de cinema com insights avançados de audiência, a Comscore permite que compradores e vendedores de mídia quantifiquem seu comportamento multitelas e tomem decisões de negócios com confiança. Líder comprovada em medição de audiências digitais, de TV e publicidade em escala, a Comscore é a fonte terceirizada emergente do setor para medição confiável e abrangente de plataforma cruzada.